Caderno Imóveis 23 de Abril 2014

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ANO VI FORTALEZA - CEARÁ - BRASIL Quinta-feira, 24 de abril de 2014

SUSTENTABILIDADE

Ações que fazem a diferença para a construção civil

O setor carrega um grande fardo ambiental. Neste contexto, cada vez mais, as empresas buscam soluções para aperfeiçoar o manejo dos recursos naturais.

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IMÓVEIS

EVENTOS IMOBILIÁRIOS BY PRISCILA EVENTOS / FOTOS NUBIA SOUSA

J SIMÕES ABSOLUTO!

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Construtora J. Simões recebeu o trade imobiliário, no delicioso coquetel no ilustre Lullas Buffet, para apresentar seu mais novo empreendimento, o absoluto Parque do Cocó acompanhado de um treinamento ministrado pelo irreverente palestrante Guilherme Machado! Vamos ao zoom fotográfico!

Brenno Câmara, Guilherme Machado e Daniel Simões

Pinceladas de etiqueta e Boas maneiras - Empresarial

By Priscila Cavalcanti Cerimonialista

TRAJE E POSTURA

Vamos mostrar o tipo de traje e qual postura, vão se destacar no ambiente de trabalho. Nunca aparecer de rosto lavado, nunca mesmo! Saiba que um lápis, um rímel e um simples brilho nos lábios já levanta a imagem. Em uma entrevista de emprego a discrição vai ser seu diferencial. Perfume suave, unhas polidas, esmaltes claros, cores básicas claras, maquiagem, joias e bijoux discretas. Outro item importante são os pisantes, digo os sapatos ou sandálias limpas em bom estado de conservação. A roupa deve evitar estampas graúnas, marcantes ou chamativas. Cabelos limpos, escovados e semi presos. Evite também, usar bijoux que façam barulhos. O timbre de voz agradável e nítido. Quanto a postura, manter a cabeça sempre erguidas, passos firmes e ao sentar não cruze as pernas. Atenção nas perguntas, responda com clareza e educadamente, as palavras-chaves: por favor, com licença, obrigado (a) e aperto de mão firme, mas suave. O mais importante, acredite na sua pessoa, você pode e vai vencer! Um beijo da Priscila!

Daniel Simões, Paulo Angelim, Magno Muniz e José Simões

Priscila Cavalcanti com o staff J. Simões

Imóveis

Malu Cavalcanti e o palestrante Guilherme Machado

José Simões e Kalil Otoch

Daniel Simões, Priscila Cavalcanti e Brenno Câmara

EDITORIA: Cely Fraga e Ricardo Dreher. REPORTAGEM: Cely Fraga. PROJETO: Kelton Vasconcelos. DIAGRAMAÇÃO: Wevertghom Bastos. REVISÃO: Lena Lopes. COMERCIAL: Lourdes Duarte (9121.2720 / 8748.1866), Elenice Braga (8600.2445 - 9113.3720) Regina Jereissati (9164.5200). E-MAIL: imoveis@oestadoce.com.br


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CORRETOR DE IMÓVEIS Presidente do Cofeci discute qualificação profissional

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Presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro (foto), vem a Fortaleza no próximo dia 28 para ministrar palestra para os corretores de imóveis. A palestra gratuita tem como tema “A Legislação Federal do Corretor de Imóveis” e faz parte do Seminário “Qualificação Profissional para Corretores de Imóveis”. João Teodoro vem a convite do Creci-Ce. Apesar de 70% dos corretores credenciados no Estado terem curso superior, há uma preocupação do Creci em qualificar cada vez mais estes profissionais. “Comprar a casa própria ainda é o sonho da maioria dos brasileiros

e o corretor de imóvel é o profissional que vai intermediar a realização deste sonho”, enfatiza o presidente do Creci-Ce, Apollo Scherer. O evento contará com mais cinco palestras com temas que vão desde avaliação de imóveis a compra de imóveis para estrangeiros. SERVIÇO: Seminário Qualificação para Corretores de Imóveis Local: Auditório da Faculdade 7 de Setembro Data: 28 de abril de 2014 Hora: das 13h às 17h. Inscrições gratuitas no local

