To falando sozinho

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Agosto

Edição Nº02

O piso moderno do ginásio está pronto Progresso pode ser notado apesar de atraso na obra.

Jornal dedicado ao Miguel SÉRIE DESUNIDA: ENTENDA O PORQUÊ Pág. 02

EDUCAÇÃO PÚBLICA SEGUNDO MIGUEL ZEIN O ensino público por um ponto de vista diferente: o do professor. Pág.04

ELEIÇÕES E O COLÉGIO SÃO LUÍS! ( f ot o d o a n d a me n t o da s o b r a s d o G i ná s i o t i r a d a da e s q u i na d a R u a L u í s C o e l h o c o m a H a d d o c k L o b o )

O ginásio do Colégio São Luís entrou em reforma no meio de 2012 e até agora se aguarda ansiosamente

o seu término. Muitos atrasos ocorreram, mas já se podem perceber os seus avanços: já se pode ver o design exte-

rior a caminho do término e o resultado é apreciado por todos.

Por mais que se vejam como apenas uma pequena porcentagem dos votos do país, os jovens têm uma participação muito grande na política. Pág.04 1984 – GEORGE ORWELL O retrato da sociedade de Orwell, apesar de antiga, ainda assombra a muitos, causando grandes reflexões. Pág.05

Sistema educacional brasileiro em crise. Nem todos os jovens no Brasil têm as mesmas oportunidades que os alunos do Colégio São Luís. Muitos alunos de escolas públicas não recebem a devida educação, que deveriam estar recebendo. O sistema educacional do Brasil ainda apresenta muitas falhas.

“QUEBRA-CABEÇA” ‘Lucas é um menino que mora em Brasilândia e conta um pouco de sua vida nesse bairro caótico de São Paulo. ’ Por Alice Laurindo Pág.03 (Aluna do Colégio São Luís em um dia normal de aula)

“QUACK! Acorda!”


Geração Hobbesiana Como esperado pelos jovens, no ano de formatura do terceiro ensino médio a série deve ficar unida e proporcionar grandes amizades e momentos para a vida inteira. No entanto, na opinião desse jornal, o segundo ano de 2014 do São Luís está passando por um problema que é muito comum aos jovens da nossa geração: o distanciamento dos estudantes. Isso acontece porque, nessa geração, cada indivíduo só pensa em si mesmo e aceita tudo o que lhe é dado desde que não altere seu cotidiano; não se tem mais iniciativa para buscar uma mudança e assim melhorar a sociedade. Estamos em uma época muito individualista em que o próprio meio de se ingressar em uma faculdade promove a luta de todos contra todos, o que agrava a situação do jovem, que não encontra um estímulo nem mesmo por parte da instituição de ensino para socializar e simpatizar com o outro. Esse individualismo influencia diretamente nas salas de aula e nos programas escolares.

“Presta atenção em mim, presta!?”

Temos como exemplo a ineficiência dos comitês criados pelo colégio. As raras reuniões desses grupos de estudantes visam melhorar o aproveitamento do colégio por parte dos alunos. Porém, quando acontecem, devido aos conflitos entre diferentes grupos, as discussões tornam-se ineficientes e o foco recai em problemas menores e “Portanto, o problema que a série enfrenta é uma incapacidade de mobilização” pessoais, o que pode até ocorrer pela falta de um líder para comandá-la e promover um encontro em que as pessoas socializem e não fiquem isoladas em grupos. A série é constituída de salas formadas sem alteração há muito tempo. Como os alunos de cada classe convivem uns com os outros desde pequenos, acabam criando uma afinidade e intimidade intensa, tendo a amizade praticamente consolidada. Quando um indivíduo qualquer tenta se integrar nesse grupo, enfrenta grandes dificuldades e até mesmo

bullying, o que desanima qualquer vontade de integração que exista nele. Esse é um problema que deve ser solucionado pelos alunos, que devem encontrar projetos em que os indivíduos da série sintam-se à vontade e conheçam mais um ao outro. Mas também deve ser solucionado com auxílio da coordenação, que deve separar as famosas “panelinhas” com o objetivo de que, sem uma zona de conforto, os alunos procurem outros colegas para socializar. Uma maneira de isso acontecer é mudar as classes anualmente, pois em um ano a pessoa consegue ter um contato profundo com outra e, após esse período, terá a oportunidade de ter essa vivência com outras. Com o auxílio da coordenação, a boa vontade dos alunos e o surgimento de um ou mais líderes, a série estará salva da separação “natural” desta geração.


