Chão da Escola 02

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A Finalidadeo trabalho do Ensino da Arte comoíundamento da necessidade estética Paraqueservea arte?Estaquestão tempreocupado oseducadores da áreade Ensino larmente daArte(particu a partirda Leí5692fiLquetornasuainclusão comodiscìplina obrìgatória noscurrículos escolares), como objetivo dejustificara suaimportância naescola básica.

Cortudo,os eÍorçosdespendidos ree saiar€fanáotêmconvencido a malofiâdos pfofessofes € alunos,a começarpelaprá tlca pedasóqica, aÌrd4 presenienasesco las,qre maftérÌra inrpre$ãode inutilida d€, de "coisa supéríha". Comojá temos afirmadoem outfosmonrentos : "Queim p o É â i c i at e n rf i c a f d e s e n h a n df oa ,z e f do cadõesparao dia dasmáes,ou bandelf i n h a sp a r a a s f e s i adseS ã o J o ã aD ?evlaé teÍ maistempoparaa leiiuía,a escrlta,o c á l c uo - . . "( T R 0 J A N1, 9 9 6 ,p - 8 7 ) pefce Ao arallsarmosestasquestoes/ bemosque,de alsummodo,todase as es tão felacioiadas ao conceiioderecesida d e .P o f q u €" ,| a n e c e s i d ad de h o m b r e y e l objetode arecesidadestán enco,"rc/aciár: lâ necesidad se rcflefe."rtodornom€nto a alqún objeio nrateria o a una actividad cancfeta.Los objetos'hacerexisiir, las y a irve6a las nec€sidades necesidades a os objetos.La n€cesidad e su objeioson 'momentos', 'ladoí de un mismoconjur ( H io". ELLÊR1 , 9 7 8 ,p . 4 3 ) A análiseda necessidade eíética como cateqofiafurdarÌreniada atividadeartís, tica/ tem comopontode parlidao proces so de hrmanização do homemaÍavés do Íabalho. Seo homempfod!z abjetôspaa satiíazer suas,eresildádet os objetos aÉistÌcosforam crÍadospara satkfazef que aqui denominamos una necessidade, denecessidade estética. Ìstosisiriíica,tam bém,que a padir da satisfâçãode uma já des€nvolvlda, necessidade novasreces sidadessáo crladase, tanto as recessida descomoa suasatisfaçao íazenrpartede !m processo histórlco-

A atividadehumanaé/ nestes-ênUdo, uma ativldadequesedêsenvôlve de acordocom rinaldadesê aboradas, ao nívelda consci ênc4 a partirdeumanecessidade.0u seja, propoÊsÊ de senUdo um fim "cãrece lá al cançadô? ou um fesultadoobtido.0 fim preÍigúíaÌdeamenteo queajndanãosê con sequlua Énçar Peloíato depÍoporseob eferÌ ieuvos,0homemnesauna realidade va, e afifma ouÍa queaindanão exÈte." NÁzQUEz, 1970,p.189) No modo d€ pfoduçãa capitalista, os objetospraduzidospaÍasatisfação das re cessidades hunranassáotÍanío fmadosem mercadorias.As mercadoriaspof urn ado, corcspofdem a uma deternrinadareces sidade, a um va or de uso, e pof outro, c o f f e s p o r d e ma u m v a o r d e t r o c a . E m

A mefcadoílãé, antesde mais nada,um porsuaspfo objetoerterí0,umacoisaque, prledades, saUsiaznecessidades hunanas, selaqua for a natureza,a origemdelas, pfovenham doeíômagooudaÍantasia. t...1 A u u l Ì d a ddeeu m a c o i s a l adzê l au n v a l o r dê uso.Àras/essauulldadefão é alqo aé' peas propriedades Íeo.Determinada mate. íalmenteinêÉntesà mercadoria, só exGte alravésdelas.(Í\,1ARX, 1994,p.4142) Asim, a satisfação das recessidades humaras náo se limlta à me|a sobrevivên cÌa física, às "necessidades do esiômalro", mas, inchi tanbérÌr as nece$idadesespi rituais, "a fantasia", como a necesidade de eíetizar os objetos que produz, a ne'

cesidadede produzirobjeiospíoprÌamen te ariísticos,ou melhordizendo,criar fof' que masquecoitêmslqiiíicadoshumanos, identiíicamo homenrcomoo selrcrlador. As divercas funçõesquedeterminam a utilidadedosobjetos, corÌotãrnbém daquB es considerados aÉÍsticos,deperdemdo contextohislóficoaÍavés do qua sãode ierrÌriradase dasconvenções sociaiscria das pafa defjnÌrsua qua Ìdade.Portanto, asiec.êssldades sáohisióficâs/âssÌmcomo os objeioscriadose a satisfaçãoobiida aÍavés de es,e dependem do srau de de senvolvimeírto da sociedade, dosmeiasde p r o d u ç ã od,i s t r i b u i ç ãeoc o i s u m o". P o f eso,cuandosehabladeprodrcciór,seesú habardo siemprede producclón er !n estádiodetefmiiadod€ d€sarfollasocia,de a pfoducciórdËincliví.luos er socieda.l". ( [ 4 A R X 1, 9 7 1 ,p . 5 ) Deía forma,tambémro mododeprc duçáocapltalista,a necessidade cofsUtLi' seem condição básicadetadososobj€tos, nesmosoba forma de mercadorla, e náo pod€exÌstirnefhumvalof{va of d€Íoca) semva oí de Lrso(satisfaçáo de necessida der: "0 homemcomoserobjetivos€nsíve é, por iso, um ser qre pade.e,e, por sef um serquesentesuapaixão,um sef apa! xo,ãdo-A paÌxáoé a força essencial do pârao seu h0memqueiendeefer9icament." objeto."([4ARX,1987, p.207) EnÍetanio,no modode produçáoca piralis+a,ande as necesidaelesde expan &ío dos valoresexlsferÍe5prcdominamsobrc as necessidades de desenvolvinentada tâbalhadat a satisfaçâa dasrecessidades humafasestásr'bordinada aos literesses

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