Jornal da Rua XV

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Edição 02 - Outubro - 2017

Entrevistamos o maior livreiro do Brasil, Aramis Chain:

“O Brasil está esculhambado, moralmente, intelectualmente e com o caráter abaixo da privada.” Pagina7

Este bondinho é fake

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A Rua XV de antigamente e a atual Houve um tempo em que você andava pela Rua XV durante a madrugada sem ser assaltado, ou agredido. Um tempo em que as pessoas andavam tranquilas pelas ruas, sem desconfiar das pessoas ao lado, sem apertar a carteira ou a bolsa contra o corpo para evitar ser roubado. Naquele tempo, durante a madrugada, saindo de um show na Marrocos ou passeando pela XV após um bom almoço ou jantar no restaurante Rio Branco, onde ao lado, no hotel Rio Branco, os políticos do interior fervilhavam. Tempo de tomar café na Confeitaria das Famílias ou no bar Cometa. Tempos de pessoas bem vestidas, educadas, respeitadoras. Tempos de pessoas inteligentes, para resumir a história, e não estes tempos atuais de viciados em drogas, celulares e computadores. Quem te viu e quem te vê, Rua XV de Novembro. Tempo em que os carros eram usados para transportar as famílias, para viajar, namorar, e não nestes tempos onde os carros servem para fazer rachas, atropelar velhinhos pelas ruas, disparar a mais de 150 quilômetros por hora, com aparelhos de som que infernizam a vida de todos, com milhares de decibéis para provar que são machos. Decadas atrás na Rua XV as pessoas eram cordiais, estavam sempre sorrindo. Hoje em dia, as pessoas estão envenenadas pelos filmes de Wollywood, pela filosofia consumista norte-americana que transforma os seres humanos em bestas consumistas. Que tempos aqueles... Quem viveu, se lembra com nostalgia. Quem não viveu não consegue imaginar um tempo em que comida tinha sabor de comida, bebida tinha sabor de bebida e não era falsificada, nem nos melhores bares e restaurantes. Época em que todos tinham tem-

po para passear na Rua XV, ver as moças bonitas e elegantes, os rapazes elegantes, calçando sapatos de couro e não de plásticos contaminados, feitos com lixo reciclável nos lugares mais poluídos e fétidos do planeta. Tempo em que conseguir um banco na praça Osório era questão de sorte. Hoje, os bancos são disputados por nóias, drogados e outras tribos que não existiam nos bons tempos. Boate naquele tempo era mais parecido com um clube social. Nesse ponto eu prefiro os tempos modernos, e tem outra coisa que não havia antigamente: Viagra. Oh presente dos deuses. O que seria da minha velhice triste sem

o tal de viagra? Sem as garotas de programa que circulam em alguns locais da Rua XV e adjascências nos finais de noite? Baixando o preço do programa para encher de alegria o coração de um velho safado como eu? Outra coisa que hoje em dia é melhor, o desfile de garotas vestindo shortinhos cada dia mais curtos. Que beleza! Antigamente as mulheres usavam muita roupa, embora a mentalidade fosse outra, a cultura fosse diferente, mais conservadora. A liberdade de imprensa é outra coisa que merece aplausos. Antigamente você chamava um político de ladrão e ia preso, não importa se o político fosse mais ladrão do que você imaginava. Na Boca Maldita hoje em dia eu encontro muitos políticos ladrões e jornalistas corruptos.

EXPEDIENTE

Que beleza. Eu até abraço alguns deles, são meus amigos. E sempre que encontro um deles, um em especial, digo “você é meu político ladrão favorito”. Ele ri, é gente boa. As vezes me convida para almoçar em restaurantes muito bons. E em toda campanha ele me entrega centenas de santinhos - é o preço. Fazer o quê? Na rua XV vejo diariamente pessoas dos velhos tempos, muitos estão morrendo, mas aqueles que resistem, que sobrevivem ao tempo, são pessoas boas e honradas A XV de Novembro é mais do que uma rua: é uma república de desgarrados, rebeldes, velhinhos tarados, local de negócios e negociatas, a alma torpe de uma Curitiba estranha. Velho Antero

EDITORES DO JORNAL DA XV

O Jornal da Rua XV é uma publicação mensal. Distribuição gratuita na rua XV e região. Email: midiabairros@gmail.com Editores José Gil - Carla Regina - Velho Antero Filiado a Associação dos Jornais de Bairros do Paraná

Carla Regina José Gil

Velho Antero


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O bonde da Rua XV é fake Por muitos anos Curitiba foi servida por bondes, o transporte coletivo de muitas decadas. No início da década de 50, pouco antes das festividades do Centenário de Emancipação Política do Estado do Paraná (19/12/1853), os bondes foram substituídos por ônibus, cuja empresa logo quebrou. Hoje se fala em criar uma linha turística de bondes no centro da cidade. A idéia é ótima e vários percursos podem ser analisados para a implantação de uma linha. Praça Santos Andrade – Praça Osório, via Rua XV, além de outros locais históricos como a Rua Riachuelo. O bonde como transporte coletivo está superado pelo metrô e ônibus modernos, movidos a energia elétrica ou biodisel, porém linhas turísticas são viáveis. Convém lembrar um pouco a história de bonde em Curitiba. No passado a implantação dos bondes foi assumida por empresas estrangeiras. O brasileiro Boaventura Clapp adquiriu em 1883 a concessão para construir uma linha férrea urbana e fundou a Empresa Ferro Carril Curitybano. A EFCC inaugurou sua primeira linha a partir da estação ferroviária da Avenida 7 de Setembro até o Batel, em 8 de Novembro de 1887 A empresa de bondes de Curitiba tinha como estação garagem o espaço situado na Rua Barão do Rio Branco (pertence aos Slavieiros ) em frente o prédio histórico onde hoje funciona a Câmara Municipal de Curitiba. As linhas que serviam o Água Verde faziam o seguinte trajeto: Praça Tiradentes, Praça (Generoso) Marques, Rua Barão do Rio Branco, por esta via até a Av. 7 de setembro,

