STREET GROUND #01

Page 1

t e e str d n u gro

#01


l a i r o t Edi

. formatos formas e olagens, s a s r e v i c á suas d , usar haja ne tem l escrever ara que p , o r i a Um fanzi r h á n e ss s e e a de c d d e i n d e r n d o r ente mais fo e e s u Você p q a o ea ss o u e p que fias o endent fotogra xpressão ca indep E s, i e s . t u o n m ã e a r ss e re skate, es dif õ O ss uma exp . e E s r a p . m x m r bina suas e tes fo e se com formas diferen mim têm m a a r r t a n p o a c an en três arte urb ponto se e estas a certo e utiliz u q e n i z mas que n ão um fa porque n ? o ã ss e de expr

ua. Do tem da r m u a d a e urbana que c ra a art iração a p p s n o i c l a a p reflete ervem de GROUND banda as que s u r s STREET a l . cado a e k o p n l a u o d P c n / a e i e o sua dcor o fo Skate qu nstrand a ediçã m do Har o r o m i s e e d o m a i r a a st fo Eric ta p trilhad entrevi fotogra so, nes a a o c m a os a u o r t m o n e ju e divers Não p (R.I.P) de rua, b-lamb d s ue m e o q t a g a l o n k s o a S o m r most Push rando da do o t n g s i o i v l g e e a r u i c a, q e o que undo influên esmo col E PARK ATTACK iaja o m m v e e l u e q e l qu AT Marecha do todo CREW SK e s do mun MB LA MB O o. B ss e, a Art o i t o n artista o o Skat om tud m no eve c o u c r e e e c v d e a t h ões acon n tem conclus adas. Pettibo óprias r tão lig p s Raymond e s a ) u e s t n e e r d i n t e p Leia e ca (Inde e a Musi Urbana

Indice Raymond Pettibon Pg02

Eric Marechal Pg03 Pushmongos Pg08 Bomb Lamb Skate Park Attack Pg.10 Street Ground #01 2 º semestre de 2011 Contatos: Rogério ckaskate@ig.com.br arttilldeath.blogspot.com facebook.com/arttilldeath Produção Faça-Você-Mesmo e Independente. Livre para toda e qualquer reprodução, desde que citada a fonte.


Texto por Rogério x Imagens da Internet

Raymond Pettibon Raymond Pettibon, artista americano, nascido em 1957. Conhecido pelos trabalhos com características de perturbação, violência, ironia e anti autoritaríssimo. Pettibon foi o responsavel por desenvolver o logo da banda Black Flag, as 4 barras pretas. Também desenvolveu diversos cartazes de shows da banda e capas de discos para bandas da SST Records, onde seu irmão, Greg Ginn, guitarrista do Black Flag, era fundador do selo. Utilizando tinta sobre papel, sempre em preto e branco, demonstra aspectos de perturbação, violência, religião, sexualidade, anti autoritarismo misturando textos de própria autoria. Seus trabalhos que surgiram a partir dos zines que fazia e os cartazes de shows para as bandas, passaram a ser referência e conhecidas na cena da arte contemporânea. Raymond que antes de iniciar com a carreira artística, era professor de matemática com licenciatura pela Universidade UCLA. Hoje possui diversos trabalhos realizados para os mais diversos meios. Desde animações a partir de seus desenhos, filmes “live action” e exposições em diversas galerias de arte e diversos museus pelo mundo. Tendo diversas publicações ao longo dos anos e sempre conquistando prêmios por seus trabalhos. Recentemente, Pettibon produzio os desenhos dos discos da banda OFF! (nova banda de Keith Morris). No videoclipe da musica “Black Thoughts”, Pettibon pode ser visto realizando um dos seus trabalhos em um mural. www.raypettibon.com


Entrevista por Rogério x Fotos: Arquivo particular cedida por Eric Marechal

Entrevista Eric Marechal Após uma de suas diversas passagens pelo Brasil, Conversei pela internet, com Eric Marechal sobre seu projeto “Street Art Without Borders”. Ele conta como acontece esse intercâmbio e o que faz com tantos Lamb-Lamb que recebe.

