Jornal Mercosur setembro 2015

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Irán promete ayuda militar a Irak y Siria para contrarrestar planes de EEUU El ministro iraní de Defensa, Husein Dehqan afirmó que la República Islámica de Irán seguirá apoyando a los países que forman parte del eje de la resistencia en Oriente Medio. Irán seguirá apoyando a los países que forman parte del eje de la resistencia en Oriente Medio y en caso de que los Gobiernos de Siria, Irak o cualquier otro legítimo nos pidan ayuda militar y defensiva les ayudaremos, precisó el ministro iraní de Defensa, Husein Dehqan. La República Islámica, prosiguió, pone todo su empeño para defender la integración territorial de los países y proveer la estabilidad y seguridad de la región. “Lo que está pasando actualmente en Irak y Siria, forma parte del plan de EE.UU. que tiene como objetivo el eje de la resistencia y sus bases, por lo tanto, han apuntado contra Siria e Irak impulsando y apoyando a los grupos takfiríes”, subrayó. A su juicio, Estados Unidos y el régimen de Israel han creado a los movimientos takfiríes para debilitar el

frente de la resistencia, de hecho, insistió, es normal que la República Islámica sea parte de ese eje. En alusión a las constantes amenazas de las autoridades norteamericanas contra el país persa, el alto cargo castrense adujo que estas amenazas ponen de relieve el poder de Irán, además de

demostrar que los políticos estadounidenses no velan por los intereses de su pueblo, sino del régimen israelí, pues solo quieren proveer su seguridad en Oriente Medio. En otra parte de sus declaraciones, el ministro iraní de Defensa destacó la importancia de salvaguardar la

integridad territorial de Irán y aseguró que en este tema las autoridades del país persa son muy serias. Asimismo, reiteró que la doctrina defensiva de Irán está basada en las creencias religiosas, por ende, recalcó, la agresión a otros países no tienen ninguna cabida en ella. Para Dehqan, la defensa es un derecho inalienable de todos los pueblos y nadie puede restringirlo. “Ningún factor puede debilitar la voluntad de la República Islámica de Irán en cuanto a su defensa”, agregó. Finalmente, manifestó la postura del país persa frente a los acontecimientos en Oriente Medio, la protección de la independencia e integridad de la región, la determinación del destino de los países a través de sus propios pueblos y la protección del eje de resistencia. mep/ctl/rba - HispanTv

Mueren 200 civiles sirios en ataques de la coalición Al menos 200 civiles sirios han perdido la vida como consecuencia de los ataques aéreos de la denominada coalición anti-EIIL liderada por EE.UU., iniciados el 23 de septiembre de 2014. Según el balance del opositor Observatorio Sirio para los Derechos Humanos (OSDH) de esta cifra 104 son mujeres y niños. El OSDH también ha alertado que el verdadero número de las víctimas civiles podría ser aún más ya que el grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe) prohíbe divulgar cualquier dato sobre bajas y víctimas. El pasado julio, el OSDH había anunciado que unos 173 civiles han muerto en los ataques de la coalición liderada por EE.UU., en Siria. EE.UU. comenzó el pasado 8 de agosto a bombardear varias regiones de Irak, so pretexto de combatir a Daesh, y amplió el 23 de septiembre su campaña a Siria en el marco de una coalición en la que participan varios de sus aliados regionales y occidentales. Tanto el Gobierno de Irak como el de Siria cuestionan la efectividad de dichos

bombardeos y critican a dicha coalición por los daños estructurales que he generado en las infraestructuras de Siria. Mientras que los bombardeos de la llamada coalición anti-EIIL no han logrado frenar el avance del EIIL y otros grupos extremistas en Siria, fue el Ejército del Gobierno de Damasco que ha infligido grandes pérdidas en las filas de estas bandas extremistas.

El pasado mes de abril, el presidente de Siria, Bashar al-Asad, aseveró que las operaciones que ejecuta el Ejército sirio son “diez veces mayor” que las de la denominada coalición anti-EIIL en un día en toda la región, en particular en Siria. Avances del Ejército de Siria Este mismo domingo, los

aviones del Ejército sirio han matado a 50 terroristas en la provincia de Latakia (noroeste). De acuerdo con la agencia oficial siria SANA, los cazas sirios han bombardeado las localidades de Ein al-Ido y Salma, en las partes norteñas de la misma provincia y además de dejar víctimas mortales en filas del EIIL han destruido sus equipamientos y armas. Desde el inicio de la crisis siria, en marzo de 2011, el Ejército sirio ha dado inicio a una incesante lucha contra varios grupos armados, apoyados desde el extranjero, que buscan derrocar al Gobierno del presidente Bashar al-Asad. La violencia en Siria, generada por grupos terroristas, entre ellos Daesh, que reciben apoyo desde el extranjero, ha causado la muerte de más de 240.000 personas y el desplazamiento de varios millones. mkh/rha/hnb - HispanTv


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Quais são as mensagens que a Rússia enviou com a entrega dos MIG-S 31 à Síria? A Rússia apoia o governo de Bashar Al Assad e envia armas para a Síria combater o terrorismo Autora: Diana Rojas Tradução: Natalia Forcat Nos últimos dias, as agências de notícias e fontes da oposição turca disseram que a Turquia continua enviando carregamentos de armas para os grupos terroristas na Síria, e em particular os localizados em Idleb e Lattakia. Essas ações aconteceram em cooperação com Israel, que lançou ataques aéreos sobre a área de Quneitra, no sul da Síria.Neste contexto, a Rússia aumentou seu apoio a seu aliado Damasco enviando oito aviões MIG-31 à Síria. Moscou tem enviado, nas últimas semanas, mensagens importantes “a quem corresponda” em momentos escolhidos com cuidado. Um desses recados foi o envio dos MIG-31 e do Kornet-5 à Síria. Este carregamento foi descrito pela mídia ocidental como “a mais poderosa mensagem da Rússia relacionada ao seu apoio ao aliado sírio. Estas aeronaves tem importância estratégica, permitindo uma mudança drástica no campo de batalha em favor da liderança síria “, de acordo com o jornal Al Monitor. A primeira mensagem é destinada, portanto, ao Presidente turco

Recep Tayyip Erdogan, que está promovendo a criação de uma zona tampão para proteger os grupos armados da oposição, que saudaram o plano e demonstraram claramente a sua dependência e vínculo com o regime turco. Neste sentido, o envio das armas russas alerta que qualquer tentativa de criar a zona tampão levaria a Turquia a entrar em conflito não só com a Síria e seu exército, ou com o Hezbollah e o Irã, mas também com a própria Rússia. A recente retirada dos mísseis Patriot dos EUA e da Alemanha que estavam instalados na Turquia também vem para mostrar que Washington e seus aliados europeus não apoiam Ancara na sua política militarista e expansionista nem desejam participar em um confronto militar com aliados da Síria com o fim para defender as posições turcas. Com a entrega destas armas, a Rússia também pretende deixar claro que o presidente Bashar al Assad vai fazer parte da solução para a crise síria e que a prioridade para todas as partes envolvidas no conflito deveria ser o combate ao terrorismo, e especialmente ao EI e Al Qaida, porque este fenômeno ameaça para a segurança global

e regional. A este respeito, a Rússia acredita que o Exército Sírio, que tem acumulado uma vasta experiência na luta contra os grupos armados, agora é a principal potência regional que pode combatê-los de forma eficaz e conseguir derrotalos. Isso faz com que esse exército mereça ser armado com armas mais potentes, a fim de concluir essa tarefa. De acordo com a imprensa israelense, Israel teme a chegada das aeronaves MIG-31 à Síria e, especialmente, a presença de experientes pilotos russos que vêm com elas, porque essas aeronaves seriam capazes de en-

frentar a aviação israelense. Por outro lado, a morte de um piloto russo em um possível incidente aéreo com forças israelenses poderia levar a um confronto aberto entre a Rússia e Israel. Al Manar

A milenar cidade de Homs está sendo reconstruída Nas fotos ao lado, na praça do velho relógio, podemos ver a reconstrução da cidade de Homs após a retomada pelo Exército Sírio. Na primeira foto vemos a cidade destruída durante a ocupação dos terroristas do Estado Islâmico (financiados por EUA, Israel, França, Inglaterra, Turquia, Arábia Saudita e Catar). Na segunda foto vemos a cidade retornando à sua normalidade, demonstrando a força do povo árabe sírio que resiste heroicamente sob o comando do presidente Bashar Al Assad. A atuação corajosa e determinada das Forças Armadas da Síria é motivo de orgulho para todos aqueles que combatem os inimigos da humanidade em todos os países do mundo: o imperialismo e o sionismo.


