Notícias do Mar n.º 326

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Notícias do Mar

ceis de quantificar pois foi a nossa primeira presença na feira, ainda assim, resultaram bastantes contactos de publico e profissionais que até aqui não haviam tido qualquer relação com o nosso destino. Fica, no entanto, a certeza que temos de investir mais e, em cooperação com todos os outros concelhos do Algarve neste tipo de feiras, o Algarve é a marca que vende! Temos como principais desafios a Burocracia e a sobreposição de responsabilidades das entidades públicas intervenientes. Algum cepticismo, inércia e falta de visão política para o desenvolvimento do Turismo Náutico no Algarve e em Portugal. Sazonalidade e consequentemente falta de pessoal especializado, também, pela inexistente formação profissional relacionada com Turismo Náutico e/ou Actividades Marítimo-Turísticas. Este tipo de feiras mais especializadas (Turismo Náutico, de Natureza, Activo) são a principal solução para o combate à sazonalidade, no entanto, sem mais visão e apoio das Entidades Publicas, torna-se difícil às empresas especializadas promoverem-se a si e ao destino em mais eventos do género.

Brizaçores José Sousa, gerente e instrutor de mergulho na empresa: No fundo, o mercado Europeu representa quase todas as fontes de receita da empresa, daí a sua importância. Quanto aos principais mercados, de momentos estamos a apostar no mercado Portugês, Alemão, Francês e Polaco. Como objectivos da nossa presença na Boot é divulgação da empresa e procura de parceiros de trabalho. A Boot facilita a internacionalização da nossa empresa, pois permite-nos o contacto com as mais diversas agências e operadores de mergulho. Embora a Boot esteja também direccionada para o público final, na realidade não é essa a nossa aposta. Como novidade apresentámos na feira o Liveaboard nos Açores e o primeiro centro de mergulho com o seu próprio hostel. Como balanço na Boot, avaliamos os resultados com os objetivos alcançados e de momentos conseguimos considerar que foi positivo, pois foram feitos contatos importantes para a nossa empresa. A nossa actividade em Portugal tem um grande desafio, mesmo grande, é ultrapassar todos os encargos e exigências impostas pelo

Área dos standes de Portugal com exposição das Marinas governo português, que simplesmente se esquece que se trata de uma atividade sazonal e de fato com uma janela muito pequena.

Cowfish Dive Center Pedro Marques Alves O mercado europeu interessanos para manutenção e crescimento da nossa actividade O principal mercado é o Alemão, espanhol, inglês e francês A nossa participação tem como objectivo rever e criar novos clientes e operadore A Boot para nós é fulcral para a nossa internacionalzação Como novidade apresentamos novos alojamentos e novos spots O resultado da nossa partici-

pação foi muito bom e com tendência a melhorar até ao final ddo salão Os nossos desafios em Portugal são a sazonalidade, impostos relacionados com a actividade, seguros, burocracia e incompetência

Dolphins Driven Nicolas Manuel Delepine, sócio/ gerente: Os nossos clientes são na totalida-

Área dos equipamentos estavam sempre com muitos visitantes

Área para experiimentar os optimist 2014 Fevereiro 326

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