O Setubalense - o seu diário da região nº 1030 de 10 de Março de 2023

Eleições no Vitória FC marcadas para dia 26

Vitória e Amora defrontam-se amanhã no estádio da Medideira para a Liga 3 p14 e 15

Eleições nos Bombeiros Voluntários do Montijo ao rubro com duas

Florival Cardoso Presidente da Casa do Povo e de 'O Sonho' responde a críticas p4 e 5

Setúbal

OPINIÃO

Bruno Nunes

“Presos” por uma ponte! Pagar para trabalhar!

Na última semana as notícias vindas a público mostram que o número de carros a atravessar as pontes sobre o Tejo aumentou, ligeiramente é verdade, mas aumentou. Podemos olhar para os números e tirar várias conclusões, a imediata é a falta de oferta de transportes que dificulta a mobilidade e em última instância a própria coesão territorial, a segunda é também uma evidência clara da falta de oferta de emprego na Margem Sul que “obriga” à mobilidade para Lisboa como alternativa.

Os últimos anos têm ditado esta tendência, se por um lado a habitação na Margem Sul é mais barata, a necessidade da população se deslocar para Lisboa continua evidente, uma consequência da falta de visão para o território, que continua limitado na oferta pública de transportes apesar da recente criação da Carris Metropolitana, que desde início não garante todas as rotas, horários e qualidade.

Atravessar as pontes é caro, em consequência da inoperância do Governo na negociação com a Lusoponte para evitar os já tradicionais aumentos anuais a dia 1 de Janeiro. Se analisarmos através de uma conta simples de uma passagem por dia na Ponte antiga, a uma média de 22 dias uteis de trabalho, o valor para a classe 1 fica por 44 euros, o que determina ao final de um ano 528 euros, perto de um ordenado mínimo anualmente apenas para passar a ponte, sem contabilizar combustível e parques de estacionamento se for o caso ou parquímetro.

Trabalhar ficou caro, e a lógica de falta de políticas de incentivo às empresas para se deslocarem para os concelhos a sul determinam que se pague “uma renda” anualmente para conseguir cumprir horários e estar em Lisboa a trabalhar.

Os valores dos passes não ajudam, são uma alternativa, mas limitados às greves, às enchentes, aos atrasos, à chuva e ao vento nas paragens.

Quando tentamos posicionar a

qualidade de vida como uma das prioridades para os diversos Governos entendemos que o tempo e qualidade para estar com a família não são nem nunca foram um factor determinante no pensamento político de quem nos tem governado.

As politicas que têm sido desenvolvidas em Portugal limitam o desenvolvimento social, mas essencialmente limitam a ideia que parece nos dias de hoje utópica de criação de família tradicional, limitando a capacidade de gerar riqueza e com isso proporcionar mais e melhor qualidade de vida a uma família tradicional onde elementos como o trabalho, o ensino, a mobilidade e o conforto estejam em causa, obrigando à seleção inevitável de colocar comida na mesa ou ter, o que eles começam a considerar um luxo… um trabalho, uma casa e um carro.

Ns Margem Sul este problema é uma evidência clara, são horas nas filas, muitos euros a ser pagos para, imaginem, essa vida básica de poder trabalhar para pagar as contas do dia a dia.

Na Margem Sul querem empurrar a população para um espirito de sobrevivência que leva a que todos aqueles que têm de se deslocar para Lisboa pela manhã “rezem” ao abrir a Televisão e assistam a uma noticia que lhes transmita: “hoje não há transito, a portagem é zero euros, podem todos ir trabalhar sem pagar”.

Deputado do Chega

de

quem nunca falou em discriminação de 15. Os autarcas devem perguntar se a ANMP já não representa os municípios da região

AAssociação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) pediu à Assembleia da República que seja suscitada a inconstitucionalidade da lei que criou a nova NUTS (unidade territorial) para maior acesso da Península de Setúbal a fundos comunitários, considerando que prejudicou seis outros municípios metropolitanos de Lisboa. Na audição no Parlamento, a ANMP esteve representada por três vice-presidentes, que defenderam ainda a realização de “um estudo aprofundado sobre a matéria” tendo em conta a coesão do todo nacional e também para que possa ser corrigida a situação dos municípios prejudicados.

Argumentam os responsáveis, nomeadamente o vice-presidente da ANMP Hélder Sousa (PSD), também presidente da Câmara de Mafra, que o seu município e os de Vila Franca de Xira, Loures, Odivelas, Amadora e Sintra, ao manterem-se na Área Metropolitana de Lisboa (AML) para efeitos de fundos, são lesados pela média que fazem com os municípios mais ricos de Lisboa, Oeiras e Cascais, quando têm um Produto Interno Bruto (PIB) muito inferior.

Este argumento é um facto, mas o “tiro” contra a NUTS Península de Setúbal passa completamente ao lado do problema.

O problema dos seis municípios da zona norte da AML não foi originado pela criação da NUTS para Setúbal nem é agravado por esta. Antes desta nova lei, a NUTS AML já era considerada uma região rica, nos critérios de Bruxelas, e estes seis municípios (assim como os nove da Península de Setúbal), já eram prejudicados. Com a nova lei o estatuto da NUTS AML não se altera. Ou seja, não é por causa da NUTS Península de Setúbal que a restante AML vai ver o seu estatuto

EDITORIAL

Francisco Alves Rito

inconstitucionalidade da lei por discriminação de seis municípios quando antes, quando eram 15, não havia discriminação destes relativamente aos outros do País?

Não se entende, por isso, esta hostilidade contra a Península de Setúbal e ainda é mais difícil de entender como podem estes responsáveis falar em nome da ANMP nesta matéria.

Para “defenderem” seis municípios põem em causa outros nove, como se a ANMP pudesse estar ao serviço de uns contra outros representados. Acresce que não se conhece qualquer decisão dos órgãos da associação neste caso, o que reforça a ideia de que este vice-presidente está a falar apenas por si próprio, pelo interesse directo que o seu município tem na matéria.

Acresce ainda que a ANMP, que agora é usada para invocar uma discriminação de seis municípios, nunca se pronunciou quando os discriminados eram 15. A discriminação é maior agora que são “apenas” os seis do Norte a ficarem ainda “agarrados” a Lisboa do que quando eram esses seis e mais os nove da região de Setúbal?

Além disto há ainda uma última questão, a de grau. O nível de riqueza dos seis municípios do Norte da AML é bem superior aos da Península de Setúbal. Ou seja, mesmo nesse comparativo, enquanto a NUTS Península de Setúbal corresponde a uma região desfavorecida, com um PIB bem abaixo da média comunitária, uma eventual NUTS da área norte da AML terá um PIB bem superior, correspondente, quando muito, a uma região de transição (intermédia, entre as “ricas” e “pobres”).

alterado ou receber menos fundos comunitários do que receberia.

O que os seis municípios do lado de lá devem dizer é que também precisam de uma solução, eventualmente de uma outra NUTS ou de passarem para as NUTS ao lado, deixando a NUTS AML, mas, quanto a isso, a autonomização da Península de Setúbal não é um problema, é, pelo contrário, um passo no mesmo sentido, na medida em que é um exemplo do que deve ser feito.

Quanto ao argumento da discriminação, como pode agora haver

Por fim, não se entende como Alfredo Monteiro, presidente da Assembleia Municipal do Seixal, na qualidade de vice-presidente da ANMP nesta audição, aparece a caucionar esta absurda posição destes responsáveis, sem deixar bem claro que a solução para a Península de Setúbal não impede uma solução para os outros municípios. Resolver metade de um problema já é começar a resolver.

É urgente que os autarcas da região questionem a ANMP e que a presidente Luísa Salgueiro esclareça se esta é a posição da associação.

Director

Não pode falar em discriminação

seis

A oposição da ANMP à NUTS de Setúbal é apenas um equívoco ou nem sequer é a posição da ANMP?

O nível de riqueza dos seis municípios do Norte da AML é bem superior aos da Península de Setúbal

Na Margem Sul querem empurrar a população para um espírito de sobrevivência

CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ALCÁCER DO SAL E MONTEMOR-O-NOVO, C.R.L.

Nos termos do nº 2 do artigo 26º e dos artigos 27º e 28º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcácer do Sal e Montemor-o-Novo, C.R.L., pessoa colectiva n° 501182608, com sede na Av. dos Aviadores, nº 28 em Alcácer do Sal, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Alcácer do Sal sob o mesmo número, com o capital social realizado de € 6. 768.290 (variável), e na convicção de que, não obstante a actual situação de pandemia, a sua realização venha a ser possível, convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral Ordinária, no dia 30 de Março de 2023, pelas 17 horas, na agência de Montemor-o-Novo, sita na Av. Gago Coutinho em Montemor-o-Novo, para discutir e votar as matérias da seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2022 e do relatório anual do Conselho Fiscal.

2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados.

3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola.

4. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticasde remuneração praticadas na Caixa Agrícola.

5. Discussão e aprovação da Política de Remuneração dos membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa Agrícola para o ano de 2023.

6. Discussão de outros assuntos com interesse para a Caixa Agrícola.

Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número.

ACADEMIA DE TÉNIS DE MESA

Vitória FC recebe duas mesas para desporto adaptado

acção de grande impacto entre as pessoas”, salientou. No entanto, frisou a necessidade de “agregar parceiros que possam potenciar estes projectos”.

Já Domingos Diniz, coordenador da Academia de Ténis de Mesa do Vitória FC, disse a O SETUBALENSE que existem “poucas palavras” para falar sobre tal doação.

Martinez admitiu ser um “exemplo dado à sociedade em geral”, que vai além do desporto.

“É um primeiro passo do que há a fazer e no pensamento de que existem pessoas que, por qualquer motivo, precisam de ser apoiadas”, referiu.

A Assembleia reunirá fora da sede social da Caixa Agrícola devido à inexistência, nesse local, de sala com condições para a realização da mesma.

