Notícias do Mar
Texto Carlos Pessoa Fotografia José L. Diniz
Tejo a Pé
Tejo a Pé em Monsanto (Lisboa) Numa manhã de sábado, bem fria mas muito luminosa, era grande a animação no passeio em frente do café Califa, no bairro lisboeta de Benfica.
Aqueduto das Águas Livres
A
inda bastante tempo antes da hora marcada para o início da caminhada, já um grupo muito animado trocava impressões e convivia. Para a maioria, era um reencontro, uma vez que são participantes assíduos nas iniciativas do Tejo a Pé. Muitos outros se lhes juntariam, para fazer um grupo de cerca de 40 pessoas que iria percorrer parte do Parque Florestal de Monsanto, num total de aproximadamente sete quilómetros, acessíveis e com dificuldade baixa. A proposta para o dia 7 de Dezembro de 2014 era essa mesma: andar em Lisboa, mais concretamente em Monsanto, tendo como guia Nuno Luz, técnico de am40
2015 Janeiro 337
biente da Câmara Municipal de Lisboa e profundo conhecedor do grande parque da capital. À hora marcada – mais minuto, menos minuto, que as caminhadas são tudo menos uma “ciência exacta” e pontual – toda a gente se pôs em movimento. Uma vez atravessada a ponte suspensa sobre a radial de Benfica, que em 2005 “comeu” uma fatia considerável à área do parque, a imersão no coberto florestal foi total. Nas primeiras centenas de metros, caminhando paralelamente à radial, o ruído automóvel não fazia esquecer que a grande cidade está ali mesmo ao lado. Mas à medida que se entrava no coração do parque – revestido por bosques bem vivos e muito bem tratados (na maioria de pinheiros, mas também com eucaliptos, carvalhos, cedros, sobreiros ou azinheiras) onde vive uma diversificada fauna que inclui,
Pessoas e cães caminharam alegremente na cidade como se estivessem no campo