Notícias do Mar n.º 336

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Pesca Desportiva

A Lota de Sagres já foi premiada pela qualidade do peixe que apresenta Numa área de 6.000 Km2, se houver duas dúzias de bóias assinaladas, não é complicado fiscalizá-las todos os dias. Estas bóias representam 120.000 metros de redes no fundo a matar peixe.

A Direcção-Geral de Recursos Marinhos diz

que as redes ficam em contravenção mas não consegue impedir que fiquem.

Colocámos ao Secretário de Estado do Mar quatro questões, a primeira das quais teve como resposta a confirmação que as

redes ficam em contravenção, se não forem levantadas ao fim de 24 horas. A segunda questão foi se a Polícia Marítima não deveria fiscalizar diariamente as redes de emalhar de fundo e a resposta foi: “A fiscalização constituiu uma obrigação de várias entidades tendo, todas elas, obrigações de intervenção nos diversos domínios da atividade da pesca. Dada a complexidade técnica envolvida, aliada à dimensão e diversidade das obrigações que impendem sobre as entidades fiscalizadoras, não é possível manter uma fiscalização permanente e focada exclusivamente numa determinada arte ou zona.” Esta resposta confirma o que já sabíamos. Como a fiscalização das Pescas envolve extrema complexidade técnica, as entidades que a deviam fazer acabam por não fazer nada. Se faltam conhecimentos técnicos adequados à Marinha e à Polícia Marítima para fisca-

Respondedor AIS lizarem as Pescas, deviam ser inspectores biólogos da DGRM a desempenharem esta missão.

Todas as bóias devem estar equipadas com respondedores AIS 2014 Dezembro 336

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