J. Simões usa tecnologia para incrementar empreendimentos O uso da tecnologia tem sido cada vez mais constante na construção civil. As novidades do setor vêm para incrementar os empreendimentos e melhorar a vida de quem compra um apartamento novo. Nesta conjuntura, a J. Simões Engenharia vem implantando novas tecnologias em suas recentes obras. Uma dessas novidades é a fachada aerada em porcelanato. Com eficiência comprovada há mais de 30 anos em países do hemisfério norte, o material gera maior conforto térmico e diminuição de ruídos externos. Além de contribuir para reduzir as cargas de ar-condicionado, a iniciativa diminui em até 2º C a temperatura interna dos apartamentos, preserva a estrutura e prolonga a vida útil da edificação. Para alcançar esse resultado, são colocados inserts metálicos na estrutura do edifício que depois são acoplados nas placas de revestimento em porcelanato. Cria-se um espaço entre essas duas estruturas, formando-se um colchão de ar renovável que circula nesse espaço, permitindo troca de ar permanente na câmara. O sistema que traz ventilação natural possibilita, também, a dispersão do vapor presente no interior das paredes, eliminando a umidade dos edifícios novos ou recuperados.

Magis Incorporações investe em relacionamento via redes sociais

Visando promover uma maior aproximação com os clientes, a Magis Incorporações passa a também interagir com o público por meio das redes sociais. A partir de agora, além do site oficial com novo layout, a incorporadora disponibiliza mais três canais de comunicação no Facebook, Instagram e Youtube, respectivamente. Nos espaços, é possível conferir lançamentos, vídeos, dicas de decoração e tirar dúvidas sobre os empreendimentos, entre outras facilidades. Para conhecer os canais acesse: www.magis.com.br

Vendas da MRV Engenharia crescem 27% em 2013 Com uma geração de caixa de R$548 milhões, em 2013, a MRV Engenharia acumulou um crescimento de 27% em suas vendas contratadas, chegando a R$ 5.094 milhões, é o que informa o balanço anual da construtora. No ano passado, a MRV concluiu a construção de 40.205 apartamentos, um aumento de 52%. A empresa obteve ainda receita líquida de R$ 3.871 milhões no ano, crescimento de 2% em relação a 2012 e redução de 16,3% nos custos de suas unidades vendidas em 2013.


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SUSTENTABILIDADE

Ações que fazem a diferença para a construção civil O setor carrega um grande fardo ambiental. Neste contexto, cada vez mais, as empresas buscam soluções para aperfeiçoar o manejo dos recursos naturais

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ue a construção civil é uma das principais molas propulsoras da economia mundial, isso é inegável. No Brasil, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), ela é responsável por 41,8% da formação bruta de capital fixo e 18,4% do PIB. A LCA Consultores calcula que o setor de construção deve crescer 3,2% no ano, ante 2,2% em 2012, e deve projetar nada menos que R$ 255 bilhões, sendo responsável por mais de 2.2 milhões de empregos diretos. Atualmente, o país conta com três milhões de trabalhadores nos canteiros de obras, não só de edifícios e casas, mas também em obras de saneamento básico, drenagem, calçamento e obras urbanas em geral. Com os eventos esportivos de grande porte preste a acontecer em solo brasileiro, esse panorama tende apenas a crescer. Sem contar, ainda, a infinidade de empregos indiretos. FARDO Mas, o setor também carrega um fardo ambiental que não pode ser desconsiderado. De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano de Fortaleza (Semam), foram coletados em 2012 (até setembro) 158.800 toneladas de resíduos tipo A (areia, tijolo, concreto, cerâmica etc.) e 75 mil metros quadrados de material de escavação. Os números, no entanto, são estimativas, pois refletem os cálculos que as construtoras entregam quando solicitam o alvará de construção. Não entram aqui, por exemplo, os entulhos gerados por obras irregulares, que são um dos principais desafios na implantação de planos de gerenciamento de resíduos. Segundo a Forest Stewardship Council Brasil (FSC), cerca de 48% das madeiras utilizadas nas construções tem como origem o desmatamento ilegal. Ou seja,

