Notícias do Mar n.º 348

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Náutica

A marina de Oeiras parecia que tinha uma lotação pequena, afinal chegou porque a náutica de recreio em Portugal não se desenvolveu

um automóvel, levavam a passear a família e os amigos em embarcações que mostravam extrema segurança. Começavam por comprar um barco de 6 metros e depois com a aquisição da experiência e incentivados pela

família iam comprando barcos maiores. O mesmo procedimento que se tem quando se compra o primeiro automóvel e depois os seguintes. Porém, ao ser aprovado o Decreto-Lei nº 567/99, as habitações da Carta de Ma-

A marina de Vilamoura só cresceu porque houve a procura de barcos estrangeiros. 6

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rinheiro foram drasticamente reduzidas e os seus titulares ficaram com apenas a possibilidade do comando de barcos até os 7 metros de comprimento e a potência de 240 HP passou para apenas 60 HP. Os velejadores ficaram reduzidos a timonar praticamente metade da frota de regatas em Portugal.

Quanto às embarcações motorizadas, quem até ali se iniciava num barco com motor interior, cuja potência mínima é de 135 HP, deixou de o poder fazer. A iniciação em embarcações com motores fora de borda com o máximo de 60 HP, não incentiva porque o barco é pequeno e não parece tão seguro. E depois, a maioria dos familiares tem

Sacs com motor de 60 HP é o máximo que pode ser conduzido com a Carta de Marinheiro


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