Quebra-cabeça Segundo Simone de Beauvoir um adulto não passaria de uma criança com idade. Isso até pode ser, mas o contrário não pode se tornar verdade. A uma criança cabe brincar, correr, pular, se divertir e, no máximo, grandes preocupações como a tabuada do sete ou o porquê de casa ser escrito com “s” e não com “z”. E, assim como um professor é sempre associado a giz e como um médico é sempre associado ao estetoscópio, uma criança deve ser sempre associada a brinquedos. Tendo isso em mente, julguei natural me deparar com um quebra-cabeça ao entrar num quarto do Hospital das Clínicas, onde faço voluntariado, cujo paciente tinha doze anos. É verdade que o menino não parecia muito interessado, mas até aí nenhum problema. Afinal, ele provavelmente sentia dor da lesão sofrida na perna, ou aquele quebra-cabeça era frustrantemente fácil ou, até, ele preferia outras diversões, como videogames ou sabe-se lá o que. Conversa vai, conversa vem, o menino me conta que sofreu um acidente de moto. “Tudo bem”, penso eu, “ele devia estar na garupa...” Quando, de repente: -Eu estava a mais de 110 km. – diz o garoto, naturalmente. -Como assim? – pergunto eu, ainda esperançosa de ter entendido tudo errado. -Ah, sabe como é, eu já dirijo há uns dois anos. Então, consigo ir a essa velocidade com tranquilidade, o problema é que não deu tempo de frear quando um ônibus e outra moto vieram na minha direção. Pergunto a idade novamente e fico triste de perceber que o menino realmente

“Bom dia! Eu disse bom dia!”

tinha começado a dirigir com dez anos. Mas isso nem foi o pior. O garoto, que até possuía certo carisma, continuou animado a contar de sua vida. A moto era para passar a noite fora, nos dias que “saía pra curtir”. Neste ponto, ele começou a conversar com seu colega de quarto sobre o “fluxo do Iraque”. Confesso que a princípio fiquei um pouco assustada, achando que eles realmente estavam falando do país, o que realmente deixou todas as frases deles um pouco estranhas. -Ah, no Iraque eu só fui pra churrasco... Mas já vi vídeos e fotos de como o negócio pega fogo à noite... -Realmente bomba, mais de duas mil pessoas... Ao perceber minha cara atônita, o outro paciente, um rapaz de seus vinte anos, me explicou que o Iraque ao qual eles se referiam era uma favela da Brasilândia em que se faz uma caótica festa na rua. Festa essa que é denominada “o fluxo”. Eles me contaram a quantidade astronômica de pessoas que a frequentam e que era fácil de achar vídeos na internet. Acredite, eu procurei, e aquilo desafia a lei física de que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo. Lucas, o menino do qual estamos falando, contou orgulhosamente sobre como seu bairro, Brasilândia, era o que mais aparecia nos noticiários e como ele próprio já estava craque em “dar perdidos” na polícia com sua moto. Triste o quanto esta criança (sim, porque eu insisto em chamá-lo assim) já possuía uma forte aversão à polícia. Ao relatar as balas de borracha e as bombas de gás lacrimogêneo com as quais os policiais tentavam