MARCOS PERON

mais de 2/3 da madeira natural do planeta é absorvida com cerca de 50% dos recursos naturais do planeta; grande parte de recursos não renováveis são extraídos para este fim. Ainda de acordo com a FSC, além da extração, o processo produtivo também é bastante nocivo. A fabricação de cimento, por exemplo, é responsável por 8% do total de emissões de gases de efeito estufa. Fora a quantidade de material desperdiçado e os resíduos gerados ao final de uma obra. SOLUÇÕES Com os dados acima, fica evidente que é mais do que necessário que as empresas busquem soluções sustentáveis para que o futuro dos negócios na construção civil não seja marcado indelevelmente por agressões ao meio ambiente e à população. E medidas já estão sendo

adotadas, é o que afirma o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), André Montenegro. Segundo ele, o setor se utiliza da gestão de resíduos, reciclagem, métodos construtivos para evitar desperdícios, capacitação de operários para conscientizá-los dos cuidados a serem tomados com os bens naturais etc. “Somos um setor que está constantemente se aperfeiçoando para melhor lidar com nossos recursos naturais. No último ano, inclusive, lançamos uma cartilha intitulada como Green Building, que quer dizer, Edifício Verde. Nesse material reforçamos a importância de trabalharmos a gestão de resíduos sólidos, a economia de água e energia, a reciclagem, entre outros aspectos que, se bem aplicados, tornam uma obra sustentável até em 10% mais valorizada”, comenta Montenegro.

PEQUENAS OBRAS Em meio à ampliação de sua empresa, o Music Box Club - uma casa de entretenimento localizado no Complexo Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza - o empresário Aluísio Neto reutilizou portas, louças, pedras e forros. Até mesmo alguns móveis e puffs são feitos de latões de óleo descartados. “Sabemos dos impactos ao meio ambiente causados por uma reforma ou ampliação em qualquer lugar. Por isso, com o intuito de amenizar o orçamento da obra e minimizar os impactos ambientais, optamos por reaproveitar e reutilizar materiais seguros para a obra e até mesmo para a decoração no interior”, explica. Já nas grandes obras, abaixo você confere algumas ações e posicionamento sustentáveis adotadas por algumas construtoras no Ceará.


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MERCURIUS ENGENHARIA A Mercurius Engenharia possui em suas obras eólicas Plano de Gestão Ambiental que traz vantagens econômicas, sociais e ambientais, para os municípios onde acontece a obra. Dentre elas estão à redução de volumes de resíduos a descartar, redução do consumo de materiais, como pedra e areia, mudança na cultura da empresa, redução de acidentes de trabalho, otimização do fluxo de resíduos e ajustes aos padrões de desenvolvimento sustentável, adequando-se aos requisitos dos programas de certificações, como o PBQP-H e ISO 14.001. MRV ENGENHARIA A MRV também trabalha com ações pontuais em suas obras, como o plantio de árvores e gestão de resíduos. Em 2013, foram 122.069 mudas plantadas nos empreendimentos da construtora, em praças e parques adotados, canteiros próximos aos residenciais e obras de contrapartida, e mais de 55 mil m³ de resíduos reciclados, o que representa a redução de 11.076 caçambas que seriam destinadas a aterros sanitários. Em Fortaleza, sete empreendimentos possuem a gestão de resíduos, são eles: Reserva Jardim, Venice, Viverde, Farol da Costa, Portal da Lagoa, Bonavitta e Moratta. No Reserva Jardim existem baias específicas para plástico, metal, madeira, papel e papelão que facilitam a remoção dos resíduos para a reciclagem. A madeira que não é reutilizada na própria obra é enviada para uma padaria para ser utilizada como lenha. É feito ainda o reaproveitamento de entulho, e treinamentos pelos gestores de resíduos a mão-de-obra de dois a três meses repetidamente.