a atriz Vivien Leigh de “O Vento Levou” ganhou seu segundo Oscar. O breve relato sobre o filme que foi traduzido com o nome de “Um Bonde Chamado Desejo”, é para desmascarar a origem do bonde exposto na Rua XV de Novembro com a Travessa Oliveira Bello e Rua Ébano Pereira, a nossa “Time Square”, que infelizmente em 1972, o então prefeito Jaime Lerner permitiu que destruíssem para construir aquele prédio de péssimo visual que lá está. Aquela esquina é a mais fotografada de Curitiba em todos os tempos, e a má política a destruiu. Para tapar o roubo histórico o O professor Paulo Osni Wendt, ex-diretor do Colégio Estadual do Paraná, ao então prefeito trouxe para Curitiba lado do verdadeiro bonde de Curitiba, que está apodrecendo em uma garagem. em outubro de 1973, da cidade de Outra linha que servia o bairro Santos, um bonde chamado pela Av. 7 de Setembro até a Rua 24 de Maio, por esta até a Rua Iguaçu, também partia da Praça Tiradentes, “mentira”, um fake, que nunca pela Iguaçu até a Av. República Praça Zacarias, Rua Emiliano circulou em nossa cidade. A nossa população nascida depois Argentina, na seguinte até o ponto Perneta, Rua 24 de Maio, e a final na antiga avenida Guaíra (hoje continuação do trajeto eram igual o da 2ª Guerra Mundial talvez não tenha usufruído do bonde de Curitiba, o Kennedy). Onde também havia parada da linha já descrita. Na época dos bondes a Rua 24 de verdadeiro , e ignora que aquele que do trem da RVPSC. Nesta trajetória a linha de uma Maio era dividida por um canteiro de está na Rua XV nunca foi nosso, nem de mentira. única via tinha vários desvios com Pobres dos que se paradas no Água Verde, os dois deixam levar pelos principais eram os de acesso ao “Bondes de Alegria” Estádio Joaquim Américo, do Clube deixados por políticos Atlético Paranaense, e localizava-se sem consciência na Rua Iguaçu entre as Ruas Buenos histórica, deixando o Aires e Pasteur, e o outro em frente a “Bonde das Ilusões” Sociedade Internacional Água Verde, para os menos avisados. no local chamado de “volta do Água Onde está o nosso Verde”. Esta era a linha Praça bonde tirado da Praça Tiradentes – Portão. Tiradentes depois de Na época esta linha atendia recuperado? Foi ele que preferencialmente a Fábrica Curitiba circulou em nossas ruas (propriedade do Exército) em frente até 1952, e merecia o à Praça Ouvidor Pardinho, onde hoje respeito daqueles que se funciona um supermercado. O estádio dizem preocupados em do Atlético, o Hospital e Maternidade preservar a história da Victor Ferreira do Amaral e o Brincadeira perigosa da época: criança nossa gente. Cemitério do Água Verde. passeando sem pagar, pendurada no bonde. O atual Bondinho da XV foi mais uma das árvores, como são ainda hoje as ruas estripulias do Jaime Lerner (cujos Iguaçu e Silva Jardim. Na Rua Iguaçu esquina com a Rua secretários de Estado no último 24 de Maio, ainda hoje, 57 anos governo foram presos ou tiveram os depois, pode-se ver um canteiro bens indisponíveis pela Justiça, diante central, a curva no canteiro do meio da corrupção que praticavam). O visual daquela esquina deveria onde os bondes faziam a curva. ser restaurado e no local do falso Em 1951 na época dos bondes em Curitiba, Elia Kazam dirigiu vigoroso bonde deveriam colocar o verdadeiro drama baseado na peça de Tenesse bonde que circulava em nossa cidade, Willians, “Desire”, onde uma mulher ligando os bairros ao centro. A engenharia e arquitetura fazem amarga uma vida cheia de fantasias e milagres. Reconstruam aquele local. vai morar com a irmã casada, ao lado Autores: professor de um homem insensível num Paulo Wendt e José Gil subúrbio de Manhattam. Neste filme


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Nepaleses inauguram restaurante no centro de Curitiba Um simpático casal de nepaleses montou no centro de Curitiba, na Galeria Osório, praça Osório, 333, loja 27, um excelente restaurante de comida nepalesa e indiana, o Everest Inn. O local é simples mas acolhedor. A comida é vegetariana com carnes,

à escolha do cliente. Na entrada, suco de coalhada com frutas. Os pratos tem o famoso tempero curry, um tempêro asiático feito com 21 tipos diferentes de temperos. A comida é saborosa e o preço convidativo. O cardápio muda diariamente.

Festa em Brasília Parlamentares que não viram malas de dinheiro da corrupção, grampos e denúncias. Impediram investigações sobre o presidente que conta com 3% de aprovação do povo brasileiro.

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Imprensa comunitária Porta-voz das comunidades. Trincheiras de resistência.


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ACP, Boa Vista SCPC e Fomento – PR realizam palestra sobre economia presidente e coordenador do Comércio Vivo, Camilo Turmina destacaram a importância do fortalecimento do associativismo para o setor do comércio. Durante o evento foram apresentados os componentes da nova diretoria da ACCR para o biênio 201719, sendo o novo presidente Victor H. Ferri, o vice, Ademir Fabris Júnior, a tesoureira, Carla Filipini e a secretária, Baliza Turin. Integrando o conselho fiscal, foram apresentados Cláudio José Turin, Élcio Nichele, Alceni Vieira e Osmar Kusma.

Comércio Vivo da ACP, Boa Vista SCPC e Fomento – PR promoveram palestra direcionada ao setor empresarial nesta quinta (19), no restaurante Madalosso, em parceria com a Associação Comercial do Capão Raso (ACCR). Intitulada “Conjuntura e perspectivas para os negócios em 2018”, a palestra foi proferida pelo doutor em engenharia e vice-presidente da ACP, Antoninho Caron, e prestigiada por empresários e associados da entidade. Representando a ACP, o presidente da entidade, Gláucio Geara e o vice-

Associação dos Jornais de Bairros do Paraná Dezenas de diretores de jornais de bairros de Curitiba se reuniram na semana passada no restaurante Ball Bull, na avenida Água Verde, para avaliar as atividades da Associação dos Jornais de Bairros do

Reunião de diretores de jornais de bairros no Ball Bull, em Curitiba.

Estado do Paraná. Presidida por Adilson da Costa Moreira, diretor da Gazeta do Santa Cândida, a Associação apresentou as novas carteirinhas e crachás dos associados e formou uma comissão

para organizar um grande evento no Parque Barigui nos próximos meses. A próxima reunião será marcada em breve. A Associação realizada reuniões mensais para permitir maior integração entre os associados. Na

oportunidade, dois novos jornais ingressaram na Associação que hoje reúne mais de 30 jornais associados. A Associação reúne o que há de melhor em jornais de bairros de Curitiba e do Estado do Paraná.


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Chacina em escola de Goiânia: Não era somente um desodorante vencido. Bullying não é brincadeira. Bullying não é mimimi. A chacina de Goiânia é um alerta político. Um adolescente de 14 anos, vítima frequente das ofensas de sua turma, roubou a pistola dos pais policiais militares e matou dois colegas e feriu outros quatro dentro do Colégio Goyases na manhã dessa sexta (20/10). Era uma vingança pelas humilhações suportadas em silêncio ao longo do ano letivo. Ele vinha sendo hostilizado de fedorento e chegou a receber até um desodorante como inesperado, pungente e irônico presente. Não tem como justificar o crime, nem perdoá-lo. Mas é o momento de refletir sobre o quanto subestimamos a violência escolar. O bullying hoje está muito mais agressivo do que duas décadas atrás, pois envolve também perseguição e segregação digital. Os desaforos não terminam na escola, seguem pelo dia adentro na web. O sinal do fim da aula não interrompe o medo. A tortura psicológica não encontra pausa, com troças infinitas pelos contatos no WhatsApp. O estudante esculhambado não vê para onde fugir, pois a sua página no Facebook também é invadida por comentários ofensivos e insinuações violentas. Quem diz que bullying sempre existiu e que a preocupação com apelidos é uma frescura não acompanha a trolagem nas redes sociais. Bullying é saúde mental, é saú-

de pública. Ao cuidar dele, preventivamente, em campanhas nas escolas, estaremos economizando lá adiante com internações e medicação nos hospitais. Bullying não é exagero, não é drama, não é piada inofensiva, não é implicância natural. Quantos adolescentes, sem saída para a angústia, em vez de revidar os ataques, cometem suicídio? E nunca ficamos sabendo. São engolidos pela solidão, levando consigo os segredos malditos e perversos da convivência. O adolescente é uma bomba-relógio porque sente a vida com o dobro de intensidade dos adultos. Ele ama e odeia ao mesmo tempo, está permanentemente à flor da pele, caminhando do tudo para o nada, do nada para o tudo. Alterna extremos de alegria e de raiva em pouquíssimos minutos. O corpo está mudando, a voz