A. Voto por Correspondência

Os Associados podem exercer o seu direito de voto por correspondência, nos termos do artigo 31.º, n.ºs 3 a 6 dos Estatutos da Caixa Agrícola desde que sejam cumpridos, cumulativamente, os seguintes requisitos:

i. solicitem atempadamente, por escrito, ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, os boletins correspondentes a cada ponto da ordem de trabalhos e a carta que os deverá capear;

ii. o sentido do voto seja expressamente indicado em relação a todos os pontos da ordem de trabalhos;

iii. os boletins dêem entrada na sede da Caixa Agrícola até às dezasseis horas do segundo dia útil anterior ao da Assembleia Geral, sendo a data e hora da entrada registada em livro, registo que será encerrado pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral logo que terminado o prazo da sua válida recepção.

A Academia de Ténis de Mesa do Vitória Futebol Clube recebeu duas mesas adaptadas ao desporto em cadeira de rodas, oferecidas pelo Rotary Club de Setúbal, com o descerrar da placa de inauguração a acontecer durante a tarde de ontem.

Na cerimónia esteve presente o governador do Distrito 1960 de Rotary Internacional, Vítor Cordeiro, que aproveitou a ocasião para sublinhar que a importância desta iniciativa vai além do objecto em si.

Num momento em que se fala de “inclusão, da diversidade e da equidade”, o governador garantiu a O SETUBALENSE que “há um foco muito grande do Rotary nestas valências”.

“Estas pessoas precisam de ter a sua actividade física e nós procuramos encontrar essas “franjas”, que fazem diferença na comunidade. O Rotary Club de Setúbal tem uma

“Fazemos ténis de mesa adaptado há oito anos e ter mesas adaptadas à prática do desporto em cadeiras de rodas é maravilhoso”, confessou.

Com uma equipa de tricampeões e a caminhar para a quarta conquista, o coordenador não deixou de salientar que, para a progressão, “a melhoria das condições é fundamental”.

Enquanto isso, Ricardo Martinez, do Rotary Club de Setúbal e um dos impulsionadores do projecto “Mesas de Ténis de Mesa Adaptado”, no âmbito do qual foram oferecidas as duas mesas, disse considerar que “mais do que suprir a falha, o importante é referir o trabalho que é feito na academia”.

Existem dias em que os vários jogadores, sem quaisquer limitações físicas, se juntam à equipa de Ténis de Mesa Adaptado e jogam em conjunto. Sobre este gesto, Ricardo

Também presente esteve Frederico Nascimento, presidente do Rotary Club de Setúbal, que destacou que as iniciativas do clube, em diversas áreas e com actuação nas várias valências, “não são grandes, mas são diversas e fazem diferença na vida das pessoas”.

Este projecto, patrocinado pelo Rotary de Setúbal, foi subsidiado pela Fundação Rotária Portuguesa e contou com o apoio de várias empresas e entidades locais.

Rotary Club de Setúbal está de parabéns Nesta quinta-feira assinalou-se o aniversário do Rotary Club de Setúbal, celebrado com um jantar, durante o qual foram apresentadas acções, algumas terminadas e outras por terminar, assim como as que estão idealizadas.

O clube celebrou assim o seu 79.º aniversário, sendo que foram igualmente assinalados os 77 anos da Carta Constitucional.

Cada boletim deverá ser dobrado em quatro e inserido em sobrescrito, em cujo rosto será inscrito "Votação do(a) Associado(a) ... [nome ou designação do Associado] para o Ponto ... [inscrever o número] da Ordem de Trabalhos da Assembleia Geral da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcácer do Sal e Montemor-o-Novo, CR.L., convocada para as 17 horas do dia 30 de Março de 2023', sendo os referidos boletins capeados pela carta a que alude o requisito i. supra com a assinatura do Associado reconhecida nos termos legais.

B. Voto por Representação

Nos termos do artigo 31.º, n.ºs 7 e seguintes dos Estatutos da Caixa Agrícola qualquer Associado poderá votar por procuração, conquanto constitua como mandatário familiar seu, desde que maior de idade, ou outro Associado, sendo que este só poderá representar um mandante.

A procuração deve ser outorgada em documento escrito, dele constando a identificação do mandante e a identificação do mandatário, pelo menos através dos seus nomes completos, números de identificação civil e respectivas moradas, data, hora e local da realização da Assembleia e ponto ou pontos da ordem de trabalhos para a qual confere o mandato e, querendo, o respectivo sentido de voto.

A procuração deverá ainda ser datada e dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, com a assinatura do mandante reconhecida nos termos legais.

C. Presença na Assembleia Geral Advertem-se os Associados que poderão vir a ser adaptados na reunião procedimentos de segurança, saúde e higiene, no âmbito da pandemia da doença COVID-19, designadamente em função de orientações específicas que venham a ser dimanadas quer por dispositivo legal subsequente à publicação desta convocatória e que então se encontrem em vigor, quer pela DirecçãoGeral de Saúde ou por qualquer outra autoridade competente, as quais serão devidamente divulgadas aos Associados.

Alcácer do Sal, 01 de março de 2023

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Luís Inácio Almadanim de Nápoles Santa Marta

Filipa Isabel Pereira

Oferta feita pelo Rotary Club de Setúbal através do projecto “Mesas de Ténis de Mesa Adaptado"

FLORIVAL CARDOSO DIRIGENTE DE VÁRIAS INSTITUIÇÕES

“Não consegui tirar a Casa do Povo do cinzento, mas ‘O Sonho’ navega bem”

Dirigente de várias IPSS que têm estado “debaixo de fogo” responde a quem o acusa de má gestão na Casa do Povo, de Sesimbra, e diz que sobre o processo de 'O Sonho’, em que foi constituído arguido, não sabe mais nada

Florival Cardoso, dirigente de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) há 40 anos, que está à frente de associações em Setúbal e em Sesimbra, responde em exclusivo a O SETUBALENSE.

Fala sobre a Casa do Povo, de Sesimbra, onde a dívida chegará aos 500 mil euros e os funcionários têm feito vigílias por salários em atraso. Sobre o inquérito do Ministério Público relativo a ‘O Sonho” diz apenas que está em segredo de justiça.

Quanto às críticas, diz que são de “meia dúzia de teimosos, movidos por outros interesses”, e que não vai recandidatar-se à IPSS de Sesimbra. Mas garante que a instituição ainda é viável.

O que está na origem da situação?

Lamentavelmente, agora é fácil meia dúzia de teimosos, movidos por outros interesses, arranjarem um motivo para fazer seja o que for. Hei-de saber, se há interesses políticos ou ódios de estimação por trás disto. Isto começou com um ‘vamos correr com a direcção’, que é um falso problema porque a direcção já tinha convocado eleições há um mês. Já é a segunda ou a terceira vez que a direcção faz pedidos de eleições antecipadas. Desta vez, convocámos uma assembleia, em que, na proposta do calendário eleitoral, estavam eleições para dia 3 de Março.

Essa proposta não foi aceite porque quiserem fazer uma assembleia para aprovar o caderno eleitoral, que vai ser feita agora, dia 16. Entretanto, um grupo de sócios fez uma petição para se fazer uma assembleia extraordinária para saber como é que está a instituição, coisa que já tinha sido explicada na assembleia anterior. Neste momento, não há direcção nova na Casa do Povo exactamente porque este grupo fez isto. Mas há efectivamente uma dívida de cerca de 500 mil euros?

É fácil brincar com números. Quem vê um número de meio milhão é capaz de pensar que é muito. A dívida deve rondar isso, de grosso modo, mas está consolidada. Ou seja, o bolo da dívida, que são cerca de 300 mil euros, está acordado com a Segurança Social o pagamento de 1 900 euros por mês. As dívidas das empresas e das instituições são quando não temos dinheiro para

pagar a pronto e vamos pagando. Portanto, essa dívida é natural. Também convém que se vá ver como é que essa dívida chega e se é da culpa da minha equipa. Isso é que é importante, quando se quer acusar alguém de má gestão… Para já, não se pode acusar um presidente de uma IPSS de má gestão porque é partir do princípio de que ele é administrador e é pago como administrador. Eu não recebo nenhum ‘tostão’ da Casa do Povo. O que pode haver é opções de gestão que levem a que o dinheiro, em vez de ir para um lado, vai para outro.

Então como é a que dívida chegou a este montante?

Este montante foi somado ao longo dos anos. Também dizem que as contas não foram apresentadas, o que não corresponde totalmente à verdade. Neste momento as contas estão em dia. Faltam só aprovar os dois últimos anos, mas

já foram apresentadas as contas. Se se for à internet ver as contas das outras instituições, rara é a IPSS que não tem um montante destes. O problema está no financiamento, porque o financiamento é através da Segurança Social e não paga as despesas correntes. Quem vai para estas instituições, regra geral, não são classes médias altas que poderiam pagar mensalidades um bocadinho melhores. Quem vai, e é essa a missão das instituições, são pessoas que têm baixos rendimentos e pagam baixas mensalidades. Portanto, é fácil juntar dívida. A culpa não é então desta direcção?

Ainda ninguém me culpou. Se alguém me culpar, nós depois fazemos contas.

E a Casa do Povo tem a capacidade para pagar os 1 900 euros à Segurança Social?

Até agora tem tido. Para o futuro, ver-se-á.

A instituição não está em risco de fechar?

Nunca ninguém disse isso. O risco há sempre. As empresas não são eternas. Agora, não é por isto que vai fechar. Pode fechar, por exemplo, se este grupo que anda a fazer isto não fizer uma lista para a Casa do Povo. Já deixei bem claro que desta vez não fico. Acho que isto é uma deslealdade, além de ser uma cobardia. Não vou ficar num sítio onde não me querem. Se este grupo não tiver a coragem de avançar para a gestão da Casa do Povo, não sei o que vai acontecer. Agora, posso garantir que nunca ninguém pôs em causa a continuidade da Casa do Povo, nem a direcção actual, nem a Segurança Social, nem a Câmara Municipal [de Sesimbra]. Antes pelo contrário, o que sempre disseram é que temos de arranjar uma solução para estabilizar a Casa do Povo. No fundo, antes de avançarmos para a recuperação, temos de estabilizar os utentes e as contas. No fundo, as receitas. E há essa possibilidade?