DIAS DE SOUSA CONSTRUÇÕES A Dias de Sousa também trabalha com a reciclagem de seus produtos. Em todas as suas obras, os resíduos gerados são coletados em contêineres e transportados por uma empresa credenciada e licenciada que destina à usina recicladora licenciada. Resíduos como papel, plástico e ferro, são enviados ao projeto social desenvolvido pela construtora, Descobrindo Saberes. Esses materiais são recolhidos por depósitos de reciclagem e o recurso proveniente da venda é revertido para custear eventos como: passeios trimestrais, festas e materiais diversos, desde reparos até compra de equipamentos. Falando especificamente do Brasil, uma das maiores dificuldades para implementação da sustentabilidade no setor da construção civil, diz respeito à falta de iniciativas públicas de infraestrutura, o que acaba elevando, e muito, o custo de uma casa ou um prédio sustentável. Como exemplo mais óbvio, há o fato de termos perfeitas condições climáticas para a utilização de energias limpas, como a solar e eólica, mas concentrarmos o investimento em outros tipos, como a termoelétrica e até mesmo a nuclear.

FOTO: DIVULGAÇÃO

FOTO: DIVULGAÇÃO

MARQUISE INCORPORAÇÕES A Marquise Incorporações igualmente adota iniciativas sustentáveis na realização das suas obras. São vários os meios utilizados, como: telhas ecológicas; reutilização de água para irrigação dos jardins; projetos que favorecem a ventilação natural nos ambientes; coleta seletiva de lixo das obras; comercialização dos sacos de cimento; e uso de tintas a base de água, para reduzir a emissão de CO2. Para citar alguns exemplos de projetos sustentáveis, durante a construção do Shopping Parangaba a Marquise Incorporações contratou uma empresa de consultoria ambiental, com o objetivo de analisar possíveis impactos ao meio ambiente e levantar a situação do terreno e das árvores; e realizar inventário arbóreo e de fauna. 510 árvores foram plantadas no entorno do Shopping. O Centurion Business Center, localizado na Praça Portugal, é outro empreendimento que também foi concebido de forma sustentável. Durante a sua execução, a conscientização dos operários foi de extrema importância para a prática correta dos cinco sensos (descarte, organização, limpeza, higiene, ordem mantida). Além disso, a obra utilizou madeirite reciclado e lâmpadas de baixo consumo.


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EXPAR INCORPORAÇÕES

Nova empresa estima ultrapassar R$ 1,5 bilhões em lançamentos até 2015

A incorporadora inicia atividades com previsão de dois lançamentos em 2014, com Valor Geral de Vendas (VGV) superior a R$ 700 milhões

C

om a proposta de lançar dois grandes empreendimentos, em 2014, com Valor Geral de Vendas (VGV) superior a R$ 700 milhões, a Expar Incorporações chega ao mercado cearense investindo em dois segmentos distintos, um loteamento fechado (CE 040) e um empreendimento comercial (na Avenida Santos Dumont). Mesmo com o mercado mais estável, ao contrário do boom de 2010, a empresa aposta no desenvolvimento da Região Metropolitana de Fortaleza, na valorização do preço do metro quadrado dos imóveis na capital cearense e na rentabilidade que o investimento em terrenos gera. Os dois projetos, conforme a incorporadora, são fundamentados em estudos do mercado. Assim como outros empreendimentos que serão apresentados em 2015. A previsão da nova empresa é ultrapassar R$ 1,5 bilhões em lançamentos até o próximo ano. A incorporadora, embora nova, é uma fusão da Exact Brazil Invest, maior fundo de investimentos internacional no Ceará no segmento da construção civil, com a Paroma Incorporações. A nova empresa é presidida pelo empresário Paulo Magalhães, Kurt Kahla é o vicepresidente e diretor-administrativo e Jonathan Magalhães é diretor-geral. “Quanto à parceria entre Exact Brazil Invest e Paroma Incorporações, digo que encontramos na Exact Brazil Invest aquilo que precisávamos para executar os objetivos diferenciados da Expar Incorporações. A junção com a Exact Brazil Invest veio exatamente por isso, porque unimos os nossos recursos. Este parceiro não vem investir na empresa, mas investe junto com ela em negócios, que se transformarão em belos empreendimentos”, afirma Jonathan Magalhães. O projeto residencial da Expar, conforme os diretores, será o primeiro

loteamento fechado a contar com investimentos do fundo internacional.

