Notícias do Mar n.º 373

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Pesca Desportiva

A solução está na ponta dos dedos... Procure pontos de referência Se as douradas andarem no fundo é precisamente no fundo que teremos de insistir. Para isso é importante perceber que a pesca está no fundo, seja a chumbada quando pescamos na vertical, seja a chumbadinha, quando usamos esta técnica. Se a nossa sensibilidade se apoiar na visualização dos toques, a partir daí, e quase em ritmo de contrarrelógio, devemos colocar a ponteira num plano que nos permita visualizar os mesmos. Como sabem, os toques por vezes são muito subtis e quase impercetíveis daí que seja importante “lêlos” de imediato que, numa situação normal, sobretudo com muita dourada miúda se iniciam mal o isco bate no fundo. Dependendo da luminosidade do dia, contrastar a 52

ponteira com o céu é uma ótima solução, nunca elevando em demasia a ponteira pois dessa forma perdese algo muito importante: o ângulo de ferragem. Se analisarem ainda mais a fundo verão que se a cana estiver muito na vertical começam a perceber menos bem os toques. O ideal é manter a cana numa posição que vá de um ângulo abaixo da horizontal até sensivelmente aos 45˚. O “kit de unhas” Mais uma vez as mãos desempenham um papel importante na pesca das douradas e não apenas para iscar ou partir os caranguejos. O chamado “kit de unhas” é importante, sobretudo em embarcações MT onde, pelas “leis da casa”, nos calha um pesqueiro que não os da ré e queremos pescar à chumbadinha. Correndo a aguagem para a ré é natural

2018 Janeiro 373


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