Os melhores jornais de bairros do P araná Paraná se encontram na Associação dos Jornais de Bairros do P araná Paraná

está mudando, ele não reconhece mais a si e depende da aprovação externa de seus amigos para assumir a identidade. Se não é aceito nos grupos sociais, se não é aprovado, ele se convencerá de que é um monstro, entenderá que crescer é uma metamorfose do mal. Ele também não tem nenhuma reserva emocional: perdeu a proteção e a segurança da infância. Não caminha mais de mãos dadas com os pais, não recebe colo, não cura as discussões com abraços, não se desculpa com beijo. Não acontecerá o contato da pele para reaver os vínculos. É somente cobrado sem os prêmios do afeto e do conforto de quando era pequeno. No fundo, encontra-se sozinho pela primeira vez no mundo. Pretende se mostrar independente, porém é carente e sedento de reconhecimento.

O adolescente é órfão de suas perguntas e aflições. Tranca o quarto e chaveia o coração. Ele merece um cuidado especial. Não se abrirá com facilidade. Não comunicará o seu sofrimento. O costume é engolir o pedido de socorro. Talvez tente emplacar uma conversa séria uma única vez, mas, se fracassar, não voltará a tocar no assunto. Mergulhará de novo para a educação fingida e respostas monossilábicas. O adolescente não dá segunda chance para a confissão. Ou os pais e educadores permanecem atentos aos sinais ou ele irá explodir secretamente contra si ou contra todos. A recuperação exige a confiança rarefeita do desabafo. Porque a dor, quando guardada, aumenta. Já a dor, quando partilhada, diminui quem consegue falar descobre que a sua dor não é exclusiva e que muitos sofrem parecido. Bullying destrói personalidades fortes, desmancha temperamentos firmes. Sua maior maldade é transformar a ferida em alegria, as privações em palhaçadas. As risadas machucam. Apanha-se de risadas. Pessoas se divertem às custas do constrangimento de alguém. De sinônimo do bem, a gargalhada é convertida em veneno. O que nos resta a fazer é mudar o nosso entendimento de coragem. Coragem não é sofrer sozinho, é pedir ajuda. Fabrício Carpinejar


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Fala Aramis Chain, o melhor livreiro do Brasil Aramis Chain é proprietário da Livraria do Chain que, segundo a Folha de São Paulo, em reportagem de alguns anos atrás, é a melhor livraria do país. Mas quem conhece o Chain sabe que ele é muito mais que isto: ele é o melhor livreiro do Brasil. A constatação não surpreende aqueles que conhecem o Chain, um grande intelectual, nacionalista, trabalhador incansável pelo crescimento cultural da nossa gente. Mais do que vender livros, Chain faz palestras em muitas escolas e faculdades, sempre estimulando o crescimento moral e intelectual das pessoas. Uma frase que ele sempre lembra em suas palestras é a de Olavo Bilac: “Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste”. O Aramis Chain não tem meio termo, ele não fica em cima do muro e não esconde a verdade em suas conversas e palestras. É considerado um homem e intelectual radical em suas ideias e opiniões, o que equivale a dizer que ele não é superficial, muito menos hipócrita. Depois de conhecer o livreiro Aramis Chain pessoalmente, você tem duas opções: amar ou odiar. Não há meio termo. As pessoas moral e intelectualmente honestas o amam. Ele é um patrimônio cultural do Paraná e do Brasil, é um brasileiro honrado, inteligente e corajoso como poucos - e justamente por isso faz muitos inimigos. Confira a seguir nossa entrevista com Aramis Chain: Fale sobre o mercado de livrarias em Curitiba ? Chain - É muito bom estar no Jornal da Rua XV, e a presença do Gil me conforta porque ele é um crítico do sistema de hoje que está imperando no Brasil, inclusive no exterior. Olhando

aqui agora no espaço da minha livraria, que tem 600m², e vejo-a vazia, sinto que a burrologia, a grande ciência de hoje que entrou nas faculdades e no pensamento do povo brasileiro está prevalecendo. O brasileiro hoje está muito mais para cachaça, cerveja, maconha. Nesse mesmo momento que estamos aqui fazendo a gravação, o governo e o Congresso estão discutindo se irão liberar a maconha ou não. Tudo isso é um truque para fazer com que a população cada vez mais se esqueça do projeto de Monteiro Lobato, que a nação se faz com homens e livros, não se faz espectros que nós estamos vendo por aí. “Espectros”, por que os três poderes no Brasil, são reféns uns dos outros e isso não irá terminar tão cedo. Muita gente diz: “meus filhos verão melhoras!” Não acredito que meus filhos vão ver alguma melhoria do modo como está a situação. Esta é a situação de abandono, e quando você me pergunta “como está o aspecto de livro?”, Curitiba já teve 28 livrarias, hoje não sei se tem ao menos 10, mas com certeza, nós temos uma série de livros, de livrarias que vendem livros já lidos, mas são pontas de estoques, essa é a situação que hoje nós temos. No Brasil anteriormente nós poderíamos contar quase 600 (seiscentas) livrarias, hoje não sei se temos nem 100 (cem) livrarias em todo o Brasil. O Paraná com 399 (trezentos e noventa e nove) municípios é reflexo disso, e cito como exemplo este local, onde eu vejo os nossos motoristas de ônibus e ambulâncias que vem de diversas cidades do interior, eu estou ao lado do Hospital de Clínicas. Os motoristas que chegam aqui trazendo seus pacientes para o HC, até agora, dos trezentos e tantos municípios, eu não vi um motorista descer do carro

para entrar aqui na livraria para pelo menos ver algum livro, mas tenho certeza, que os bares próximos foram visitados, as churrascarias também foram visitadas, o jogo de futebol ou então fazer a ‘fézinha’ na loteria esportiva, tudo isso faz parte do que eu chamo de “burrologia nacional”. O jovem hoje com a sua maconha e com a sua cerveja, faz festas nas universidades, sejam privadas ou públicas. Os professores, desesperançados, não veem outra situação a não ser buscar a aposentadoria, essa aposentadoria que será a enfermidade deles, porque eles não sabem o que fazer depois,

talvez ficar a procura de turismo, porém o turismo mais barato do mundo é o livro. O Brasil desenvolveu o maior sistema de jogatinas do mundo, amparado por um órgão federal chamado Caixa Econômica Federal. As pessoas com seus parcos salários jogam em uma grande variedade de jogos em lotéricas, gastando dinheiro com ilusão. Quando as pessoas vão a uma lotérica pagar contas de luz, água e telefone, são induzidas a fazer “uma fézinha”, fazer um jogo. Ora, até a palavra fé está a serviço do mercantilismo. Através dessas ilusões criadas pela jogatina oficial o povo fica anestesiado para os verdadeiros problemas da nação. O que você pode

