Revista UBC #33

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Foi em outubro do ano passado, em Brasília. Num evento em homenagem ao centenário de nascimento de Ulysses Guimarães (1916-1992) idealizado pelo jornalista Jorge Bastos Moreno, recém-falecido, Gal Costa, Gilberto Gil e Nando Reis se viram pela primeira vez dividindo palco. A ideia de partir para algo maior, um projeto que os unisse, logo surgiu e foi parecendo boa. Tomava corpo o show Trinca de Ases”, que estreia neste 4 de agosto no Citibank Hall, em São Paulo, antes de rodar por diversas capitais brasileiras até dezembro.

Turnê sem fim Gil praticamente emendará uma turnê na outra. Ao longo de dois anos, até o fim de 2016, ele excursionou com Caetano Veloso no projeto “Dois Amigos, Um Século de Música”, celebrando seus respectivos 50 anos de carreira. No setlist, clássicos de cada um deles, parcerias e releituras emocionantes de faixas como “Tropicália”, “Terra” e “Toda Menina Baiana”.

Além de músicas já conhecidas do repertório de cada um, como “Esotérico” e “A Novidade”, de Gil, e “O Segundo Sol” e “Por Onde Andei”, de Nando, o show trará uma parceria dos dois, “Tocar-se”; a faixa que batiza a turnê, composta pelo baiano; e outras duas inéditas do cantor e compositor paulista. Eles ganham a companhia do baixista pernambucano Magno Brito e do percussionista baiano Kainan do Jêjê, que trabalha com Ivete Sangalo. Os três assinam a direção musical do show, criado com assessoria artística de Marcus Preto.

Gosto do modo de compor do Nando, é interessante a maneira como trata as palavras, tem uma coisa muito pessoal.” Gilberto Gil


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