Notícias do Mar n.º 342

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Notícias do Mar

razão não eram retiradas? Conhecemos esse assunto mas isto é um problema complicado de fiscalização que não conseguimos resolver. Por Lei a fiscalização das pescas pertence à DGRM. Esta como não tem qualquer embarcação nada faz. Solicita então às Capitanias, como autoridades marítimas, para fiscalizarem as pescas. Mas como as Capitanias apenas têm embarcações semirrígidas recuperadas do contrabando, sem equipamentos aladores, saem de vez em quando sem qualquer missão para saber há quanto tempo as redes estão no fundo e nem tocam nelas. Os pescadores não entendem que se há peixe na nossa plataforma continental que pode ser pescado de forma sustentável, porque se favorece o negócio da importação, impedindo que Portugal pesque mais. A CE tem procurado limitar o esforço de sistemas de pesca como o arrasto e as redes de emalhar de fundo, devido aos estragos que fazem nos recursos marinhos. O problema da sustentabilidade das pescas, resulta apenas no tipo de artes de pesca que se emprega. Enquanto a pesca industrial utiliza o arrasto e as redes de emalhar de fundo, os pescadores artesanais pescam principalmente com aparelhos de anzóis, a arte do palangre. O peixe que se pesca com anzol é todo da melhor qualidade e o requisitado para a exportação. A CE não está contra a pesca do palangre, os cientistas estão a seu favor e os pescadores artesanais portugueses querem apenas pescar o melhor peixe do Mundo. Com a resposta de Miguel Sequeira à pergunta que lhe fizemos, durante a mesa redonda, os pescadores artesanais também podem ficar com a seguinte certeza: Este Governo não liga nenhuma à pesca.

A Semana Azul na FIL

2015 Junho 342

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