manter o controle em seu bairro ele não pareceu imaginar um cenário em que um policial pudesse lhe propiciar uma maior segurança. E quando isso acontece com uma pessoa de apenas doze anos, acho que é para se pensar. Depois de muito tempo conversando, perguntei a ele sobre a escola. Ele me disse, então, que estava uma série atrasado. Repetiu por falta, pois toda sextafeira ele não vai para começar a “curtir” mais cedo. Detalhe: até onde eu entendi, ele continua a fazer isso. Neste momento chegou sua mãe, acompanhada por um inconfundível cheiro de cigarro, que o próprio filho comentou ser difícil de sair. -Mas, Lucas, você fuma? –Perguntou a outra voluntária que estava comigo. -Só os naturais! – Responde o menino com um sorriso no rosto. Ah, me perdoe. Mas é o fim ouvir tudo isso de uma criança. E o pior é saber que isso não é um caso atípico. Infelizmente, isso parece ser até comum. Ele próprio me disse que tinha vários amigos que saíam para dirigir com ele e fazer sabe-se lá o que mais. E a mãe ouvia tudo e ria como se fosse algo muito natural. A que ponto teve que chegar nossa sociedade para alguém abrir mão da própria infância para dirigir motos, dançar funk na rua, fugir de policiais e “fumar naturais”? Assim como as peças nas quais o menino mexia desinteressadamente, tudo se juntará e formará o quebra-cabeça de sua vida. Que, digo com certo pesar, não acredito que vá formar um desenho muito bonito. Pergunto mais uma vez: a que ponto nós chegamos? Por Alice Laurindo


Entrevista educativa Nós entrevistamos Miguel Nicolas Zein, professor de química do Colégio São Luís, sobre a questão das escolas públicas, seus métodos de ensino e seus problemas, e também sobre o vestibular e como isso afeta alunos do ensino médio. Pergunta: Você já deu aula em outras escolas- alguma escola publica? Resposta: Bom, eu nunca dei aula em uma escola publica, mas o que agente conhece sobre é o que vocês escutam falar por aí: carteiras quebradas, uma sala mal pintada, o quadro ainda de pedra, as janelas todas depredadas, e isso é uma coisa que você não vai encontrar em escolas particulares. Isso é o que eu ouço falar, mas presenciar eu nunca presenciei. P. Você se interessaria em dar aula em uma escola publica? R. Hoje sim, eu poderia dar aula em uma escola publica no intuito principalmente de ajudar um garoto ou uma garota que está querendo ou almeja uma coisa melhor. Nesse momento da minha vida, eu já estou com os meus 54 anos, sim eu gostaria muito de poder participar e ter uma oportunidade de ajudar em uma escola publica. P. Você acredita no conceito de uma escola publica? R. Eu acredito sim, mas para você poder ter uma escola publica de qualidade tem que começar lá de cima, um político que esteja a fim de trabalhar, pagar bem o professor, ter uma adequação no lugar em que você está, carteiras boas, uma sala bem cuidada, um professor com vontade. Professor com vontade não falta, mas eles se desestimulam muito fácil, a grande maioria não tem um estímulo para trabalhar em um lugar como aquele. Eu acredito sim, mas o governo precisa come-

O Jovem na Política Podemos ver em nosso dia a dia um crescente desinteresse do povo pela política, e isso se reflete com ainda mais força nos jovens, que por terem o voto como optativo, acabam desistindo dessa participação, o que é muito prejudicial para o futuro do nosso país. As causas podem ser muitas: os

“QUACK, óculos!”

çar a realmente botar dinheiro na educação, porque tem muitos potenciais de meninos e meninas que não estão sendo usados por falta de oportunidades. P. O que você acha do vestibular? R. O vestibular hoje é uma grande indústria, então nós professores preparamos os alunos para o vestibular. Mesmo você querendo fazer direito você tem que estudar física, química, etc. Se nos pudéssemos pelo menos avançar um pouco e tivéssemos um modelo das escolas Europeias ou das Norte Americanas, teríamos outra visão. Daríamos aulas que os alunos quisessem e eu acho que teria um interesse maior nos estudos. Para mim, eu vejo o vestibular hoje como uma grande fonte de renda e também uma indústria, os alunos tem que engolir matérias que eles nunca mais vão usar depois do vestibular. Se pudéssemos seguir os modelos Europeus e o Norte Americano, seria uma boa ideia. P.: Você poderia nos dar algumas dicas para o vestibular?. R.:Olha, em química eu estudaria toda a química orgânica, reações orgânicas, estudaria bastante também os equilíbrios químicos, principalmente a parte de PH. E também tomar bastante cuidado com a parte de inorgânica, tabela periódica também sempre cai alguma coisa, geometria das moléculas também cai bastante, gases. Mas 40% do vestibular ainda é a química orgânica, reações orgânicas.

