Notícias do Mar n.º 343

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Pesca Desportiva

na competição? Em primeiro lugar sentir paixão pela pesca, e isso já nasce com a pessoa. Também tem que possuir espírito competitivo, sonhar e compreender o desafio e a incerteza que a pesca pode proporcionar. Temos que ter também muita humildade para aprender com todos, e melhorar as falhar de-

tetadas. Além de garra, velocidade e “olho vivo”, o trabalho de casa também tem que ser bem feito, e neste caso refirome à organização do material, à leitura do local das provas que deve ser previamente elaborado, enfim, tem que existir planeamento. E acreditar que a sorte protege os audazes. Acredito que só assim se consegue chegar ao topo. Por vezes também é necessário paciência. Em competição também temos, por vezes, que esquecer o “prazer”, e elevar o espírito de sacrifício, e, sobretudo, nunca desistir.

O que podemos esperar do Cláudio em 2015? Devido a condições meteorológicas adversas, as primeiras provas foram adiadas. Mas a ambição de querer vencer não será diferente dos anos anteriores. Como vê o futuro da pesca de competição em Portugal? Em relação a atletas, há poucas novidades. Muitos têm desistidos, com a “velha guarda” a resistir. Os clubes lutam com

muitas dificuldades para proporcionar condições mínimas para que possam inscrever novos atletas. A F.P.P.D.A.M. tem feito um esforço para desenvolver a modalidade, principalmente entre os mais novos, e no Cavaquense olhamos para isso com satisfação e otimismo, pois achamos que esse será o caminho para garantir o futuro. Assim, com o apoio de empresas locais, temos recrutado jovens para a modalidade, dando-lhes formação e competição, e os resultados obtidos têm sido excelentes.

2015 Julho 343

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