Jornal da CIC Curitiba - fevereiro/15

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Sem ar condicionado, agência da Caixa na CIC fica fechada Funcionários, clientes e usuários estavam submetidos à temperatura de 29°C ou mais. Após receber várias denúncias e reclamações sobre o não funcionamento do sistema de ar condicionado, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região esteve na quinta-feira passada na Agência Cidade Industrial de Curitiba (CIC) da Caixa Econômica Federal, localizada na Rua Manoel Valdomiro de Macedo. Como os equipamentos de refrigeração de ar e o cabeamento de energia elétrica da unidade foram furtados e estragados, os funcionários estavam trabalhando à temperatura de 29ºC ou mais. Diante da situação, dirigentes sindicais fecharam a agência, os funcionários foram dispensados e a equipe de manutenção da Caixa foi chamada para realizar os reparos no sistema de ar condicionado. "Não havia condições dos funcionários, clientes e usuários continuarem naquelas condições. Agora, a manutenção já foi realizada e a agência voltou a funcionar", garante Genesio Cardoso, diretor do Sindicato e representante do Paraná na CEE/Caixa.

A população cansou de baderna nas estradas A safra recorde de grãos congestionou os portos em 2013. O setor de caminhões teve um crescimento nas vendas na ordem de 11% em 2013-2014. Os veículos com cargas acima de 45 toneladas tiveram crescimento nas vendas na ordem de 40%. Foi um recorde que agora está se refletindo no grande volume de caminhões para transporte, e pela lei de mercado, o preço do frete caiu. Nos anos anteriores, quando os fretes estavam com preços bons ou razoáveis, não havia ameaça de greve ou interdição de estradas. Mas hoje, diante de uma realidade de mercado prejudicial aos caminhoneiros, a sociedade está sendo obrigada a arcar com esse prejuízo. Os bloqueios nas estradas estão causando prejuízos milionários na indústria, comércio e agricultura. A população não é obrigada a sofrer com interdição de estradas para favorecer esta ou aquela categoria. Há um direito previsto na Constituição federal, o direito de ir e vir, que está sendo desrespeitado, e como tal merece a firme atuação da polícia para restaurar a ordem, a paz nas

EXPEDIENTE O Jornal da CIC de Curitiba é uma publicação da Editora Imprensa Comunitária Ltda. Telefone: (41) 8512.6358 Diretora proprietária: Sirlei Krasinski Editor proprietário: José Gil Colaboradores: Paulo Freitas, Fabiana De Mari, Carla Regina, Martha Ribas e Adilson da Costa Moreira.

estradas, e os direitos da população. A falta de gêneros alimentícios nos mercados e comércio em geral, o desperdício de leite, a falta de combustíveis, são crimes contra a economia que devem ser punidos com o rigor da lei para desestimular outras categorias que queiram usar a população como refém na eventualidade de futuros percalços financeiros. No Rio Grande do Sul um caminhoneiro foi atropelado por um caminhão que furou o bloqueio. Ele tentou fugir e três grevistas foram em seu encalço. Com medo de ser morto, ele atropelou - e matou - um grevista. Isto é “greve pacífica”? A maioria dos caminhoneiros queria trabalhar, mas foi obrigada a aderir aos bloqueios das estradas por culpa de uma minoria de radicais. A maioria foi refém da minoria. Por todos estes motivos, estão de parabéns os policiais da Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e Polícia Militar, que trabalham para restaurar a ordem nas estradas do nosso país. Basta de baderna nas estradas. O povo quer trabalhar.


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Nosso respeito à educação

Beto Richa * Antes mesmo de iniciarmos a primeira gestão, destacamos em nosso Plano de Governo que a Educação seria prioridade absoluta. E continua sendo. Houve, infelizmente, o episódio da greve de servidores, que reconheço como legítima. No entanto, é importante registrar também o oportunismo político-partidário de adversários que ainda não absorveram a derrota nas últimas eleições, e que tentaram pegar carona na paralisação, espalhando falsas versões sobre o conteúdo das propostas enviadas à Assembleia Legislativa. Depois de rodadas exaustivas de ne-

gociações, com toda a pauta de reivindicações atendida, não vejo motivos para a continuidade da greve, não há mais sentido para a manutenção deste movimento. Faço um apelo aos professores, que sempre mereceram todo o meu respeito e não é só da boca pra fora. Na prática, demonstrei o respeito na valorização dos professores, na busca de um ensino de qualidade para os estudantes de toda a rede estadual. Depois dos resultados do diálogo entre o governo e os representantes dos servidores, os estudantes e as famílias paranaenses não podem ser prejudicados. Por uma questão de justiça, é preciso recordar ainda que foi o senador Roberto

Requião que, quando governador, gravou vídeo dizendo que iria entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o piso nacional de salário dos professores. Hoje, pagamos acima do piso. Ele também entrou com uma Adin contra a hora-atividade, e nós ampliamos a hora-atividade em 75%. Professor do padrão de 20 horas ficava quatro horas fora da sala corrigindo provas, preparando aulas, e hoje fica sete. Quem tem padrão de 40 horas fica 14 horas. Meu antecessor vetou a lei da Vizivali, angustiando 30 mil professores e pedagogos que já aguardavam havia 10 anos o reconhecimento do curso de licenciatura em Pedagogia. Em seis meses, reconhecemos o curso. Ele repassou R$ 118 milhões em quatro anos para cobrir gastos com transporte escolar; nós repassamos R$ 318 milhões na primeira gestão, quatro vezes mais. Melhoramos a qualidade dos alimentos da merenda escolar, na qual foram investidos R$ 90 milhões de 2007 a 2010 e nós, de 2011 a 2104, investimos R$ 403 milhões; criamos as brigadas escolares; antes, não havia nem extintor de incêndio nas escolas. Trouxemos as Escolas Especiais (vinculadas às Apaes) para dentro da rede estadual de educação, investindo R$ 736 milhões em dois anos. Valorizamos os salários dos professores, com 60% de aumento, o maior da história do Paraná. Além disso, 37% dos professores e

funcionários da rede estadual foram contratados de 2011 a 2014. O fundo rotativo para a educação passou de R$ 209 milhões de 2008 a 2010 para R$ 340 milhões de 2011 a 1014, com 61% de aumento. Para resumir a história: fechamos o ano de 2014 investindo 37,6% das nossas receitas em educação básica e superior, quando a Constituição Estadual nos impõe um índice mínimo de 30%. Tivemos avanços importantíssimos que foram conquistados pelos professores e reconhecidos pelo nosso governo. Depois, quando tivemos um atraso de dois meses do terço de férias, causado inclusive por dificuldades financeiras criadas até pelo aumento de despesas com o próprio funcionalismo, o sindicato da categoria marcou uma greve. Friso que não foi má vontade ou falta de vontade para pagarmos o terço. É que não tínhamos mesmo condições naquele momento de pagar o terço de férias e a rescisão dos professores temporários. Porém, já pagamos cerca de R$ 70 milhões dos temporários e vamos pagar em março, em parcela única, o terço de férias aos professores, que foi o motivo de convocação da greve. Continuo com crença inabalável de que a educação merece o respeito de todos. * Beto Richa é governador do Paraná.