esperar de um povo que prefere a ilusão à realidade? O que poderia ser feito pelas autoridades para estimular a leitura junto aos jovens? Chain - Existem algumas ongs (Organizações Não Governamentais), ou organizações, mas eu também não acredito em ongs, mas existem algumas organizações sadias, puras, com objetivos de trabalhar neste sentido; agora, não me diga que o governo federal tem interesse no setor público, não tem interesse na melhoria educacional do Brasil. Olha como estão as escolas, os alunos entram e saem quando bem entendem, os D i r e i t o s Humanos, que eles deviam procurar na constituição brasileira, existem mais direitos do que deveres. Quando um jovem não tem dever e tem apenas direitos, é esse bacanal que hoje nós estamos vendo aqui no Brasil. Agora se você esperar dos três poderes que isso vá melhorar pode estar certo, eu digo que o Congresso com os poderes que hoje estão constituídos são um ninho de tertúlias. “Tertúlias”, para quem não sabe é a parentada que vai sendo transferida de uma para a outra, inclusive, esse malandros que as vezes falam de certas famílias, no entanto, depois que entraram no governo já querem colocar o sobrinho, o tio, o irmão, o filho, e é o que nós estamos vendo. Eles se transformaram em gigolôs do dinheiro privado. Eu tenho receio de não ver esse Brasil melhor. Que bom que Monteiro Lobato morreu, para não morrer do coração ao ver exatamente como seu país está esculhambado, moralmente, intelectualmente e com o caráter abaixo da privada.


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Curitiba terá unidade especializada em saúde da mulher, afirma Caputo Neto

Aproveitando a abertura da Campanha Outubro Rosa, dedicada à prevenção do câncer de mama, o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, anunciou que Curitiba deve ganhar em breve uma nova unidade especializada no atendimento ao público feminino. Trata-se do Anexo da Mulher, do Hospital do Trabalhador (HT), no bairro Novo Mundo. A estrutura está em sua reta final de construção e deve ser inaugurada no primeiro semestre de 2018. O novo prédio, de 4 mil metros quadrados, tem três pavimentos e abrigará maternidade, ambulatório de gestação de alto risco, UTIs adulto e neonatal,

enfermarias, consultórios de obstetrícia e ginecologia, entre outras alas da área de atenção materno-infantil. “Esta é a maior maior intervenção física já feita no Hospital do Trabalhador desde sua fundação. Uma obra que com certeza será um marco importante para a saúde da capital, pois possibilitará um salto de qualidade do atendimento às mulheres de Curitiba e região”, destaca Caputo Neto. Ao todo, o Estado está investindo cerca de R$ 7,5 milhões na construção do prédio, que fica ao lado do pronto socorro do hospital. A expectativa é que a

unidade conte com o que há de melhor em equipamentos e aparelhos de última geração. “Queremos que o Anexo da Mulher seja modelo para o país, assim como é reconhecido o pronto socorro do HT. Com instalações adequadas, equipamentos modernos e equipe qualificada, tenho a convicção que nossas mulheres serão extremamente bem atendidas”, afirmou o secretário. E o Anexo da Mulher nasce à luz dos protocolos e diretrizes da Rede Mãe Paranaense, que prioriza a humanização do atendimento a gestantes e bebês. “Mais que reduzir a mortalidade

materna e infantil, o Mãe Paranaense trouxe o cuidado integral à todas as fases da gestação. Isso cria um ambiente mais seguro e saudável às futuras mães”, enfatiza Caputo Neto, que também atuou na equipe do então secretário municipal de saúde, Luciano Ducci, durante a implantação do programa Mãe Curitibana. Para se ter ideia, estima-se que pelo menos 816 vidas foram salvas no Estado graças às ações da Rede Mãe Paranaense. Este é o número de gestantes e bebês que teriam pedido suas vidas caso fossem mantidos os indicadores de mortalidade materna e infantil de 2010.

Projeto de Luciano Ducci permite parcelamento de férias de trabalhadores Empregados poderão optar por dividir o período de férias ou utilizar o período integral O deputado federal Luciano Ducci (PSB) apresentou projeto de lei na Câmara Federal que permite ao trabalhador, inclusive os menores de 18 anos e os maiores de 50, fracionem suas férias em dois períodos. A proposta altera o artigo 134 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e possibilita ainda que o empregado saia de férias no periìodo coincidente com a data de seu casamento, desde que naÞo seja no mes de maior necessidade de forc’a de trabalho e que avise a chefia com noventa dias de antecedencia.O período fracionado não pode ser menor que 10 dias. De acordo com Ducci, o parcelamento permite que o empregado divida suas férias para que possa descansar, pelo menos, duas vezes ao

ano, ao invés de trabalhar onzes meses consecutivos, acumulando mais cansaço físico e mental para só depois tirar 30 dias de férias. Pela CLT, que regulamenta as relações trabalhistas no Brasil, as férias devem ser concedidas em um só período corrido de 30 dias. Para Ducci, a proibição de divisão de férias para os maiores de 50 anos está totalmente ultrapassada, porque hoje os trabalhadores vivem mais tempo e estão em pleno vigor físico e mental. “A lei precisa ser atualizada para essas faixas etárias. Além disso, há inúmeras convenções coletivas de trabalho negociadas por sindicatos possibilitando o a divisão das férias a pedido do empregador e do empregado.


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Greca investe R$ 32,8 milhões para recuperar malha viária em Curitiba O prefeito Rafael Greca investiu, desde março, R$ 32,8 milhões em obras para recuperação da malha viária em Curitiba. Ao todo, foram pavimentados em 28,8 quilômetros de ruas da cidade, recuperados 966 quilômetros em manutenções de tapa-buracos e pequenas intervenções em ruas das dez administrações regionais. “Com a situação financeira em ordem e equilibrada, após a aprovação do Plano de Recuperação de Curitiba, vamos conseguir fazer muito mais por nossa cidade”, disse Greca. Em oito meses, 55 ruas foram recuperadas com a retirada do pavimento antigo e a implantação de uma nova massa asfáltica no lugar. A média de investimento neste tipo de serviço foi de R$ 940 mil por quilômetro recuperado. Até o mês de outubro, foram investidos ainda R$ 19 milhões na revitalização de 28,8 quilômetros de ruas. Foram 34 ruas atendidas com a reciclagem e fresagem e outras 21 com implantação de pavimento.