É óbvio que há. Em Sesimbra as instituições estão todas cheias. Se as entidades que mais têm a ver com as instituições, que são as câmaras municipais e a Segurança Social, estão disponíveis para ajudar, há essa possibilidade. O grande problema financeiro da Casa do Povo prende-se também com a pandemia. Nestes dois anos estivemos a maior parte do tempo fechados. Outro tempo estivemos a 50%. Os pais e os empregados ficaram em casa e as despesas são as mesmas e apoios por parte do Estado, para assegurar as despesas de financiamento, foram zero. Estes dois anos foram a ‘gota de água’ em cima do copo porque a Casa do Povo estava à tona.

Tiveram as contas congeladas pelo Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social. Ainda continuam?

Não. Em Dezembro a conta foi bloqueada porque tínhamos três ou quatro acordos de pagamento não pagos e eles têm todo o direito de fazer isso. O problema surge quando bloquearam a conta e

Maria Carolina Coelho

Alguém teve de pôr dinheiro para a Casa do Povo funcionar. Fui eu

tiraram-nos de lá o dinheiro. Em Dezembro não conseguimos pagar os vencimentos. Fizemos o acordo em Janeiro. Pensávamos que no fim de Janeiro desbloqueavam a conta e o dinheiro que, entretanto, a Segurança Social pagava nesse mês ficava lá.

Também não aconteceu. Portanto, mesmo depois do acordo feito, desbloquearam a conta, mas voltaram a tirar todo o dinheiro que lá estava para diminuir a situação. Contestámos e houve boavontade por parte de quem estava envolvido na Segurança Social para tentarmos recuperar esse dinheiro.

Só que a recuperação não foi assim tão rápida. Só conseguimos ter esse dinheiro na conta na terçafeira de Carnaval. Foi nesse dia que eu paguei aos colaboradores o mês de Janeiro e o mês de Fevereiro.

Então à data de hoje os vencimentos estão regularizados?

Há sempre mais qualquer coisa. Em Fevereiro estava tudo regularizado.

A Segurança Social voltou-nos a tirar muito mais dinheiro do que seria normal devido ao facto de termos menos utentes nos meses anteriores. No fundo, o acordo de recuperação é quase um contrato de prestação de serviços. Só que, de acordo com a lei, não se pode tirar mais do que 25% e a Segurança Social tirou-nos muito mais. Em 37 mil euros, recebemos, no bruto, 9 mil euros. Isso deu que pagámos 50% dos ordenados. Neste momento está 50% de vencimentos de Fevereiro em atraso.

Como está a situação do apoio domiciliário?

No apoio domiciliário estamos a conseguir, mas temos um outro problema. Muitos trabalhadores foram de baixa, outros despediram-se por falta dos vencimentos e outros foram para a reforma. Esta má publicidade está-nos a causar problemas na contratação. Ninguém quer ir trabalhar para uma casa de que toda a gente diz que vai fechar.

Temos a equipa do centro de dia desfalcada e três vagas por ocupar com urgência, só na questão do apoio domiciliário. Nas outras está mais ou menos bem.

Com as contas congeladas, como ultrapassou a instituição estes meses?

Alguém teve de lá pôr o dinheiro. Alguém teve de pôr aquilo a funcionar. Fui eu, como é óbvio. E que montante teve de investir?

Não sei. Muitas coisas foram donativos de terceiros. A Câmara [de Sesimbra] começou-nos a apoiar em termos alimentares em meados de Janeiro. O modelo que a Câmara arranjou foi contratualizar com outras instituições as refeições que

fazemos. Fazemos cerca de cem refeições por dia, aos fins-de-semana são menos. A partir desta semana já nos vai dar os alimentos e somos nós que os confeccionamos. Depois há despesas. Pagamos uma média de 1 200 euros de gás por mês e 1 000 euros de electricidade. Esse dinheiro teve de sair de qualquer lado. Como foram pedidos esses donativos?

Foram aparecendo. Também houve muito sacrifício por parte dos colaboradores que ficaram. A Casa [do Povo] continuou com o sacrifício de toda a gente que lá ficou. Nós ficámos com o quadro de pessoal abaixo de metade e as coisas funcionaram. Houve uma baixa das necessidades na área do apoio domiciliário. Em alguns casos dávamos dois banhos por dia e passámos a dar só um.

Relativamente a ‘O Sonho’, como está o processo judicial?

Sabe alguma coisa? Eu também não. Nunca mais lhe disseram nada?

Nada. Zero. Embora eu ache que quem está por trás disto também está por trás do processo de ‘O Sonho’. Também não sei quem está por trás do processo de ‘O Sonho’. Não tenho nada em concreto. Aquilo está em segredo de justiça e no meu caso o segredo de justiça está a funcionar. Aguardo pacientemente que seja feita a acusação.

Na altura manifestou vontade de deixar a direcção de ‘O Sonho’. Mantém essa vontade?

Na altura o que eu disse não foi bem isso. O que disse foi que assim que isto acabar vou-me embora. Eu preciso de estar presente quando vier uma acusação, ou não. Se não vier acusação, tenho trabalho a fazer. Vou ver o processo, ver como é que isto começou e ver quem é que pode ser responsabilizado por tudo aquilo que me tem acontecido ao longo destes cinco anos. E por isto [Casa do Povo] também. Terminado o processo tenciona sair?

É óbvio que tenciono sair. Tenho vida própria. O meu tempo ali passou.

É claro que esta equipa, ao longo destes sete anos, não foi capaz de levar aquilo [Casa do Povo] a bom porto. Não tivemos a capacidade de tirar aquilo do cinzento. ‘O Sonho’ não tem problemas nenhuns. Navega calmamente.

Quando assumiu esta direcção já existiam valores em dívida?

O exercício que vai ser feito é ver como estava quando para entrámos e como fica depois de sairmos. São capazes de ter alguma surpresa.

Da Casa do Povo, disse ter a intenção de se demitir… Dia

assembleia para marcar a data das eleições, que será cerca de 15 dias depois. Em princípio dia 3 de Abril tem de haver eleições. Haja lista ou não, vou-me embora.

Mesmo que não haja alguém para o substituir?

Não é problema meu. Neste momento estou de tal forma desgastado que não fico lá. Aliás, todas as pessoas que estão na minha equipa estão demissionárias. A deslealdade é algo com o qual eu não trabalho. Para ficar lá há ali meia-dúzia deles que tinham de se despedir. Por tudo aquilo que foi feito tem de haver responsabilização porque há um prejuízo directo na Casa do Povo por todo este alvoroço sem nexo e sem causa. Quem fez isso só atrasou as eleições. Portanto, agora tem de ter a coragem de assumir.

Quando fala ‘em fazer isso’ refere-se à denúncia da situação?

Sim. Fizeram uma abaixo-assinado para uma assembleia que parou no fundo todo o processo para se fazerem eleições e mesmo assim não foram lá as pessoas certas. A quantidade de sócios que tinham de estar presentes não estavam, o que significa que essa assembleia não poderia ser feita. Eu é que propôs que falássemos na mesma. E sobre a questão de haver crianças que estão como sócios? Isso não corresponde à verdade. Ou melhor, isso é uma má-fé na análise porque se vamos por aí, também não podíamos passar o recibo em nome dos menores e eles também não podiam fazer um abaixo-assinado porque não eram sócios. E fizeram e foi aceite. O que se está a passar é que as quotas, na área da infância, são passadas junto com o recibo. Já era assim antes de eu entrar e não me preocupei com isso. Espero que a próxima direcção anule isso, mas não vai anular, porque não é lógico. É uma carga administrativa enorme e nós não temos hipóteses de passar o recibo em nome do menor e a quota em nome do pai.

A activação do Fundo de Socorro Social, atribuído pela Segurança Social, é uma hipótese? É sempre uma hipótese. O Fundo de Socorro Social é um apoio que o Estado dá às instituições que estão em dificuldades financeiras, mas têm de ter as situações regularizadas para com o Estado. Portanto, para se fazer isso primeiro tem de se estabilizar financeiramente e isso leva vários meses. Além disso, a hipótese de estabilizar a Casa do Povo é continuar com o acompanhamento da Câmara Municipal. Financeiramente não será possível, mas haverá outras formas de apoiar.

BREVES

SEGUNDA-FEIRA

Obras no Casal das Figueiras encerram ruas

As ruas Falcão Machado e Afonso Castro, no Casal das Figueiras, vão estar encerradas à circulação automóvel na segunda-feira. Em comunicado, a Câmara de Setubal explica que vão acontecer "obras de requalificação do espaço público naquela zona". O corte das estradas vai manter-se por um período de quatro meses, até 15 de Julho. Por serem duas vias sem saída, não existem alternativas de circulação.

ADIADA Reunião pública de câmara a 22 de Março

Foi alterada a data da próxima reunião ordinária da Câmara Municipal de Setúbal. A sessão, que tinha data marcada para o próximo dia 15 de Março, vai ser adiada uma semana, estando agora marcada para o próximo dia 22. A sessão acontece pelas 16h30, nos Paços do Concelho, e pode ser vista em directo através do canal do YouTube do município de Setúbal.

AMANHÃ

Prova desportiva obriga a corte de trânsito

A prova ‘Trilhos do Javali Nocturno 2023’ vai obrigar amanhã, entre as 19h00 e a meia-noite, ao encerramento de algumas vias da cidade de Setúbal. O Caminho Municipal 1056, no troço compreendido entre a EN-10 e a EN 10-4, vai assim estar fechado.

Já as ruas José Carlos Ary dos Santos, Heróis de Abril, Associação de Moradores e do Carrascal vão estar encerradas temporariamente.

DIA DA MULHER Seniores da residência Porto Salus recordam condições de trabalho no feminino

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, as seniores da residência Porto Salus, em Azeitão, falaram sobre "a vida activa de outros tempos e recordaram as experiências e ambições profissionais, as condições e oportunidades na época e o mercado de trabalho no feminino".