União Nacional dos Caminhoneiros condena bloqueios em estradas A União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) divulgou nota criticando a paralisação geral da categoria iniciada nesta segunda-feira com o objetivo de fechar rodovias em todo o País. A greve é organizada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro, que tem como presidente o empresário Nélio Botelho. "A Unicam defende as manifestações populares espalhadas pelo Brasil e o direito legal de greve, mas não acreditamos em um movimento grevista mobilizado por empresários travestidos de transportadores autônomos, que usam esses profissionais para atingir interesses próprios, se aproveitando de uma oportunidade política no Brasil, com as manifestações populares vistas nas ruas nas últimas semanas", diz o comunicado assinado pelo presidente José Araújo “China” da Silva. Na nota, a Unicam deixa claro que não apoia o movimento grevista, previsto para ser encerrado somente na próxima quinta-feira. “A chamada paralisação geral dos transportadores de cargas poderá prejudicar o trabalho que vem sendo

realizado por aqueles que desejam realmente melhores condições e dignidade em sua atividade”, afirmou Silva. De acordo com ele, a entidade luta pela melhoria das condições de vida e de trabalho dos caminhoneiros do Brasil e tem participado de todas as negociações e debates sobre a Lei 12.619/12 que regulamenta a profissão -, o pagamento eletrônico de fretes, o Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), entre outros assuntos de interesse do setor. "A Unicam entende que, neste momento específico, a categoria deve defender o aperfeiçoamento da legislação da categoria, e não sua revogação, como defende o grupo que está incitando a greve, e a melhor forma de mudanças necessárias nas legislações do setor é por meio do debate e da busca por soluções conjuntas, e não através de um movimento grevista liderado por uma categoria empresarial travestida de transportadores autônomos", completa o comunicado. Portal Metrópole


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Deputado Nelson Justus (DEM) é denunciado por formação de quadrilha e desvio de dinheiro público O Ministério Público do Paraná (MP) ofereceu denúncia contra o deputado estadual Nelson Justus (DEM), ex-presidente da Assembleia Legislativa, referente ao caso dos Diários Secretos, reportagem do jornal Gazeta do Povo. Além de Justus, mais 31 pessoas ligadas a seu gabinete estão sendo acusados dos crimes de formação de quadrilha, peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. O ex-diretor-geral da Assembleia Abib Miguel, o Bibinho, também é citado na denúncia, por falsidade ideológica. Segundo o membros do Ministério Público a principal alegação é de que Justus, junto com assessores próximos,

Luciano Ducci é contra pagamento de passagens para cônjuges de parlamentares O deputado federal Luciano Ducci (PSB) é contra o pagamento de passagem aérea para cônjuges de parlamentares.Ele abre mão do benefício por considerar a medida inaceitável num momento em que a sociedade é penalizada com o aumento de impostos e alta de preços. O benefício foi aprovado pela Mesa Diretora da Câmara, com o voto contrário do deputado. A liberação da verba para familiares foi reivindicada por um grupo de esposas de deputados durante a campanha de Eduardo Cunha (PMDBRJ). Em encontro promovido pela exdeputada Nilda Gondim (PMDBPB), em João Pessoa, ele ouviu o pedido e se comprometeu a levar a proposta adiante. Dos titulares da Mesa, apenas a terceira e o quartosecretários, Mara Gabrilli (PSDBSP) e Alex Canziani (PTB-PR), votaram contra a mudança. Suplentes, Luiza Erundina (PSB-SP) e Mandetta (DEM-MS) também se posicionaram contra a medida, apoiada pelos demais integrantes do colegiado. O compromisso assumido por Eduardo Cunha vai ser bancado pelos cofres públicos. O peemedebista alega que o impacto será nulo, porque não haverá aumento no valor do benefício, que varia de estado para estado.

usaram funcionários fantasmas em um esquema de desvio de dinheiro público. Além disso, a denúncia também aborda o caso de servidores lotados na presidência da Assembleia que seriam, na verdade, agentes políticos do deputado no interior – o que, no entendimento do MP, também se trataria de peculato. Por fim, o MP denuncia o parlamentar e seus assessores de lavarem dinheiro com a venda e compra de veículos. Após a denúncia o relator será o desembargador Guilherme Freire. O processo está em fase de notificação dos denunciados. Somente após ouvir a defesa, o Tribunal de Justiça decide se acata ou não a ação. O processo tramita em segunda instância, uma vez que Justus tem direito a foro privilegiado.

Jaime Lerner é condenado por concessão de pedágio

O ex-governador Jaime Lerner, a concessionária Caminhos do Paraná e outras sete pessoas foram condenadas por atos de improbidade administrativa envolvendo um aditivo de contrato de concessão de rodovias do Paraná. A decisão é da juíza substituta Thais Sampaio da Silva, da 1.ª Vara Federal de Curitiba. A juíza determina ainda a suspensão da cobrança de pedágio da praça da Lapa e a anulação da concessão de um trecho da BR-476 para a Caminhos do Paraná. Como ainda pode ser alvo de recursos, a decisão não possui efeitos

imediatos. Lerner foi condenado a pagar uma multa correspondente a 40 vezes o valor da sua remuneração enquanto governador do estado na época da assinatura do aditivo e também a suspensão dos direitos políticos por cinco anos. A concessionária Caminhos do Paraná fica proibida de assinar contratos com o poder público pelo prazo de três anos. Os demais réus – um ex-ministro dos Transportes, exsecretários de estado, ex-diretores do Departamento de Estradas de Rodagem e então diretores da concessionária foram condenados a pagamento de multa e suspensão dos direitos políticos. O advogado do ex-governador Jaime Lerner, Cid Campêlo, alegou que ainda não teve acesso à decisão e, por isso, não iria se pronunciar sobre o caso. Por meio de nota, a concessionária Caminhos do Paraná afirma que ainda