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Venezuela rejeita declaração sobre a Síria na ONU Representante da Venezuela permanente das Nações Unidas (ONU), Rafael Ramirez, rejeitou na terça-feira parágrafos 8 e 10 da Declaração Presidencial sobre a Síria depois de considerar que eles violam a soberania e autodeterminação do seu povo. Em sua opinião, a declaração apresentada na reunião do Conselho de Segurança incentiva a transição política e a criação de um imposto sobre o governo, que é uma violação flagrante da Carta da Organização das Nações Unidas (ONU). “A Venezuela considera que a criação de um governo de transição com plenos poderes executivos na Síria viola os princípios da Carta das Nações Unidas, de igualdade dos Estados e do respeito pela auto-determinação, que é um precedente muito perigoso para o paz e segurança internacionais “, disse Ramirez. Através de seu Twitter o diplomata venezuelano afirma que o Governo Bolivariano da Venezuela apoia a soberania da Síria e a guerra contra o terrorismo. No CSNU nosso país defendeu a soberania da Síria na guerra contra o terrorismo Em outra mensagem, ele condenou

Foto da visita do presidente Nicolás Maduro ao presidente Bashar Al Assad na Síria, para manifestar apoio e solidariedade

a violência por parte de grupos armados na Síria, cujo objetivo é derrubar o presidente Bashar al-Assad, eleitos democraticamente.O povo sírio impôs uma brutal guerra para derrubar seu governo legítimo. Na segunda-feira o Conselho de

Segurança das Nações Unidas (CSNU) aprovou por unanimidade um novo plano de paz para a Síria. Após a notícia, o governo desta nação apostar porque o acordo conduz a uma solução política e não se tornar uma desculpa para a intervenção estrangeira.

Telesur correspondente na Síria, Hisham Wanaous anunciou que o plano foi descrito como “histórico”, mas espera-se que o Conselho de Segurança pode ser um mediador “parcial e objetivo”, que respeite os direitos de soberania da nação árabe.

Rusia planea establecer segunda base militar en Siria Según el diario Al Quds al Arabi, publicado en Londres, Rusia planea establecer una segunda base militar en Siria, en la ciudad costera de Yableh, que se añadirá a la base actual de mantenimiento de Tartus. Damasco habría mostrado su consentimiento a la creación de dicha instalación, que será más avanzada y más importante que la de Tartus. El presidente sirio, Bashar al Assad, dijo en una entrevista con un canal ruso el pasado mes de marzo que Rusia podía establecer una gran base militar en Siria y añadió que su país estaba esperando tal petición y que accedería a ella. Assad dijo: "Para nosotros, cuanto más se refuerce esta presencia (rusa) en la región, mejor será para la estabilidad de la misma ya que Rusia juega un papel importante en la estabilidad del mundo". La creación de una segunda base rusa en Siria muestra que Rusia está comprometida con su profundo alianza estratégica con Damasco y que

Foto aérea da base militar russa de Tartus, na Síria

no aceptará la caída del Estado sirio bajo ninguna circunstancia. Moscú comprende también que el mantenimiento del Estado está vincu-

lado con la figura del Presidente Assad. La alianza entre ambos países fue promovida hace varias décadas por

el entonces presidente sirio Hafez el Assad, como medio de neutralizar la amenaza norteamericano-israelí para el país.


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Nova entrevista do presidente Dr. Bashar Al-Assad Principais pontos abordados durante o discurso do Exmo. Sr. Bashar Al Assad, Presidente da República Árabe da Síria, em seu encontro com os presidentes e membros das organizações populares, sindicatos e câmaras de comércio, agricultura e turismo. -Agora, muitas coisas estão claras como o sol e, apesar da complexidade da situação na Síria, dissipou-se a névoa que assolava as mentes, caíram as máscaras que cobriam muitos rostos, a realidade destruiu muitas das falsas expressões e expôs as mentiras, as quais eles queriam fazer o mundo acreditar. Os encontros e conversas sobre a rejeição dos argumentos de quem agrediu a Síria ou para esclarecer as infâmias, por eles propagadas, passaram a ser conversas triviais. Não passam de perda de tempo e desperdício de esforço. Por isso mesmo, os nossos questionamentos, como sírios, não giram em torno daquelas trivialidades e sim sobre as probabilidades que a Síria enfrentará, no âmbito da aceleração dos acontecimentos e a elevação da espiral do processo de destruição sistemática protagonizado pelos grupos terroristas, em níveis sem precedentes em termos de terrorismo. - Isto é um indício da mentalidade criminosa dos governantes dos países que apoiam o terrorismo e, ao mesmo tempo, é a expressão do fracasso de seus métodos anteriores que objetivavam empurrar o povo sírio para um pântano de ilusões, que foram oferecidas à ele para que acreditasse e, através desta crença, estaria abrindo o caminho para destruição de sua pátria. E quando o povo sírio não caiu nesta arapuca, eles elevaram a espiral da selvageria terrorista, como último recurso, com o objetivo de colocar o povo sírio diante de duas alternativas: Ou aceita as imposições ou terá morte e destruição. - Esta elevação da espiral (de violência) também expressa o seu desespero. Expressa o desespero deles em tentar quebrar a resistência do povo sírio, que enfrenta uma guerra sem precedentes na história moderna. Esta resistência não somente frustrou seus planos, como também representa uma real ameaça ao futuro político destes apoiadores, especialmente depois da reverberação do terrorismo, que passou a atingir os inocentes em seus países, e das justificativas falhas divulgadas por eles para enganar a opinião pública em seus países e que, posteriormente,

seriam usadas como cobertura para o lançamento das hostilidades contra a nossa pátria e o nosso povo. Disseram a eles, durante muito tempo, que estavam apoiando os revolucionários e os aspirantes à liberdade e à democracia na Síria. Os seus povos descobriram que eles estavam apoiando os terroristas e que o povo estava pagando o preço do apoio de seus países aos terroristas na Síria. Nos últimos anos, supunha-se que a nossa região exportaria o terrorismo para o resto do mundo e para o ocidente, mas hoje o ocidente tornou-se uma incubadora, que exporta terroristas para a nossa região, além das incubadoras já existentes em nossa região, especialmente nos países do Golfo e nos países que aderiram, recentemente, ao cenário do terrorismo, como a Tunísia depois dos acontecimentos de 2010 e 2011 e a Líbia. Estas incubadoras passaram a interagir entre si e a exportar o terrorismo para as outras regiões. - Demos muitas explicações a eles, antes da ofensiva contra a Síria e até durante a ofensiva, de que o terrorismo não conhece fronteiras, de que os procedimentos não são empecilho e de que as denúncias e declarações não os deterão. Chamamos sua atenção para o fato de que a propagação do terrorismo não pode ser contida com guerras e não pode ser detida com aviões, tais

como os aviões dos aliados. O terrorismo é um pensamento doentio, uma doutrina pervertida, uma prática anormal surgida e desenvolvida num ambiente baseado na ignorância e no retrocesso. Adicione-se a isso os direitos saqueados e desprezados dos povos. Não é segredo para ninguém que a colonização é a base de todos estes fatores e foi ela quem os consolidou e continua consolidando. Então, como é que aquele que espalha as sementes do terrorismo pode querer combatê-lo? Se alguém quer combater o terrorismo, que seja através das políticas coerentes, baseadas na justiça e no respeito à vontade dos povos em autodeterminar o seu destino e em reaver os seus direitos, baseados na propagação do saber, no combate à ignorância, na melhoria da economia, e na conscientização e no desenvolvimento da sociedade ou através de uma ofensiva militar, como último recurso. E mesmo que não haja outra alternativa para defender a pátria, esta nunca substituirá as políticas e medidas que visam cercar os fatores de surgimento e crescimento do terrorismo e, com isso, arranca-lo pela raiz ao invés de aparar as suas garras, como eles vem fazendo até agora. Até porque estas garras vão voltar a crescer, mais fortes e mais letais. - A miopia deles fez com que eles acreditassem que estariam seguros das

faíscas do terrorismo, que se espalham de um lugar para o outro no nosso mundo árabe, já instável, e não avaliassem que ele atingiria o coração do continente europeu, mais especificamente o oeste europeu. Mas isso não significa que eles se conscientizaram, pois o tratamento dado por eles a este fenômeno continua sendo marcado pela hipocrisia. Só é terrorismo quando os atinge, mas é revolução, liberdade, democracia e direitos humanos quando nos atinge. Os responsáveis são terroristas quando os atingem, mas quando nos atingem são revolucionários e oposição moderada. Seus gritos ecoam pelo mundo quando são atingidos por uma faísca, mas são acometidos de um silêncio mortal quando nós é que somos queimados. - As recentes mudanças positivas no cenário internacional são reais. Há uma leitura diferente da situação na Síria e há uma compreensão das mentiras utilizadas e dos falsos argumentos, especialmente no ocidente. Porém, estas mudanças positivas no cenário ocidental são instáveis e inconstantes, porque partem da preocupação com o terrorismo que os atingiu e da preocupação de que se o Oriente Médio se transformar num cenário de propagação do terrorismo, este terrorismo estará presente, especificamente, no pátio da Europa. Existe preocupação e desnorteio, porque os nossos irmãos árabes colo-