Em nota de Imprensa do grupo Orpea chegaram os testemunhos de quatro utentes. Adelaide Silva contou que foi técnica de informação aeronáutica, que as condições de trabalho eram muito agradáveis e que tinha até “prémios de viajem com todas as despesas pagas”.

Contou ainda que, à época, as mulheres chegavam facilmente a cargos de chefia e a ideia era que "um País só é capaz de se desenvolver se houver igualdade e justiça social".

Já Helena Tavares, que foi proprietária de uma loja de confecção de roupa de bebé, relembrou as condições que considera “excelentes” a nível do bem-estar e saúde do trabalhador.

Ao dia de hoje, defende que "a sociedade tem de garantir que todas as pessoas tenham as mesmas oportunidades no mercado de trabalho".

Enquanto isso, Lucília Lourenço conta que foi professora e formadora de outros professores. Reaviva que era chefiada por uma mulher, apesar de admitir que esses cargos eram na maior parte das vezes assumidos por homens.

No caso de Lídia Maurício, a sénior trabalhou como enfermeira, profissão onde a maior parte dos trabalhadores eram mulheres. Considera que "as melhores condições de trabalho é onde impera o respeito pelos empregados, a segurança e a saúde do trabalhador".

A Casa do Povo pode fechar, mas é se este grupo [de críticos] não fizer uma lista. Desta vez não fico

ELEIÇÕES REALIZAM-SE DIA 24

Amável Pires e Jorge Lopes voltam a candidatar-se à liderança dos bombeiros

O ex-presidente entregou ontem a candidatura. E o presidente demissionário anunciou que ia a votos em plena reunião de câmara

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Montijo vai eleger, no próximo dia 24, novos órgãos sociais para o triénio 2023-2025, naquela que será uma reedição da corrida eleitoral anterior no que toca aos candidatos à presidência da direcção. Amável Pires, ex-presidente do órgão, e Jorge Lopes, presidente da direcção demissionária, voltam a encabeçar as duas listas concorrentes.

Ontem, Amável Pires confirmou a O SETUBALENSE que entregou, pela manhã, a sua candidatura, a qual conta ainda com os nomes de “João Paulo

HOMENAGEM

Dinis e Rui Guedes como candidatos à presidência da assembleia geral e do conselho fiscal”, respectivamente. Recuperar para a associação “dignidade, respeito, humanidade, humildade e transparência” são as razões que estão base da recandidatura, afirmou Amável Pires.

Já Jorge Lopes revelou na véspera que a direcção demissionária – que renunciou às funções em Janeiro último, cerca de um ano depois de ter tomado posse – voltará a ir a votos. O anúncio foi feito de forma inusitada, em plena reunião pública do executivo municipal. Jorge Lopes aproveitou

o período reservado ao público para intervir – na qualidade de presidente da direcção dos bombeiros e não na qualidade de munícipe – para apresentar aos eleitos um “balanço” das contas de 2022 (cujo relatório ainda não foi aprovado em assembleia geral pelos associados) e, por fim, para comunicar que o elenco directivo demissionário irá recandidatar-se.

“Vamos concorrer novamente para levarmos a cabo o projecto que nos comprometemos fazer: colocar esta associação no seu devido lugar e patamar”, disse, para deixar um recado de seguida: “Os elementos da direcção não têm qualquer problema nem medo ou receio de qualquer entidade, seja ela política ou jurídica.

Estamos cá, temos a consciência limpa, não aceitamos ameaças, ameaças essas que nos são postas quase diariamente”.

Antes, já havia frisado que não teme qualquer auditoria à gestão do seu mandato e lembrou que o elenco directivo não tem ligação a qualquer força política. “Temos sido uma direcção apartidária, o que

leva a que algumas pessoas, com outros objectivos, não se tenham revisto no que era o trabalho (…) em prol desta instituição centenária. Lamento que sejam transportadas para sessão de câmara algumas informações sem o apuramento da verdade. Em nada tememos qualquer auditoria que seja isenta e possa ser feita ao que tem sido a nossa gestão”, afirmou.

Os cerca de 12 meses de mandato cumpridos pela direcção de Jorge Lopes ficaram marcados por uma clivagem insanável com o Comando – que culminou inclusive com a demissão do Comandante Pedro Ferreira –, bem como por sucessivas renúncias de elementos dos órgãos sociais. Nesse espaço de tempo, registaram-se demissões das presidências da assembleia geral e do conselho fiscal, além das de dois elementos da direcção.

Os associados vão ser chamados, no próximo dia 24, a eleger novos órgãos sociais. O acto eleitoral vai decorrer entre as 17h30 e as 21h30 no quartel da associação.

Município distingue mulheres da saúde com medalhas de mérito

Sete profissionais, que estiveram na linha da frente na luta contra a covid-19, reconhecidas por “bravura e coragem”

O município do Montijo homenageou ontem sete mulheres profissionais de saúde que estiveram na linha da frente no combate à pandemia de covid-19. A cerimónia, realizada no âmbito da comemoração do Dia Internacional da Mulher (8 de Março), decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, com a entrega de Medalhas de Distinção de Mérito Municipal às profissionais

que prestam ou prestaram serviço em unidades de saúde ligadas ao concelho montijense.

Foram distinguidas Ana Teresa Xa-

vier, directora clínica do Centro Hospitalar Barreiro Montijo, e seis outras profissionais ligadas ao Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Arco Ri-

beirinho. A saber: Arlete da Fonseca Mendes, responsável da Unidade de Apoio à Gestão; Elisabete Oliveira, enfermeira na Unidade de Saúde Montijo Rural; Lina Guarda, delegada de saúde coordenadora, que se fez representar pela mãe na sessão; Maria de Fátima Correia, assistente técnica na Unidade de Saúde Montijo Rural; Natalina Ganhão, anterior delegada de saúde do Montijo; e Rute Ribeiro, do Centro de Vacinação do Montijo.

Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal, procedeu à entrega das medalhas às sete homenageadas e destacou o papel preponderante que tiveram num dos períodos mais exigentes da saúde pública.

“Homenageamos hoje [ontem] todas as mulheres que, ao longo da pandemia, lutaram com bravura e coragem nos centros de saúde e nos hospitais pela vida dos outros. Esta é também uma forma de honrar todos os profissionais de saúde”, disse o autarca, que antes já sublinhara o decisivo contributo feminino na sociedade montijense. “O que somos hoje como cidade depende em larga medida do contributo que deram as mulheres para vencer os momentos difíceis da nossa história.”

A cerimónia foi ainda abrilhantada por um apontamento musical que esteve a cargo de Patrícia Primavera (voz) e Ricardo Martins (guitarra e voz).

Mário Rui Sobral

FOTOS: DR

Amável Pires

Jorge Lopes DR

AMBIENTE

Restaurante Montiagri de novo em hasta pública

O executivo municipal do Montijo aprovou, na reunião pública de quarta-feira passada por unanimidade, o processo para arrendamento do restaurante Montiagri, através de nova hasta pública. “O prazo de duração do contrato de arrendamento é

de 20 anos, sem possibilidade de renovação, e o valor base de licitação é de 1.500 euros”, indica a autarquia. “Esperemos que agora se manifestem alguns interessados e este espaço seja concessionado. É a última tentativa, senão temos de encontrar uma solução

Montijo é o concelho com maior percentagem de biorresíduos

Estudo para sistema de recolha foi apresentado na Galeria Municipal e faz comparação com municípios vizinhos

“No Montijo, os biorresíduos representam 50 por cento de todos os resíduos” e este é o concelho com “maior percentagem” em relação a outros na sua área envolvente. A conclusão está plasmada no “Estudo para o Desenvolvimento do Sistema de Recolha de Biorresíduos do Município do Montijo”, que foi apresentado publicamente na Galeria Municipal, na passada terça-feira, pelo professor Alexandre Magrinho, do Instituto Politécnico de Setúbal.

“Estimamos que o potencial de biorresíduos seja de 11,5 toneladas por ano”, disse o autor do estudo, que

Nuno Canta ao lado de Alexandre Magrinho na apresentação do estudo

apontou dois cenários possíveis para dar resposta ao problema. “O cenário A será manter uma estrutura paralela”, no sentido de “duplicar o sistema existente”, e “o cenário B será adaptar as soluções às realidades no terreno”.

INCLUSÃO PELAS ARTES

Para Alexandre Magrinho “é possível poupar dinheiro através de uma boa gestão”. E a solução é fácil: “Quanto mais separarmos os biorresíduos menos pagaremos pelos indiferenciados.”

Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, assumiu que o sistema a adoptar vai “cumprir com as normas nacionais e comunitárias”, de forma a dar continuidade “à evolução” realizada no território montijense “nos últimos 25 anos”.

“Sabemos que será um processo complexo e difícil, mas incontornável para prosseguir com o progresso continuado que temos vindo a realizar”, frisou o autarca.

Em nota de Imprensa, a autarquia lembra que, “a partir de 31 de Dezembro de 2023, a separação na origem e reciclagem de biorresíduos passa a ser obrigatória em todo o território nacional”. “O município do Montijo está a preparar-se estruturalmente para poder dar resposta, de forma gradual e progressiva, à necessidade de recolha de biorresíduos no seu território”, sublinha a edilidade, a finalizar.

O estudo foi elaborado pela Associação de Transferência de Tecnologia e Conhecimento para Empresas e Instituições.

CERCIMA inaugura projecto 'Loucamente' no Largo da Estação

O espaço “Loucamente – Oficina de Artes”, projecto executado pela Cooperativa de Educação e Reabilitação do Cidadão Inadaptado de Montijo e Alcochete (CERCIMA), já se encontra a funcionar no Largo da Estação, no Montijo. O projecto foi inaugurado no passado dia 3 e resulta de uma das operações integradas do município, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“O espaço tem por objectivo a criação de uma equipa de Saúde Mental intitulada 'Loucamente'. Neste espaço pretendemos desenvolver competências empreendedoras nas pessoas que o vão utilizar, assentes em processos artísticos”, disse Cristina Dias, presidente do Conselho de Administração da CERCIMA, durante a cerimónia de inauguração. “A ideia é

que saiam daqui artistas com projectos de vida e que consigam dar asas à sua imaginação, sempre na área da

saúde mental, mas gostávamos que fosse também aberto a toda a comunidade”, adiantou a responsável.

para o espaço”, disse Nuno Canta, presidente da autarquia, durante a discussão da proposta. O restaurante Montiagri, que necessita de obras, apresenta “um piso, duas divisões e uma área bruta de 526 metros quadrados”, lembra a autarquia.