frequentes escândalos de corrupção, a falta de respostas diretas às nossas reivindicações ou mesmo a pouca transparência quanto às decisões tomadas no governo. Por mais que se vejam como apenas uma pequena porcentagem dos votos do país, os jovens têm uma participação muito grande na política e foi com esse engajamento que conseguiram o direito ao voto a partir dos 16 anos, pois foram os movimentos estudantis

que, durante e após a ditadura militar, lutaram por isso. Apesar dessa luta, muitos jovens caem em um estado de ignorância que é em parte proporcionado pelo meio à sua volta, ou seja, perdem o interesse não só pela política, mas por qualquer decisão que possa trazer consequências difíceis de lidar. Uma vez ignorantes e desengajados,


A Distopia A distopia de George Orwell é um retrato soturno da sociedade, e apesar de o ano de 1984 ter passado há muito, suas proféticas previsões ainda se encaixam com perfeição ao nosso tempo. A tortura psicológica exercida por esse livro ao seu protagonista e aos leitores ainda assombra a muitos, que, ao refletirem, percebem que 2 + 2 = 5 (para os curiosos, a resposta está no livro). Winston Smith é um homem trabalhador que vive em uma terra pós-apocalíptica dominada por um único partido político. Temas como amor e sentimentos não existem, o sexo não passa de obrigação para com a sociedade eaté o pensamento pode ser crime. A ignorância impera na população e os cidadãos são bombardeados de informações pelas tele-telas, que vigiam tudo e

tornam-se um alvo fácil para propagandas eleitorais e compra de votos, ou acabam votando por brincadeira e elegendo pessoas como “Tiririca”. O que é necessário é que haja o entendimento de que as decisões tomadas na urna farão grande diferença para o futuro do país e de cada indivíduo, por isso são

“Exercícios Lindinhos!”

todos e transmitem os ideais do Partido. Todo o sistema converge para uma figura poderosa e ao mesmo tempo obscura e misteriosa: Big Brother, o líder onisciente desse sistema opressor. Ninguém nunca o viu, mas todos o temem. Com perturbações e ideias revolucionárias girando em sua mente, e com os recorrentes desaparecimentos de seus colegas de trabalho e conhecidos, Winston começa a escrever um diário, que questiona as leis do partido e que poderia levá-lo a uma morte terrível. Ele se vê sozinho dentro deste regime comunitário, mas ao mesmo tempo alienatório, que não oferece possibilidade de mudança e que destrói qualquer ideal contrário. É quando ele conhece Julia, uma mulher que tem aparentemente os mesmos ideais e que pode ligá-lo à resistência.

escolhas que trazem grande responsabilidade, mas que devem ser tomadas, para que todos tenham sua voz na democracia brasileira. Então, seria muito importante haver uma campanha de educação política nas escolas e que se instruíssem as crianças desde pequenas a se engajarem em decisões de seus próprios meios, seja em

Com suas personagens diferentes e enigmáticas, Orwell nos faz refletir sobre nossos mais enraizados valores e sobre o futuro para o qual pode estar caminhando nossa sociedade, pois hoje temos uma ilusão de liberdade que é na realidade controlada por mídias e ideias muito parecidas com as tele–telas do livro, as televisões e as corporações que governam, dos bastidores, a nossa sociedade. Vivemos dentro de um universo planejado em que cada um desempenha sua função e do qual é muito difícil fugir, pois até mártires são engolidos e somem em meio à multidão. Por isso, mais do que tudo, podemos apreender a obra de Orwell como um exemplo a não ser seguido na vida real e como um possível futuro de nossa vida. Leitura superrecomendada!

eleições e candidaturas a representantes de sala, grêmios estudantis e mesmo em organizações de trabalhos escolares. O engajamento político deve ser incentivado de modo a facilitar aos jovens, quando da hora do voto, a tomada dessa decisão com consciência e entendimento. Leonardo Vassimon