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caram diante de si receitas simplificadas, que se resumiam numa porção de terrorismo controlável com uma porção de derrubada de Estados, uma porção de desordem suportável e uma porção de troca de caras e governantes e então a refeição estaria pronta para que os convidados devorassem as nossas nações. - Eles perceberam que a conta é completamente diferente e que as coisas correram numa direção totalmente diferente e, por isso, digo que estas mudanças são incertas. Eles não aprenderam lições e não possuem nenhuma ética, já que a duplicidade de valores é o que impera entre eles. Isso significa que tudo é temporário e por isso não podemos confiar no futuro, porque a toda hora tudo muda, conforme muda a situação interna deles, as eleições e tudo o que se relaciona ao terrorismo e aí eles voltam às políticas colonialistas anteriores. - E quando os valores forem estabelecidos de forma única e não dupla, seria como se eles dissessem, declaradamente, que os revolucionários os quais eles apoiaram são terroristas e que a chamada oposição não é feita daqueles que pediam por liberdade e sim por pequenos agentes, e aí talvez pudéssemos confiar na mudança da Europa Ocidental e no Ocidente como um todo. Ou se eles forem por outro caminho, que permitam que a oposição em seus países carregue armas e que mate, destrua e continue sendo chamada de oposição ou permitam que ela seja um agente secreto ou que permitam aos outros países que definam o seu sistema de governo mais adequado e quem os governará. E aí sim vamos confiar e aceitar as suas antigas receitas, que eram utilizadas para justificar qualquer ofensiva ou intervenção nos assuntos internos de outros países, sob bandeiras humanitárias tais como os direitos humanos, a liberdade, a demo-

cracia e outros. - Os países dos Brics posicionaramse, ao lado de outros países, de forma equilibrada com relação aos acontecimentos na Síria e contribuíram para elucidar para o mundo a verdade do quem vem ocorrendo. O Irã ofereceu apoio econômico, militar e político, con-

hesitação porque o sangue dos sírios está acima de qualquer consideração e o fim da guerra é a nossa prioridade. Ao mesmo tempo, queríamos encurtar o caminho diante dos desconfiados e iludidos, que acreditam que a crise está relacionada à questão das reformas políticas ou à questão do diálogo ou

“Os países dos Brics posicionaram-se, ao lado de outros países, de forma equilibrada com relação aos acontecimentos na Síria e contribuíram para elucidar para o mundo a verdade do quem vem ocorrendo.” tribuindo desta forma para consolidar a resistência e a imunidade do nosso povo, partindo do princípio de que a batalha não é de um só país ou governo ou presidente, como eles tentam divulgar, mas a batalha de um eixo integrado, que não representa os países em si na proporção em que representa uma sistemática de independência, dignidade e bem estar dos povos. E foi isso que a Rússia fez, ao compor com a China um dispositivo de segurança, que impediu a transformação do Conselho de Segurança num instrumento de ameaça aos povos e uma plataforma de lançamento de ofensivas contra os países, especialmente a Síria. A Rússia lançou uma série de iniciativas construtivas, que tinham como objetivo cortar o caminho dos apelos do ocidente e conduzir os acontecimentos em direção ao diálogo entre os sírios. - Em contrapartida, nossa orientação era a de atender a todas as iniciativas, sem exceção e independente das intenções, apesar de sabermos, com certa antecedência, que muitas delas eram más, porque temos a firme convicção de que qualquer oportunidade, por mais remota que seja, de impedir o derramamento de sangue é uma oportunidade que deve ser agarrada, sem

algo parecido, e usavam a palavra “se”. “Se” fizessem isso, aconteceria aquilo. Então decidimos atender a todas as iniciativas para provar que a questão não está ligada à atuação política e sim ao apoio ao terrorismo, desde o princípio. - Por isso fomos aos diálogos de Genebra e Moscou, que tinham como objetivo estabelecer uma base política comum aos participantes, que deveria, supostamente, expressar a convergência entre os mais diferentes espectros da Síria. Esta era a suposição. Após o início dos diálogos, os sírios fizeram muitas perguntas coerentes. Um grupo de perguntas coerentes e correlacionas. Qual a relação entre a orientação política e o terrorismo no terreno? Qual é a relação entre as personalidades que são chamadas de “oposição externa”? Na verdade, a oposição externa não significa que está no exterior e sim que ela está ligada ao exterior, porque uma parte desta oposição externa está dentro da Síria e está ligada a ela política e financeiramente. Qual a relação entre a chamada oposição externa e os terroristas presentes no terreno, já que esses terroristas anunciaram, desde o princípio, que rejeitam qualquer relação com esta oposição e o seu reconhecimento? Como dialogar com pessoas que não

tem qualquer influência sobre os terroristas e nem mesmo sobre os que não são terroristas, que não representam ou mal representam a si próprios e em alguns casos, não representam nem a si próprios porque estão representando outros? O resumo ou a síntese destas perguntas está numa única pergunta: Como o diálogo político ou os diálogos políticos realizados por eles poderiam nos levar ao fim do terrorismo na Síria? Este é a pensamento predominante em cada cidadão sobre o tema do terrorismo. - Em termos lógicos, não existe nenhuma relação entre o diálogo, o trabalho político e o terrorismo porque o trabalho político tem como objetivo o desenvolvimento do sistema político e, por conseguinte, a prosperidade, o urbanismo e o aumento da imunidade interna e externa do país e, com certeza, o terrorismo não é um destes instrumentos. O terrorismo tem resultados diferentes: Morte, destruição e enfraquecimento da imunidade. Isso em termos teóricos. Em termos práticos, a relação é muito, muito forte e sólida porque esta oposição ligada ao exterior e os terroristas tem algo um comum: Um só senhor. O senhor é quem financia, administra, coordena e mexe as cordas. Uma vez ele pede que os terroristas elevem a espiral do terrorismo e em outra ele pede que a oposição externa ligada a ele aumente o volume dos gritos para exercer pressões políticas. Na prática, eles são membros de um único corpo. Cada membro cumpre com o seu papel, ao seu modo, mas a mente que os rege é uma só. O objetivo é utilizar as duas vertentes, a política e a terrorista, para chantagear os sírios e empurra-los a aceitar que se tornem seguidores, que aceitam tudo o que lhes é politicamente ditado. Caso não aceitem, eles continuarão a apoiar o terrorismo e a destruir o país. Resumindo, o terrorismo é o instrumento real enquanto que a vertente política é um instrumento secundário. A vertente terrorista orienta a vertente política, então se eles conseguirem obter os resultados desejados ou concretizar os seus objetivos através do eixo político, estará tudo bem, caso contrário, o papel do terrorismo é chegar aos objetivos que eles desejam alcançar. - O que significa isso? Já que os terroristas estão nas mãos deles e uma parte dos participantes dos diálogos representa a oposição externa, eles podem frustrar o caminho político. Isso significa que falar sobre o que eles chamam de solução política e nós chamamos de caminho político não passa de uma conversa oca, vazia, sem nenhum significado. É claro que isso será explorado pela mídia internacional. Vão dizer que o