BREVES

CONCERTO

Grupo Coral celebra 16 anos de vida

O Cinema Teatro Joaquim d' Almeida vai servir de palco, a partir das 16h30 do próximo domingo, ao concerto comemorativo do 16.º aniversário do Grupo Coral do Montijo. O evento, além do grupo montijense, vai contar com a participação do Coro Misto do Círculo de Cultura Musical Bombarralense. O Grupo Coral do Montijo foi fundado em 5 de Março de 2007.

ARTES PLÁSTICAS

Nicoleta Sandulescu inaugura mostra

A exposição “Objecto entre objectos: pintura e desenho”, da autoria de Nicoleta Sandulescu, é inaugurada amanhã, pelas 16 horas, na Galeria Municipal do Montijo. A mostra vai estar patente ao público até 22 de Abril próximo, durante o período de funcionamento daquele espaço municipal. As entradas são gratuitas.

Presente na inauguração, Nuno Canta, presidente da Câmara, realçou “a obra notável” que a CERCIMA tem realizado na “área da inclusão no Montijo” e sublinhou a importância do novo projecto. “Ao abrir as portas, o espaço 'Loucamente' assume a responsabilidade na integração e na inclusão da pessoa portadora de deficiência, designadamente através das artes, mas assume também um papel na construção de uma cidade mais solidária e sustentável”, frisou.

A União de Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, o ACES Arco Ribeirinho, a União Mutualista N. Sra. da Conceição, o Centro Social S. Pedro do Afonsoeiro e o Centro Hospitalar Barreiro Montijo são parceiros da CERCIMA na execução do projecto.

CINEMA

CTJA exibe hoje 'Decisão de Partir'

“Decisão de Partir” é o filme que vai estar hoje em exibição, a partir das 21h30, no Cinema Teatro Joaquim d' Almeida, no Montijo. Trata-se de um drama, de produção sul-corena, que foi candidato a melhor filme estrangeiro de 2022 no Festival de Cannes, em França. O filme tem 138 minutos de duração. As entradas custam 3 euros.

O projecto visa desenvolver as competências artísticas dos participantes

Nos termos do Artigo 23º do compromisso desta Irmandade, convoco todos os Irmãos em pleno gozo dos seus direitos para a Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 29 de Março de 2023, pelas 20h30 horas, no Auditório da Escola Profissional do Montijo, sito na Rua José de Almada Negreiros, 217 nesta cidade de Montijo, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto 1 – Apreciação e votação do Relatório de atividade e Contas e do Parecer do Conselho Fiscal referentes ao exercício de 2022, nos termos da alínea c) do nº 1 do art.º 21º do Compromisso:

Ponto 2 – Autorizar , sob proposta da Mesa Administrativa e parecer do Conselho Fiscal a realização dos seguintes financiamentos, nos termos da alínea h) do nº 1 do art.º 21º do Compromisso:

Ponto 2.1 – Empréstimo bancário a médio e longo prazo até ao montante global de 500.000,00 euros

Ponto 2.2 – Empréstimo bancário a curto prazo (descoberto bancário) até ao montante global de 150.000,00 euros

Ponto 3 – Outros assuntos de interesse geral da Irmandade.

Se à hora marcada na presente Convocatória não estiver presente o número legal de Irmãos previstos no artigo 24º nº 1 do Compromisso desta Irmandade que permita o seu funcionamento, a Assembleia Geral Ordinária iniciará os trabalhos 30 minutos depois com o número de Irmãos presentes.

Montijo, 10 de Março de 2023

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

João Paulo da Fonseca Marques Dinis

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE MONTIJO ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA

MUNICÍPIO DO MONTIJO CÂMARA MUNICIPA DIVISÃO DE OBRAS, SERVIÇOS URBANOS, AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA

EDITAL N.º 63/2023

---- NUNO RIBEIRO CANTA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO

----------------------------------------------------------------------------

----- TORNA PÚBLICO, que nos termos do art.º 13.º, do "Regulamento Municipal de Remoção de Veiculas Abandonados", aprovado na Reunião do Executivo Municipal de 31 de julho de 2002 e ratificado na 2.ª reunião da 5.ª sessão ordinária da Assembleia Municipal realizada em 21 de dezembro de 2002, esta Câmara Municipal publicitou a relação de veículos que após remoção dos locais onde se encontravam em situação de abandono e degradação na via pública não foram levantados pelos seus proprietários dentro do prazo estipulado no n. º 1 do art. º 7. º do citado regulamento (45 dias). -------------------------------

------------------------ ASSIM SENDO INFORMA QUE: --------------------------

----- Após notificação, registada com aviso de receção, aos proprietários das viaturas, prescreveu o prazo concedido, pelo que, em consequência do não levantamento, de acordo com os n.os 4 e 5 do art.º 7.º do regulamento, consideram-se abandonados e adquiridos por ocupação pelo Estado ou pela Autarquia Local, os seguintes veículos: ---------------------------------------------

O SEGREDO DAS CARTAS

TARÓLOGO e ASTRÓLOGO FRANCISCO GUERREIRO

Resolva todos os seus problemas sentimentais, profissionais, financeiros e de saúde, marcando uma consulta pelo número 96 377 05 04 (Chamada Rede Móvel Nacional). Após a 1.ª consulta efectua tratamentos espirituais. Consultório: Rua Serpa Pinto n.º 127 - 3.º Esq. - Montijo E-mail:francisco_astrologo@hotmail.com

CARNEIRO 21.03 a 20.04

No plano amoroso – não rejeite a possibilidade de se envolver um novo relacionamento. Poderá ser surpreendido, muito favoravelmente, com as atitudes e gestos de alguém que entrou há pouco na sua vida. No plano profissional – poderá entrar numa nova fase profissional, comece a pensar em novos projetos ou novas aplicações financeiras. Carta da semana – O SOL – semana muito luminosa e feliz para Peixes. Vai sentir-se com muita vontade de viver a vida e demonstrar a força das suas emoções e sentimentos.

TOURO 21.04 a 21.05

No plano amoroso, sente-se muito apaixonado e tem receio de mostrar os seus sentimentos. No plano profissional, terá algumas propostas, mas não se iluda com as mais vantajosas. Carta da Semana – A Lua, esta carta mostra que você estará sensível e um pouco frágil, mas ao mesmo tempo estará com um grande poder de análise.

GÉMEOS 22.05 a 21.06

No plano amoroso – poderá travar novos conhecimentos, embora deva amadurecer bem as ideias antes de lançar num novo romance. Poderá ter de enfrentar oposições familiares para poder levar em frente uma relação. No plano profissional – deve manter a calma em todas as circunstâncias, até porque esta semana tudo está ao seu alcance. Carta da semana – O CARRO – a conjuntura anuncia progressos.

CARANGUEJO 22.06 a 22.07

No plano amoroso – possibilidade de os seus sentimentos serem completamente renovados. Numa situação inesperada ou mesmo sem estar disponível pode sentir novas emoções. No plano profissional – se estiver envolvido em atos de representação ou de cariz público, sair-se-á muito bem. Carta da semana – O AMOROSO – esta carta define uma semana intensa em que todos os comportamentos estão marcados pela paixão.

LEÃO 23.07 a 23.08

No plano amoroso – não aceite opiniões ou que se metam demasiado na sua vida, o seu coração é o seu melhor amigo e só poderá arrepender-se do que não fizer. No plano profissional – todos os negócios ou investimentos em que se envolver, desde que estruturados e calculados darão bons resultados. Carta da semana – O IMPERADOR – está muito lúcido, objetivo e eficaz marcando pontos em todas as situações que se envolver.

VIRGEM 24.08 a 23.09

No plano amoroso – não permita que o orgulho atrapalhe ou ponha em causa em relação. No plano profissional – alguns colaboradores podem interferir ou pôr em causa as suas opiniões, mas é aconselhável que não baixe os braços e faça persistir as suas ideias. Carta da semana – A FORÇA – fomenta novas ideias confere rapidez de raciocínio e força de vontade não permitindo que se instalem na sua vida indecisões ou qualquer tipo de medo.

BALANÇA 24.09 a 23.10

No plano amoroso – é uma semana adequada a que faça alterações na sua forma de vida; pode iniciar uma fase mais límpida e intensa. No plano profissional – algumas situações podem assumir contornos que não esperava e perante os quais terá de tomar uma posição. Carta da semana – A MORTE – é uma carta forte que permite conduzir a sua vida de forma objetiva e eficaz. Fim de uma etapa e inicio de uma nova etapa próspera.

ESCORPIÃO 24.10 a 22.11

No plano amoroso – não entregue o seu amora quem não o merece, corre o risco de deceções. Nem todas as promessas serão cumpridas esta semana. No plano profissional – dê atenção a um negócio ou a um projeto que pode esconder problemas, procure novos apoios. Carta da semana – A LUA – a conjuntura leva-o para o mundo dos sonhos em que é difícil ser racional, tente manter-se lúcido para não ser enganado.

SAGITÁRIO 23.11 a 20.12

No plano amoroso, relações são correspondidas e regidas por si e pelos seus interesses. Controle o seu feitio pois numa relação toma decisões a dois. No plano profissional, mostre-se mais activo e mais empenhado com trabalhos que lhe são solicitados. Carta da Semana – O Mundo, esta carta mostra que as conquistas e os seus êxitos estão ao seu alcance, basta que consiga reunir todas as suas potencialidades para atingir os seus fins.

