4 minute read

“Se houvesse VAR neste jogo o Vitória tinha vencido por 1-0”

perderá um jogo nesta fase. Apresentaram cinco jogadores que já jogaram na Liga dos Campeões, seis jogadores que fazem parte do plantel principal do Sporting”.

Após o empate (1-1) com o Sporting B, em partida da ronda inaugural da fase de permanência da Liga 3, o treinador Luís Loureiro não teve dúvidas em considerar que o Vitória foi prejudicado pela arbitragem. O técnico que o golo lance que esteve na origem do 1-0 dos leões deveria ter sido anulado por fora de jogo, irregularidade que, tem a certeza, não teria passado em claro se houvesse vídeo-árbitro (VAR).

Advertisement

“Não me recordo de ter falado de arbitragem e, provavelmente, é a primeira vez que o faço porque me vejo obrigado a fazê-lo. Os árbitros não estão protegidos nesta segunda fase. Se houvesse hoje um VAR neste jogo no apoio à equipa de arbitragem, o Vitória tinha vencido por 1-0. O golo do Sporting é claramente fora de jogo de dois metros”, disse a propósito da actuação da equipa de arbitragem liderada por Gonçalo Neves, da Associação de Évora.

Luís Loureiro lamentou na sala de imprensa do Estádio do Bonfim que os critérios da competição sejam diferentes entre as equipas que lutam pela subida e as que estão envolvidas na luta pela manutenção. “É um facto relevante e considero que a mesma atenção que se dá às equipas que lutam para subir de escalão deveria ser dado, por uma questão de igualdade, às outras. Se assim fosse, o Vitória não estaria, pelo menos, a perder 1-0 naquela altura”.

E acrescenta: “Sabemos que são lances que acontecem porque os árbitros também são humanos. No entanto, é um facto que foi um golo em posição de fora de jogo”, vincou sobre o lance em que os lisboetas adiantaram-se no marcador, aos 48 minutos, por Afonso Moreira que desviou a trajectória da bola, após um remate do colega Diogo Abreu, à entrada da área, que traiu o guarda-redes Mika.

Polémica à parte, na hora de comentar o 1-1, o timoneiro dos sadinos foi permeptório. “Não foi um bom resultado. Queríamos vencer o jogo e penso que fizemos o suficiente para isso. Não fomos eficazes no momento de encostarmos a bola na baliza. Tivemos quatro ocasiões claras só com o guarda-redes do Sporting pela frente, mas pecámos nesse capítulo. O resultado não foi positivo, tendo em conta o queríamos e o que foi o jogo”.

A igualdade obtida por Pedro Pinto, aos 90+3 minutos, seis depois de ter substituído Malam Camará, “foi um mal menor”, considerou o treinador. “Quem viu o jogo verificou que o Vitória teve as melhores ocasiões de golo na primeira e na segunda parte. Entrámos na segunda parte a sofrer um golo e, a partir daí, as coisas ficaram mais difíceis. O Sporting é uma equipa que tem bons jogadores e é inteligente”.

Alerta para perigo de desvirtuamento da prova Já depois de Filipe Celikkaya, técnico do Sporting B, ter afirmando na sala de imprensa que a sua equipa actuou no Bonfim com oito juniores, Luís Loureiro fez questão de olhar para esse facto de outro prisma. “Se o Sporting aparecer sempre com estes jogadores que estiveram em Setúbal dificilmente

De forma a evitar situações que comprometam o espírito da Liga 3, o treinador deixou um alerta. “Espero que o órgão que tutela esta prova não deixe desvirtuar a competição. Se calhar criando um mecanismo diferente consiga salvaguardar todos os outros clubes que participam nesta competição de forma igual; jogar com o Vitória a aparecer com jogadores de qualidade muito acima da média e depois surgir noutros campos e isso não se verificar”.

Questionado sobre as razões pelas quais o Vitória foi tão perdulário na zona de finalização e qual a forma de rectificar essa situação, o timoneiro dos setubalenses fez questão de lembrar o jogo que a equipa tinha feito antes em sua casa. “No último jogo em casa (5-2 ao Belenenses) tivemos um aproveitamento acima dos 80 por cento. Nesse jogo foi muito bom e hoje, infelizmente não conseguimos”.

Com cinco jornadas para disputar na série 3 da fase de manutenção da Liga 3, Luís Loureiro sublinhou que “ninguém mais do que eles (jogadores) quereriam obviamente fazer o golo”. Já a pensar no próximo encontro, que volta a ter o Estádio do Bonfim como palco na sexta-feira, pelas 11 horas, o líder do plantel reconhece que a eficácia tem de ser trabalhada e melhorada. “Temos de continuar a trabalhar da mesma maneira e melhorar esse aspecto”.

Após os resultados da jornada inaugural e também tendo em conta os pontos de bonificação que as quatro equipas trouxeram da fase anterior da competição, a classificação é liderada por Oliveira do Hospital e Sporting B (ambos com 9 pontos). Na 3.ª posição está o Vitória (5 pontos), que tem mais três do que o Real, adversário dos sadinos na próxima ronda, que está no 4.º posto.

Andebol do Pinhal de Frades isola-se no segundo lugar da 3.ª Divisão Nacional

A equipa andebol sénior do Pinhal de Frades que se deslocou no passado sábado a Boliqueime, venceu o CC Loulé, por 35-21, em jogo a contar para a terceira jornada da segunda fase, zona 4, do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão de Andebol. A vitória

Em Parceria Com O Servi O Jesu Ta De Refugiados

foi inteiramente justa dada a superioridade evidenciada pela equipa do concelho do Seixal durante todo o encontro, que ao intervalo vencia já por 18-10. João Moura com oito golos, João Jorge, Diogo Rodrigues e Mauro Castro com seis, foram os melhores marcadores do Pinhal de Frades que segue na tabela classificativa em segundo lugar com 8 pontos, menos um que o líder, Clube Oriental de Lisboa. Resultados da 3.ª jornada: Almada “B” 31 Esfera Andebol 28; Alverca 24 Oriental 25; CC Loulé 21 Pinhal de Frades 35.