07 ‘Presidente sírio anunciou sua rejeição ao trabalho político e o sua insistência na solução militar’. Vocês sabem que toda essa conversa fiada não nos interessa agora. Nós sabemos que a origem de todo o processo é o terrorismo e o apoio ao terrorismo, mas nós somos a favor de qualquer diálogo político, até mesmo se ele tiver um efeito ínfimo sobre a crise. Nós somos a favor do trabalho político. É claro que a expressão ‘solução política’ é imprecisa, porque a solução deve ser a solução da crise e do problema, porém esta solução tem vários eixos: O eixo político, o eixo de segurança e outros. - Nós estamos com o caminho político e o apoiamos, porém existe uma diferença entre apoia-lo e usa-lo para enganar. À partir do momento em que eles usam o terrorismo para influenciar o trabalho político, isso significa que o trabalho político não será produtivo. E se quisermos falar sobre um diálogo sírio-sírio puro, longe das extorsões, então temos que atingir o terrorismo, para que o diálogo se torne um diálogo verdadeiro e sério entre os sírios. E o senhor que administra todo este assunto, que é o senhor dos terroristas e o senhor da oposição externa, não fará isso porque se ele atacar o terrorismo de forma séria, perderá a capacidade de controlar o andamento das coisas e, por isso mesmo, ele não atacará o terrorismo e nós sabemos disso. - Então, no aspecto teórico, se o terrorismo for atingido, e isso não acontecerá, o diálogo sírio-sírio será puro no verdadeiro sentido da palavra, mas isso também é só uma conversa teórica. Se atingirmos o terrorismo, o diálogo síriosírio não será puro, porque, como eu disse há pouco, existe uma oposição ligada ao exterior que é parte do diálogo, então, dentro do diálogo temos três tipos de participantes: O primeiro é o patriótico, o segundo é o agente do ocidente e o terceiro é o oportunista. Eles formam um grupo de pessoas que não tem nenhuma filiação política, mas que encontrou no caminho político uma oportunidade para angariar ganhos pessoais, mesmo que seja às custas da pátria. Estes dois tipos, o agente e o oportunista, tem a capacidade de sabotar qualquer unanimidade que possamos vir a alcançar como um Estado sírio, através do nosso diálogo com personalidades patrióticas e foi isso o que aconteceu em Moscou I e II, quando este grupo sabotou a unanimidade em torno de alguns pontos alcançados em Moscou. E após explicar todo este quadro, sempre tem alguém que vem e diz que o Estado sírio não toma iniciativas. “Se você tomar a iniciativa, as coisas iriam bem porque tudo está preparado”. Então isso significa que o terrorista quer

se arrepender e o ocidente derramaria lágrimas sobre o povo sírio e o problema está em nossa responsabilidade e que nós não apresentamos soluções ou iniciativas. Essa posição tem algo de ingênuo e algo de mal intencionado por par-

as coisas para melhor, porque ela será a solução e não o contrário. Ela não será um cenário onde devemos estar presentes, nem um mercado ou uma bolsa de valores, onde, se não participarmos, virá alguém e aproveitará a oportunidade.

“É meu dever, hoje, dar respostas para muitos dos questionamentos, feitos recentemente, sobre a situação no terreno. Nós não buscamos a guerra e quando ela nos foi imposta, nossas Forças Armadas enfrentaram os terroristas em todos os lugares.” te de alguns no exterior. Isso significa que o que se espera do caminho político é que, caso não atinja os objetivos exigidos, que pelo menos sirva para colocar a responsabilidade pelo seu fracasso sobre o Governo sírio. Tem até quem diga que o Governo sírio não ofereceu iniciativas e eu digo que qualquer um que não tenha visto todas as iniciativas que apresentamos, a começar pela iniciativa política em 2013, temos mais de 20 mil

É um trabalho real no terreno, isto é política. Mas o mais importante é que nós sabemos que se esta iniciativa estiver destinada às potências inimigas ou aos inimigos e seus agentes, então seja qual for a iniciativa, ela não levará a nenhum resultado, por um simples motivo: Porque a única iniciativa que eles aceitariam seria a entrega total da nossa pátria para os seus senhores e o povo sírio se transformar em seguidor e es-

pessoas que se beneficiaram com os decretos de anistia para pessoas implicadas (nos acontecimentos), mas que não tenham cometido crime de assassinato, além das reconciliações, acertos, reformas de leis e da constituição e outros. Quem não enxergou todas estas coisas no passado, não enxergará nenhuma iniciativa no futuro. - No aspecto prático, o objetivo de todas as nossas iniciativas é o que está do lado de dentro do muro e aqueles que querem ver estas iniciativas. Uma boa parte delas teve um efeito positivo. Tem aqueles que dizem ‘vamos tomar uma iniciativa, se não ganhamos, não perdemos’. Isso não está correto porque as iniciativas do Estado não são matérias para jornais, mas sim ações concretas e estas ações ou impulsionam as coisas ou as fazem retroceder. Se não tiverem nenhum efeito, significa que estas iniciativas não tem valor, então porque tomaríamos iniciativas que não tem efeito, peso ou valor? Na prática, qualquer iniciativa que tomamos impulsiona

cravo, que cumpre as ordens superiores, tal qual eles cumprem. Isso eles nunca terão, seja qual for o seu sonho. - Quanto à conversa sobre as concessões que o Estado sírio deveria apresentar, isso significa que o Estado é sempre acusado de ser radical, duro, inflexível e não realista. Existe um princípio legal simples e primário: O ser humano tem o direito de abrir mão daquilo que possui, mas não tem o direito de conceder aquilo que não possui, exceto em caso de obter uma procuração do proprietário original. Nós, no Estado sírio, não temos uma procuração do povo sírio para oferecer concessões sobre os seus direitos nacionais. O povo sírio é o único dono do direito, que poderá oferecer concessões, se assim o quiser. Se povo quisesse oferecer estas concessões, não teria resistido por quatro anos e não teria pago o alto preço que pagou e continua pagando. - Em síntese, para resumirmos esta conversa: Qualquer proposta política que não se baseie em acabar com o ter-

rorismo, não terá nenhum significado e nem oportunidade para germinar. Então, para que haja uma transformação na situação política e um trabalho sério, não teremos opção senão a de continuar a combater o terrorismo. Não há outra opção. Como eu disse, nós queremos que haja um caminho político, mas na realidade nós temos uma única solução, que é o combate ao terrorismo. Não existe política, economia, cultura ou ética onde existe terrorismo. - Partindo do entendimento do povo destes fatos, a situação no terreno continua a ser o centro das atenções dos cidadãos sírios, durante todo o dia e todas as horas. É meu dever, hoje, dar respostas para muitos dos questionamentos, feitos recentemente, sobre a situação no terreno. Nós não buscamos a guerra e quando ela nos foi imposta, nossas Forças Armadas enfrentaram os terroristas em todos os lugares e, desde então, a trajetória das batalhas tem se baseado na resistência e nas baixas. Esta é a natureza das batalhas de forma geral, mas o tipo de guerra que travamos hoje não permite às Forças Armadas que estejam em cada pedaço de chão dos territórios sírios. E isso permite aos terroristas que entrem em algumas áreas e que atinjam a sua estabilidade, até que o exército sírio consiga liberta-la. Isto é algo que vem ocorrendo de forma contínua, desde o início dos acontecimentos. - Recentemente, em decorrência da resistência da Síria, de seu povo e seu Exército, os países apoiadores do terrorismo elevaram o nível de apoio fornecido aos terroristas, em termos logísticos, militares, armamentista, financeiro e humano. Em algumas situações, eles interviram de forma direta, como ocorreu em Idleb, por parte dos turcos, para apoiar os terroristas. Isto fez com que algumas áreas que eram controladas pelo Estado, passassem ao controle dos terroristas, o que gerou uma frustração no cidadão sírio, reforçada pela propaganda contrária que foi divulgada para criar a ilusão de que a resistência do Estado sírio foi derrubada. Disseram que o país caiu, o exército caiu e que a guerra está escrevendo os seus últimos capítulos a favor dos terroristas e outras coisas mais. - Ao mesmo tempo, quando, paralelamente, o exército árabe sírio vencia as batalhas em outros lugares, diziam que quem vencia as batalhas eram as potências que estavam ao lado do Exército, que o Exército não combatia e que estava fraco, cansado e frustrado. E foram além e disseram que quem está lutando são outros exércitos, que vieram de outros países para ajudar o Exército sírio. É claro que, neste caso, eles se referem ao Irã. Para que eu seja