CAPRICÓRNIO 21.12 a 20.01

No plano amoroso – escute o que lhe dita o coração sempre que tomar uma decisão ou fizer uma escolha sentimental; todos os gestos deverão ser fruto de reflexão solitária e amadurecida. No plano profissional – está perfeitamente apto a atuar em proveito próprio e fazer bom uso das suas habilitações e conhecimentos. Carta da semana – A PAPISA – a semana promete ser muito importante.

AQUÁRIO 21.01 a 19.02

----- PARA CONSTAR, se publica o presente edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de estilo. ---------------------------------------------------

----- E eu, Técnico Superior da Divisão de Obras, Serviços Urbanos, Ambiente e Qualidade de Vida, desta Câmara Municipal, o subscrevi.---------------------------------------------------------

----------------Paços do Município de Montijo 01 de março de 2023 ---------------O Presidente da Câmara,

No plano amoroso, poderá estar a passar uma fase conflituosa, que se deve á indefinição de sentimentos, clarifique-os. No plano profissional, os trabalhos que tem em curso irão sofrer alguns atrasos, devido á falta de recursos. Carta da Semana – O Eremita, esta carta mostra que deve agir com rigor e cuidado em todas as situações.

PEIXES 20.02 a 20.03

No plano amoroso – momento propicio á evolução sentimental; conseguirá compreender alguns gestos e lidar melhor com os afetos. No plano profissional – vida financeira sujeita a flutuações que merecerão medidas adequadas em cima dos acontecimentos. Carta da semana – O JULGAMENTO – traz uma semana marcante pródiga em acontecimentos importantes que lhe possibilitarão análises e iniciativas fundamentadas.

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

DRA. MARIA FILOMENA LOPES PERDIGÃO DR. ALFREDO PERDIGÃO

Horário 2ª a 6ª-feira: 08.00/12.30 - 14/18.00h

Sábado: 09.00/12.00h

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telm.: 910 959 933 (Rede Móvel Nacional)| Fax: 265 529 408 5629

ROSÉLIA DA CONCEIÇÃO FERNANDESCORREIA TOMÁS

(1934 – 2023)

Participação e Agradecimento

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Rosélia da Conceição Correia Fernandes Tomás. Mais se informa que vai estar em camara ardente dia 10/03/2023 a partir das 9:30 até 14 h 15 m, na capela de São Paulo. Funeral no CFS às 15 horas. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

Você sabia?

... que a Funerária Armindo está disponível todos os dias do ano, a quaquer hora, para o apoiar em caso de emergência funerária?

Você sabia?

.. que um funeral de cremação, considerando todos os custos envolvidos, é tipicamente mais barato que o funeral para sepultura?

COOPERATIVA MISTA DE ENSINO DO LARANJEIRO, C.R.L "COOPMEL"

CONVOCATÓRIA

Nos termos do Art. 26º, 27º e 28º dos Estatutos da Cooperativa Mista de Ensino do Laranjeiro, convoca-se a Assembleia Geral Ordinária da C.M.E.L., CRL, para reunir na sua sede, sita na Rua D. Duarte Blocos V,X,Z - caves, Laranjeiro, no dia 31 de março, pelas 18h00, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto Um - Apreciar e votar os relatórios e Contas de Gerência das diversas valências, assim como o Parecer do Conselho Fiscal, referentes ao ano 2022

Ponto Dois - Outros assuntos, considerados de caracter premente.

Prevendo-se a hipótese de à hora marcada não haver quórum a Assembleia fica desde já convocada para reunir trinta minutos depois, (18h30) seja qual for o número de sócios presentes, com a mesma ordem de trabalhos.

Laranjeiro, 27 de fevereiro de 2023

O Presidente da Assembleia Geral (Francisco Baptista Godinho)

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ALCOCHETE

Contribuinte N.º 500 746 404

EDITAL ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA

Nos termos do nº 2, Alínea b) do Artigo 22º. do Compromisso desta Misericórdia, convoco a Assembleia Geral para reunir em sessão ordinária, na sua Sede em Alcochete, em primeira convocação, às 20.30 horas do dia 24 de Março de 2023.

ORDEM DE TRABALHOS

PONTO ÚNICO:-APRECIAÇÃO, DISCUSSÃO E APROVAÇÃO DO RELATÓRIO E CONTAS DE GERÊNCIA DE 2022 E PARECER DO CONSELHO FISCAL.

Nota:-Se à hora marcada não estiver presente a maioria dos Irmãos, a Assembleia Geral funcionará uma hora depois em segunda convocação, com qualquer número de Irmãos presentes (Nº.1-Artigo 24 do Compromisso).

Alcochete, 6 de Março de 2023

CONVOCATÓRIA

Ao abrigo da alínea b) do nº2 do art.º 22º dos Estatutos, convoca-se uma Assembleia Geral Ordinária, a realizar no Salão da Santa Casa da Misericórdia de Canha, no dia 25 de Março de 2023, pelas 14h00, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1. Discussão e Aprovação do Relatório de Atividades e Contas do ano de 2022;

2. Alteração da redação de alguns artigos do Compromisso da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Canha;

3. Aprovação dos projetos a submeter a candidaturas ao PRR Setor Social, com apoios a 100%.

4. Informações diversas.

Informa-se que os documentos aprovados pela Mesa Administrativa, elaborados sob supervisão do Técnico Oficial de Contas da Instituição e auditados pelo Revisor Oficial de Contas da Instituição, se encontram disponíveis para consulta nos Serviços Administrativos, entre as 10 e as 17 horas nos dias úteis, a partir do dia 13 de Março.

Atenção: se à hora marcada não houver quórum, de acordo com o nº 1 do art.º 24° dos Estatutos, a Assembleia reunirá em 2ª convocatória, 30 minutos depois, com qualquer número de Irmãos presentes.

Canha, 23 de Fevereiro de 2023

O Presidente da Assembleia Geral

(António Amável Caldeira Fradique)

Alcochete

TRADIÇÃO

de primeira linha

António Ribeiro

Telles, já com 45 anos de alternativa, Luís

Rouxinol e Manuel

Lupi vão falar da sua experiência e sustos

O Aposento do Barreto Verde de Alcochete recebe no domingo, 12 de Março um colóquio sobre o tema “Cavaleiros”. É às 17h30, no salão desta associação, numa sessão aberta ao público, sendo a mesma gratuita.

Com moderação de José Cáceres, reconhecido aficionado que em tem-

pos manteve o espaço na RTP2 “Arte e Emoção”, o colóquio vai contar com intervenções dos cavaleiros tauromáquicos António Ribeiro Telles, que conta já com 45 anos de alternativa, Luís Rouxinol e Manuel Lupi. “Vão falar da sua experiência e de alguns casos e sustos que tiveram em corridas”, avança Rui Fonseca, presidente do Aposento do Barreto Verde de Alcochete.

Este segundo colóquio promovido pela associação, vai dar a conhecer ao público “o que são os espectáculos taurinos e o que são os toiros do ponto de vista dos cavaleiros”, diz Rui Fonseca. “Vão explicar as alterações que têm vivido os toiros, desde o que são actualmente comparativamente

SOCIEDADE E EDUCAÇÃO Saúde mental dos jovens reuniu alunos e professores no Fórum Cultural

com o que eram, há 20 anos". Esta iniciativa segue-se ao primeiro colóquio organizado pelo Aposento do Barreto Verde, a 26 de Fevereiro, dedicado aos grupos de forcados. Entretanto, estão para ser agendados mais dois colóquios um dedicado aos matadores de toiro, e um outro sobre ganadeiros. Sobre se a afición continua em alta no município de Alcochete, Rui Fonseca diz que “as corridas de toiros têm cada vez mais adeptos”, e quanto à afición no concelho “nunca se perdeu”, afirma. Entretanto, depois do “sucesso” da vacada no ano passado, o Aposento do Barreto Verde de Alcochete organiza a 18 de Março nova edição, a ser integrada na Quinzena da Juventude 2023. H.L.

UNIÃO MUTUALISTA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO -ASSOCIAÇÃO MUTUALISTAASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA

A Presidente da Mesa da Assembleia Geral da União Mutualista Nossa Senhora da Conceição-AM vem, nos termos do número um, do Artigo 23.º dos Estatutos, convocar os associados da União Mutualista Nossa Senhora da Conceição-AM, para a Assembleia Geral Ordinária, que terá lugar no dia 30 de março de 2023, pelas 20 horas, nas instalações da Assembleia Municipal, no 1.º andar do Edifício da Galeria Municipal, sito na Rua Almirante Cândido dos Reis n.º 12 em Montijo, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS

Ponto um -Apresentação, discussão e votação do Relatório e Contas e Parecer do Conselho Fiscal referentes ao ano de 2022, nos termos da alínea b), número 2 do art.º 22.º dos Estatutos.

Ponto dois -Fixação remuneratória dos membros do Conselho de Administração, nos termos da alínea d), número um do artigo 21.º dos Estatutos.

Ponto três -Informações gerais.

Nos termos do artigo 26.º, número 1, dos Estatutos, a falta de quórum de funcionamento na hora definida, determina que a Assembleia Geral Ordinária se realize, em segunda convocatória, uma hora mais tarde independentemente do número de presenças.

Montijo, 08 de março de 2023

A Presidente da Mesa da Assembleia

Este ano o tema do Parlamento dos Jovens centra-se no tema “Saúde Mental nos Jovens: que desafios? Que respostas?”

Humberto Lameiras

Durante um dia, 90 alunos e professores reuniram-se no Fórum Cultural de Alcochete na sessão distrital do ensino básico do Parlamentos dos Jovens, onde debateram a temática eleita para a edição de 2023: “Saúde Mental nos Jovens: que desafios? Que respostas?”.

Na parte da manhã, a socialista Eunice Pratas, convidada para participar na sessão como deputada à Assembleia da República, respondeu a questões dos jovens sobre o tema da saúde mental, e disse que também ela, quando esteve na escola secundária, fez parte do Parlamento dos Jovens.

“O vosso contributo é essencial para o presente e futuro da sociedade”, comentou a também deputada à Assembleia Municipal de Setúbal que, aos 30 anos, lidera a Concelhia de Setúbal da Juventude Socialista e integra a Assembleia da Freguesia de Gâmbia, Pontes e Alto da Guerra.