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não foi intimada da sentença e por isso não poderia se manifestar. A empresa alega que os então diretores da concessionária agiram “com absoluta boa-fé e transparência em todo o procedimento” e que o trecho em questão estava em péssimo estado de conservação e foi recuperado pela concessionária. Além da roubalheira na venda do Banestado, o ex-governador deixou como herança maldita para o povo do Paraná um dos pedágios mais caros do mundo, o pedágio da BR-277, que leva às praias do nosso estado. A imprensa nativa não publica, mas Lerner foi condenado a três anos e seis meses de detenção, mais multa, por dispensa de licitação na construção de estradas, em decisão do STJ que também negou habeas corpus ao ex-governador, que não foi preso por motivo de sua idade avançada. E ainda assim existem jornalistas, vereadores e entidades que puxam o saco do ex-governador Jaime Lerner.


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Vereadores querem o código-fonte para repasses ao transporte público Os vereadores de Curitiba adiaram votar nesta quarta-feira (25) requerimento que condiciona repasse de recursos da Câmara Municipal para o Executivo ao código-fonte da bilhetagem eletrônica – programa de computador que contabiliza toda a movimentação financeira relacionada ao transporte público. A ideia partiu dos parlamentares Tiago Gevert e Rogério Campos, ambos do PSC, e consiste em o Legislativo não “devolver” mais dinheiro se a prefeitura não puder, em troca, abrir o sistema de informática do transporte para os parlamentares (083.00003.2015). A exigência valeria, segundo o documento, para “qualquer repasse de recursos financeiros da Câmara com o objetivo de auxiliar na manutenção da Rede Integrada de Transporte, ou na

redução da tarifa do transporte coletivo”. “Durante a CPI do Transporte Coletivo, notamos que tudo girou ao redor do código-fonte da bilhetagem”, explicou Campos, referindo-se ao fato de o sistema, criado pela empresa Dataprom, mas gerido pelo Instituto Curitiba de Informática, fornecer diversos dados utilizados no cálculo da tarifa. Os argumentos do autor foram reforçados pelo vereador Jorge Bernardi (PDT), que presidiu a CPI do Transporte Coletivo. “Não sabemos quantos são os passageiros”, disse o parlamentar, “pois os dados que temos são fornecidos por eles”. Relator da CPI, Bruno Pessuti (PSC) alertou para o fato de, em mudanças realizadas no contrato da Urbs com o ICI, ter sido retirada a posse do código-fonte do Poder Público. “A quem interessa que o código não

seja aberto? Ele deveria ser até auditado por empresas idôneas, para ver se não há falhas”, opinou. Contudo, alguns vereadores manifestaram dúvidas sobre o teor do requerimento, pois ele abriria margem para a Prefeitura de Curitiba “comprar” o código-fonte. Tico Kuzma (PROS) abriu a questão ao plenário, lembrando que colegas se opunham à questão de o Executivo pagar valores adicionais pelo sistema informatizado. Dirceu Moreira (PSL), que já trabalhou na Dataprom, disse que telefonou para o proprietário da empresa, que se colocou à disposição para prestar esclarecimentos. “O senhor Alberto Abujamra disse que o código-fonte não impacta a tarifa e que vendê-lo valeria R$ 40 milhões”, apontou Moreira. Valdemir Soares aproveitou a oca-

sião para pedir assinaturas ao pedido de urgência que deseja protocolar para “acelerar” a tramitação do projeto que muda as regras do Fundo Especial da Câmara (FEC). “Sem mudar as regras do FEC, mesmo que o presidente queira repassar recursos ao Executivo, ele não pode”, afirmou (leia mais). Soares já teria 8 das 13 assinaturas necessárias. “Estaremos apenas fazendo teatro se não tivermos a ferramenta legal (para fazer repasses ao Município)”, criticou. “Aqui não tem artista, não é nada 'hollywoodiano' ou 'robbinwoodiano', só que não podemos investir em nada, nem exigir o código-fonte, se não mudar a lei do Fundo Especial”, insistiu Valdemir Soares. O vereador chegou a classificar o requerimento de “invisível”, na medida em que a eficácia dele estaria atrelada ao FEC.

Estacionamento Polo Shopping: Vereador Chicarelli com a pulga atrás da orelha O vereador José Carlos Chicarelli (PSDC) está com a pulga atrás da orelha por que a prefeitura de Curitiba liberou o uso de uma rua para estacionamento do Polo Shopping, do Alto da XV. O parlamentar denunciou, com base em dados do TRE, que na eleição de 2012, o estabelecimento doou R$

13 mil à então campanha do Gustavo Fruet (PDT). Chicarelli em plenário, disse que agora os donos do shopping estão cobrando a fatura do "favorzinho" e ainda completou "estão pagando muito barato por 2 quadras de rua fechada para estacionamento". Independentes e base aliada

do prefeito não gostaram da posição assumida pela prefeitura e questionaram a decisão. Para Julieta Reis (DEM), a rua tem mais de 20 anos, deve ser considerada como de domínio público e não pode ser revertida. O líder do prefeito, Paulo Salamuni (PV) tentou convencer que todos estavam errados. Mas a explicação foi vaga e não empolgou nenhum parlamentar. Nem mesmo Aladim Luciano (PV) que também é do mesmo partido.

