Revista Duo - 049

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os profissionais que trabalham com o pé na estrada, seja transportando mercadorias ou pessoas por diversos lugares do país. Imagine uma cidade, um estado ou o país inteiro sem carros, caminhões e ônibus. Só um dia sem estes veículos representaria a paralisação do país e bilhões de reais que deixariam de ser gerados e acima de tudo, vidas que não teriam suas necessidades atendidas. Assim, o motorista pode ser considerado um dos principais condutores do crescimento de um país. No Brasil, os primeiros motoristas apareceram no final do século 19. O primeiro veículo que não era puxado por animais e que tinha motor chegou ao país, pelas mãos de Francisco Antônio Pereira Rocha, em 1871, em Salvador, na Bahia. O primeiro carro com motor a explosão, parecido como os de hoje, guardadas as devidas proporções da época, chegou em terras brasileiras em 1891, em São Paulo. Era um Peugeot importado da França por Santos Dumont. O homem conhecido como “Pai da Aviação” também foi um dos primeiros motoristas do país.

“Escolhi essa profissão porque as vantagens são muitas, como conhecer pessoas e lugares incríveis” COMO É SER MOTORISTA EM JOINVILLE Fomos às ruas de Joinville para saber como é a rotina de um profissional da área e encontramos o joinvilense Luan Carlos Sabel que é caminhoneiro com apenas 24 anos de idade. Ele exerce a função há dois e trabalha em cidades próximas como Jaraguá do sul, Guaramirim e Schroeder. O incentivo para entrar para o ramo veio de família: “tenho primos e tios que são motoristas então já está no sangue essa paixão. Escolhi essa profissão porque as vantagens são muitas, como conhecer pessoas e lugares incríveis”, relata. Luan alerta que para se aventurar pelas rodovias, além de ter a CNH específica para a categoria de caminhões, o motorista precisa ser paciente e respeitar o trânsito acima de tudo. “O trabalho é puxado. Além de ter que lutar contra o sono, cansaço, fome e necessidades fisiológicas, a qualquer momento você pode sofrer um acidente, assalto e pode perder a vida”, alerta. Mas o lado positivo sempre acaba vencendo e uma situação engraçada que o joinvilense viveu trabalhando como motorista de caminhão acabou marcando sua trajetória pelas ruas. “Fui entregar um máquina de lavar e a moça que recebeu a mercadoria começou a chorar e me agradecer por entregar a máquina, porque ela estava lavando a roupa em um tanquinho”, relembra. ■

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