Governo programa modernização tecnológica de escolas estaduais O Governo do Estado vai melhorar e modernizar a infraestrutura tecnológica das 2.100 escolas do Paraná. O governador Beto Richa se reuniu nesta semana, no Palácio Iguaçu, em Curitiba, com diretores, professores e os 32 chefes de núcleos de Educação (NREs) para conversar sobre as necessidades da área de tecnologia da informação na rede estadual. Durante audiência, organizada pelo chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, os educadores apresentaram demandas do setor, como aquisição de novos computadores, melhoria na capacidade dos equipamentos eletrônicos e aumento na capacidade de transferência de dados, além do aprimoramento da estrutura elétrica e de cabeamento dos colégios. O governador autorizou um estudo junto à Secretaria de Educação e outros órgãos do Estado para atender as necessidades da rede estadual de ensino em relação à atualização tecnológica. “Vamos fazer o esforço necessário para garantir uma melhor qualidade de ensino, disponibilizando ferramentas modernas e necessárias para os professores e estudantes”, disse Richa. Segundo Richa, o governo tem capacidade de investir até R$ 100 milhões na modernização das escolas. “Temos os recursos e estamos buscando

soluções com quem está na ponta e utiliza os serviços no dia a dia”, confirmou o secretário de Fazenda, Mauro Ricardo. DIÁLOGO – Para a secretária de Estado de Educação, Ana Seres, o diálogo com os educadores é importante, pois mostra a realidade das escolas. “Nós já investimos muito em novas tecnologias nas unidades do Paraná, mas podemos fazer muito mais, dando aos nossos profissionais mais tranquilidade para desempenhar suas funções”, relatou. Na reunião com o governador, a chefe do núcleo de Ivaiporã, Sandra Reis Bueno, destacou a importância da modernização dos colégios e elogiou a iniciativa do governo em ouvir os profissio-

nais da educação. “O contato direto foi a oportunidade para que pudéssemos falar nas nossas dificuldades diretamente para os secretários e técnicos do governo”, disse. Para Naterci de Souza Schiavinato, diretora da Escola Professor Francisco Zardo, de Curitiba, a reunião foi uma excelente atitude do governo estadual. “Fomos ouvidos e pudemos colocar nosso ponto de vista”, afirmou.


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MercadoSal inaugura espaço gastronômico em Curitiba Empreendimento conta com mais de 40 opções de contêineres e atrações para todos os públicos O MercadoSal está com data marcada para inauguração. No dia 28 de outubro, a partir das 11h da manhã, será possível conhecer um espaço amplo e diferenciado, que une gastronomia e entretenimento. O ambiente conta com mais de 40 contêineres que oferecem diversas opções de comidas e bebidas, como asiática, indiana, japonesa, italiana, mexicana, comida de boteco, carnes especiais, doces e cafés, além de vinho, chopps, cervejas artesanais e drinks. Os clientes do MercadoSal têm acesso à rede de internet Wi-fi e também podem usufruir de uma programação com bandas de todos os estilos musicais e atrações para as crianças, como mágicos, pintura em rosto e escultura de balões, além do espaço família. Outra opção de diversão é o espaço kids, que conta com mais de 350 m², operado pelo Kinder Park. Em um terreno de aproximadamente 9.400,00 m², divididos em praças interna, externa e estacionamento, o MercadoSal acomoda mais de mil pessoas sentadas. Com linhas modernas e

conceito retrofit, o MercadoSal busca reutilizar materiais que seriam descartados na arquitetura, para dar um visual inovador. Os contêineres ficam a 15 centímetros do

chão, com iluminação que dão leveza ao ambiente. O espaço externo tem um paisagismo diferenciado, com palmeiras, vasos em tonéis de ferro, bancos e espelhos d’água. Idealizado e projetado pelos arquitetos Mauro Gaziri e Ricardo Buzzi, em

sociedade com a JD9 Participações e Grupo FB4, o empreendimento atenderá, principalmente, moradores dos bairros Portão, Pinheirinho, Água Verde, Cidade Industrial de Curitiba e Capão Raso, não se esquecendo da população da região metropolitana. O MercadoSal está localizado na Rua Itacolomi, 1515, no bairro Portão. Os acessos são pela via rápida, Rua João Bettega, Avenida Presidente Kennedy e Juscelino Kubitschek e Linha Verde. O horário de funcionamento é das 11h às 23h. Como será o lançamento As portas do MercadoSal estarão abertas a partir do dia 28 de outubro (sábado), das 11h às 23h. As crianças poderão curtir com atrações especiais. Para os adultos, a programação é a apresentação de três bandas e um DJ.

Haverá distribuição de brindes no dia da inauguração. Baixe o aplicativo MercadoSal Para facilitar a vida dos clientes, o MercadoSal desenvolveu um aplicativo para Android e IOS. Pelo smartphone, o consumidor poderá ver o cardápio e preço dos produtos dos contêineres. E para evitar filas, também será possível fazer e pagar o pedido pelo aplicativo. MercadoSal Inauguração: 28 de outubro de 2017 Horário de atendimento: De terça a domingo, das 11h às 23h. Rua Itacolomi, 1515 – Portão

Procura por intercâmbio em escola de Curitiba é 10 vezes maior Desde o início do programa da Cultura Inglesa, mais de três mil alunos já vivenciaram a experiência de imersão na cultura britânica Cursos para crianças e preparatórios para certificações internacionais são apenas alguns dos diferenciais que a Cultura Inglesa de Curitiba oferta ao público. Ano a ano, a escola convida alunos e interessados da comunidade externa a participarem da imersão cultural característica dos intercâmbios. Promovido há mais de duas décadas pela escola, o programa já levou 453 alunos a terras britânicas para adquirir novas experiências e aprimorar a fluência em inglês. Somente entre 2016 e 2017, a procura foi cerca de 10 vezes maior. De acordo com a gerente da Cultura Inglesa da unidade Água Verde, Cleide Fiorucci, responsável pelo programa, esta é uma oportunidade única não apenas de aperfeiçoar o idioma, mas estar em contato com culturas completamente diferentes. “Esta exposição motiva os alunos a exercitarem uma visão multicultural do mundo, com um olhar mais maduro e sensível para desafios e situações com as quais ainda não se depararam por estarem, muitas vezes, em uma zona de conforto”, salienta. Esse choque cultural está entre as expectativas de Isabel Piechnik, de 14 anos. Há três anos e meio na Cultura

Inglesa de Curitiba, está entre os alunos que irá embarcar rumo a Londres no próximo dia 5. Motivo de entusiasmo, a viagem marca a primeira ida da jovem à Europa. “Estou animada para conhecer lugares diferentes e acho que esta convivência vai ajudar muito na fluência do idioma”, comemora. O pai, Luiz Merkle, compartilha da expectativa da filha e deposita sobre a experiência uma chance de aumentar a proficiência na língua. “Também será uma oportunidade da Isabel se virar sozinha, o que é muito importante nessa idade”, completa. A parada é a cidade litorânea de Bournemouth, localizada ao sul da Inglaterra, a duas horas de ônibus de Londres, e já considerada a mais feliz do Reino Unido. Durante três semanas em casas de família selecionadas a dedo, os intercambistas poderão vivenciar a cultura britânica em suas nuances mais genuínas por meio de um curso de inglês - que prevê 20 lições semanais em uma das escolas mais conceituadas do segmento há 60 anos. Também parte do roteiro, Londres e Lisboa serão, respectivamente, as capitais de abertura e fechamento da viagem, nas

quais a vivência será exclusivamente turística. Somada à acomodação em casas de família, a imersão é ainda mais evidente pela postura da dupla de professores que irá acompanhar os estudantes, treinada para os estimular a enfrentarem situações comuns na rotina do país. “Nosso papel é fazer o máximo para que essa viagem seja realmente uma experiência incrível, incentivando os alunos a usarem a língua em todas as ocasiões possíveis”, salienta Rodrigo da Luz Bonin, um dos docentes que irá embarcar com os alunos. Conforme Rodrigo, a exposição ao idioma durante praticamente um mês tem desdobramentos que extrapolam a aceleração do aprendizado. “Além do estudo diário, o aluno poderá vivenciar a cultura inglesa como um todo e fazer amizade com pessoas de diferentes países. Ele também ficará mais confiante e independente, pois terá que fazer atividades sozinho”, sintetiza. Para ele, a internalização de alguns valores, como respeito ao próximo e tolerância às diferenças, também tende a marcar experiências como a do intercâmbio e deve ser valorizada. “Muitas empresas procuram, atualmente, candidatos que