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Campeonato Amigos da Bola começa no sábado

Competição que acontece há seis anos vai reunir 16 times de futebol de campo de Curitiba e movimentar cerca de 480 jogadores. Objetivo é reunir amigos em torno da prática do esporte No próximo sábado, dia 28 de fevereiro, terá início o Campeonato Amigos da Bola. A competição, que está em sua sexta edição, reúne times de futebol amador de Curitiba. A cada ano o campeonato vem crescendo e movimentando um número maior de pessoas. Teve início em 2010, com apenas sete times participantes. Em 2015, serão 16 equipes e cerca de 480 atletas inscritos. Entre eles jogadores amadores e ex-profissionais. O objetivo do Amigos da Bola é criar e fortalecer laços de amizade entre os participantes através da prática do esporte de uma forma organizada e

saudável. A maioria dos times é formada por grupos de amigos acostumados a se reunirem para jogar bola. Para manter este espírito, o regulamento da competição possui algumas regras específicas como o limite de apenas três jogadores federados por time, e a quantidade livre de substituições durante as partidas. “Desta forma conseguimos assegurar que o objetivo principal do Amigos da Bola não se perca. Os jogos reúnem amigos e seus familiares, que sempre estão em grande número nas torcidas, em torno de uma atividade esportiva. E isso faz bem pra saúde do corpo e da mente”, analisa Wander Marconi, idealizador do projeto. Segundo ele, a ideia do campeonato surgiu da necessidade de ter uma agenda de jogos comum entre diversos times amadores de Curitiba. “Com o campeonato temos um

calendário de jogos para o ano todo. Além disso, a competição é algo que estimula muito os jogadores. O que se reflete dentro de campo, com times bem montados e equipes se preparando para fazer seu melhor”, comenta. Calendário O campeonato vai acontecer de fevereiro a novembro, com jogos marcados sempre aos sábados. A disputa será feita em duas fases. A primeira será por pontos corridos, com partidas em turno e returno, que somam um total de 30 jogos por time. Os oito melhores colocados se classificam para a segunda fase que será disputada no mata- mata, na forma de cruzamento olímpico. Na disputa

Em 2015 os times que vão participar são: Povo da Bola, Estrela Vermelha, Bebebum, Master Urca, Operário Mercês, Rádio Taxi Capital, Os Teimosos, Real Santo Inácio, Piriri, Cometa, Spartak, Operário Ahú, Sampdória, Ouro Verde, De Lado Foot Góles e Butantan. Os jogos acontecerão nos campos do Combate, Tanguá, Iguaçu, Flamenguinho e Trieste. A coordenação da equipe de arbitragem ficará por conta do ex-árbitro da Federação Paranaense de Futebol, José Gentil. Ação social No Amigos da Bola, os times que tiverem atletas punidos pela arbitragem com cartões, além enfrentar as suspensões previstas no regulamento, vão ter que arcar com a compra de litros de leite. Para cada cartão amarelo são dois litros e para cada vermelho são cinco litros de leite. No final do campeonato, o montante de leite arrecadado é doado para instituições de caridade de Curitiba e Região Metropolitana. A intenção é conter as atitudes anti-desportivas e, acima de tudo, utilizar o campeonato para ajudar entidades assistenciais que passam por todos os tipos de necessidades. Além dos leites são doados também alimentos não perecíveis e itens de higiene que são reunidos pelos participantes do campeonato. No ano passado as faltas renderam 2.716 1 litros de leite que foram entregues para dez instituições.

Regional CIC recebe a exposição Fundação Cultural em Cartaz A Regional CIC recebe até o próximo dia 23 de março a exposição “Fundação Cultural em Cartaz – Mais de 40 Anos de História”. Lançada em junho de 2014 na Casa Romário Martins, a mostra ficou em cartaz durante o mês de janeiro na sede da Prefeitura e segue para as nove Administrações Regionais durante o ano de 2015 com apoio cultural da Ticolor e do Pátio Batel. Para a idealizadora da exposição, Josina Melo, a mostra é uma justa homenagem aos pioneiros da FCC, tanto na área de programação visual, como de todos os setores da instituição. “A exposição foi dividida por déca-

das e destaca cartazes de vários eventos e atividades realizados pela Fundação Cultural nos seus 42 anos de história. São 16 painéis e diversos textos sobre a criação dos espaços da instituição, mostrando sua evolução”, revela Josina Melo, curadora da exposição. Serviço: “Fundação Cultural em Cartaz – Mais de 40 Anos de História” Local: Administração Regional da CIC Endereço: Rua Manoel Valdomiro de Macedo, 2460, Rua da Cidadania – CIC Horário de visitação: das 8h às 18h (2ª a 6ª feira) Mais informações: (41) 3212-1523


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Começam as obras do novo parque na Cidade Industrial de Curitiba

ANUNCIE AQUI 8512.6358 IMPRENSA COMUNITÁRIA A SERVIÇO DOS MORADORES

Cmeçaram nesta terça-feira as obras do terceiro trecho do projeto Rio Parque, que prevê a implantação de um parque linear em toda a extensão do Rio Barigui. Nesta nova etapa, a Prefeitura vai investir R$ 4,6 milhões para implantar uma área de lazer e preservação ambiental na Cidade Industrial, com bosque, espaço para prática de esportes e uma novidade: o primeiro parquinho com brinquedos adaptados para crianças com dificuldades motoras. Esta é a sexta área de preservação da atual gestão – quatro já foram entregues e duas estão em andamento. O projeto Rio Parque vai unir os parques Tanguá, Barigui e Cambuí por meio do parque linear que está em implantação ao longo do rio Barigui. A área de preservação e lazer compreendida pelo trecho 3 fica na Rua Paulo Roberto Biscaia, entre as Ruas Teomilia de Freitas Machado e Lenira Maria dos Santos Reis (nos fundos do Parque Cambuí), na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). São 43,5 mil metros quadrados ao longo do Rio Barigui, que servirão para o convívio social, prática de esportes e preservação ambiental para os moradores da região. A obra será executada com financiamento da Agência Francesa de Desenvolvimento e recursos do Município e deverá ser entregue no final deste ano. “É mais um passo importante na implantação do Rio Parque, que é um projeto de conservação da natureza, melhoria da água dos rios e de oferta de lazer saudável”, diz o secretário municipal do Meio Ambiente, Renato Lima. O parque O novo parque terá pista compartilhada para pedestres e ciclistas, paisagismo com árvores nativas, cancha de futebol de areia, cancha de vôlei, canchas de mini futebol, academia ao ar livre e equipamentos de ginástica. Seguindo a diretriz da Prefeitura de trabalhar por uma Curitiba Mais Humana, o parque será o primeiro da cidade a contar com brinquedo inclusivo voltado para crianças com dificuldades motoras em seu parquinho infantil. O projeto também prevê nova iluminação, áreas de estar com pergolado, bicicletário, recapeamento da Rua Paulo Roberto Biscaiae a construção de uma passarela de pedestres sobre o Rio Barigui, fazendo a ligação com o Parque Cambuí. Além disso, o bosque será cercado. A criação do parque atende a uma antiga solicitação das comunidades Barigui1 e 2, como explica a presidente da Associação de Moradores, Marilei Correia de Almeida, moradora do bairro

