Notícias do Mar n.º 319

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Náutica

Espaço bem aproveitado à frente da cabina com um amplo banco barco manteve-se às 3.000 rpm a fazer 11,4 nós No teste de aceleração até às 5.000 rpm atingimos em 8 segundos a velocidade de 27 nós, mas o mar não deixou que embalasse-mos mais com a ajuda do “trim”. Nestas coisas de testes, quem manda é o mar. Em velocidade de cruzeiro às 4.000 rpm manteve os 23,4 nós. A única medição que não consegimos fazer foi a velocidade máxima. A qual, nesse dia, ninguém conseguiu. Porém, os engenheiros da Yamaha, uns dias antes, com o mar calmo, fizeram esse teste, bem como os testes de consumo. Assim, a velocidade máxima do Merry Fisher 855 Marlin com os dois Yamaha F200 foi de 38,3 nós às 6.000 rpm. A grande vantagem deste barco em relação a outros que estavam a ser testados também, é que dentro da cabina ninguém se molhou, mesmo quando as ondas passavam por cima. E com um toque no

limpa pára-brisas o vidro ficava logo limpo. O Piloto vai comodamente sentado com excelente visibilidade a toda a volta. Como os motores montados eram os F200G com engrenagem e acelerador controlados

electronicamente através do “drive-by-wire”, o piloto beneficia de um amplo display onde tem toda a informação que precisa para navegar. Resta salientar que com as condições de mar que estavam, o Merry Fisher 855 Marlin mos-

trou um desempenho confortável e bastante seguro. Quanto ao consumo, medidos pelos engenheiros da Yamaha, no mínimo às 1.000 rpm os dois motores gastaram 1,3 litros à velocidade de 4,4 nós. Quando acelerados ao máximo,

O Poço com mesa ao meio para os piqueniques 2013 Julho 319

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