consigam pensar ‘fora da caixa’ e fazer um intercâmbio cultural ajuda a ampliar os horizontes, aumentando a chance de conseguir uma vaga no mercado de trabalho”, complementa. Sobre a Cultura Inglesa de Curitiba Há mais de sete décadas em território nacional, a Cultura Inglesa de Curitiba divide suas atividades em cinco unidades, sendo uma delas localizada em São José dos Pinhais. A renda obtida por cada unidade é revertida para melhorias dentro das próprias sedes, o que as caracteriza como entidades sem fins lucrativos. O compromisso em manter o alto nível de ensino da língua inglesa, além de aspectos culturais da GrãBretanha, é um dos pilares da escola, que busca respaldo na qualificação elevada do quadro de professores, constantemente desenvolvida por meio de workshops, seminários e treinamentos. O teor vanguardista da escola é ainda reforçado por parcerias com grandes entidades, como é o caso do apoio do British Council - organização britânica que promove oportunidades culturais e educacionais entre Brasil e Reino Unido.


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A história de um general honrado e patriota ue Lo tt foi um militar honrado, O general Henriq Henrique Lott digno, verdadeiramente nacionalista. Usou as armas entregues pelo povo brasileiro aos militares para defender a democracia.

então Ministro da Guerra General Henrique Lott não se submeteu a um grupo de políticos ligados ao Presidente da República Carlos Luz, que desejava aplicar um golpe para se manter no poder. O general Lott cercou o Palácio do Catete com tanques e deu um ultimato aos golpistas. O presidente Carlos Luz fugiu a bordo do navio de guerra cruzador “Tamandaré”, acompanhado de Carlos Lacerda, Prado Kelly e outros políticos anti-varguistas que desejavam se manter no poder à todo custo. A raiz do contra golpe foi a percepção do grupo politico que ganhou as eleições para sucessão do Presidente Vargas, Juscelino Kubtschek e João Goulart, que o Presidente Carlos Luz, que sucedeu ao Vice-Presidente Café Filho, de licença saúde em um hospital. Luz era o 3º na ordem de sucessão, e como Presidente da Câmara, iria manobrar para impedir a posse de JK e Jango. Lott tinha sido demitido na véspera por Luz mas não tinha ainda passado o cargo ao sucessor indicado por Luz, cuja posse seria para o dia seguinte. A história é muito parecida com a de Temer que chegou ao poder por via indireta e está comprando deputados e senadores corruptos para se manter no poder. Na época o debate seguiu em frente, teve ampla repercussão na

imprensa, adentrou os quartéis e sensibilizou o oficialato. A partir daí, a temperatura política se aproximaria do ponto de fervura. O primeiro passo para a ação militar apoiada pela Marinha e pela Aeronáutica foi dado quando o presidente da Câmara, Carlos Luz, assumiu interinamente a Presidência da República em substituição a Café Filho, supostamente doente. No dia seguinte à posse, Luz forçou Lott a pedir demissão. À noite, porém, Lott foi convencido pelos generais legalistas a reassumir o Ministério da Guerra e a abortar o golpe. Ele recebeu a visita do Marechal Odilo Denys, um dos oficiais de grande liderança no Exército, que o convenceu a defender a democracia. O contra golpe foi realizado em 11 de novembro de 1955.

navio que conseguiu escapar apesar de estar com apenas duas de suas oito caldeiras em funcionamento; estava em reparos quando foi dada ordem de partida.

A popularidade conquistada em novembro de 1955 garantiu sua nomeação como candidato na eleição de 1960, com Jango como vice.

Em Santos o apoio de Jânio não aconteceu e o cruzador voltou ao Rio, com Luz deposto e sucedido pelo Presidente do Senado Nereu Ramos. Há um bom livro sobre o episódio, “Radiografia de Novembro”, do paranaense Bento Munhoz da Rocha, Ministro da Agricultura de Carlos Luz, que reconta os episódios por uma testemunha presencial, hora a hora.

Como as eleições e presidente e vice eram separadas, o direitista Jânio Quadros venceu a eleição e Jango também, mas este seria deposto pelo golpe militar de 1964.

Durante a madrugada, tropas do Exército, obedecendo às ordens do general Lott ocuparam as ruas do Rio de Janeiro — uma reviravolta no quadro político e militar, com o apoio das guarnições do Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e São Paulo.

O preço que JK pagou a Lott foi alto: a candidatura a Presidente em 1960, na qual JK não se empenhou e Lott perdeu para Jânio. JK pretendia voltar em 1965 e provavelmente em seus cálculos seria melhor um Governo Jânio do que um candidato apoiado por ele, mas que JK sabia não ter capacidade de fazer um bom governo por falta de “jogo de cintura”. Lott era um militar integro, mas ingênuo em política, e fez uma campanha honesta, sem comprar lideranças e eleitores, e por isso perdeu a eleição.

Ao sair para navegar até Santos, onde esperavam apoio do então governador Jânio Quadros para instalar a resistência ao contragolpe, o cruzador Tamandaré recebeu disparos de artilharia do Forte de Copacabana que por pouco não acertaram o

Sem dúvida, JK ficou em dívida com Lott pelo esforço do militar em garantir sua posse e de Jango. O presidente assumiu em 1956 e Lott foi seu ministro da Guerra. Em janeiro de 1959, Lott abandonou a caserna e foi transferido para a reserva remunerada como marechal.

Henrique Batista Duffles Teixeira Lott morreu de infarto, aos 89 anos, em 19 de maio de 1984 e foi enterrado sem honras militares. O governador do Rio de Janeiro à época, Leonel Brizola, decretou luto de três dias no estado. Brizola sempre dizia que a primeira pessoa que visitou após o exílio foi Lott, para elogiar sua trajetória militar e pedir apoio na restauração das liberdades democráticas. José Gil