A desigualdade pública Recentemente, ocorreram as inscrições para os principais vestibulares do estado. Nesse contexto de ansiedade e preocupação, somos levados à reflexão quanto ao processo seletivo para o ingresso às faculdades no Brasil. Atualmente, para muitos estudantes brasileiros, a finalidade de todo seu histórico escolar é o tão esperado vestibular. Porém, há uma competição maior a cada ano que passa, já que o número de vagas é muito menor do que a procura. Portanto, toda a trajetória escolar brasileira visa a almejar vaga em concorridas universidades. De acordo com o professor de sociologia Edison Silvestre, professor de escola pública e particular, formado na Universidade de São Paulo, “o vestibular é um critério avaliativo falido que deveria ser reelaborado urgentemente”. Para ele e para o professor de filosofia do colégio São Luís, também formado na Universidade de São Paulo, Fábio Mesquita, um modo mais eficiente de avaliação seria analisar o aluno pelo seu histórico escolar, evitando que alunos sem senso crítico ingressem no lugar de outros alunos mais competentes. Entretanto, o fato é que a maior parte dos brasileiros estuda em escolas públicas e não são bem preparados academicamente. Uma parcela dessa culpa cabe ao nosso governo, que não dá a devida importância para elas. Por ser a sétima maior economia do planeta, era de se esperar um sistema educacional adequado no Brasil,

“Tá bom, então vai!”

entretanto a realidade é outra. O Brasil ainda é um dos piores países no ranking mundial da educação, ocupando a 88ª posição de um total de 122 países. Ele está mais perto dos piores exemplos do mundo, como Burkina Faso (121˚) e Iêmen (122˚), do que das melhores, como Canadá (2˚) e Finlândia (1˚). Isso se dá, muitas vezes, por causa da falta de investimentos em escolas públicas, como os pequenos salários para os professores e a má infraestrutura, o que obviamente desestimula a todos. Por conta disso, as aulas não são bem aproveitadas, trazendo malefícios para esses estudantes. Recentemente, o número de adesões no ensino público aumentou muito com o novo programa social do governo, a Bolsa Família. Entretanto, a qualidade do ensino continua baixa. Além disso, a pesquisa do IBGE revela que apenas metade dos alunos com idade entre 15 a 17 anos está matriculada no ensino médio, mostrando grande desistência e desinteresse no aprendizado (16,2% dos jovens deixa a escola nessa idade). Como se não bastasse, ainda criaram-se as cotas universitárias, com justificativas sociais e raciais, para que as vítimas de nosso governo fraco tenham maior vantagem para entrar nas faculdades e sejam, de certa forma, recompensadas pelo deficiente ensino brasileiro. Portanto, a partir de 2013, 50% das vagas nos processos seletivos de universidades e institutos federais serão ocupados por alunos que cursaram todo o ensino médio na escola pública. Isso, na visão do professor de sociologia, Edison Silvestre, é uma confissão por parte do governo de que esses alunos estão em desvantagem em relação aos outros.


O Brasil ainda pode progredir muito, porém nada é feito. A educação é base de uma sociedade, pois aquele que estuda será o futuro do país, portanto é necessário que ela seja de qualidade. Nas palavras de

Mesquita, "escolas públicas têm muito o que melhorar, mas elas mostram o valor que a nossa sociedade dá para a educação e nossa sociedade não dá valor à educação como deveria”.

Indicador de educação

Posição no ranking (entre 122 países)

Taxa de matrícula na educação básica

69º

Taxa de matrícula no ensino superior

76º

Diferença de gênero na educação

Acesso à internet nas escolas

86º

Qualidade do sistema educacional

105º

Qualidade das escolas de educação básica

109º

Qualidade do ensino de matemática e ciências

112º

Qualidade de gerenciamento das escolas

43º

Pessoas com mais de 25 anos com ensino médio

57º

Pessoas com mais de 25 anos com ensino superior

64º

EDUCAÇÃO (geral)

88º

(tabela relativa à posição brasileira no ranking mundial de educação)

Cartas dos leitores Sou pai e ex-aluno do Colégio São Luís. Achei muito interessante o conteúdo publicado na edição da semana passada (dia 05/04) acerca da relação entre o professor e o aluno, pois sinto realmente que essa relação, hoje em dia, já não é mais a mesma. Fui convidado a assistir a aula do meu filho e posso dizer com segurança que a geração atual possui uma relação muito mais afetiva com os professores do que na minha época de escola, devido às brincadeiras realizadas durante a aula pelas duas partes. Conversando brevemente com o professor de química, Miguel Zein, percebi que o perfil de professor já não é mais o mesmo, isto é, melhorou muito. Creio que essa afetividade entre o estudante e o professor não seja somente na escola do meu filho, mas não posso deixar de parabenizar o Colégio São Luís por atuar na formação da melhor forma possível. Afinal, pelos professores serem muito atenciosos, o aluno adquire a capacidade de conseguir compreender melhor o conteúdo. Caso essa afetividade entre o professor e o aluno tenha continuidade, tenho certeza de que no futuro teremos uma geração de pessoas muito melhor formada profissionalmente do que a de hoje em dia. Marcelo A (São Paulo-SP)