há 14 anos. “Há 10 anos a associação vinha lutando por uma infraestrutura melhor. Essa é uma grandeconquista. Em épocas de chuva nós tínhamos enchentes e, em dias de sol, o problema era o mau cheiro que vinha do lixo depositado irregularmente no local e da área de banhado”, conta. Marilei, conhecida na região como Mari, também fala da importância das melhorias que serão implantadas no entorno do parque, como a pavimentação da Rua Paulo Roberto Biscaia. “Agora sim vai ficar bonito e seguro. Nós poderemos investir nas nossas casas. Antes nem dava vontade de arrumar”, disse, enquanto assentava as novas lajotas do piso da garagem. “Uma bênção!”. Assim classifica a criação do parque a dona de casa Virlene Glonke, moradora da região há 11 anos. Ela e a mãe, dona Cecília Glonk, e contam que a região precisava de uma área de lazer para crianças e idosos. “Agora não será mais necessário que as crianças atravessem o rio pra brincar na praça do outro lado”, diz Virlene. Trecho 4 Rio Bonito Na mesma ocasião foi assinada a autorização para licitação do trecho 4 do Rio Parque, localizado na Rua General Luiz Carlos Pereira Tourinho e na Rua Dirce Rogal Tomazeli entre a Rua Crescência Bertholdi e a Rua Maria Luzardi Bertoldi, Campo de Santana. Com uma área de intervenção ao longo do Rio Barigui de 86,5 mil metros quadrados e total de 238 mil metros quadrados que serão preservados, o novo parque deverá ficarpronto no fim de 2015. A obra, orçada em R$ 6,8 milhões, conta com recursos do município e da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Rio – Parque de Conservação Barigui O novo parque faz parte do Rio Parque Barigui, programa que prevê a implantação de áreas de preservação e de lazer ao longo do Rio Barigui a partir da integração dos conjuntos dos parques Tanguá, Tingui, Barigui, Cambuí, Guairacá, Mané Garrincha (já entregues) e Rio Bonito e Reserva do Bugio (em andamento). Com isso, será criado um corredor de biodiversidade para integração das diversas unidades de conservação. A integração dos parques ajudará na recuperação e preservação das margens do Rio Barigui, a partir de medidas de preservação de nascentes, conservação de ambientes naturais existentes, ordenamento das áreas de ocupação irregular às margens do rio, recomposição e preservação da vegetação nativa e mata ciliar, melhorando a qualidade hídrica da bacia.


8 O Secretário Fernando Francischini vistoria parte do equipamento

Segurança Pública do Paraná recebe equipamentos da Força Nacional O secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Fernando Francischini, fez a entrega formal de equipamentos enviados pela Força Nacional, na tarde desta segunda-feira. São 106 coletes balísticos, 16 capacetes, 16 fuzis, 16 pistolas, um kit desencarcerador (ferramenta hidráulica para salvamentos), três serras sabre (utilizadas em resgate e para corte de diversos materiais) e três equipamentos de proteção respiratória que vão reforçar o Corpo de Bombeiros e também as polícias Civil e Militar. Esses equipamentos foram recebido como legado pelos estados integrantes da Força Nacional de Segurança, por meio da Secretaria

Nacional de Segurança Pública (Senasp). “As polícias Militar e Civil vão dividir a aquisição de coletes, capacetes, fuzis e pistolas, entre os grupos especiais de atuação, como Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), para enfrentamento a crimes de maior periculosidade, como explosões de caixas eletrônicos”. Entre os aparelhos específicos para situações de salvamento e resgate que foram destinados aos Bombeiros, estão equipamentos de proteção respiratória, a serem utilizados pelos profissionais em casos de vazamento de produtos perigosos e incêndios, além dos desencarceradores, que são ferra-

mentas hidráulicas necessárias para retirada de vítimas em meio a ferragens, por exemplo, servindo tanto para expandir uma superfície quanto para corte de materiais. “São materiais que seguem um padrão nacional de equipamentos de bombeiros. Servem às atividades de resgate, de salvamento e à proteção respiratória, que viabilizam a permanência e a entrada dos bombeiros em locais em que a condição atmosférica não seja favorável”, explicou o comandante do Corpo de Bombeiros do Paraná, coronel Juceli Simiano Junior. De acordo com ele, as ferramentas e aparelhos de proteção serão destinados para as unidades operacionais que tenham mais ca-

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rência nesse tipo de equipamento. EFETIVO - A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) existe desde o ano de 2004, tendo sido criada para atender às necessidades emergenciais dos estados, em questões nas quais se fizerem necessárias a interferência maior do poder público ou for detectada a urgência de reforço na área de segurança. Os policiais da Força Nacional, após treinamento ou atuação, se reintegram às suas respectivas funções, em seus estados, onde também repassam os conhecimentos adquiridos aos demais membros das corporações.


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Alexandre Frota confessa um crime em rede nacional

Em tom de deboche, Alexandre Frota confessa um crime hediondo durante entrevista ao programa Agora é Tarde, apresentado por Rafinha Bastos. Ex-ator declarou ter feito relações sem consentimento com uma mãe de santo após desmaiá-la segurando seu pescoço As declarações do ex-ator Alexandre Frota no programa “Agora É Tarde”, da TV Band, geraram polêmica e revolta na internet, nessa semana. Durante entrevista na edição que foi ao ar na última quarta-feira , Frota admitiu ter feito relações sexuais com uma mãe de santo, insinuando que a teria estuprado ao dizer que ela chegou a

desmaiar por causa da força que fez ao segurar seu pescoço. Descrevendo a situação com naturalidade e em tom de piada, Frota relatou que foi aconselhado por um amigo a procurar a mãe de santo, ainda nos tempos em que trabalhava na Rede Globo. O ex-ator afirmou que, ao observar a mulher de costas, den-