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Juíza afirma que portaria do governo Temer libera trabalho escravo no Brasil O Movimento Resistência, criado pelo Fórum Sindical de Trabalhadores (FST), começou uma campanha nacional de mobilização e conscientização de possíveis perdas de direitos ocasionadas pela entrada em vigor, a partir do mês que vem, da Reforma Trabalhista, além de fazer criticas às novas regras de divulgação da Lista do Trabalho Escravo no Brasil. Nesta sexta-feira, representantes das 27 confederações ligadas ao movimento realizaram uma assembleia em Porto Alegre (RS) e caminharam pelas rua do centro da cidade como uma forma de protesto, entregando para a população cartilhas alertando para o fato. Representantes de classe e magistrados se uniram ao fórum, na capital gaúcha, para denunciar as medidas do governo -- entre eles, a juíza Valdete Severo, da 4ª Vara do Trabalho. "Queremos mostrar para a população como as reformas propostas pelo governo Temer são absurdas e usam o mentiroso argumento de geração de empregos para retirar a proteção da classe trabalhadora", explica Moacyr Roberto Auersvald, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (CONTRATUH), uma das entidades organizadoras do movimento. O sindicalista também critica a portaria do Ministério do Trabalho que revê a divulgação da Lista do Trabalho Escravo no Brasil. "Revogaram ontem a Lei Áurea, autorizando uma portaria que pro-

tege o empresário que comente esse tipo de ato criminoso com seus trabalhadores. Coincidência ou não, a decisão agradou a Bancada Ruralista do Congresso às vésperas de mais uma votação de pedido de investigação do presidente Temer. Parece um jogo de cartas marcadas às custas da vida da classe trabalhadora", alerta Moacyr. "É assustador que exista uma portaria nesse sentido praticamen-

te liberando o trabalho escravo. Pegaram toda essa evolução das leis trabalhistas durante anos e estão tentando destruir. Temos muitos ofícios extremamente exaustivos e penosos que, se extrapolam o horário estabelecido em lei, podem ser considerados análogos à escravidão, como a extração da cana-de-açúcar. E pior, confederações ligadas ao setor patronal já se posicionaram

a favor da portaria, é um efeito simbólico grave de apoio à uma Presidência da República que tem a coragem de liberar o trabalho escravo no Brasil", critica a juíza do Trabalho Valdete Severo. Na próxima semana, o movimento se estende para outras capitais, com protestos em Cuiabá (MS), dia 22, Belo Horizonte, dia 26, e São Paulo (SP), São Luiz (MA) e Curitiba (PR), dia 27.


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Melhor livro do mês Jango e eu: memórias de um exílio sem volta Para quem deseja conhecer a verdade história do ex-presidente João Goulart, o Jango, este livro é indispensável. “Jango e eu – Memórias de um exílio sem volta” resgata fatos e acontecimentos que foram sonegados pela mídia canalha, cúmplice do golpe de 64. Desconhecer os fatos narrados neste livro é continuar mergulhado na ignorância dos fatos de um dos piores momentos da história brasileira. Mais do que um livro de memórias escrito pelo filho de João Goulart, este é um valioso registro sobre as consequências da perda da liberdade individual e um lembrete para ficarmos sempre atentos aos rumos políticos do país, de maneira a assegurar a manutenção da democracia. Neste inventário afetivo da família Goulart, o registro histórico

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A verdade sobre a entrega da Base de Alcântara 1 – Os Estados Unidos, além de suas frotas de porta aviões, navios e submarinos nucleares que singram todos os mares, possuem mais de 700 bases militares terrestres fora de seu território nacional nos mais diversos países, em muitas das quais instalaram armas nucleares e sistemas de escuta da National Security Agency (NSA).

se relaciona ao pessoal. A incerteza, a falta de notícias, a difícil adaptação ao cotidiano de um novo país. O terrível momento no qual ficou claro que o golpe militar duraria décadas. O avanço dos governos totalitários nas Américas. O fim da relativa liberdade com a queda da democracia uruguaia, no início da década de 1970, e a subsequente mudança dos Goulart para a Argentina. Os encontros com Paulo Freire, Glauber Rocha, Juan Domingo Perón, entre outros amigos ilustres de Jango. O livro foi escrito pelo filho de Jango, João Vicente Goulart, exdeputado, e publicado pela editora Civilização Brasileira. À venda na Livraria do Chain.

2 – Os Estados Unidos têm bases de lançamento de foguetes em seu território nacional, como em Cabo Canaveral, perfeitamente aparelhadas com os equipamentos mais sofisticados, para o lançamento de satélites. 3 – Os Estados Unidos não necessitam, portanto, de instalações a serem construídas em Alcântara para o lançamento de seus foguetes. 4 – O objetivo americano não é impedir que o Brasil tenha uma base competitiva de lançamento de foguetes; isto o governo brasileiro já impede que ocorra pela contenção de despesas com o programa espacial brasileiro. 5 – O objetivo principal norte americano é ter uma base militar em território brasileiro na qual exerçam sua soberania, fora do alcance das leis e da vigilância das autoridades brasileiras, inclusive militares, onde possam desenvolver todo tipo de atividade militar. 6 – A localização de Alcântara, no Nordeste brasileiro, em frente à África Ocidental, é ideal para os Estados Unidos do ângulo de suas operações político-militares na América do Sul e na África e de sua estratégia mundial, em confronto com a Rússia e a China. 7 – O Governo de Michel Temer

tem como objetivo central de sua politica (que nada mais é do que o cumprimento dos princípios do Consenso de Washington) atender a todas as reivindicações históricas dos Estados Unidos feitas ao Brasil não só em termos de política econômica interna (abertura comercial, liberdade para investimentos e capitais, desregulamentação, fim das empresas estatais, em especial da Petrobras etc.) como em termos de política externa. 8 – À politica externa cabe cooperar com a execução deste programa de Governo, cujo objetivo é atrair investimentos estrangeiros, além de ações de combate à Venezuela, de afastamento em relação aos vizinhos da América do Sul, de destruição do Mercosul, a partir de acordo com a União Europeia, cavalo de Troia para abrir as portas de um futuro acordo de livre comércio com os Estados Unidos, de adesão à OCDE, como forma de consolidar esta política econômica, e de afastamento e negligência em relação aos países do Sul. 9 – Nesta política geral do Governo Temer, o acordo com os Estados Unidos para a utilização da Base de Alcântara configura o caso mais flagrante de cessão de soberania da história do Brasil. 10 – Os Estados Unidos se vierem a se instalar em Alcântara, de lá não sairão, pois de lá poderão “controlar” o Brasil, “alinhando” de fato e definitivamente a política externa brasileira e encerrando qualquer possibilidade de exercício de uma política externa independente. O autor foi Secretário Geral do Itamaraty (2003-2009). Ministro de Assuntos Estratégicos (2009-2010). Alto Representante Geral do Mercosul (2011-2012)


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O caipira vai a uma consulta e o médico pergunta: - O que senhor tem? O caipira responde: - Uma muié, uma vaca e uma galinha... - Não é isso... O que o senhor está sentindo? - Ah, tá! Vontade de largá a muié, vendê a vaca e comê a galinha com quiabo!

=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/= Na aula de química o professor pergunta: - Quais as principais reações do álcool? O aluno responde: - Chorar pela ex, achar que está rico, ficar valente e pegar mulher feia ... Professor: - Tirou 10!