“Didididididididi”


A ANSIEDADE PARA O USO DO GINÁSIO LOGO VAI ACABAR! Pouco a pouco as etapas para o término do ginásio vão se completando e a primeira já obteve êxito. O ginásio do Colégio São Luís entrou em reforma no meio de 2012 e até agora se aguarda ansiosamente o seu término. Muitos atrasos ocorreram, mas já se podem perceber os seus avanços: pode-se ver o design exterior a caminho do término e o resultado é apreciado por todos. A obra, durante seu desenvolvimento, ocupou o espaço da maior quadra do colégio, além de inutilizar o espaço da piscina durante um longo período.

A construção de um novo ginásio ocorreu por causa da necessidade de mais espaço e modernização da área de esportes, plano que estava no papel há muito, mas foi colocado em prática assim que se percebeu que o antigo estava com muitas falhas. O motivo dos atrasos, além do atraso da entrega dos vidros que revestem o edifício que impossibilitaram o trabalho dos empreiteiros, é o fato de não haver uma supervisão qualificada, já que em diversos horários do dia podemos ver pedreiros sentados observando os treinos nas quadras. Porém, com todo esse atraso, as primeiras etapas já estão sendo vencidas. O piso do ginásio está finalmente acabado.

(maquete do novo ginásio exposto na secretaria do Colégio São Luís)

“Anota!”

Como toda a estrutura do edifício é feito dos materiais mais modernos, o piso não seria diferente; ele é feito de recoma que garante um amortecimento para os alunos ao praticarem esportes diminuindo o impacto na hora das corridas. Tudo isso visando o bem estar dos estudantes. A obra está prometida para o final deste ano e conta com salas para as bolas e para os professores de educação física, além de um campo de grama society e elevadores para alcançar os três andares do ginásio.


Lazer

Cruzadas professores I m h g a m a b i l e k c z k l

l j t s h g รง s a s k l รง g g g

f o h t g a n c l h k r o d n e

s l a w u a t z v n b b g s r r

k n i c h v l b n a f s h o v n

a l s a e g s e b c x m z v d k

g a f s i d w h k q e u g q d f

z i h y t r e s d s u e h a r a

m g a r a a g d t e a z k v c m

s o i i g a r e e a y n j h f a

d u a s a j a n f a i j d o j e

e d a c s g i j n z v f g e t s

a i u a y o v b z v m n x m r u

u a g s r r k a l f i e o o n a

h a u a q r e f a c a r s a a y

o o c q j d g m t s i b u q b a

w q s a d s c a f d h f i f u d

j a i e h s k r f g h s r o e i

k i a h s g d c e t h i a g o g

f a r a b d o i g p h m f o g p

e d i s o n v a s x z r e u y e


n i y o b r s Capricórnio b k d s t y d 22 de dezembro a 21 de janeiro o r e g i n a Caro capricorniano, a sua semana j teetrará f surpresas l u c i positivas! No campo pessoal, você i reencontrará w j d l um z d grande amigo. Aproveita essa oportunidade a c b a para n ase c reaproximar daqueles com quem você não tem falado muito. No campo profissional, um projeto em particular te agradará muito! Quem sabe até não esteja te agradando neste instante? Entretanto, certifique-se de estar descansado e animado na hora de dar vereditos finais no seu trabalho!

r b v w d e h e j t d t b u y Aquário n v q k t m a r c a o a e o 21 l dea janeiro u f aa19udesfevereiro l h w a m i grandes a Sua n semana e i i poderá g i apresentar o k w q o b mudanças, o de o entretanto n a s elas k f deverão m i partir g u de e você. l aCertifique-se b ser bem atento e repense algumas coisas, o amor pode a r o l l i n d a a h m i f estar mais próximo do que você imagina! No trabalho, no entanto, tenha coragem de mudar o que não lhe agrada e lembre-se que nada é permanente, ao não ser aquilo que você decide não mudar.

