Revista UBC #33

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REVISTA UBC

foto_ Guilherme Paranhos

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Outra coisa que causa espanto ao cantor é a agressividade nas redes sociais. “Não tenho nenhuma além do Instagram, porque não quero bater boca. As pessoas são muito agressivas, muito radicais. Eu preservo minha integridade emocional e mental. Demorei até a ter celular, comprei depois de que todo mundo tinha, porque viviam me enlouquecendo tanto... Eu não tinha interesse em ser achado a todo tempo, eu posso ficar quieto. É um modo de viver, e me deixa mais concentrado, claro. Não vou queimar neurônios e gastar energia. Prefiro ficar no meu canto, procurando disco voador”, diverte-se ele, que garante ter visto OVNIs diversas vezes. “Acho que eles nem querem mais contato com essa gentalha que acha que é o ápice da criação divina. E, quando falo

‘essa gentalha’, me incluo”, faz graça. “É tudo transitório.” O raciocínio o leva a falar sobre a longevidade de sua carreira. “Parece que foi ontem (que comecei). Antigamente, quando eu pensava no ano 2000, imaginava: ‘Não vou viver até lá, é muito longe’... Enquanto eu conseguir, vou cantar. Porque (a corda vocal) é um músculo também e que, com a idade, se torna flácido. Eu sei que tem um limite, mas, enquanto eu não chegar ao limite, vou cantar”, promete. Sorte a nossa.

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