=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/= Um homem rindo muito conta para o amigo: - Hoje às 03:30 da manhã entrou um ladrão lá em casa... O amigo diz: - Caramba, cara!!!! Um ladrão entrou na sua casa e você está rindo??E o que ele levou? E o homem responde: - Levou uma surra ... minha mulher achou que era eu chegando bêbado. =/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/= O filho diz para a mãe: - Mãe, comprei um relógio! Que marca??? - As horas! =/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/= A campainha toca na casa de um cara muito pão duro. Quando ele atende dá de cara com duas freiras pedindo donativos. - Meu filho, nós somos irmãs de Cristo e ... Ele interrompe e diz: - Nossa!! Como vocês estão conservadas! =/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/= O velho acaba de morrer. O padre encomenda o corpo e faz muitos elogios: - O finado era um ótimo marido, um excelente cristão, um pai exemplar!!... A viúva se vira para um dos filhos e lhe diz ao ouvido: - Vai até o caixão e veja se é mesmo o seu pai que está lá dentro... =/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/= - Pai, tirei 7,5 na prova. - Que prova? - Do bafômetro, e ficaram com o teu carro. =/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/= E no supermercado: - Olha, filho! Uma latinha com o seu nome! - Eu te odeio, pai! - Não diga isso, Mucilon. =/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/= O garçom fala com o freguês: - O prato da casa hoje é língua ao molho madeira. - Não, língua não! Tenho nojo de qualquer coisa que sai da boca de um animal. E o garçom cínico: - Então que tal uma omelete? =/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/= E numa cidadezinha do interior, em uma família muito tradicional, filha diz para a mãe: - Mãe, mamãe....! Meu noivo me seduziu e não sou mais virgem! - Então corte um limão e chupe. - E isso vai devolver minha virgindade? - Não, mas vai fazer sumir esse ar de felicidade que você tem estampado na cara.

=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/= Duas amigas conversando: - Olá, como vai? Quanto tempo! Como vai o marido? -Você não soube? Ele morreu faz quinze dias. - Ah, não sabia. Meus pêsames. E como é que aconteceu? - Pedi pra ele ir comprar açúcar no supermercado, aí veio um ônibus e passou por cima dele. - Mas que coisa triste. E o que você fez? - Tomei o café sem açúcar mesmo! =/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/= Fui parado em uma blitz hoje, e o policial perguntou por que meu carro estava sem placa. Eu respondi: Porque ele usa Colgate Total 12. Rimos muito e fui preso. =/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/= Um paulistano, trabalhando duro, suado, de terno e gravata, vê um caipira deitado numa rede, na maior folga. O paulistano não resiste e diz: - Você sabia, que a preguiça é um dos sete pecados capitais? E, o caipira, sem nem se mexer, responde: - A inveja também! =/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/= Dois sujeitos andando na rua. Diz um deles, apontando para um prédio enorme: - Foi nesta empresa que eu tive o maior desgosto da minha vida! - Como assim? - Entrei para pedir emprego… e eles me deram! =/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/= O marido está dormindo com sua mulher quando ela começa a sonhar alto. - Te amo meu amor! O marido começa a sorrir e a mulher continua balbuciando: - Aai! Aai! Uii! Uii! Devagar! E o marido só rindo e pensando: "Ela me ama mesmo, está sonhando comigo." Logo em seguida a mulher se agita no sonho e grita: - Cuidado! O corno está chegando! Se esconda! =/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=


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Tem milho na minha cerveja As marcas mais vendidas de cervejas no Brasil não passam de “xarope de milho”. Não é cerveja.

Papo de Bar - Meus amigos, novamente aqui estou, pra falar de cerveja, obviamente. Mas desta vez não trago uma notícia muito agradável. O Brasil produz cerveja pra caramba, e nós bebemos pra caramba também, algo próximo a 86 bilhões de litros vendidos ao ano. E apesar do brasileiro atualmente buscar maior satisfação do paladar com as cervejas artesanais e especiais, o grande volume de consumo permanece concentrado nas grandes indústrias. Em eventos como o carnaval, por exemplo, a bebedeira é quase impossível de medir.

produção. Em especial o uso dos principais ingredientes, destaque para o malte de cevada e o lúpulo. Já se ouve por aí que as grandes indústrias diminuem cada vez mais o uso de lúpulo em nossas cervejas, alegando “adequação ao paladar do consumidor”. Bom, se isso é verdade, e o mercado demanda isso, fica até complicado a gente reclamar. Mas eu não acredito que o Brasileiro tenha um paladar de tão baixa qualidade assim. Mas além disso, o malte de cevada está perdendo o lugar para outros cereais não maltados, como o milho.

Hoje muitas cervejas são feitas com milho A questão é que, desde que a cerveja existe, muita coisa mudou em sua

E qual o problema nisso, de ter milho na cerveja? De acordo com a legislação brasileira, é permitido o uso de até 45%

de cereais não maltados substituindo a cevada. Isso dá às industrias uma fonte de carboidratos mais barata, como o milho e até mesmo o arroz. Agora pare, e pense na quantidade de cerveja que você já tomou até hoje… Pois é, você já tomou muito suco de milho! Muito mesmo! Claro que uma fácil alternativa a isso é buscar as cervejas puro malte e a vasta gama de cervejas artesanais que possuimos no nosso país. Mas nem sempre isso é possível, e muito menos acessível. Imagina você no meio do carnaval em um bloco qualquer procuando uma cerveja puro malte… vai passar o bloco inteiro procurando, no máximo acha uma Heineken ou cerveja artesanal. Além de tudo, o milho é transgênico Mas o pior não é isso. A grande preocupação que levanto agora é justamente o fato de todo este milho ser transgênico. Exatamente, genéticamente modificado. Desde 2007 a CNTBio liberou a comercialização do milho transgênico no Brasil. E desde então estamos tomando todo esse milho. Não quero ser um “ecochato” e tal. Mas pensem que muito desse milho é produzido por cias. como Monsanto,

Dupont e por aí vai. E nós sabemos que não é muito confiável. E o ponto chave disso tudo, é que ainda não existem estudos que assegurem que o consumo desse tipo de milho seja apropriado pra nós. Inclusive já fizeram testes em ratos de laboratório, e a conclusão foi que em um período maior que 3 meses de consumo do milho transgênico, tumores cancerígenos horrendos surgiram nas pobres cobaias. Problema nos rótulos das “cervejas de milho” Outro problema, em nenhum rótulo de cerveja nos é informado que estamos consumindo algo transgênico, apenas nos dizem: “cereais não maltados”. Será que não deveria ser regra informar ao consumido sobre esses produtos? Então, da proxima vez que você enfrentar uma ressaca daquelas, de não sair do banheiro, dores de cabeça terríveis, lembre-se: Foi o milho! Finalizando Agora nos diga: você acredita que o milho transgênico da sua cerveja pode ser prejudicial à nossa saúde? Vai continuar bebendo mesmo assim? Ou acha que isso é apenas mais uma daquelas teorias da conspiração?

Cerveja sabor vagina chegou ao Brasil Esta é uma daquelas novidades que choca a maioria das pessoas, mas vende. Uma cerveja com o sabor e o cheiro da vagina está chegando ao Brasil através de uma empresa britânica que estudou o sabor e o odor da vagina da top model Alexandra Brendlova. De acordo com as informações, a companhia identificada como “The Order of Yoni” – Yoni em sânscrito significa vagina – inovou o mercado de bebidas alcóolicas com o seu ousado e polêmico projeto. A cerveja é denominada “Bottled Instinct” (Instinto engarrafado, em português). A fabricante afirmou

que descobriu um jeito de transmitir a essência e a feminilidade da mulher através das bactérias presentes no órgão genital. “Nosso laboratório isolou e multiplicou a bactéria de um jeito seguro. Além disso, nós examinamos as bactérias finais em termos de pureza e segurança para usálas na produção de cervejas amargas”, alega a empresa. E os primeiros exemplares terão garrafas “personalizadas”, já que a companhia utilizou as bactérias do ácido láctico da modelo tcheca Alexandra Brendlova. No Brasil a cerveja está sendo vendida no eixo Rio-São Paulo.


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