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Quem Vive o Tejo, Tem a Alma Mais Confortada!

A mensagem em título, é o sentimento pessoal do cidadão que vive o nosso maior Rio, a mensagem para os responsáveis políticos de que o rio Tejo continua a ser esquecido por todos eles.

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Os Amigos do Tejo da AAT- Associação dos Amigos do Tejo, a primeira associação de defesa do ambiente do nosso maior Rio, fundada no ano de 1984, cuja origem, como movimento informal, partiu de uma iniciativa de jovens adolescentes velejados de Alhandra, que foram também aqueles que para protegerem a AAT durante a Tróika, de má memória, fundaram a primeira Confraria do Tejo, a Confraria Cultural do Tejo Vivo e Vivido, a Tagus Vivan, que foi já a organizadora do último Congresso do Tejo, no ano de 2018.

Foi graças às frequentes andanças a navegar pelo Tejo, levadas a cabo pelos jovens que deram origem à AAT, na sua observação mensal sobre o estado físico e químico deste Rio grande, para manterem-se sempre atualizados sobre a evolução do seu estado, o que continuaram a fazer regularmente até hoje, contudo, temos de reconhecer que a tal APA, que foi criada pela Tróika, de má memória, para substituir a competente ARH-Tejo, que afinal, segundo tem-se vindo a constatar, essa entidade fiscalizadora acabou por apenas andar a contar algumas inverdades sobre o facto da nossa vizinha Espanha, andar a cumprir o estabelecido nos Acordos de Albufeira, relativamente ao Tejo.

Porque em boa verdade, todos os portugueses têm vindo a verificar que na prática, realmente, o nosso Tejo está a trazer cada vez menos água, devido ao facto da Espanha estar a deixar passar para o nosso lado apenas, a água a conta gotas, e com irregularidade… Portanto é preferível que a APA deixe de contar mentiras sobre o cumprimento dos já arcaicos Acordos de Albufeira, no que diz respeito à partilha equitativa da água do Tejo, pelos dois países que ele atravessa, acordos que tar- dam a ser atualizados, à luz da verdade do que está realmente a acontecer, porque para a nossa vizinha Espanha, toda a água desde a da nascente e mais aquela dos seus afluentes espanhóis, não chega para satisfazer a gula desmedida da Iberdrola, como se tem vindo a consta-

tar?!?

Devemos reconhecer que a mensagem em título, Quem vive o Tejo tem a alma mais confortada, é de facto a frase, ou melhor, o sentimento pessoal do cidadão que vive o nosso maior Rio, com mais fervor, e também não deixa de ser ela a que melhor interpreta o verdadeiro sentimento que os nossos políticos, sejam de que sensibilidade forem, por opção, os ditos responsáveis, porque são todos eles sem exceção, ou foram-no sendo ao longo do tempo, aqueles que deviam tomar como ponto de partida, sentindo na própria pele, e sempre, aquela sentida frase, a bem da verdade, mas que continua a ser esquecida por todos eles.

Mas prosseguindo, nós nunca podemos esquecer, nem os portugueses em geral, o que ouvimos e lemos certo dia, que rezava assim: “ O Tejo, rio de muitos donos, se não fosse tão forte já estaria morto; Sofreu maldades e encheu-se de problemas: Comeram dele as indústrias, a construção civil, os fogos, o regadio das hortas, dos campos e das lezírias, a EPAL, os cidadãos urbanos, os pescadores furtivos, para além de muitos outros que se fossem aqui nomeados, não havia papel que chegasse. Continua no próximo jornal

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