Merit Offices & Mall, empreendimento comercial na Avenida Santos Dumont

LOTEAMENTO De acordo com a incorporadora, o projeto do loteamento fechado foi concluído após criterioso planejamento, análise do terreno e desenvolvimento dos projetos de arquitetura e urbanismo. A expectativa é que o empreendimento resulte em geração de emprego e renda para a região, além de angariar uma melhor infraestrutura, colaborar com o desenvolvimento do comércio local e atrair outros investimentos. O projeto, explica Jonathan, oferece aos moradores maior espaço, segurança e conforto, unindo todos estes benefícios à localização privilegiada, uma vez que fica a apenas 20 minutos do Centro de Eventos do Ceará. Segundo o diretor-geral da empresa, investir em terrenos continua sendo uma opção segura e rentável. “Ainda mais quando se trata de uma região em franco desenvolvimento, como é o caso da Região Metropolitana de Fortaleza. Os loteamentos fechados oferecem ao consumidor aquilo que ele precisa: mais espaço, segurança, conforto por um custo por metro quadrado bem mais atrativo que os empreendimentos verticais”, destaca Magalhães. Magalhães aponta, ainda, a valorização dos terrenos da Região Metropolitana e a valorização do metro quadrado dos imóveis em Fortaleza. “Se há cerca de cinco anos o preço médio do metro quadrado em terrenos brutos na Região Metropolitana era R$ 1, atualmente este valor se aproxima de R$ 50. Temos ainda os números do índice FipeZap, que apontam valorização do preço do metro quadrado dos imóveis em Fortaleza. Em 2013, a alta ficou acima da inflação, com aumento de 14,10% no ano, alta superior à registrada em 2012 (11,10%).


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DEPOIMENTOS

O abuso da exploração imobiliária O termo é antigo e é usado com frequência em nossa sociedade para se referir à atividade econômica de compra e venda, ou aluguel, de imóveis sejam industriais, comerciais ou residenciais. Explorador imobiliário é aquele agente de negócios que faz de sua principal atividade a pesquisa das melhores oportunidades de aquisição de imóveis. Uma vez localizada a oportunidade, o explorador imobiliário busca a sua aquisição já visando, em geral, o segundo passo a ser dado, por exemplo: a) a revenda do bem por um preço superior auferindo lucro imediato na operação; b) o aluguel do bem; ou c) a simples retirada do bem do mercado, gerando falta de disponibilidade imobiliária em uma certa região e, com isso, provocando um aumento no preço do próprio imóvel e nos preços dos imóveis ante o desequilíbrio na lei da oferta e procura. Ressalte-se que, neste último caso, não haverá aumento de valor dos imóveis, mas tão somente de seus preços, logo, o que se terá é um aumento artificial dos números. Por isso, também, que às vezes o explorador imobiliário é chamado de especulador imobiliário, já que promove o uso dissociado da função social da propriedade e a emprega apenas como bem de investimento e lucro, o que leva ao caráter um tanto pejorativo da denominação. No entanto, temos para nós que a exploração imobiliária pode assumir um perfil ainda mais nefasto e predatório para a sociedade do que a mera utilização de um imóvel como instrumento de ganho de capital. O que se analisa, agora, é o mercado paralelo de serviços que acompanha a “explosão” imobiliária que se tem visto nos últimos anos em nosso país. Com efeito, a partir dos empreendimentos imobiliários surgiu uma gama variada de prestadores de serviços que, nem sempre, são de fato necessários ao comprador ou ao locatário de um imóvel, mas que em geral são “vendidos” como acessório do negócio, em geral com pouquíssima ou nenhuma possibilidade de escolha. Estes atores negociais posicionam-se em geral entre o consumidor interessado na compra ou na locação imobiliária e o vendedor ou locador do bem imóvel. Oferecem atuação com denominação diversificada, como despachante imobiliário, assessoria imobiliária, assessoria técnica imobiliária, entre outros. A nossa experiência, porém, tem demonstrado que na maioria das vezes os serviços que oferecem poderiam, tranquilamente, ser executados pelos próprios

