Uma palavra, dez palavras, 140 caracteres, uma foto, um vídeo, um link, às vezes, apenas uma letra ou um emoticon. Basta isso para se fazer existir no universo do micro-blogging. Basta apenas um suspiro de idéia transformada em pequeno texto e compartilhado com o mundo através de qualquer-queseja-o-dispositivo-eletrônico-à-sua-frente. Basta um mini- insight e uma janela para a web.
É assim que acontece o micro-blogging, que nada mais é do que uma faceta diminuta de um blog tradicional, onde, ao invés de elaborarmos longamente nosso conteúdo, simplesmente cuspimos o que passa por nossas mentes sem antes criticá-lo. Micro-blogging é como blogar numa casca de nós, cabe muito pouco e ainda assim cabe muita coisa.
O Twitter foi o precursor, aquele que definiu o conceito, as novas possibilidades e a nova forma de irrigar o mundo com conteúdo. Permitiu que uma verdadeira legião de programas, sites e mash-ups pudessem proporcionar formas diferentes de publicar e interagir com a quantidade colossal de mini-conteúdos já disponível nesse pequeno, e crescente, universo. Já se percebe que ao redor dessa plataforma se forma uma economia própria, onde ela própria é o início e o fim, o meio e o objetivo.
Febre recente que ainda nem atingiu o mainstream e que ainda irá pegar o mundo de jeito, seja quando você entrar na sua cozinha e sua geladeira twittar uma idéia de receita para o jantar ou quando seu namorado te pedir em casamento publicamente. Bem, isso já nem é algo inédito.