tro do quarto, aproximou-se por trás dela e começou o ato sexual, ignorando suas recusas. Ele ainda contou que pressionou tanto o pescoço da vítima que ela chegou a desmaiar. Terminado o ato sexual, Frota teria deixado a mulher desacordada no chão e dito aos demais que ela havia caído. Assim como o apresentador do programa, a plateia reagiu à história com risadas e aplausos, ignorando a gravidade dos fatos criminosos narrados pelo convidado. O vídeo da entrevista caiu como uma bomba na internet, despertando a revolta de internautas, por conta da confissão de estupro de Frota. Grupos de ativismo divulgaram cartas de repúdio às declarações do ex-ator, como o Coletivo Mariachi, do Rio de Janeiro. “Um crime hediondo foi confessado e aplaudido em rede nacional. Como isso é possível? Ora, num país onde uma mulher é estuprada a cada 12 segundos, não é difícil compreender que uma estatística alarmante como essa é produto de uma cul-

tura que valoriza e cotidianiza a violência sexual”, diz o texto. Outro trecho presta solidariedade à suposta vítima do ex-ator. “Não sabemos quem é a Mãe de Santo em questão. Não sabemos a sua idade, a sua cor, a sua classe, como ela vive, o que ocorreu após o estupro. Mas, muito mais do que “estamos”, SOMOS com ela. Poderia ser com qualquer uma de nós. Muitas vezes foi. E agora assistimos de nossas casas ao show de horrores que gargalha e se orgulha da nossa dor”, ressalta. A nota chama atenção também para o racismo e o preconceito contra as religiões de matriz africana que também estariam presentes no discurso do exator. “Levantamos aqui uma campanha pelo amplo debate acerca do episódio, na expectativa de que o Ministério Público adote providências diante do relato, que além da violência sexual é carregado de racismo, pela forma desrespeitosa com que Frota se refere a uma fé de matriz afro”, conclui. Pragmatismo Político

Justiça não consegue intimar o exministro Paulo Bernardo para depor sobre a Operação Lava Jato O ex-ministro Paulo Bernardo, morador do bairro Água Verde (cobertura daquele edifício construido pela Camargo Correa, empreiteira denunciada na Operação Lava Jato, na rua D. Pedro) não foi localizado pela Justiça Federal. A defesa do presidente da empreitera UTC, Ricardo Pessoa, protocolou uma petição para que o Diretório Estadual do PT em São Paulo divulgue o endereço do ex-ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Ele foi arrolado como testemunha de defesa do executivo em um dos processos da Lava Jato que correm na Justiça Federal de Curitiba, mas não foi intimado porque não foi localizado. Na petição, o advogado Alberto Toron afirma que “embora os esforços empreendidos, não foi possível localizar o endereço atual do Sr. Paulo Bernardo Silva”. De acordo com o advogado, boatos indicam que o exministro estaria morando na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo. Na verdade, mora no bairro Água Verde, em Curitiba.

“Dessa forma, considerando que a testemunha é filiada ao Partidos dos Trabalhadores, requer-se que seja oficiado ao Diretório Estadual de São Paulo do Partido dos Trabalhadores (...) solicitando que informem seu atual endereço”, diz um trecho do documento protocolado pela defesa de Ricardo Pessoa. Desapareceu O ex-ministro foi arrolado como testemunha de defesa do executivo Ricardo Pessoa em janeiro deste ano, mas ainda não foi localizado para receber a intimação judicial. Ele foi procurado no endereço (rua Silva Jardim? É antigo) onde morava em Curitiba, mas os oficiais de Justiça não tiveram sucesso. O telefone que o ex-ministro utilizava também não existe mais.


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Fomento Paraná libera R$ 242,4 mi em crédito para empreendedores

Recursos atendem empreendimentos de micro, pequeno e médio porte, da indústria, do comércio, do setor de serviços, além de pequenos agricultores, em todas as regiões do estado Milhares de pequenos negócios conseguiram crescer e se fortalecer nos últimos quatro anos com apoio da Fomento Paraná. A instituição financeira oferece crédito com baixas taxas de juros para financiar investimentos como reformas, ampliações, compra de má-

quinas e equipamentos e também capital de giro associado. Em quatro anos, foram mais de 12,2 mil contratos e R$ 242,4 milhões liberados para apoiar empreendedores da indústria, do comércio, do setor de serviços, além de pequenos agricultores, em todas as regiões do estado. Os financiamentos contratados variam de R$ 300,00 até R$ 10 milhões e atendem desde pequenos negócios informais e de micro e pequeno porte até

empresas de médio porte, que faturam R$ 300 milhões ao ano. Um bom exemplo é o dos jornalistas Valtemir Soares Junior, o "Mineiro", e Julio Malhadas Neto, que solicitaram um financiamento para abrir em Curitiba uma franquia de uma empresa australiana que assessora estudantes e promove intercâmbio cultural em diversos países. A ideia para o negócio surgiu ainda na Austrália, durante uma viagem de estudos e trabalho de Mineiro. A solução para completar o dinheiro necessário para o empreendimento o jornalista descobriu em uma feira de franquias onde conversou com técnicos da Fomento Paraná. "Era uma oportunidade excelente, porque as linhas de crédito são extremamente convidativas. Não se consegue encontrar condições assim em bancos comerciais", explica Mineiro. Ele e o sócio Julio Malhadas Neto fizeram um financiamento pela linha Banco do Empreendedor Micro e Pequenas Empresas, que oferece crédito em valores entre R$ 15 mil e R$ 300 mil. A empresa está de portas abertas no bairro Bigorilho, em uma área próxima de escolas de idiomas e por onde circulam

jovens do público alvo. CRÉDITO - O presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, explica que o crédito de baixo custo funciona como um motor da economia. "Esses empreendedores, por exemplo, compraram móveis, material de escritório, computadores, contrataram um arquiteto, trabalhadores para adequar o espaço físico da loja. A maioria dos fornecedores é da região de Curitiba e isso impulsiona outros negócios locais. Esse é o nosso objetivo: movimentar a economia, gerando empregos e renda", afirma o presidente. Ainda segundo Juraci Barbosa, considerando-se os projetos especiais de grande porte, com apoio do Fundo de Desenvolvimento Econômico, o aporte de recursos para financiar novos empreendimentos chegou a R$ 577 milhões em quatro anos. "O crédito para investimento produtivo assegura a manutenção e a criação de muitos empregos e gera impostos, que beneficiam o estado e os municípios, proporcionando a execução de outros serviços públicos", explica.