compradores ou locatários, consistindo na reunião de certidões negativas e outros documentos. Para aqueles consumidores que não têm tempo disponível para diligenciar em busca destas informações, estes prestadores de serviço poderiam representar uma solução prática, facilitadora do negócio. Os problemas principais, a nosso ver, têm sido, primeiro: o altíssimo custo destes serviços; e segundo: a má qualidade no atendimento ao cliente por parte da ampla maioria das empresas deste novo setor. O preço cobrado por tais empresas já foi objeto de discussão na mídia nacional, e continua em pauta por representar um verdadeiro abuso. Em geral gira em torno de 1% do valor do imóvel, um absurdo, mas já nos foi apresentada situação em que representou 3% do negócio. Um total disparate. Com o preço dos imóveis ainda em disparada, e tendo em vista que o serviço a ser realizado pelos referidos prestadores a um consumidor interessado na compra ou locação de um imóvel de R$ 100.000,00 é o mesmo serviço da compra ou locação de um imóvel de R$1.000.000,00, é fácil observar que a verdadeira “venda casada” que os empreendedores e as imobiliárias hoje impõem aos compradores ou locatários tem atingido parâmetros inadmissíveis. Não bastasse esta despesa extra abusiva, temos recebido reiteradas reclamações acerca da péssima qualidade do atendimento ao cliente por parte destes prestadores de serviço. Quando se trata de cliente com pouco nível de instrução, ou daquele consumidor que recém ingressou no mercado e que visa a compra de seu primeiro imóvel – logo sem nenhuma experiência de negociação – o defeito no atendimento atinge praticamente 100% das situações. Os principais problemas relatados pelos clientes são a omissão das informações, a falta de clareza nos atos e o descaso e até mesmo demonstração de impaciência com o cliente que “faz perguntas demais” sobre o processo administrativo de análise e concessão do financiamento imobiliário, como se não o cliente tivesse total direito a conhecer todos os detalhes da operação que, muitas vezes, será a principal negociação econômica de sua vida. A justiça brasileira tem julgado, constantemente, casos em que se pede a rescisão do contrato preliminar. A postura dominante do judiciário é pelo deferimento destes pedidos, determinando-se a rescisão do ato e a devolução dos valores.

Fonte: JusBrasil. http://www.obra24horas.com.br/artigos/direito-da-construcao-civil/o-abuso-da-exploracao-imobiliaria

Colaboração:HamiltonCavalcanteCorretorClasseA@hotmail.com

Mercado Imobiliário HAMILTON CAVALCANTE

HamiltonCavalcanteCorretorClasseA@hotmail.com

DECLARAÇÃO DE REFORMAS A Receita Federal inovou a declaração do Imposto de Renda 2014 no tocante à reforma em imóvel. Agora, se o imóvel foi comprado até 31/12/1988, o valor da reforma realizada em 2013 deverá ser declarado em um item próprio, na ficha Bens e Direitos, código 17; porém, se aquisição foi feita após 01/01/1989, o valor da reforma efetuada deverá ser somado ao do imóvel e, na coluna Discriminação, deverão ser informados os valores mensais gastos na reforma. ALTA RENDA EM BAIXA De acordo com a DLegend, está faltando imóvel de alto padrão para alugar no RS, especialmente os comerciais com área superior a 500 m². Conforme a empresa, o segmento de condomínios logísticos também está aquecido, já que os gaúchos tem a menor taxa de espaços vagos do País (taxa de vacância inferior à média nacional), diante da baixa oferta de novos empreendimentos. NÃO É SÓ O PREÇO Quem vai comprar imóvel, precisa se lembrar que afora o preço a pagar, terá que possuir recursos para suportar as despesas naturais da transação: imposto de transmissão, escritura e registro imobiliário – itens que consomem algo como 5% do valor do negócio. Se houver necessidade de financiamento habitacional, será necessário acrescentar mais o custo da avaliação e as taxas bancárias. COMISSÃO: SÓ COM APROXIMAÇÃO Segue firme a jurisprudência sobre a impossibilidade dos corretores receberem comissão, em caso de venda direta de imóvel sem contrato de exclusividade. Em recente julgamento, foi reafirmado que o corretor só tem direito a auferir tal remuneração, se ficar comprovado que a aproximação das partes, vendedor e comprador, ocorreu em decorrência do seu trabalho. UNS SOBEM, OUTROS DESCEM Segundo o CRECI/SP, em janeiro as vendas de imóveis usados decresceram 17,84% na capital paulistana, enquanto que a locação de imóveis residenciais cresceu 10,29% no mesmo mês – tudo em relação a dezembro de 2013. Para a entidade, esse comportamento é típico

