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EDINO KRIEGER

Um dos nossos maiores compositores se prepara para lançar um novo disco, prestes a completar 92 anos

do_ Rio

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Mais de 150 obras para orquestra sinfônica e de câmara. Uma constelação de prêmios e homenagens, como uma em novembro no festival Musimagem, em Minas. Cadeira como imortal na Academia Brasileira de Música. Décadas de contribuições variadas à arte nacional, como a gestão da Funarte e a criação da Bienal de Música Brasileira Contemporânea. Edino Krieger poderia dar por muito bem completa sua obra. Mas ele não quer parar. Aos (quase) 92 anos, se prepara para lançar um novo disco, ainda sem nome. Com 14 criações suas, tem produção musical do maestro Tim Rescala e interpretações do Duo Santoro, do Trio Aquarius e do pianista Flávio Augusto, do Aquarius.

O que o motivou a lançar um álbum com estas obras?

A ideia foi do Trio Aquarius e do Duo Santoro. Ricardo Santoro levou o projeto à minha mulher, a produtora Nenem Krieger, e ao Tim, que colocou à disposição seu estúdio na Glória (RJ). O repertório inclui “Trio Tocata”, dedicada por mim ao Trio Aquarius; “Cadência”, para dois violinos; duas transcrições para trio de músicas minhas, “Sonatina 1 e 2”; e a valsa “Nina”, que fiz para minha neta. Também estão a minha primeira composição, uma sonata à maneira das sonatas barrocas em duas partes, e que dediquei ao meu pai, e a primeira gravação na íntegra dos meus “Estudos Intervalares” para piano.

O que o inspira nos últimos tempos?

Inspiração, para mim, é uma ideia que possa desenvolver uma trama musical. Tenho me dedicado a compor durante as férias na Praia Formosa (PB). Lá, encontro ideias e ambientação.

LEIA MAIS: No site da UBC, Edino Krieger e outros grandes da nossa arte comentam o panorama cultural contemporâneo. ubc.vc/CriseCultura