Notícias do Mar n.º 335

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Pesca Desportiva

Podem passar várias horas sem sentir nada e de repente entrarem peixes de vários quilos fissionais nos conseguirem desenrascar alguns para uma jornada. Estes últimos iscos são um mimo no que toca à pesca das corvinas mas também aos robalos, pargos-dourados e anchovas.

Aguentar o mais possível

Num isco vivo valoriza-se muito a sua resistência, a capacidade de aguentar muitas horas confinado no viveiro em condições de maior “aperto”, não apenas

por se manter vivo, mas também vigoroso na hora de cumprir a sua tarefa durante o período em que esteja preso no anzol. E este é outro aspeto a considerar: o vigor e resistência que têm depois de espetados

no anzol, pois quanto maior for mais atrativos serão aos olhos dos predadores, especialmente se pescarmos com pouco ou nenhum chumbo na linha. Tainhas, sargos, cavalas e sardas são bons neste capítulo, já o mesmo não se pode dizer do biqueirão que tem de ser descido com “mimo” e que não é assim muito vigoroso depois de espetado e que aguenta pouco.

Adaptar os aparelhos

As espécies que queremos pescar é que ditam a forma de pescar e não é igual pescar robalos e pargos 58

2014 Novembro 335

Pode ser necessário lastrar a linha algumas braças antes (e abaixo) do anzol Com peixes irrequietos (cavala, tainha) ou com aguagens com mais força, pode ser necessário lastrar a linha algumas braças antes (e abaixo) do anzol, evitando assim que o peixe cansado venha para cima o que, em pesqueiros baixos pode significar deixá-lo muito próximo da superfície, local onde perde eficácia. Também quando o vento está contra a linha é aconselhável colocar peso na pesca, pelos mesmos motivos. Com aguagens fracas


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