DESIGN . 112
Fonte: Mashable.com e Google.com
Segundo o pesquisador Burt Wilde, da University of Illinois, o conceito do Google Glass, foi origialmente desenvolvido por Leonardo da Vinci. Gênio com inúmeras invenções atribuídas ao seu nome, os registros do célebre artista-cientistacurioso-e-muitas-outras-coisas ilustram que os princípios do aparato high-tech podem ser mais antigos do que pensávamos.
E, se...? Pergunto: “Quando foi sua ultima descoberta?” Hoje? Ontem? Há um mês? Já pensou que descoberta pode se referir a um novo caminho para casa ou a um novo paradigma para a ciência? Ampla a questão, sim? Mas, ambas podem estar enraizadas numa mesma palavra: a curiosidade. Entre os dois exemplos, concordemos, está um amplo espectro de possibilidades que o mundo oferece aos nossos olhos para que, simplesmente, os descubramos. E... como a vida é mais interessante quando nutrida por novas descobertas! Simples ou complexas, soluções para pequenas ou grandes inquietações, fato é que a inovação, palavra chave quando pensamos em design, surge comumente pela curiosidade de cada um em olhar o mundo e se perguntar: “E,se...?” E, se... tudo fosse diferente? E, se algo - apenas alguma coisa - fosse diferente, ainda que apenas no objeto que você tem à sua frente? Seria melhor? Pior? O que VOCÊ mudaria nele? Já se perguntou? A parte boa dessa estória é saber que essa pequena dose de curiosidade por ver as coisas de outra forma (algo tão simples!) pode ser o start para boas doses de criatividade na vida diária ou no trabalho. Congelada pela rotina entediante, é comum a curiosidade - alimento para a criatividade - acabar soterrada entre processos mecânicos e engessados do dia a dia. Sem poder modificar os padrões existentes, passamos a não nos ocupar em pensar alternativas que poderiam torná-los melhores, mais atraentes e mais eficientes! Ao longo do tempo, então, a curiosidade vai adormecendo e lá se vai mais uma potencial inovação para o ralo...