Notícias do Mar
Centro Ciência Viva do Alviela sos trata-se de gente que anda a vender gato por lebre porque tem tido acesso fácil àqueles órgãos de financiamento, e assim vão contribuindo com egoísmo irresponsável para que os fundos se vão esgotando, quando devem ser aplicados em projectos competentes e sérios, com resultados positivos. É preciso apostar numa boa “Formação” em turismo, nas suas várias vertentes, porque como em qualquer outra especialidade ou actividade o conhecimento é indispensável. No universo do Tejo encontramos as mais diversificadas valências para uma oferta turística de qualidade, como por exemplo o turismo rural e/ou o agroturismo; o turismo da natureza e da biodiversidade; o turismo náutico, o marítimo-turismo, as praias fluviais; o turismo cultural: histórico, monumental, religioso, e a arquitectura regional, o artesanato, o folclore, a gastronomia, a festa brava, o hipismo, a pesca e a caça desportivas, as tradições e memórias, os museus vivos, e outras, enfim, um manancial de ofertas para um turismo de referência e qualidade em que o Tejo é fértil, que devem ser criteriosamente aproveitadas com saber e inteligência. (1) Por curiosidade vou contar-vos o que me aconteceu no passado dia 1 do mês de Agosto quando, entusiasmado pelo que um amigo me contou sobre a beleza da praia dos Olhos D´água na nascente do afluente do Tejo, rio Alviela, e do parque envolvente e também sobre o
simpático restaurante que lá se encontra, que adoptou o mesmo nome da praia, que ficam lá para os lados de Alcanena. Meti-me ao caminho com entusiasmo quando consegui lá chegar deparei com um péssimo caminho de acesso e depois de atravessar uma pequena ponte de segurança duvidosa, finalmente encontrei o famoso complexo que por acaso estava fechado para obras em plena época balnear vejam bem, e também fechado estava o tal restaurante simpático e até mesmo o majestoso e moderno Centro Ciência Viva do Alviela ali construído
não aparentava qualquer movimento e a bela praia estava também vedada. Isto sem que tivesse havido o mínimo cuidado de fazerem uma sinalização sobre esse encerramento antes de se entrar no tal caminho que dá passagem a uma viatura de cada vez, sem qualquer sinalização nesse sentido também. O que é de facto evidente é que ali não se conhece o significado da palavra planeamento, mas enfim. Contudo fiquei interessado em lá voltar, não obstante esta primeira desilusão, mas dessa vez vou arranjar forma de me informar,talvez na câma-
ra de Alcanena, se a praia e e o parque já se encontram em actividade. Eis aqui um exemplo vivo daquilo que eu chamei a atenção no início deste artigo de opinião, que passo a transcrever: Um lado turístico tem de ter o conteúdo de um serviço. Um serviço que tem de ser real, visível e fácil de adquirir e não como frequentemente e infelizmente acontece no nosso país, um serviço difícil, obscuro, complicado, que só acontece às vezes, quando pode, quando calha, quando há disponibilidade, (Continua no pxóximo jornal)
2015 Setembro 345
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