Revista UBC #33

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Eles estão dentro da minha gênese, não só na formação como músico, mas como indivíduo.” Nando Reis

O meio é a mensagem Conectado, inquieto, ligado ao mundo à sua volta, Nando lançou seu último álbum em novembro do ano passado numa transmissão ao vivo por uma rede social. Além de apresentar cada uma das faixas de “Jardim-Pomar”, ele fez pausas para comentá-las e interagir com os fãs. A turnê teve início em março e dá um tempo durante os shows da “Trinca de Ases”.

“No momento em que eu e Gil tocamos juntos, houve uma química, um encontro. Aquilo ali nos deixou muito satisfeitos, criou muita alegria no palco para receber a Gal, a gente passou a se divertir, curtir, uma coisa fundamental na proposta de comunicação com a plateia. Mas estava longe das minhas ambições e suposições que pudesse ir adiante. Quando a Flora (Gil) falou que poderia ter sequência, percebi que de fato era a semente de algo”, lembra Nando Reis. “Mas agora será diferente, estaremos os três o tempo todo no palco”, frisa.

Gil e Gal são amigos de longa data e já estiveram juntos em diversos projetos musicais, como o show “Nós, Por Exemplo” (1964), o álbum “Tropicália ou Panis et Circensis” (1968); a turnê dos Doces Bárbaros (1976) e o show em Londres (gravado em 1971, mas lançado em disco só em 2014). “Gil é meu eterno parceiro, somos parte dos Doces Bárbaros, somos irmãos espirituais e musicais. Temos uma química boa”, derretese a cantora. “Gal é amor antigo, começamos juntos, fizemos tanta coisa, a Tropicália, trabalhamos juntos quando voltei do exílio,


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