08 claro sobre este ponto, o Irã, nosso irmão, nos forneceu, especificamente, expertises militares e nada mais na área militar. Mas os nossos leais irmãos das Forças Libanesas lutaram ao nosso lado e ofereceram o máximo que poderiam oferecer, ao ponto do sangue de seus mártires se misturar ao sangue de seus irmãos do Exército e das Forças Armadas da Síria. Eles tiveram um papel importante, uma atuação ativa e qualitativa ao lado do exército, alcançando resultados em várias regiões. Este assunto é conhecido, porque eles possuem experiências e práticas úteis para nós, neste tipo de guerra e nós estamos satisfeitos com a sua bravura, sua força e seu apoio a nós. - Por outro lado, todos nós sabemos que nenhuma força de apoio pode ocupar o lugar da força principal. Ao mesmo tempo, nenhuma força irmã ou amiga não síria poderá vir aqui e defender a nossa pátria em nosso lugar. Então, porque algumas pessoas se frustraram quando o exército se retirou de algumas localidades? A frustração é uma prova de impulsividade e confiança. Quando uma pessoa confia na capacidade de outra pessoa em realizar algo e esta pessoa falha, o outro sente frustração e decepção. Mas quando esta pessoa sabe, antecipadamente, que o outro é incapaz de realizar tal tarefa e que não será capaz de realiza-la, então isso não significa nada. Então temos impulsividade e confiança e não uma desconfiança sobre a capacidade do Exército e nem uma retirada do apoio dado à ele. A prova disso é que o número daqueles que aderiram às forças armadas aumentou naquele período. Estou me referindo, especificamente, ao período entre abril e maio. - Para falar sobre a situação no terreno, partirei dos questionamentos feitos. Estamos fazendo concessões sobre algumas localidades? Por que estamos perdendo algumas localidades? Onde está o Exército em algumas áreas e por que ele não vem? Está convencionado, em termos de soberania, nacionalismo e política, que cada palmo da Síria é valioso e não abriremos mão de seu controle. E toda a região, com seu valor humano e geográfico, é como qualquer outra região, portanto não fazemos distinção. Isso em termos de convenções e princípios, mas a guerra tem suas condições, estratégias e prioridades. Talvez as coisas se-

jam diferentes ou mudem em relação àquilo que mencionei. As batalhas e decisões são comandadas por duas coisas: As prioridades do comando e a realidade no terreno. As prioridades do

entre a relevância militar e civil para cada uma das áreas. Mas quando as tensões aumentam e a balança pende para o lado dos terroristas, a prioridade militar passa a ser a base, porque o apego à esta ou

“Os nossos leais irmãos das Forças Libanesas lutaram ao nosso lado e ofereceram o máximo que poderiam oferecer, ao ponto do sangue de seus mártires se misturar ao sangue de seus irmãos do Exército e das Forças Armadas da Síria.” comando são construídas com base na guerra que travamos. Uma guerra despedaçada, com dezenas de frentes em todas as direções e presente em todos os cantos do país, sem exceção. Na Síria estamos enfrentando um inimigo que possui, em sua retaguarda, os mais fortes e mais ricos países do mundo. Ao mesmo tempo, este inimigo tem um fornecimento infinito de contingente, dinheiro e armas. - Se pensarmos que vamos vencer todas as batalhas, em todos os lugares, estaremos completamente longe da realidade. É impossível. Isso já estava claro desde o princípio, independente do aumento das ações de combate. Por isso, era imprescindível estabelecer prioridades. Falarei apenas sobre duas prioridades das quais as forças armadas não abrem mão, para não permitir a tomada do restante das regiões. Estas regiões tem sua importância definida baseado em vários fatores que podem ser importantes em termos militares. Talvez sejam também importantes no aspecto político ou talvez sejam importantes no aspecto econômico ou de serviços. - Nas decisões do Comando Geral, há sempre uma tentativa de equilibrar

àquela área ou pedaço de terra levará, em termos militares, à recuperação dos demais territórios e a perda de uma área levará à perda das demais. Portanto, numa situação como esta, talvez nos apeguemos à uma área desconhecida para as pessoas, talvez seja uma área chave ou um litoral ou uma colina, mas em contrapartida perdemos uma área que tem um reflexo na mídia e junto aos cidadãos. Esta é a situação legal e de concentração dos esforços. Quando queremos concentrar as forças numa área importante, o que ocorre é que realizamos um processo de juntar o arsenal e os combatentes numa área, mas isso ocorre às custas de outras áreas e aí estas áreas ficam enfraquecidas. Em alguns casos, somos obrigados a abrir mão de uma área para transferir as forças que estão nela para uma outra, da qual não podemos abrir mão. - Temos uma segunda prioridade, que é a vida dos soldados. Estas pessoas combatentes e heroicas, certamente tem pais, esposas, irmãos e filhos que esperam pelo seu retorno sãos e salvos. Então, na mesma proporção em que eles vão para a luta e o sacrifício, temos que zelar por suas vidas para que

Política internacional independente

www.marchaverde.com.br Abaixo o imperialismo e o sionismo!

possam cumprir com suas missões e voltem sãos e salvos para as suas famílias. Quanto mais importante é a área geográfica ou território, mais importante ainda é a vida dos cidadãos, combatentes e militares. A terra pode ser recuperada, mas a vida não. Nós sempre dizemos que, no combate, buscamos a vitória e não o martírio. O martírio é destino e não um objetivo. O objetivo é a vitória. Mas quando o martírio vem como destino, aí não temos como evitar. - Quanto aos acontecimentos no terreno, que se impõem durante os combates, estão contidos, primeiramente, no elemento humano, o combatente sírio que provou a sua bravura, competência, aptidão e alta capacidade, mundialmente reconhecidas. Este assunto não é passível de discussão há anos, tanto para os amigos quanto para os inimigos. Mas a discrepância entre as pessoas faz parte da natureza humana. Quer dizer que sempre haverá um combatente mais corajoso que o outro. Sempre haverá um comandante mais inteligente que o outro. Sempre haverá uma pessoa mais competente que a outra. Esta discrepância entre as pessoas é vista através da atuação das unidades e formações. Vemos, às vezes, esta mesma discrepância ocorrer entre os terroristas que nos enfrentam em diferentes áreas e, por isso mesmo, vemos alguns erros acontecerem. É claro que, no trabalho militar, existem erros, mas um erro, por menor que seja, pode acarretar para o trabalho de combate muitos custos e uma série de perdas. Esta é a natureza de qualquer trabalho, mas nós só vemos os seus resultados essenciais no trabalho militar. - Existe a natureza da terra. O combate nas montanhas é diferente do combate nos vales e é diferente nas cidades grandes e pequenas. Sem falar nas zonas rurais, cidades e vilarejos e outras variações que nos são impostas. Mas existe um fator importante que se impõem: A natureza da nossa matriz social. De uma forma geral, na Síria, a nossa matriz social é a favor do Estado, até mesmo em algumas áreas de terroristas. Porém, a forma de apoiar o exército e as forças armadas, nas áreas mais tensas, varia de um lugar para o outro. Em algumas áreas onde o exército entrou, o apoio moral foi a base. Um apoio moral, oral é o que precisamos e é bom. Em outras áreas, foi um apoio material: alguns ofereceram comida, outros ofere-


09 ceram informações. Ou seja, cada um, ao seu modo e conforme suas condições, dá o seu apoio ao exército. Em algumas áreas o apoio foi efetivo, onde as pessoas empunharam as armas e lutaram ao lado do exército. Este modo foi fundamental ou muito importante para solucionar as batalhas no menor espaço de tempo e com o mínimo de perdas. - Alguns podem até dizer que é dever do exército realizar estas ações. Está correto. Mas isso não impede que cada pessoa defenda a sua casa, a sua rua, o seu bairro, o seu vilarejo e a sua cidade. É injustificável que o exército entre em certas áreas e descubra que seus jovens as abandonaram. Isso é inaceitável. E isto nos leva à terceira pergunta, que é: Onde está o Exército em algumas áreas? Às vezes esta pergunta aparece em forma de questionamento. Ou em forma de pedido ou admoestação ou outra forma qualquer. Por que esta pessoa não veio à esta área enquanto os terroristas estavam nela? Este é um assunto sensível que devemos abordar, como sempre, de forma transparente e espontânea e que a mídia inimiga a explorará, mas tudo bem. Nós estamos conversando, agora, entre nós, os sírios. Na situação de paz, há um contingenciamento das Forças Armadas, de modo a torna-las suficientes para fazer frente a um ataque surpresa. Mas quando o Estado passa para uma situação de guerra, então o contingenciamento é inevitável. Este contingenciamento ocorre, basicamente, através da convocação dos reservistas e do recrutamento de soldados e voluntários. - Na situação de paz, há sempre os casos dos escapam ao serviço militar ou daqueles que não o cumprem. Na situação de guerra, estes casos se multiplicam inúmeras vezes por um motivo básico, que é, em primeiro lugar, o medo. Mas, como sabemos, o Exército não é só armas e munição. O Exército, em primeiro lugar, é a força humana, a que fará uso das armas e da munição. E quando falamos das realizações em termos militares, estas realizações, em todos os níveis do exército, estão relacionadas ao que nele existe, em quantidade e qualidade, tanto de arsenal quanto de combatentes ou elementos humanos. Então, quando dizemos que a taxa de provisão é de 100%, é porque existem contas que foram feitas no papel. Por exemplo, esta formação

pode cumprir uma missão por um período, que significa “com certa extensão e profundidade”, ou uma frente. E quando baixa o número de contingenciamento, temos uma baixa na formação para cum-

