Novos jornalistas: para entender o jornalismo hoje

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importantes para a manutenção de uma postura ativa e autônoma perante a sociedade.

Fazer parte de uma mídia radical, seja na web ou fora dela, talvez seja como fazer um “jornalismo sem fins lucrativos”. Um jornalismo que busca compreender a realidade a partir de um viés personalíssimo e que sobrevive através da possibilidade de propagação de suas “interpretações” da(s) realidade(s). Se elas se espalharem e conseguirem fazer com que cada um que leia/escute/veja tome suas decisões por si, mais independente do mundo externo, está dado o nosso lucro e cumprida nossa missão.

Como se vê, é tarefa para utópicos. Mas, como já disse aqui, e quem vive sem sonhos e utopias a estofar nossa aparente racionalidade pragmática?

O autor:

Leonardo Foletto é jornalista, mestre em jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com dissertação sobre blogs jornalísticos. É um dos editores do Baixa Cultura e, como deu pra ver nesse texto, um utópico de carteirinha.

Twitter: @leofoletto


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