S.G: Como é que surgiu a idéia desse projeto do Street Art Without Borders? E.M: Eu tirei fotos de arte urbana por muitos anos (uns 20 anos) e conheci artistas nas ruas de Paris que se tornaram meus amigos. Em Julho de 2008, eu estava indo viajar para o Japão e para a Coreia. E disse a eles que poderia colar os trabalhos lá. Depois, a ideia de compartilhar a arte de rua de varias culturas e países, pareceu ser uma boa ideia. Em três anos colei obras de mais de 300 artistas de 32 países, nas paredes de Paris, Seoul, Bruxelles, Naples, Cuba, Salvador de Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Bristol... Os próximo irei colar em Berlin, Copenhagen, Hamburg... S.G: Além das fotos que você atualiza a pagina do Flickr, há algum outro projeto que você tem ou pretende realizar com esse arquivo de milhares de registro? E.M: Sim, tem o projeto de presentar as fotos de colagem que tirei com as obras originais juntos. Idealmente, gostaria de apresentar as fotos com as originais em uma exposição itinerante em várias cidades do mudo para promover arte de rua e artistas que colei. S.G: Por você viajar e ter conhecido diversos locais do mundo, qual o país que te dá mais prazer em visitar? E.M: Brasil é meu país de coração. A variedade, a qualidade de artistas é fantástica. E o único país que conheço onde se tem quantidade e qualidade juntas. S.G: De um país para outro, qual a diferença que você percebe com relação à arte urbana? E.M: Sim, tem grandes diferenças nos EUA (San Francisco e Nova York são os dois lugares mais ativos na arte de rua). Por exemplo, o México que tem a arte de rua mais voltada para o lado politico. Na França se tem variedade também, mas infelizmente os lugares permitidos para pintar são raros.

“Em três anos colei obras de mais de 300 artistas de 32 países...”


S.G: Na hora de colar os posters por onde você passa, é você sozinho que faz as colagens ou tem mais pessoas envolvidas? E.M: Na maioria das vezes eu vou colar sozinho e durante o dia. Acontece algumas vezes que alguns artistas amigos ajudam-me a colar. Quando eu comecei a colar foi uma equipe de São Paulo que me ajudava: 2DCrew S.G: Você ja teve algum problema com a policia ou outras pessoas enquanto colava os posters? E.M: Problemas com a polícia já acontecera varias vezes em Paris e uma vez em São Paulo. Mas até agora foram sem grandes conseqüências. E regularmente em Paris eu ouço algumas pessoas gritando para mim “você é um vândalo, etc ..” S.G: Qual a importancia que você vê na relação entre a arte e as ruas? E.M: Eu acredito que a relação entre a arte e as ruas é muito importante: ele dá um espaço único de poesia na paisagem urbana. Ele pode mudar a vida das pessoas olhando para as obras de arte, apenas por sorrir, sonhar, pensar ... Conheci muitas pessoas, quando eu estava colando que diziam “quando eu saio, eu olho para a arte de rua, porque muda meu dia, me traz felicidade” ... Acho que este é o poder do artista para ser capaz de dar tanta felicidade e estou muito emocionado por ser parte dessa forma, trazendo mais arte em todo o mundo para as pessoas nas cidades onde eu colar. S.G: Alguma mensagem final? E.M: Mensagem final. A arte de rua é a parte mais viva da arte contemporânea: há tanta criatividade, diversidade e qualidade nas paredes pelo mundo!... Meu objetivo é compartilhar com pessoas de vários cantos do mundo, outras culturas. E espero contribuir para trazer uma melhor compreensão e riqueza da criatividade que os artistas de todo o mundo tem. Quero compartilhar as emoções que tenho quando vejo uma parede, em São Paulo, Nápoles, Cuba, Seul, Paris...

www.urbanhearts.com flickr.com/urbanhearts facebook.com/ericmarechal email: marechaleric1@gmail.com




Entrevista por Rogério x Fotos: Elaine Campos/ Júnior Natu / Arquivo pessoal da banda

ENTREVISTA PUSHMONGOS

Tortos, toscos, desajustados, descrentes e vadios. Essa era a definção dada pelos proprios integrantes do Pushmongos que encerrou as atividades enquanto era finalizado a diagramação da entrevista. Sem muita lenga-lenga, Sujeira (baixista) conta um pouco sobre a banda, a influência do Skate e bandas com quem já dividiram palco.