“De uma forma geral, na Síria, a nossa matriz social é a favor do Estado, até mesmo em algumas áreas de terroristas.” prir com as missões, então diminui a profundidade e a frente (de combate). E se diminuir mais, mal poderemos nos defender. O exército mal poderá cumprir grandes missões, como deveria ser. Ao mesmo tempo, esta formação poderá cumprir mais de uma missão, simultaneamente, se estiver com o contingente completo, mas se estiver desfalcada, terá que cumprir as missões consecutivamente, ou seja, uma depois da outra, o que demandaria mais tempo, especialmente nos setores urbanos. - E, aqui, chegamos à uma pergunta simples e trivial sobre todo este cenário que expomos sobre a guerra e sobre as grandes potências, países ricos, os terroristas e o apoio irrestrito: Será que as Forças Armadas sírias, em seu formato exemplar, teriam a capacidade de cumprir com suas missões e proteger a pátria? Sim, tem uma capacidade confortável. Eu não gosto de exageros e estou dando uma resposta científica, prática, verdadeira e realista: “Sim, com toda a certeza, tem capacidade. Sim, tem uma capacidade confortável”. Mas existem leis neste universo que dizem que nada surge do nada e nada acaba no nada. Nada se move ou se transforma se não existir energia. A energia do Exército é a nossa força humana e se quisermos que o exército dê o seu melhor, temos que dar à ele o nosso melhor. Se quisermos que ele trabalhe com toda a sua capacidade, é imprescindível que forneçamos à ele toda a capacidade que ele necessita. Temos tudo, mas necessitamos de força humana pelos motivos que citei. Apesar disso, não estou pintando um quadro negro. Neste momento, a imprensa inimiga explorará minhas palavras para dizer que o “Presidente diz que as pessoas não aderem ao exército e isso signi-

EXPEDIENTE Editor: José Gil Correspondentes: Dilma de Cássia e Adilson Moreira (Curitiba); Armando Bragança (Rio de Janeiro) Richard Luna (Venezuela), Dmitry Muntean (Rússia), Juan Gonzalez (Equador) O jornal Mercosur é uma publicação do Movimento Marcha Verde do Paraná www.marchaverde.com.br

fica a derrocada do exército do país”. Não, não, impossível! Existe uma adesão e eu disse, há pouco, que esta adesão aumentou nos últimos meses. Mas existe uma diferença quando as missões

midiaverde@sapo.pt

são relativas à frente. Isso significa que temos como dispor do tempo necessário quando a missão é relativa à frente, porque apesar do fator tempo ser importante, não é o mais importante. Mas

quando temos civis sofrendo, como é o caso de Aleppo, a qual querem fazê-la sucumbir, ou através do ataque direto ou através dos mísseis criminosos ou através do corte de água e energia, ou o caso do sítio à cidade de Deir Al Zour, a qual queriam que se entregasse pela fome e quando cercam áreas como Nubol e Zahra e demais localidades, o fator tempo passa a ser um fator de pressão para nós, como Estado, e para as Forças Armadas para que alcancemos resultados o mais rápido possível. Resultados estes que, talvez, teriam um tempo diferente no caso de áreas com menor densidade populacional. - Não temos problemas com planejamento e nem com o cansaço. Alguns falam sobre o cansaço do Exército e eu disse numa das entrevistas que é natural que o exército se canse e é claro que este ponto foi usado pela imprensa inimiga e passou a ser o ponto principal. Disseram que o ‘Presidente fala sobre o cansaço do exército’. Eu quero dizer que se uma pessoa entrar numa disputa unicamente intelectual e ganhar, terá ganho mas depois estará cansada. Se um time entrar numa competição esportiva, poderá vencer aquela competição, mas talvez, antes mesmo de ganhar já esteja exausto. - Em paralelo à guerra militar, estávamos travando uma guerra midiático-

psicológica, que tinha como objetivo plantar a ideia de uma Síria dividida em organismos, geograficamente divididos entre apoiadores e opositores, sectários e étnicos. E tentavam fixar esta ideia através do uso da expressão ‘guerra civil’ e através da repetição e da insistência no uso de expressões sectárias e étnicas em qualquer conversa, declaração ou comentário sobre o que ocorre na Síria. O objetivo de tudo isso é arraigar estas informações em nossas mentes, como sírios, para que formulemos um sentimento de que esta é a realidade e que não há escapatória ou esperança de que a Síria volte a ser o que era e, desta forma, aceitaremos os fatos e as mobilizações que nos são impostas pelo exterior. - A realidade, mesmo que complexa, não é esta. Porque a divisão não está fundamentada em bases geográficas. As áreas são perdidas e recuperadas. O controle é perdido e restabelecido. Mas a divisão só ocorre quando o povo a aceita ou quando ele a busca. Ou quando o povo se divide ou quando nega o convívio comum entre os componentes da população. Será que é isso que está acontecendo na Síria? Vamos ver: Os sírios, de todos os componentes e espectros não estão fugindo das áreas onde há terroristas para as áreas onde há o Estado? Estes diferentes espectros não estão convivendo, nas mais diferentes áreas da Síria que estão sob o controle do Estado, com a mesma harmonia e homogeneidade que existiam antes da crise? Alguns dirão: ‘Que exagero é esse? Pressupomos que somos levados em direção ao sectarismo’. A verdade é que isso não está correto. A linguagem sectária é uma coisa e o sentimento sectário é outra. A verdade é que muitos não estavam conscientes do perigo do sentimento sectário. Agora aprenderam as lições da guerra e a primeira delas é a renúncia ao sectarismo e à introversão, porque neles está contida a destruição da pátria. - A realidade diz que os componentes presentes no território são apenas componentes. Os terroristas, com todas as suas nacionalidades e etnias de um lado e o restante dos sírios de outro. Não ouvimos, desde o início da crise, que existe um deslocamento da população das áreas controladas pelo Estado para as áreas controladas pelos terroristas. E não ouvimos falar que a rica diversidade social síria está presente nas áreas deles (os terroristas) ou que a homogeneidade e harmonia existente na Síria, presente na sociedade síria, estão presentes entre os que vivem sob seu domínio. Não ouvimos todas estas


10 coisas. Todos nós conhecemos estes fatos. Estes são os dois componentes existentes e, desta forma, negamos os falatórios e a balbúrdia sobre a divisão sectária ou étnica, que dão a impressão de que já estamos na fase de dividir a pátria em cotas e compartilhar os seus restos. Quem quer avaliar a situação na Síria, deve avalia-la em termos populacionais e populares antes de avalia-la geográfica e militarmente. E quem quer avaliar a situação na Síria, deve fazer uma leitura ampla e não míope, profunda e não superficial. Quando fizer uma leitura profunda entenderá que a cota de cada sírio é a Síria como um todo, a Síria única e unificada, a Síria rica em cores, orgulhosa de seus espectros. - Estamos numa fase crucial, onde não existem soluções intermediárias, onde a hesitação se equipara ao derrotismo, onde a covardia se equipara ao agenciamento e à traição. Não há concessões sobre direitos e nem negligência com um único palmo de terra sequer. Não seremos escravos, mas sim senhores independentes. Senhores das nossas terras, das nossas capacidades e dos nossos direitos. E aí está o mundo que vem mudando aos poucos. Os países que prezam pelos seus direitos serão, sem dúvida, vitoriosos. O melhor exemplo disso é o acordo alcançado pelo Irã, nosso irmão, com muita paciência e sofrimento, mas também com muita firmeza, determinação e vontade. Esta é a postura dos países livres, que não aceitam a escravidão e nem a subserviência, que estabelecem, em primeiro lugar, os interesses dos seus povos para depois dar os seus passos. - O Irã alcançou uma grande vitória, apesar deste grande país ter enfrentado sanções econômicas por mais de três décadas e meia. Ou quase isso. Também enfrentou uma guerra injusta por mais de oito anos, na qual foram utilizados todos os tipos de armas, incluindo as armas químicas, com o consentimento do Ocidente. A maior parte de sua infraestrutura foi destruída, mesmo assim, o Irã saiu fortalecido, teve conquistas científicas, alcançando o primeiro lugar nas conquistas científicas e pesquisas, em nível do mundo islâmico e estar entre os vinte melhores do mundo. - Apesar das sanções, o Irã passou por muitos episódios e lembro-me das eleições presidenciais iranianas de 2009, assim como lembro de que o primeiro episódio da chamada ‘primavera árabe’ ocorreu no Irã e que não foi planejado para os países árabes, já que, se atingissem o Irã, teriam acabado com todo o resto. Eles utilizaram as mesmas expressões e os mesmos métodos. Foram criados canais de televisão que falavam o persa, usaram as redes sociais e as mesmas mentiras, ao ponto em que

