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L E T T R E S DES MISSIONNAIRES
maintenant
regarder
v e r s le f o n d
d e la b a i e ;
m i l i e u à p e u p r è s d e c h a c u n d e ses côtés sort
du une
rivière ; d u côté n o r d c o u l e i ' O u a n a r i , et d u c ô t é n o r d est, l'Ouassa S u r la
p r e m i è r e , c o m m e je l'ai d i t , n o s
P è r e s avaient f o r m é u n e
anciens
b o u r g a d e d ' I n d i e n s : il y a
m a i n t e n a n t s u r ses b o r d s u n village d e n o i r s d o n t
une
lettre d u P . P r o v o s t v o u s a r a c o n t é la m i s è r e spirituelle. L a s e c o n d e rivière est celle q u e le P . E l z é a r
Fauque
r e m o n t a s u r u n e p i r o g u e i n d i e n n e , a v e c tant d e
fa-
t i g u e s et d e périls, c o m m e il le r a c o n t e l u i - m ê m e , d a n s s o n i n t é r e s s a n t e lettre d a t é e d ' O y a p o c k , le 2 0 s e p t e m b r e 1 7 3 6 , q u i fait partie d e la collection d e s Lettres édifiantes. D e s h o m m e s q u i c o n n a i s s e n t le p a y s assuré
q u e b i e n q u e le n o m b r e
diminué,
m'ont
d e s i n d i g è n e s soit
il y a e n c o r e d e u x à trois c e n t s
Indiens
e r r a n t s s u r les rives d e l ' O u a s s a . E n f i n le m o m e n t d e filer v e r s S a i n t - G e o r g e s
est
v e n u . L e v a p e u r appareille; il n o u s e m p o r t e . III. Cinq heures sur lefleuved'Oyapock.—Vers
midi
le t e m p s est d e v e n u t r è s - b e a u . C e t t e sérénité q u i est r a r e d a n s les h u i t à n e u f m o i s d e p l u i e s a p p e l é s t e m p s d ' h i v e r n a g e , se p r o l o n g e r a p e n d a n t les d e u x j o u r s q u e 1
Les géographes donnaient jadis le n o m de Coripi au fleuve qui se jette dans la baie d'Oyapock, vis-à-vis de I'Ouanari; l'Ouassa n'était qu'un affluent du Coripi. Parmi les modernes, on regarde plus c o m m u n é m e n t le Coripi c o m m e un affluent de l'Ouassa. Nous avons suivi cette opinion dans la Carte de la Guyane française qui est en tête de ce volume.