S.G: Para quem não conhece, fale um pouco sobre a banda. P.M: A banda foi formada por mim e pelo Alan no bar do espaço improprio, a gente tava tomando cerveja falando de skate e tatuagem e decidimos montar uma banda, apesar de estar rolando uns shows agora e da gente ter soltado material (demo) de 2010 só em 2011 , a banda já tem algo em torno de 3 anos, e isso começou como um power trio com uma amiga nossa Paula Gumma, tocando baixo e cantando. Era mais sujo, parecia um pouco L7, com Bikini Kill. eu achava animal, mais não durou muito tempo, depois entrou a Mila nos vocais que deu um puta gás na banda cantando as musicas antigas com o triplo de energia e contribuindo muito nas musicas novas, ficamos empatados um bocado de tempo ensaiando sem baixista, teve um amigo o Clayton que segurou o baixo pra gente em uns 3 shows, e logo depois em um rolê de skate o Madureira topou entrar na banda, e não podia ser em melhor momento, a gente tinha um tribute day com bandas tocando cover das bandas do Ian Mackaye e a gente ia tocar Teen Idles! E desde então é essa a formação e não da pra imaginar uma formação melhor! S.G: Percebi que vocês tem uma ligação com o Skate, em que isso influência ou reflete tanto na banda quanto nas musicas? P.M: Cara todo mundo da banda, já andou ou anda de skate, eu ando de skate desde os 7 anos de idade e eu ficava assistindo as fitas vhs que eram copias das copias e sempre me ligava nos creditos pra ver quais eram as bandas, ae fui me envolvendo com o punk, com veganismo e acabei parando por aqui, e posso dizer que meu caracter foi moldado em cima disso, o sentimento de amizade, liberdade e tudo isso ta ali nas musicas! S.G: Qual o melhor lugar? As ruas para andar de Skate ou o palco para tocar? P.M: Pergunta dificil, da pra juntar um palco em uma pista? a gente ainda não tocou em nenhum esquema assim, mais quando rolar vai ser tipo california dreaming haha tipo Agent Orange na beira da piscina manja!


S.G: Como é o lance das artes feitas para banda? Tem alguém da banda responsável por isso? P.M: Geralmente a gente tenta fazer as coisas juntos afinal são 4 malucos com sindromes de “artistas”, a capa da demo eu desenhei o zumbi, a mila a contracapa, o madureira fez todo o encarte,e o alan ficou vendo algum programa do tipo Man Vs Food enquanto isso!rs A gente sempre opta tbm em convidar algum amigo de fora pra fazer isso pra gente, o Alemão do BUSH/Futuro fez o primeiro logo que ta na demo,e agora o Lobo do O.D.P. fez a camiseta uma estampa animal, bem podre com um Hanglose maneiro! S.G: Vocês já tocaram com bandas que são influência pra vocês. Tipo McRad, Limpwrist, Cólera. Qual mais falta? P.M: A gente nunca ia imaginar tocar com esses caras, você cresce escutando Colera, ve McRad em todos os videos de skate, e todo mundo aqui já teve aquela bermudinha super curta com o patche do Limpwrist. Po! É muita responsabilidade pra uma bandinha feito a nossa, a gente chora na rampa né! Mais tem muita banda que a gente tem vontade de tocar junto, acho que sempre vai faltar mais uma, a gente viu shows do Agent Orange, do Adolescents e ficamos na vontade hahaha teve o do Rikk Agnew também! S.G: Além da banda Pushmogos, vocês tem alguma outra banda, zine, distro ou algum projeto do tipo? P.M: O Alan tem uma banda muito boa de pós punk que se chama Hexen; Mila toca em uma “banda punk a foder” de garotas chamada Vitima e parece que é a nova vocalista do Futuro (da banda Futuro rs), e tbm tem um projeto de melódico ainda sem nome, ela também faz o zine atack girls; O Madu é videomaker, ta sempre por ae documentando os shows e também faz parte do Coletivo da Verdurada; Eu além do Pushmongos toco no Electric Roar que é uma banda de rock’n roll (rock garrafa quebrada, rock sem camisa, rockaids,rock de motocicleta) e tenho um projeto de Hardcore Melodico com uns amigos mais ainda não tem nome. Também faço o zine de skatepunk De volta ao Buraco.

Contatos: myspace.com/pushmongos facebook.com/pushmongos


BOMB LAMB ATT fotos: Rogério


SKATE PARK ACK

BOMB LAMB CREW: IVAN “T8VAN” ANDRÉ “EXPRESSE IDÉIAS”



Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.