da época de férias: quem pensa em comprar, deixa para depois do Carnaval; quem necessita alugar, não posterga. DENÚNCIA VAZIA RESIDENCIAL Há duas situações nas quais um locador pode pedir a desocupação de imóvel residencial alugado, concedendo um prazo de apenas 30 dias ao seu inquilino: A) Nos contratos celebrados por escrito a partir de 20/12/1991, com prazo mínimo de 30 meses. B) Nos contratos verbais, ou ajustados por escrito com prazo inferior a 30 meses, se a locação estiver vigorando há mais de 5 anos. PROBLEMAS ELÉTRICOS Com a questão energética se agravando, vale recordar duas regrinhas básicas para quem tiver eletrodoméstico danificado em virtude de queda ou oscilação de energia num imóvel: registrar o fato junto à concessionária do serviço, em até 90 dias, solicitando ressarcimento dos danos, e não mandar consertar o aparelho antes de decorridos 20 dias do protocolo da reclamação. OS IMÓVEIS FINANCIÁVEIS Quem vai comprar com empréstimo habitacional, precisa ter em mente que existem quatro tipos de imóveis financiáveis: I) Lançamentos, ou seja, os que ainda estão apenas na planta; II) Em construção, isto é, aqueles cujos alicerces já foram lançados; III) Novos, a saber, os prontos com menos de 180 dias de Habite-se, ou com mais de 180 dias mas nunca negociados ou ocupados; IV) Usados. Cada qual com mútuos diferenciados. INADIMPLENTE, MAS NÃO TANTO Situação delicada, desconhecida por muitos síndicos, acontece quando um condômino, proprietário de várias economias em um mesmo edifício, está em atraso com a contribuição relativa a apenas algumas, normalmente alugadas. Para a Justiça, esse condômino tem o direito de participar das decisões condominiais como titular das unidades adimplentes, tendo em vista que os votos são atribuídos às economias (individualmente ou por fração ideal). Fonte: CARLOS ALCEU MACHADO S/C - ADVOGADOS ASSOCIADOS http://cam.adv.br/

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Sônia Bayma Arquiteta

soniabayma@hotmail.com

Soluções para ambientes

O Romantismo do M mês de maio com estilo provençal

aio é mês de Nossa Senhora, das mães, noivas e também é o mês da estação do romance, que é o outono, onde o clima fica mais ameno e aconchegante, com o vento mais fresco à tarde. Com todo esse romantismo que tal falarmos do estilo provençal, onde os móveis e objetos foram inspirados no estilo rural francês, com a vida tranquila da região de Provença, no Sul da França. Criado no século XVIII por artesãos franceses, o estilo comentado valoriza as cores suaves e delicadas, como o branco, o lilás e o verde-claro, as texturas, as estampas florais, listradas e em xadrez, e destaca os móveis e adornos com toques levemente desgastados ou rústicos. Esse desgaste é para tentar recriar um costume da tradicional família provençal. É como se os móveis fossem relíquias, tesouros de família, repassando de geração para geração. O estilo provençal, na decoração, não sai de moda nunca!

SERVIÇO:

http://temqueterarte.blogspot/ http://umasantaideia.blogspot.com/ http://decorando-a-la-francesa.blogspot/ http://www.izabellenossa.com.br/blog/ http://3dinteriores.blogspot.com/


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