B&b dec web2015

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Brasileiras & Brasileiros, Inc.

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Vol 21

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DECEMBER 2015

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www.JornalBB.com

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Mundo A meta do governo brasileiro é transportar, até 2034, 600 milhões de passageiros por ano

Em 14 anos, cresceu 210% número de passageiros nos vôos Diminui gasto de Estudo comparativo entre 2000/2014 estima que o número de passageiros no Brasil passou de 32,92 milhões para 102,32 milhões A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou um estudo sobre Transporte Aéreo de Passageiros no Brasil e mostra que, entre 2000 e 2014, o crescimento do número de passageiros transportados foi de 210,8%, passando nesse período de 32,92 milhões de pessoas para 102,32 milhões de passageiros. O estudo mostra que os preços das passagens aéreas como impulsionador das viagens: houve uma redução de 43,1% nas tarifas nos últimos 12 anos. A meta do governo é transportar 600 milhões por ano de pessoas até 2034. A CNT apontou obstáculos para a continuação do crescimento, como o preço elevado dos combustíveis e problemas de infraestrutura. “O au-

mento da demanda deve ser devidamente acompanhado pelo incremento das infraestruturas aeroportuária e aeronáutica. Solucionar os atuais entraves e promover ações planejadas são iniciativas essenciais para que o setor continue atraindo mais passageiros”, destacou o presidente do órgão, Clésio Andrade. Em 2000, a média anual de viagens de avião era de 0,19 por pessoa - como se 19% da população tivesse viajado uma única vez ao ano. Em 2014, o índice atingiu 0,5, evolução de 163,2% no período. Mas na comparação com outros países, o mercado aéreo brasileiro ainda pode crescer mais. Na Austrália, o índice é de 2,44 viagens por ano e nos Estados Unidos, 2,10. Diante do ce-

nário, as companhias aéreas tiveram um aumento no aproveitamento dos voos dentro do Brasil (assentos ocupados/assentos oferecidos) de 24,7% de 2000 para 2014. Em 2000, as empresas aéreas registravam 64,4% dos assentos ocupados. No ano passado, o índice foi de 80,3%. Em 2002, o valor médio de comercialização das passagens era de R$ 580,58. Em 2014, passou para R$ 330,25, uma queda de 43,1% em 12 anos. A diminuição pode ser ainda maior se forem considerados os preços das passagens por faixas de valores. Em 2002, 33,7% dos bilhetes foram vendidos por até R$ 400, percentual que chegou a 72,8% em 2014. Isso significa que mais pessoas estão voando pagando tarifas menores.

brasileiros no exterior Com o dólar muito mais caro, conforme o Banco Central, foram gastos US$ 4,4 bilhões a menos no exterior de janeiro a agosto deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. A redução chega a 47% se considerado apenas o mês de setembro. A balança comercial do turismo (a diferença entre o que os brasileiros gastaram lá fora e o que os estrangeiros deixaram na economia nacional) registrou um déficit de US$ 9,8 bilhões de janeiro a setembro de

2015 - o menor para o período nos últimos cinco anos. Os turistas brasileiros gastaram US$ 1,2 bilhão pelo mundo em setembro, quase metade dos US$ 2,3 bilhões registrados no ano passado. Enquanto isso, os estrangeiros deixaram por aqui US$ 486 milhões nesse mês, exatamente o mesmo valor registrado em 2014. No acumulado do ano, entretanto, houve queda. Sem a Copa do Mundo, os gastos de turistas no Brasil recuaram 19%, para US$ 4,3 bilhões.

Aeroportos mal avaliados: Cuiabá e Salvador A Secretaria de Aviação Civil (SAC), por meio da Pesquisa Permanente de Satisfação do Passageiro, mostra que o Aeroporto de Cuiabá (foto) tem a pior avaliação do País, seguido de Salvador e Galeão – prejudicado por causa das obras para as Olimpíadas. Mais uma vez, o aeroporto de Curitiba é o melhor avaliado no terceiro trimestre deste ano. A segunda posição em satisfação dos passageiros ficou

com o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Pela metodologia utilizada, as notas variam de 0 a 5. Curitiba ficou com 4,51, um avanço de 7,8% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Com um forte avanço, de 27,5%, Guarulhos alcançou 4,41 pontos. Recife, na terceira posição, tem 4,39 pontos. Entre os três primeiros colocados, apenas Guarulhos não é administrado pela Infraero, mas pela iniciativa privada.


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