Notícias do Mar n.º 324

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Pesca Desportiva

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Texto e Fotografia Carlos Abreu Colaboram Fernando Hilário e Paulo Patação/Mundo da Pesca

ideia era mostrar que com poucos iscos a bordo se pode fazer uma boa pesca. Não queremos dizer com isto que não deve ir sempre prevenido para o mar, afinal, “quem vai para o mar avia-se em terra”. O intuito era mostrar que quando os besugos estão em força e os iscos começam a escassear a bordo, se pode recorrer a outras espécies, tais como as cavalas e os carapaus

para iscar com sucesso e compensar o pouco isco que vamos tendo. Um caso limite seria levar apenas uns aparelhos para pescar aos carapaus, mas não chegámos a tanto. Tudo contadinho... Até eu fiquei surpreendido quando vi o que estes dois pescadores tinham trazido para pescar! Duas lulas, dois chocos, quatro batatas e sete sardinhas…e era só! Bem sei que as iscadas que

Sonda aberta e toca a tentar perceber que tipo de vida havia por vezes fazem para apanhar os besugos são pequenas e que se tratando apenas de duas pessoas a pescar e apenas até à hora de almoço, até daria, mais ainda quando o objetivo era mostrar alternativas perante faltas de isco a bordo. Mas mesmo assim parecia curto.

Mas, nada a fazer e já estávamos a bordo do espaçoso Pescaki, embarcação MT pertença de Paulo Patacão, rumo a sul à procura dos besugos (nota do editor: há data da realização deste artigo as douradas eram poucas ou nenhumas nos locais habituais).

Apenas duas lulas, dois chocos, quatro batatas e sete sardinhas

Pode-se recorrer a outras espécies, para iscar , tais como as cavalas e os carapaus 2013 Dezembro 324

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