Autonomia universitária é “cheque em branco”? O discurso de “Autonomia Universitária” pode sensibilizar estudantes menos avisados, mas na verdade não passa de um “cheque em branco” para a gastança nas universidades. Os recentes escândalos na PUC e USP mostram que para a maioria, autonomia significa gastança descontrolada. No Paraná, o exemplo é a Universidade Estadual de Londrina, onde não é só o professor Dari de Oliveira Toginho Filho (foto ao lado), prefeito da UEL, que recebe R$ 26 mil por mês na universidade. Há um grupo de 100 professores que ocupam cargos adminis-

trativos com salários acima de R$ 20 mil por mês. O professor Marcos de Castro Falleiros é o responsável pela "Transparência UEL" e recebe R$ 22.620,00 mensais. O ex-prefeito do campus, o professor Teodósio Antônio da Silva, hoje é ouvidor da universidade com salários de R$ 19.489,39. Outros professores ocupam também cargos administrativos no hospital universitário e estão afastados da sala de aula. Hoje o Brasil e todos os Estados da União passam por dificuldades financeiras em função da economia estagnada e redução na arrecadação. Nenhum Estado é uma ilha de prosperidade.

Próximas edições: 15 de setembro e 1º de outubro


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A história da CIC A industrialização de Curitiba começou no século 19, com o surgimento de fábricas de beneficiamento da erva-mate e de pequenas manufaturas, distribuídas em diversas regiões da cidade. Com a inauguração da estrada de ferro Curitiba-Paranaguá, no fim do século 19, e a localização da Estação Ferroviária nas proximidades do que é hoje o bairro Rebouças, pelas facilidades logísticas, houve um movimento não planejado das fábricas para aquela região. Em 1943, surge o Plano Agache, o qual previa crescimento radial, definição de áreas para habitação, serviços e indústrias, reestruturação viária e medidas de saneamento. Em decorrência do Plano Agache, é aprovada a primeira Lei de Zoneamento de Curitiba, em 1953, confirmando a região do Rebouças o distrito industrial da cidade. Em 1964 inicia-se o Plano Preliminar de Urbanismo. O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) é criado em 1964 para acompanhar a execução do plano, que possuía como diretrizes básicas a hierarquização do sistema viário, o zoneamento de uso do solo, a regulamentação dos loteamentos, a renovação urbana, a preservação e revitalização dos setores históricos tradicionais e a oferta de serviços públicos e equipamentos comunitários. Ainda nos anos 60, discutia-se um novo espaço na cidade para abrigar o então esgotado distrito Rebouças. Impulsionado também pela política nacional de descentralização industrial e pela necessidade de alterar a dinâmica produtiva baseada no setor primário (agrícola) lançou-se, em 1973, o projeto da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), que detalhava os limites da área para fins de desapropriação, declaran-

do toda sua extensão como utilidade pública. No total, cerca de 27,6 milhões de metros quadrados foram desapropriados, aproximadamente 63% da área total da CIC. A Cidade Industrial de Curitiba foi instalada na região oeste de Curitiba, a 10 km do centro. Seus 43,4 milhões de m² correspondem a 10% da extensão territorial total da cidade. Foram oferecidos incentivos fiscais, como isenção de ICMS e IPTU e áreas com financiamento direto e de longo prazo, e físicos (serviços de demarcação de áreas e terraplanagem). O período mais intenso de industrialização ocorreu na década de 90, quando cerca de 60% das empresas iniciaram suas atividades. Praticamente toda a infraestrutura urbana foi adaptada para proporcionar condições adequadas à nova organização espacial exigida para o bairro que, hoje, concentra o maior número de indústrias do município, além de ser o mais populoso de Curitiba com cerca

de 173 mil habitantes, ou seja, aproximadamente 10% do município. A estação de trem do Barigui, que antes auxiliava no transporte de poucas pessoas, cedeu espaço para largas e pavimentadas ruas, com inúmeras linhas de ônibus e milhares de automóveis. Para suprir o abastecimento de água, foi construído o reservatório Pinheirinho, com potencial para produzir 134 milhões de litros de água por dia. A demanda de energia elétrica foi atendida com a construção do anel elétrico ao longo da periferia de Curitiba, além de mais uma subestação de grande porte que permitiu o recebimento de energia de três usinas. Em relação ao sistema de telecomunicações, a CIC utiliza a maior rede estadual de microondas em funcionamento no país, a rede do Estado do Paraná. Além de apresentar infraestrutura adequada às atividades econômicas desenvolvidas no bairro, a CIC abriga ainda dois hospitais, 16 unidades

SONEGAÇÃO NO HSBC É DEZ VEZES MAIOR QUE A LAVA JATO Custo da corrupção na Petrobrás, estimado pelo Ministério Público Federal, a partir da Operação Lava-Jato: R$ 2,1 bilhões. O que provoca: grande escândalo na mídia, comoção nacional, crise institucional, governo paralisado,

articulação golpista, sensação de fim de mundo iminente. Valor dos depósitos de 8.667 ricaços brasileiros no HSBC da Suíça, fugindo à tributação no país e, portanto, desviando recursos públicos: R$ 20 bilhões.

de saúde, 35 creches e 24 escolas, sete Faróis do Saber e mais uma infinidade de instituições sociais que atendem cerca de 4 mil pessoas. Para proporcionar lazer e recreação à população existem dois bosques, quatro parques, 25 jardinetes e 63 praças públicas. A taxa de áreas verdes por habitante é de 36,7 m². Hoje a CIC é um bairro de grande concentração de tecnologia, produtos estratégicos e empregos de alta qualificação. Atualmente estão instaladas 7.991 empresas, sendo: 1.713 indústrias, 3.712 comércios e 2.515 serviços. Estas empresas geram, formalmente, um valor aproximado de 28 mil empregos diretos e 79 mil empregos indiretos. A implantação da CIC alterou para sempre a configuração de Curitiba, transformou-a em um dos mais importantes polos industriais do Brasil, promovendo desenvolvimento urbano, geração de emprego e renda. O que provoca: cobertura jornalística pífia, nomes de envolvidos omitidos, silêncio do governo, silêncio do parlamento, silêncio da justiça, desinteresse dos cidadãos, indiferença geral e irrestrita. Conclusão inescapável: o zelo ético dos brasileiros pode ser no mínimo dez vezes menor que o necessário à pretendida moralização do país. A chamada grande imprensa está em silêncio, como se “tivesse o rabo preso” nesta escandalosa operação, ou, pelo menos, está protegendo políticos graúdos, empresários de renomes, autoridades, grandes empresários e comerciantes. “Se gritar pega ladrão... não fica um, meu irmão!”