uma autoridade europeia, em visita à Síria, ao final daqueles eventos, ter me dito: ‘Vocês devem se afastar do Irã, porque é uma questão de meses’. Então, o que dizem sobre a Síria agora é o mesmo que diziam sobre o Irã, ou seja, ‘em alguns meses o regime iraniano cai-

para bombardear o Irã, para trocar o Estado e para libertar o povo. A oposição síria ligada ao exterior hoje chora porque não deram à ela o que queria apesar dela ter dado tudo. A oposição deu muito mais do que os seus senhores pediram. Mas não ofereceram nada a vocês, porque existem regras de traba-

“A vitória da Síria nesta guerra não significa apenas a derrota do terrorismo, mas também que a região recuperará a sua estabilidade porque o futuro da nossa região será definido e terá seus traços desenhados com base no futuro da Síria.” rá’. Eu disse à ele: Você voltará à região, daqui há alguns meses, e descobrirá que estava enganado. Não mencionarei o nome desta autoridade, só digo que é uma destas autoridades ignóbeis, mas lembro-me bem de toda a sua conduta enquanto exerceu o seu mandato. - O Irã superou todas estas conspirações de guerra, até mesmo no episódio que mencionei, conquistou vitórias neste e em outros episódios, porque manteve-se unido. A união do povo iraniano foi quem conquistou este acordo e deu ao Irã o direito nuclear. Até mesmo a oposição iraniana, que se refugiou desde o governo do Xá, quando a questão nuclear foi proposta, se posicionou ao lado de sua pátria, por considera-la um assunto nacional. Algumas das mídias iranianas oposicionistas no exterior se posicionaram ao lado do Estado nesta questão. Elas souberam discernir entre as divergências políticas e as divergências nacionais e de identidade nacional. Nisto está implícita uma mensagem à oposição síria no exterior e ligada ao exterior, porque ela começou a se lamuriar assim que fracassou o seu projeto de ataque à Síria, em 2013, e aumentou o volume das lamúrias, especialmente em tempos mais recentes, quando o volume aumentou de forma drástica, dramática, com choros, acusações, zangas e admoestações com os seus senhores ocidentais, porque estes senhores não deram à eles o que eles precisavam para libertar o povo sírio. - É claro que não ouvimos falar destas fases no Irã. Não ouvimos pedidos

lho e vocês são seguidores e o seguidor é um escravo que não recebe nada. O senhor usa o escravo e não dá à ele nada em troca. Eles (os senhores) os desprezam e nós ouvimos isto de cada autoridade ocidental. Eles disseram que desprezam esta oposição. Eles os desprezam muito mais do que o povo sírio os despreza. Por que? Porque nós, na Síria, conhecemos alguns dos seus agentes, mas aqueles senhores conhecem tudo sobre eles. Por isso, vocês (opositores externos) serão usados como um papel e depois serão jogados no cesto de lixo. Quanto ao povo sírio, este os jogou no lixo da história há muito tempo. - O preço que estamos pagando é muito alto, porque o plano é grande e a guerra é uma guerra pela existência. Ser ou não ser. É verdade que o fator da interferência externa teve uma influência fundamental quanto a incendiar esta guerra, mas a maioria de nós tem consciência, hoje, de que o fator interno é mais importante para apagar este fogo. - A vitória da Síria nesta guerra não significa apenas a derrota do terrorismo, mas também que a região recuperará a sua estabilidade porque o futuro da nossa região será definido e terá seus traços desenhados com base no futuro da Síria. O holocausto virá através do plano de divisão e das guerras. Se quisermos proteger nossos filhos e deixa-los longe disso, é imprescindível que vençamos em nossa batalha e em nossa guerra. Aí sim entregaremos à eles um legado do qual se orgulharão no futuro e serão os senhores verdadeiros de sua pátria.

- Nossa opção é clara, desde o primeiro dia, e é sermos donos da vontade, da confiança e da vitória. A vitória não é apenas para um classe dos sírios em detrimento de outra, mas sim a vitória de todos os sírios sobre os planos feitos para eles. Foi isso que aconteceu com muitos daqueles que apontaram suas armas na direção do Estado e depois mudaram o alvo, vieram para o nosso lado para lutar, ombro a ombro, com seus irmãos do Exército e das Forças Armadas e muitos deles tornaramse mártires, nas mais diversas regiões. O nosso sangue é um só, o nosso inimigo é um só e o nosso destino um só. - Convoco a cada um daqueles que estão hesitando, com medo ou com dúvidas ou com esperanças em sonhos que nunca se realizarão, que sigam o mesmo caminho daqueles que os precederam, para unificar as armas em direção ao inimigo. Nosso inimigo comum e mais perigoso: O terrorismo. Quanto às promessas do exterior, para aqueles que ainda acreditam nelas, estas não passarão de ilusões enquanto tivermos os nossos heróis no Exército e nas Forças Armadas lutando, nas piores circunstâncias, varando noites em claro, para que os sírios possam dormir em paz e enquanto morrem como mártires para que a Síria viva. - A história registrará o que a Síria está testemunhando, em termos de terrorismo e morte e vocês escreverão o capítulo sobre a sua defesa e limpeza (dos terroristas) e sobre a proteção e sobrevivência de seu povo. - Agradecemos ao Irã, nosso irmão, por tudo o que fez e está fazendo para apoiar a Síria, à nossa amiga Rússia, à fiel China pelas ajudas, em vários aspectos, especialmente nos fóruns internacionais, à resistência libanesa, agradeço de coração pela recíproca lealdade e pelo sangue por sangue. - Saúdo a cada um dos sírios que tem resistido, apesar da dor e da ferida, pela paciência em suportar o fardo das sanções, do bloqueio econômico, da escassez de recursos, pela manutenção de seu apego por sua terra, apesar de todas as tentações das viagens e da imigração. Este sírio desafiou o terrorismo, os mísseis da morte e com a sua paciência e resistência mostrou o mais profundo sentido do apego à terra e às raízes, dando ao patriotismo o seu verdadeiro sentido. Em sua sobrevivência está a sobrevivência da nossa pátria. - Nossa pátria é nosso direito. Sua defesa é o nosso direito. E Deus está ao lado do direito. Fonte: Embaixada da República Árabe da Síria no Brasil Tradução: Jihan Arar


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EEUU amplia sanciones unilaterales contra Siria El Departamento del Tesoro de Estados Unidos amplia la lista de las sanciones unilaterales impuestas contra Siria, agregando a siete empresas y cuatro personas activas en el sector de energía. Por medio de un comunicado emitido el lunes, el Departamento del Tesoro de Estados Unidos informó de la inclusión de una “red internacional” en la lista de sanciones antisirias, acusada de, según alega la nota, abastecer de hidrocarburos a Siria, violando las sanciones impuestas contra ese país árabe. Muchas de estas entidades son compañías fachadas que el Gobierno de Siria y sus simpatizantes han usado en un intento de evadir las sanciones de Estados Unidos y la Unión Europea (UE)”, recalca el comunicado emitido el lunes por el Departamento del Tesoro de Estados Unidos. En este sentido, el Departamento alega que las actividades de estas 11 personas y empresas han permitido al Gobierno de Damasco a “continuar alimentando el conflicto en Siria”. De igual manera, el Departamento nombra siete navíos pertenecientes a las entidades sancionadas y considera que pueden ser confiscados si se encuentran en Estados Unidos o son detenidos por estadounidenses. Según explica la nota, las sanciones consisten en congelar en Estados Unidos los activos de las citadas personas y empresas y prohíbe a partes estadounidenses la realización de transacciones con ellas. Por otro lado, la Oficina de Control

de Activos Extranjeros del Departamento del Tesoro de Estados Unidos anunció que sancionó a seis entidades públicas sirias. “El Tesoro seguirá empleado sus sólidas herramientas financieras para debilitar la red de apoyo a (presidente sirio) Al-Asad (…) Estas sanciones intensifican la presión económica y financiera sobre el Gobierno sirio”, explica el comunicado. El anuncio de la ampliación de sanciones antisirias tiene lugar poco después de que el Gobierno de Washington comunicara su disposición a tomar “medidas adicionales” para proteger a los insurgentes en Siria. Mientras desde el inicio de la crisis siria en marzo de 2011, el Gobierno del presidente sirio, Bashar Al-Asad, no ha cedido en su incesante e infatigable lucha antiterrorista, los gobiernos occidental y sus aliados regionales no han escatimado ningún esfuerzo para presionar al Gobierno y nación de Siria. El día 31 del pasado mes de marzo, el Departamento del Tesoro de Estados Unidos impuso nuevas sanciones contra un funcionario sirio y tres compañías por ayudar al Gobierno de Damasco en su lucha contra los terroristas. Y el pasado 6 de mayo, el presidente de Estados Unidos, Barack Obama, ordenó la continuación de las sanciones contra los individuos y entidades sirias como parte de las acciones de la “emergencia nacional” contra el

