Notícias do Mar n.º 345

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Pesca Desportiva

“amostras moles ou vinis”. Decorria a década de sessenta, tanto em água doce como em água salgada, a oportunidade de usar amostras moles, sempre me foi possível fazê-la. Inicialmente com o uso de borracha tubular mole e, mais tarde, com um composto de polímeros e policloretos, conseguiuse os denominados vinis moles (“soft lures”), popularizadas pela Slug-go, uma amostra de ação errática e imprevisível, simulando na perfeição um peixe a morrer. Seguiu-se a conhecida Shadow e muitas imitações de peixe com pequenas variantes para a vertente de água doce; rapidamente a sua aplicação na água salgada, foi acompanhada pelos fabricantes e marcas mundiais. Se para um predador de água doce - o achigã -,estes vinis funcionavam, bem natural seria que, na água salgada, obtivessem os seus resultados. Vai daí, nada como experimentar. Lembro-me como se fosse hoje. Com os robalos, essa experiência foi-me satisfatória ao longo dos anos. Um dia porém, quando corricava (buldo) aos robalos, após ter ficado sem os meus pingalins (tubulares de borracha mole) habituais, na caixa dos mesmos, vim

Paulo Assis a levar o material “light” ao extremo. A diversão ganha um novo nível! a encontrar um Shadow de 13cm que inadvertidamente (?) ali tinha colocado guardado. Como a maré era boa e os resultados obtidos estavam a ser satisfatórios (ainda não se pensava em Lei da Pesca),

“A sonda é fundamental, pois além de dizer

se estou em cima de algum cardume, diz-me se são rabetas ou corvinas e de acordo com essa informação faço a escolha da cana” Paulo Assis

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