Notícias do Mar n.º 338

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Notícias do Mar

comida, onde quase todos conseguem no mínimo dizer umas palavras de inglês, e onde querem sem duvida alguma regressar! Com vários expositores portugueses, no caso do mergulho, penso que deveriam apostar com um stand do turismo de Portugal, há imagem do que o Turismo dos Açores faz, mas a nível nacional, Continente, Madeira e Açores. Como balanço, sendo esta a nossa 5ª presença como expositores na feira de mergulho, vemos a nossa presença como um cimentar do nosso trabalho de promoção e divulgação, mais um ano em que os números de pedidos voltou a subir, fruto do trabalho realizado pela Haliotis nos mercados europeus, e fruto de uma aposta nesta feira que tem vindo a crescer todos os anos. Os nossos mercados cncorrentes são o Egipto, Grécia, Malta, Chipre, Sul de Espanha e Cabo Verde. Como desafios em Portugal, combater as tendências da crise, que levam os consumidores a cortar sobretudo no nosso tipo de actividades de lazer. No desafio Internacional, divulgar Portugal é difícil, por não termos as ferramentas correctas e porque internacionalmente o nosso pais é visto como um Pais em crise. Ir para uma feira internacional sem estratégias definidas e cimentadas é pior do que não ir!

Lagos apresenta-se como o destino ideal para quem procura a autenticidade do Algarve, segurança, sossego, e tem-se transformado na base de muitos nautas estrangeiros devido à garantia de protecção das embarcações, mesmo durante o Inverno, à facilidade de viagem e à existência de serviços de apoio de primeira, e é tudo isto que queremos transmitir nas nossas participações em eventos deste género. Ainda há algum desconhecimento sobre as infraestruturas e serviços disponíveis, precisamente o que temos tentado eliminar com as presenças em feiras náuticas no estrangeiro. Com-

parando com outros destinos semelhantes, nota-se a falta de unidade na presença Portuguesa. Penso que o país, e consequentemente, todos os intervenientes, beneficiariam mais se houvesse uma presença da marca “Portugal” no maior evento náutico, direccionado para mercados que nos interessam muito. Como o objectivo das participações da Marina de Lagos neste tipo de eventos não é habitualmente um objectivo de prazo imediato, ou seja, vender estadias durante a feira, mas sim fazer promoção a médio prazo, é difícil medir resultados apenas um mês depois da Boot. Contudo,

os contactos feitos em Dusseldorf e já continuados mostram que foi uma participação positiva e que, mais uma vez, ficamos satisfeitos por mostrar a Marina de Lagos no mais importante evento do género. Os mercados que mais concorrem são Espanha, Itália, Croácia, Turquia e Reino Unido. O nosso desafio é atrair novos clientes para os desportos náuticos, para compensar o aumento da idade média de quem tem barco.

Oeiras Marina Rafael Salgueiro, Presidente do

Marina de Lagos Ingrid Fortunato, Directora, respondeu assim: Neste momento, a clientela internacional representa menos de 30% do total, tendo havido um crescimento da representatividade estrangeira nos últimos 6 anos, devido à diminuição de clientes nacionais. Os principais mercados são Reino Unido, França, Holanda, Espanha, Escandinávia, E.U.A. Presentes na Boot é sem dúvida um objectivo mais global, abrangendo mais que a promoção da Marina de Lagos em si, mas também a promoção de Portugal enquanto destino náutico. Há que mostrar aos potenciais clientes do Norte da Europa que Portugal tem Marinas de elevado nível, serviços de qualidade, segurança, preços razoáveis e uma localização única. A Marina de 2015 Fevereiro 338

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