Gobierno de Damasco. Por su parte, la UE aprobó el pasado 6 de marzo, extender las sanciones contra individuos y entes que apoyan al presidente legítimo de Siria. El pasado 28 de mayo, la UE prorrogó las sanciones impuestas contra el Gobierno de Damasco hasta el 1 de junio de 2016. En tanto, el Ministerio de Asuntos Exteriores de Siria denunció el 31 de mayo la decisión del bloque europeo de prorrogar por un año más sus sanciones contra el país árabe y consideró que la medida demuestra que “la UE es un cómplice principal en la conspiración tramada contra Siria (…) golpeando la vida de los ciudadanos sirios mediante estas injustas sanciones”. El empeño de ciertos países occidentales y regionales, encabezados por Estados Unidos, en continuar con

echar más leña al fuego del conflicto sin precedentes de Siria, brindando diversos tipos de apoyo a los terroristas y adoptando nuevas sanciones contra el Gobierno de este país, ha empeorado la precaria situación de los civiles en este país árabe. El pasado mes de junio, el opositor Observatorio Sirio de Derechos Humanos (OSDH), informó de la muerte de más de 230 mil personas tras el inicio de la crisis siria en 2011. Y detalló que de esa cifra 108.086 han sido civiles, entre ellos 11.493 menores y 7371 mujeres. De acuerdo con el OSDH, durante el pasado mes de julio murieron unos 1021 civiles sirios, de los cuales 231 eran menores de 8 años y 159 tenían entre 8 y 18 años. tas/rha/nal - HispanTv

O PAÍS MAIS TERRORISTA DO MUNDO: EUA


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O Cônsul da Síria em Curitiba fala de conflitos internacionais Confira a seguir entrevista exclusiva com o Cônsul Honorário da República Árabe Síria para os estados do Paraná e Santa Catarina, Dr. Abdo Abage: Fale sobre a situação atual da armas e munições. Não foi por outro motivo que eclodiu Síria. Dr. Abdo - A Síria, em que pese a Primeira Guerra Mundial, quando se todos os esforços dos países que usou como desculpa o assassinato em compõem a OTAN – Organização do Sarajevo do herdeiro do trono austrohúngaro, o príncipe Tratado do Atlântico Norte, para a “O Presidente Bashar Al Assad, F r a n c i s c o Ferdinando e sua desestabilização do vem se sustentando com o governo do Presi- enorme sacrificio de seu povo e esposa a princesa Sofia. Os principais dente Bashar Al suas forças armadas no sentido países atores daAssad, vem se susde evitar que se estabeleça na quela guerra, simtentando com o região do Oriente Médio, uma plesmente não tienorme sacrificio nova Ordem Mundial”. nham mais onde esde seu povo e suas tocar seus arsenais forças armadas no sentido de evitar que se estabeleça na e armamentos e a saída foi a eclosão região do Oriente Médio, uma nova de uma das guerras mais sangrentas e Ordem Mundial que sirva exclusiva- devastadoras que o mundo já viu. mente aos interesses daqueles países, Qual o papel da indústria bélica incluindo-se aí a traição de alguns países árabes, entre eles a Arábia Saudita e o Katar.

países. A manutenção e funcionamento dessas bases, demandam um efetivo de aproximadamente 300.000 (trezentos mil) homens ao custo também aproximado de cento e dez bilhões de dólares anuais. Certamente, sem medo de errar, com essa fortuna dispendida anualmente para a sustentação desse monumental aparato bélico, o mundo poderia em pouco tempo saciar a fome da horda de desesperados e famintos que estão invadindo a Europa, vindos mormente da África e do Oriente Médio.

A comunidade internacional sabe o que realmente acontece na Síria? Dr. Abdo - A comunidade internacional sabe exatamente o que acontece na Síria, mas procura disfarçar a veracidade dos fatos, tentando passar a falsa idéia de que a Síria vem enfrentando uma guerra civil para a derrubada do Presidente Bashar, na tentativa de se estabelecer uma Democracia naquele país, nos moldes da mesma que tentaram estabelecer no Iraque e não deu certo, no Afeganistão e não deu certo, na Líbia e não deu certo, no Egito e não deu certo, e em outros países mais, que estão à beira do colapso social e econômico. O governo dos EUA tem promovido a paz no mundo? Dr. Abdo - Certamente o maior produtor de armas do mundo não pode ter em mente promover a paz onde quer que seja. A economia americana que encontrava-se decadente até há bem pouco tempo, vem se recuperando graças a venda de armamento para todo o mundo concomitantemente com o fomento de guerras e guerrilhas que lhes garantem o esvaziamento dos estoques dos mais variados tipos de

norte-americana nos atuais conflitos mundiais? Dr. Abdo - Simplesmente fortalecer a sua economia, impondo ao mesmo tempo uma nova ordem mundial que sirva totalmente aos seus interesses. Quantas bases militares os EUA tem hoje no mundo? Dr. Abdo - Sabe-se que os EUA tem atualmente mais de 1.000 (mil) bases militares espalhadas ao redor de mais de 150 (cento e cinquenta)

As recentes investigações apontam que houve fraude na explosão do WTC. Fale sobre o tema. Dr. Abdo - Já não há mais dúvidas sobre a demolição programada das torres gêmeas de Nova Iorque. Diga-se a bem da verdade, que não foram somente duas as torres implodidas naquele fatídico 11 de setembro de 2001. Exatamente as 17:20 horas do mesmo dia foi implodida a terceira torre que era a de número 7 de 47 andares, do mesmo complexo do World Trade Center.

Nenhuma engenharia do mundo explica a queda daquelas torres pelo impacto dos dois aviões. Para fazer uma estrutura de aço desabar e virar pó como ocorreu, é necessária uma carga bem poderosa de explosivos de alta potência como o que foi usado nas três torres, explosivo esse de uso exclusivo das forças armadas, que atende pelo nome de nano-térmita. A queda das duas torres gêmeas serviu para justificar a invasão do Afeganistão, então a maior reserva de gás natural do mundo e posteriormente a invasão do Iraque, então a terceira maior reserva de petróleo do mundo. Tudo com a desculpa vergonhosa de fazer crer que os EUA foram atacados por um bando de terroristas. Aliás, a comunidade técnica e cientifica mundial já sabe que os aviões foram direcionados até as torres por mísseis teleguiados. A mentira do atentado ao Pentágono juntamente com a das torres gêmeas é a mais vergonhosa que os EUA tiveram o desplante de pregar ao resto do mundo. Sabe-se que também foi um míssil que produziu o estrago infinitamente menor do que seria o de um avião projetado sobre a muralha daquela “fortaleza”. A terceira torre, que foi implodida as 17:20 h da tarde do mesmo dia, continha todos os arquivos das três maiores falências fraudulentas dos EUA, a Halliburton de petróleo, a Enron de energia, e a WorldCom de comunicações, produzidas pelo cérebro maquiavélico do Vice-Presidente da desastrada e criminosa administração Bush, o Senhor Dick Cheney. Será que houve queima de arquivo? Produzir a morte de 2.977 cidadãos para se apoderar da maior reserva de gás natural do mundo e da terceira maior reserva de petróleo do mundo é atitude de um governo que se diz civilizado e democrático? Deixo as respostas com os leitores.


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