Peixes 20 de fevereiro a 20 de março Leitor pisciano, sua semana será tranquila. No campo pessoal, sua sorte continuará. Aproveite para passar bastante tempo com seus amigos e com a sua família, os planetas estão favoráveis para tal atividade. No campo profissional, contudo, tente correr mais riscos. Acredite mais no seu potencial e nunca deixe de dar a sua opinião, sabemos a quão valiosa ela é.

Áries 20 de março a 20 de abril Ariano, boas notícias! Os planetas estão em uma posição favorável para você esta semana e haverá grandes novidades. No trabalho, novas ideias; no amor, novas aventuras e no banco, novos depósitos! Mas tome cuidado, tantos sucessos podem causar inveja. Tome cuidado ao escolher suas companhias nesta semana, pois o mal olhado pode atrapalhar a sua aura positiva.

Touro 21 de abril a 20 de maio “O teu futuro é duvidoso. Eu vejo grana, eu vejo dor,” Assim como Bete Balanço na excelente música do Cazuza, o seu futuro é incerto. Muitas opções lhe serão apresentadas e tudo dependerá das escolhas que você tomar. Este jornal sabe que você, caro leitor taurino, não é muito apegado a escolhas. Mas lembre-se, é sempre melhor tê-las do que não tê-las!

Gêmeos

Câncer 21 de junho a 21 de julho Caro canceriano, infelizmente trazemos novamente más notícias. A sua onda de azar ainda não passou. Você enfrentará novos desafios e decepções, mas não desanime! Tudo há de passar. E o lado bom disso tudo é que você perceberá quem são seus verdadeiros amigos. Entretanto, tome cuidado para o descontentamento com a sua semana não afastá-los! Tenha paciência e tente ser mais carinhoso com aqueles à sua volta. Virgem 23 de agosto a 22 de setembro Virginiano, a posição planetária está enigmática. Será a chegada de um novo amor? Aproveite para conhecer novas pessoas e mudar um pouco de ambiente, algumas pessoas a sua volta não lhe estão sendo positivas. No campo profissional, mantenha o esforço e a paciência para enfrentar as muitas atividades que lhe estão sendo designadas. Escorpião 23 de outubro a 21 de novembro

Caro leitor de escorpião, esta semana será o fim da picada! Você sofrerá algumas decepções e em alguns momentos parecerá que seus esforços estão sendo em vão. Mas não desanime! O reconhecimento ainda está por vir! Enquanto espera, certifique-se de estar próximo de amigos confiáveis, eles amenizaram as dificuldades dessa semana.

“Tá bom já né? Chega?”

21 de maio a 20 de junho Caro geminiano, a semana apresentará uma ser conquistado. Além disso, tome cuidado para não se preocupar demais com o trabalho, certifique-se de manter alguns hobbies.

Leão 22 de julho a 22 de agosto Leonino, a sua semana te apresentará alguns desafios, mas você certamente será capaz de enfrentálos. Mesmo que não perceba, você tem crescido muito. O que antes era impossível de atravessar, hoje não passa de um pequeno obstáculo. Entretanto, seja menos tímido e tente se abrir mais. Você se cercou de pessoas boas e confiáveis, tente dar a elas um pouco mais de confiança.

Libra 23 de setembro a 22 de outubro Fiel leitor libriano, anime-se! Você tem a sua frente uma semana muito positiva e você começará a colher, finalmente, os frutos de seus árduos esforços. Vênus está numa posição favorável, o que indica alegrias no campo amoroso. Mas atenção! Lembre-se que o mundo não gira a sua volta e certifique-se de não ser arrogante. As pessoas não gostam de ouvir sobre o sucesso de outra pessoa, por maior que ele seja. Sagitário 22 de novembro a 21 de dezembro Caro sagitário, esta semana será particularmente corrida no trabalho. Mesmo considerando que seus esforços serão reconhecidos, tome cuidado! Certifique-se de não perder o equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal. Ligue para seus amigos, encontre seus familiares e, principalmente, reserve um tempo para você. Seu sucesso será ainda maior se você estiver descansado e feliz.


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