Para Fernando Pinto, presidente da Câmara de Alcochete, foi um “orgulho” o concelho ter recebido uma reunião que assenta num “projecto de cidadania, que visa a promoção

do gosto e do hábito na participação cívica e política”.

Sobre o tema “Saúde Mental nos Jovens”, o autarca apontou-o pela “pertinência e actualidade”, mais ainda quando o espaço Parlamento dos Jovens permite aos alunos “adquirirem conhecimentos” sobre esta matéria, mas também sobre o funcionamento da Assembleia da República e da própria democracia”.

Também presentes estiveram Bruno Santos, director regional de Educação, e Eduarda Marques, directora regional do Instituto Português do Desporto e da Juventude, que enalteceram a função de projectos como o Parlamento dos Jovens para a construção da democracia. Intervenções que se centraram na ideia de que “crescer em democracia é estar atento ao que se passa à nossa volta, partilhar e debater ideias, sempre com o objectivo de construir um mundo melhor”.

A sessão distrital do ensino básico do Parlamento dos Jovens, que decorreu a 6 de Março, contou com o Agrupamento de Escolas de Alcochete, onde participaram Matilde Baía, Lara Barbosa, Madalena Pimenta e Helena Caldeira, alunas do 9.º ano da Escola Básica El Rei D. Manuel I, sob orientação da professora Eduarda Adriano.

O Parlamento dos Jovens “é uma iniciativa da Assembleia da República dirigida aos jovens dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, com os objectivos principais de educar para a cidadania, promover o debate democrático e incentivar a reflexão e o debate”, contextualiza nota de Imprensa da autarquia.

Fernando Pinto disse ter sido um orgulho o município ter recebido este projecto

E ESPECTÁCULO Aposento Verde recebe colóquio com cavaleiros tauromáquicos

JUSTIÇA

Dia da Mulher

Ainda no âmbito da celebração anual do Dia da Mulher, no sábado, 11 de Março, o Alcochet’ Aventura organiza o “Passeio Pedestre Dia da Mulher”. Um percurso com a extensão de 4 quilómetros pela vila de Alcochete, com o objectivo de

NARRATIVA FICCIONAL

promover o convívio e hábitos de vida mais saudáveis na população do concelho.

A concentração é às 14h30, no Jardim do Rossio.

A participação é aberta a maiores de seis anos e tem a duração de 180 minutos.

O objectivo é o tribunal decidir a suspensão parcial dos efeitos dos resultados dos concursos do Programa de Apoio Sustentado

Treze estruturas artísticas entregaram no Tribunal Administrativo de Lisboa uma providência cautelar que visa a suspensão parcial dos efeitos dos resultados dos concursos do Programa de Apoio Sustentado 2023/2026 da Direcção-Geral das Artes (DGArtes).

Uma das estruturas é a Associação Divino Sospiro, de Alcochete.

São entidades que fazem parte do Grupo de Estruturas Lesadas pelo Ministério da Cultura, num total de 18, que afirmam em comunicado, da passada quarta-feira, que se viram “obrigadas a colocar o Estado em tribunal”, depois de se terem candidatado aos concursos na modalidade bienal, sem obterem apoio, apesar de terem sido consideradas elegíveis.

O Ministério da Cultura, contactado pela agência Lusa, disse na mesma quarta-feira, que “não foi notificado até ao momento” e o director-geral das Artes, Américo Rodrigues, afirmou que não tinha conhecimento das acções.

A entrega da providência cautelar pressupõe a avaliação por um juiz para a sua aceitação e para que venha a ter ou não efeito imediato, decorrendo em paralelo à acção judicial que visa a impugnação dos concursos, promovida pelas 18 estruturas do grupo.

Os concursos do Programa de Apoio Sustentado 2023/2026 têm sido con-

testados por várias associações representativas do sector da Cultura, tendo dado origem a vários apelos ao ministro da Cultura, a abaixo-assinados e a um “Protesto pelas Artes”, que juntou em Janeiro algumas centenas de profissionais em frente ao parlamento, durante uma audição do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.

Quando abriram as candidaturas, em Maio do ano passado, os seis concursos tinham alocado um montante global de 81,3 milhões de euros.

Em Setembro, o ministro da Cultura anunciou que esse valor aumentaria para 148 milhões de euros. No entanto, o reforço abrangeu apenas a modalidade quadrienal dos concursos. Na altura, o ministro referiu que tinha havido uma grande transferência de candidaturas da modalidade quadrienal para a bienal.

Em Novembro, porém, quando a DGArtes começou a divulgar os resultados provisórios dos seis concursos, estes começaram a ser contestados, nomeadamente por não se verificar a migração de candidaturas de uma modalidade para a outra e haver uma grande assimetria de resultados entre as duas modalidades.

Conhecidos os números, ficou patente que cerca de metade das estruturas elegíveis para apoio, na modalidade bienal, ficou de fora por falta de recursos financeiros, e que a quase totalidade das candidaturas elegíveis, na quadrienal, obteve apoio.

O Divino Sospiro é uma orquestra portuguesa especializada na interpretação de música barroca fundada em 2003 pelo músico italiano Massimo Mazzeo, tendo-se estreado na Festa da Música desse ano. É orquestra em residência no Centro Cultural de Belém em Lisboa. Lusa

Gratuita, mas obriga a inscrição até hoje, 10 de Março. No mesmo dia, às 20h30, realiza-se no Salão Aposento do Barrete Verde Alcochete, o jantar comemorativo do Dia Internacional da Mulher; obriga a reservas.

Escritora e jornalista Dulce Garcia apresenta "Olho da rua" na Biblioteca Municipal

A Biblioteca de Alcochete recebe no próximo sábado, 11 de Março, pelas 16h30, a apresentação do livro de Dulce Garcia, "Olho da rua". É o mais recente romance da escritora e jornalista que se estreou na ficção com “Quando perdes tudo não tens pressa de ir a lado nenhum”.

Em "Olho da rua", a autora traz para o centro da narrativa ficcional a “realidade do quotidiano urbano do século XXI: trabalha-se para viver e vive-se para trabalhar”, lê-se em sinopse do livro.

“No escasso tempo que sobra, ficamos à mercê de quem nos paga o salário e de uma irremediável solidão”, descreve a autarquia em nota de Imprensa sobre a apresentação

desta obra.

Citando um trecho de "Olho da rua": “Nesta tarde soube que fazia parte de um lote de funcionários a dispensar da agência de publicidade onde trabalho. Melhor dizendo, somos seis funcionários e um de entre nós vai ser despedido, seremos nós a decidir qual. Acreditam nisto? Eu também não acreditei, mas parece que é verdade — veio cá a directora de recursos humanos explicar que esta estratégia tem sido utilizada com sucesso no Japão. Está bem, abelha. Como se os japoneses, com aqueles roupões esvoaçantes, tivessem parecença alguma com os tugas, máquinas de drenar sangue fervente”.

Passeio pedestre no sábado e jantar comemorativo sobre

Divino Sospiro está entre as estruturas artísticas que querem travar concurso da DGArtes

A orquestra é especializada na interpretação de música barroca

Dulce Garcia

PAVILHÃO ANTOINE VELGE

Sócios do Vitória elegem órgãos sociais para triénio a 26 de Março

SÁBADO NO PAVILHÃO DO SAMOUCO Sadinas discutem final da Taça de futsal feminina com Portugal Cultura e Recreio

Equipas reeditam final da prova da AF Setúbal da época passada

O Pavilhão Municipal do Samouco (Alcochete) é amanhã, a partir das 16 horas, palco da final da Taça da Associação de Futebol de Setúbal (AFS) feminina de futsal sénior que vai opor o Vitória ao Portugal Cultura e Recreio, emblema sedeado na Arrentela. O confronto entre os emblemas é uma reedição da final da época passada ganha pelo conjunto do concelho do Seixal.

reconhece as qualidades do adversário. “É uma equipa boa em termos técnicos e tacticamente são muito fortes, com jogadoras evoluídas e capacidade ofensiva muito boa. É uma equipa de grande valor”, disse, desejando que os vitorianos possa apoiar a equipa no pavilhão. “Gostaríamos de contar com a presença dos nossos adeptos. As jogadoras merecem por tudo o que têm trabalhado ao longo destes três anos”.

As eleições para os órgãos sociais do Vitória Futebol Clube no triénio 2023-2025 foram agendadas para 26 de Março, dia em que os sócios do emblema setubalense vão ao Pavilhão Antoine Velge para escolherem o próximo presidente em Assembleia Geral Eleitoral. “Nos termos e para os efeitos previstos na alínea b) do n.º 1 do Artigo 26.º e de acordo com o previsto nos Artigos 28.º a 32.º, 35.º e n.º 1 do Artigo 37.º, todos dos respectivos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Eleitoral do Vitória Futebol Clube para o dia 26 de Março de 2023, que se realizará de forma ininterrupta entre as 10h00 e as 22h00, no Pavilhão Antoine Velge (Avenida Independência das Colónias, em Setúbal), com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto Único – Eleição dos Órgãos Sociais do VFC para o Triénio 2023-2025”.

Na convocatória, David Leonardo, presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG), sublinha que “as propostas de candidatura deverão ser apresentadas sob a forma de lista completa para cada órgão, indicando o cargo a que cada proposto se candidata, até ao sétimo dia que preceda a data marcada para a eleição e terão de ser propostas por, pelo menos, 50 sócios com capacidade eleitoral no pleno gozo dos direitos e deveres consignados nos presentes Estatutos e devem ser acompanhadas de termos de aceitação dos candidatos”.

O líder da MAG refere ainda que “todas as candidaturas terão de indicar um Mandatário a quem compete representar a lista proposta perante o Presidente da Assembleia Geral e em todos os actos no decurso do período eleitoral. Considerar-se-á eleita a lista que obtiver mais votos do que qualquer das outras”. O documento informa que “a participação na Assembleia será admitida a todos os sócios do VFC com a situação regularizada, considerando para o efeito os sócios que tenham pago a quota referente ao mês de Janeiro de 2023”.

