Notícias do Mar n.º 339

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Notícias do Mar

cas do transporte fluvial, resultado da investigação que tenho vindo a fazer sobre o uso deste transporte nos rios e canais dos países desenvolvidos da Europa. Penso que é oportuno abordar este tema, sobretudo hoje, quando se fala tanto no futuro porto de águas profundas da nossa Lisboa. Tomando como exemplo o porto de Roterdão, que é o maior porto marítimo da Europa, situado na Holanda, que abrange 105 quilómetros quadrados, estendendo-se por uma distância de 40 quilómetros (25 milhas), que movimenta todos os anos cerca de 300 milhões de toneladas de mercadorias, e é um dos dois únicos no mundo onde é possível fazer a amarração do maior navio graneleiro do nosso planeta. O calado deste navio é de 23 metros e deixa apenas 1 metro de folga entre a quilha do navio e o fundo do canal porque a profundidade de 24 metros só ocorre ali na maré cheia, o que deixa pouco tempo para manobrar e atracar o navio. Ora, no sistema multimodal de transportes de mercadorias deste porto, o transporte

Porto de Roterdão

de águas interiores tem uma importância relevante, e é feito por via de canais que dão acesso a grandes rios de outros países. Aproveito para regozijarme, como amigo do Tejo, com a notícia de que a Tagus

Vivan está a promover um Ciclo de Conferências sobre o Tejo, integrado nas actividades do seu projecto “ UM OLHAR SOBRE O TEJO” durante o biénio 2015-2016, porque é um contributo váli-

do para que o nosso Tejo seja um Rio Vivo e Vivido, gerador de vida, cultura, riqueza e emprego, porque tenho para mim que não basta que o Tejo seja uma possibilidade, ele tem de ser uma realidade.

Turismo fluvial 2015 Março 339

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