Notícias do Mar n.º 347

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Notícias do Mar

reconheçam as vantagens da navegação fluvial, porque ela pode servir as mais variadas actividades que geram riqueza, porque para além de se poder incrementar a navegação de

mercadorias, abre-se outra possibilidade que pode ser decisiva para que, finalmente, emerja outra forma não menos interessante de criar riqueza, que é o Turismo Náutico.

Desde que se encare a possibilidade de o Tejo voltar a ser navegável em segurança, não há dúvida de que é uma medida determinante para que, tanto o rio, como a sua bacia passam a obter bastantes vantagens económicas. Um canal navegável desde a foz até à fronteira será o ideal, permitindo uma navegabilidade com multiusos, mas temos de admitir que uma obra dessas terá custos consideráveis e por conseguinte carece de um estudo sério que permita ponderar sobre as vantagens, ou melhor, sobre a relação custo / benefício. Contudo, não há razão para ficarmos de braços cruzados, porque o rio

Tejo tem lanços com alguma extensão onde ainda se pode navegar, e mediante algumas obras de regularização, não muito onerosas, que também são indispensáveis para o equilíbrio do ecossistema, deve ser incrementada a navegação de transporte de mercadorias, pessoas e bens, adaptada às condições de navegabilidade de cada lanço, como por exemplo: o lanço desde a foz até Valada/Santarém; de Vila Nova da Barquinha até Constância; no Açude de Abrantes até Ortiga; na Albufeira de Belver; na Albufeira do Fratel e na Albufeira do Tejo Internacional, que é partilhada por Portugal e por Espanha.

2015 Novembro 347

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