Novos jornalistas: para entender o jornalismo hoje

Page 117

Tente imaginar o mundo atual sem a revolução promovida pelos Hackers, durante as décadas de 1980 e 1990. Praticamente impossível, não acha?

Afinal, cada vez mais, os aparelhos computacionais estão presentes em nosso dia-a-dia. Seja em casa, no trabalho, dentro do carro, do ônibus, na rua ou, até mesmo, no espaço estamos sempre plugados com o mundo e, sobretudo, com todos. A ousadia destes desbravadores tecnológicos em criar e propor soluções aos diferentes desafios, despertou e, consequentemente, moldou uma nova etapa da sociedade. Microcomputadores, interfaces gráficas, World Wide Web, mobile e games encontram-se entre tantas outras ideias inspiradoras que transformaram a maneira como nos comunicamos, trabalhamos, produzimos etc. Enfim, é inegável o poder que estas tecnologias exercem ou exerceram sobre o nosso passado, presente e futuro.

Mas, e o jornalismo? Como podemos nos beneficiar dessas tecnologias para melhorar a nossa prática de trabalho?

As respostas são muitas e a cada segundo novas soluções começam a emergir dentro das redações espalhadas por todos os cantos do planeta. Contudo, muitas dessas transformações são, geralmente, confusas e traumáticas. Afinal, como devemos readaptar o fluxo de trabalho e direcionar a cabeça dos antigos e novos profissionais para estas recentes necessidades? Um dos caminhos, proposto em um artigo do site do Instituto Poynter “How Computational Thinking is Changing Journalism & What's Next”, escrito por Kim Pearson, é o pensamento computacional. Para a autora, o "Pensar Computacionalmente" significa criar e fazer uso de


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.