Goleadores Zequinha e Paulo

Marcelo enfrentam-se amanhã

O duelo de amanhã, 11 horas, entre Amora e Vitória, que marca o final da

1.ª fase da série B da Liga 3, coloca frente a frente os dois melhores marcadores da competição. Do lado dos sadinos, Zequinha, com 13 golos nas 21 jornadas já realizadas, lidera a lista de artilheiros, enquanto o amorense Paulo Marcelo, com 10 (os mesmos do leiriense Jair Silva), segue na segunda posição do ‘ranking’.

Ambos os atacantes chegam ao encontro do Estádio da Medideira moralizados pelo bom momento de forma que atravessam. O veterano Zequinha contribuiu, com um golo em cada partida, para os êxitos alcançados nas duas rondas anteriores (12 ao Real e 5-2 ao Belenenses). De pontaria afinada também tem estado Paulo Marcelo bisou no 2-4 na casa do Moncarapachense e fez um dos golos no 4-2 obtido no fim-de-semana anterior sobre o Caldas.

O embate entre os dois clubes filiados na Associação de Futebol de Setúbal é importante para as contas finais, uma vez que ambos pretendem preservar as posições com que entram para a derradeira jornada. O Vitória, para beneficiar da bonificação de pontos na fase de manutenção/ descida procura segurar o 7.º posto actual, enquanto o Amora, que lidera a série com mais um ponto que o U. Leiria, tudo fará para terminar no 1.º posto.

Na antevisão ao encontro, o treinador vitoriano, Adil Ahmed, mostrou-se optimista para o jogo decisivo. “A equipa está confiante. Estar no final da Taça era um objectivo que tínhamos desde o início da época. Conseguimos alcançá-lo e agora vamos fazer tudo para sair vencedores. É uma taça que queremos conquistar”, disse o técnico em declarações ao ‘site’ da AFS, frisando que seria a primeira para a secção de futsal.

Sobre o Portugal CR, Adil Ahmed

Alexandre Ribeiro, treinador do conjunto da Arrentela, também se mostra confiante e alerta para as cautelas a ter com as vitorianas. “A nossa equipa está muito motivada e espera ganhar, apesar de sabermos que vamos ter um adversário complicado pela frente. O Vitória é uma equipa que pressiona muito alto, gostam muito dos duelos e não facilita, mesmo quando está a ganhar ou a perder por muitos, não desiste dos jogos”, vincou.

Os interessados em marcar presença na final da competição, organizada pela AF Setúbal em colaboração com a Câmara Municipal de Alcochete, têm entrada livre no jogo mediante a apresentação de bilhete.

Ricardo Lopes Pereira

“As candidaturas deverão ser apresentadas até ao sétimo dia que preceda a data marcada para a eleição”

Mais de dois anos depois de Carlos Silva ser eleito presidente, sócios do Vitória regressam às urnas

Vitorianas querem festejar e trazer a Taça para Setúbal

Estádio Municipal do Bravo está interdito a jogos de futebol de11

LIGA 3

da Medideira

José Pina

As duas equipas da região que disputam a Liga 3 vão-se defrontar amanhã pelas 11 horas no Estádio da Medideira em jogo relativo à última jornada da primeira fase da competição que tem vindo a decorrer de forma completamente antagónica para ambas, tendo em conta que o Amora vai disputar o play-off de subida e a equipa sadina a fase de manutenção e descidas.

Os “azuis da Medideira”, que começaram a época com duas derrotas nos dois primeiros jogos, com o Alverca e Académica de Coimbra, embalaram depois para uma série impressionante de 10 jogos consecutivos sempre a pontuar, com sete vitórias e três empates, foram trepando lugares na tabela classificativa até chegarem ao primeiro lugar, que agora querem manter.

E é exactamente com esse objectivo que a equipa se tem vindo a preparar para a recepção ao Vitória Futebol Clube. João Pereira, o treinador da equipa, semana após semana, no final de cada jogo, fazia questão de salientar que o objectivo passava por encarar o campeonato jogo a jogo e com este discurso tem conseguido motivar os seus jogadores que querem fechar esta fase do campeonato com a conquista de mais uma vitória.

Para além de se tratar de um clássico da região e de um jogo entre dois históricos do nosso distrito, esta partida tem também a particularidade de colocar em confronto dos dois melhores marcadores da série, Zequinha (Vitória FC) com 13 golos e Paulo Marcelo (Amora) que tem 10 marcados.

Porque os adeptos têm desempenhado um papel muito importante no apoio à equipa, a SAD resolveu brindá-los esta semana com a colocação de cadeiras nas bancadas do estádio, proporcionando-lhes assim melhores condições.

Na sequência dos jogos não realizados no passado fim-desemana a Comissão de Vistorias da AF Setúbal esteve no Estádio Municipal do Bravo para verificar as condições do relvado. A vistoria foi acompanhada por elementos da direcção do clube e técnicos

da Câmara Municipal do Seixal. No relatório elaborado consta a existência de partes do campo bastante degradadas que podem colocar em causa a integridade física dos atletas. Assim sendo, até à reparação das áreas indicadas, a AF Setúbal decidiu interditar o referido

campo para jogos de futebol de 11. Logo que as reparações estejam efectuadas será feita nova vistoria para análise da possibilidade do levantamento da interdição. Desta forma o jogo da categoria sub-15 do Seixal será disputado no Complexo Municipal Carla Sacramento.

FUTEBOL DISTRITAL Comércio Indústria e Olímpico do Montijo com deslocações difíceis nesta jornada

Barreirense deverá

O

sentir menos dificuldades porque recebe o Águas de Moura

José Pina

O Campeonato Distrital da 1.ª Divisão prossegue no próximo domingo com a realização da 24.ª jornada que vai levar o Comércio Indústria a Grândola e o Olímpico do Montijo a Cabanas enquanto o Barreirense recebe o Águas de Moura.

À semelhança do que tem acontecido ultimamente prevê-se mais uma jornada plena de interesse dada a dificuldade que algumas equipas poderão sentir.

Entre os três primeiros classificados o que se apresenta com mais hipóteses de vencer é o Barreirense porque joga em casa e porque defronta um adversário que na jornada anterior teve cinco jogadores expulsos. Como é evidente, apesar dessa contrariedade, a equipa de Águas de Moura vai tentar dificultar ao máximo a tarefa da equipa comandada por Gonçalo Cruz. Mas, que esta é apontada claramente como favorita, ninguém tem dúvidas.

Bastante complicada parece ser a deslocação do Comércio Indústria ao Estádio Municipal de Grândola porque vai defrontar um adversário muito competente que está a melhorar significativamente e se encontra

fortemente empenhado em subir na tabela classificativa, como ficou demonstrado recentemente no Barreiro e no último domingo no Montijo. A equipa setubalense como é lógico não quer perder o segundo lugar e o seu objectivo passa pela conquista de um resultado positivo mas, se o vai conseguiu ou não é uma incógnita

CAMPEONATO DE PORTUGAL

Fabril e Oriental Dragon têm

O Campeonato de Portugal está a entrar na sua fase decisiva mas ainda nada está decidido no que respeita às equipas da região, que têm objectivos diferentes; o Desportivo Fabril que pretende chegar ao segundo lugar para poder disputar a fase das subi-

das e o Oriental Dragon que luta pela manutenção.

Nesta jornada o Fabril desloca-se à Vidigueira, uma das equipas que se encontra na zona de despromoção e que tem sido inconstante porque tão depressa faz bons resultados como

que persiste porque se trata de um jogo onde tudo pode acontecer.

Tarefa complicada deverá ter também o Olímpico do Montijo na sua deslocação a Cabanas. A diferença entre as duas equipas é enorme mas há condicionantes que podem dificultar a acção daquela que se apresenta como mais forte, a necessidade de

pontuar para fugir à despromoção e as reduzidas dimensões do campo que são mais propícias ao Botafogo. A equipa montijense, que volta a ser treinada por Nuno Pinto, vai fazer tudo para ganhar mas o mesmo irá acontecer com o Botafogo que no seu reduto já venceu o Vasco da Gama e o Moitense e empatou com o Comércio Indústria e Barreirense, entre outros. Jogos da 24.ª jornada: Monte de Caparica – Pescadores; Barreirense – Águas de Moura; Banheirense - Palmelense; Trafaria – Moitense; Grandolense – Comércio Indústria; Alcochetense – Vasco da Gama; Sesimbra – Quinta do Conde; Charneca de Caparica - Amora B; Botafogo - Olímpico do Montijo.

Vitória “B” recebe o Seixal

Na fase final da segunda divisão onde se disputa a terceira jornada o grande destaque vai para a recepção do Vitória “B” ao Seixal que lidera a competição, apesar de ter menos um jogo realizado. Interessante deverá ser também o confronto entre o U. Santiago e o Lagameças, no Campo Miróbriga.

Jogos da 4.ª jornada: Juventude Sarilhense – Almada; Alfarim - Fabril “B”; U. Santiago – Lagameças; Vitória “B” – Seixal.

Taça Distrital Na Taça Distrital joga-se a terceira jornada com os seguintes encontros: Brejos de Azeitão – Samouquense; Melidense – Pinhalnovense; Pelezinhos – Paio Pires; Ginásio de Corroios – Santo André; Sporting Vinhense –Afonsoeirense.

faz o contrário. Espera-se que o Fabril se apresente num dia sim e que consiga trazer de lá a vitória, o único resultado que lhe interessa.

O Oriental Dragon, que se encontra a três pontos da zona que garante a promoção, recebe o Olhanense,

último classificado. Este é um jogo que a equipa de Toni Pereira tem de aproveitar para dar continuidade à excelente recuperação que tem vindo a fazer. Mas tem que muita atenção porque todo o cuidado é pouco.

Nuno Pinto está de volta ao comando técnico do Olímpico do Montijo

jornada extremamente importante

Amora aposta na vitória para garantir o primeiro lugar

Estádio

vai surgir mais bonito e com melhores condições porque a bancada passou a ter cadeiras

MARÉS TEMPO