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Para compreender a guerra na Síria A guerra civil na Síria entrará, em breve, no seu quinto ano, sem um fim à vista. Em 20 de janeiro, o editor-chefe internacional, Jonathan Tepperman, se reuniu com o presidente sírio, Dr. Bashar al-Assad em Damasco para discutir o conflito numa entrevista exclusiva. ninguém pode unificar este país. É assim que o vemos.

Foreign Affairs: Gostaria de começar por perguntar-lhe sobre a guerra. Agora já se arrasta por quase quatro anos, e você conhece as estatísticas: mais de 200.000 pessoas foram mortas, um milhão de feridos, e mais de três milhões de sírios fugiram do país, segundo a ONU. Suas forças também sofreram pesadas baixas. A guerra não pode continuar para sempre. Como você vê o fim desta guerra? Presidente Assad: Todas as guerras, em qualquer lugar do mundo, tem que terminar com uma solução política, porque a própria guerra não é a solução; a guerra é um dos instrumentos da política. Então você acaba com ela através de uma solução política. É assim que a vemos. Essa é o título em letras garrafais . FA: Você não acha que esta guerra vai acabar militarmente? Presidente Assad: Não. Qualquer guerra termina com uma solução política. FA: Seu país está cada vez mais dividido em três mini estados: um controlado pelo governo, uma controlado pelo ISIS e Jabhat al-Nusra, e um controlado pela oposição sunita e curda mais secular. Como você vai colocar a Síria unida novamente? Presidente Assad: Primeiramente, esta imagem não é precisa, porque você não pode falar sobre mini estados sem falar sobre as pessoas que vivem dentro desses estados. O povo sírio ainda está com a unidade da Síria; eles ainda apoiam o governo. As facções a quem você se refere controlam de algumas áreas, mas elas se movem de um lugar para outro, elas não são estáveis e não há linhas claras de separação entre forças diferentes. Às vezes, eles se misturam uns com os outros e se movem. Mas a questão principal é sobre a população. A população ainda apoia o Estado, independentemente de apoiá-lo politicamente ou não; Quero dizer que eles apoiam o Estado como representante da unidade da Síria. Então, enquanto você tem o povo sírio acreditando na unidade, qualquer governo e qualquer funcionário pode unificar a Síria. Se as pessoas são divididas em dois, três ou quatro grupos,

FA: Você realmente acha que os sunitas e os curdos ainda acreditam em uma Síria unificada? Presidente Assad: Se você andar pelas ruas de Damasco agora, você verá todas as cores da nossa sociedade que vivem juntos. Desta forma, as divisões na Síria não são baseadas em motivos religiosos ou étnicos. E mesmo na região curda que você está falando, temos duas cores diferentes: temos mais árabes do que curdos. Portanto, não é sobre a etnia; é sobre as facções que controlam militarmente certas áreas. FA: Há um ano atrás, tanto a oposição quanto os governos estrangeiros estavam insistindo que você deveria deixar o poder, como uma pré-condição para as negociações. Eles não o fazem mais. Diplomatas estão agora à procura de uma solução transitória, que permitiria manter o seu papel. Só hoje, o The New York Times publicou um artigo que falava sobre o aumento do apoio dos Estados Unidos às iniciativas de paz da Rússia e da ONU. O artigo refere-se a “uma retirada calma, por parte do Ocidente, das exigências de que o presidente da Síria deixe o poder imediatamente”. Dada essa mudança na posição ocidental, você está agora mais aberto a uma solução negociada para o conflito, que leva a uma transição política? Presidente Assad: Desde o início, nós estivemos abertos ao diálogo com qualquer parte síria. Estamos empenhados no diálogo com todos os partidos na Síria. O partido não significa partido político; poderia ser uma corrente ou alguma personalidade; poderia ser qualquer entidade política. Mudamos a Constituição e estamos abertos a qualquer coisa. Mas quando você quer fazer alguma coisa, não é sobre a oposição ou sobre o governo; é sobre os sírios. Às vezes você pode ter uma maioria que não pertence a nenhum lado. Então, quando você quer fazer uma mudança, contanto que você esteja falando de um problema nacional, cada sírio deve ter a palavra para expressar o que pensa. Quando você tem um diálogo, não é entre o governo e a oposição; é entre as diferentes partes e

entidades sírias. É assim que enxergamos o diálogo. Isto em primeiro lugar. Em segundo lugar, qualquer solução que você quiser fazer, no final, você deve se voltar para o povo, através de um referendo, porque você está falando sobre a Constituição, mudando o sistema político, seja ele qual for. Você tem que se voltar para o povo sírio. Então, se engajar num diálogo é diferente de tomar decisões e quem decide, no final, é o povo sírio. FA: Então você está dizendo que não iria concordar com qualquer tipo de transição política a menos que haja um referendo que a suporte? Presidente Assad: Exatamente. O povo deve tomar a decisão e não outra parte qualquer. FA: Isso significa que não há espaço

você tem que perguntar sobre a influência da oposição no território. Você tem que voltar para o que os rebeldes anunciaram publicamente, quando disseram, inúmeras vezes, que a oposição não os representa, ela não tem nenhuma influência. Se você quiser falar sobre o diálogo profícuo, ele vai ser entre o governo e aqueles rebeldes. Há um outro ponto. Oposição significa nacional; isso significa trabalhar para os interesses do povo sírio. Não pode ser uma oposição, se é um fantoche do Qatar e da Arábia Saudita ou qualquer país ocidental, incluindo os Estados Unidos, pago a partir do exterior. Deve ser sírio. Nós temos uma oposição nacional. Eu não estou excluindo- a; Não estou dizendo que toda oposição não é legítima. Mas você tem que separar a nacional dos fantoches. Nem todo o diálogo é frutífero. FA: Isso significa que você não gostaria de se encontrar com as forças de oposição que são apoiados por países fora? Presidente Assad: Vamos reunir-se com todos. Não temos condições. FA: Sem condições? Presidente Assad: Sem condições. FA: Você iria se reunir com todos? Presidente Assad: Sim, nós vamos nos encontrar com todos. Mas você tem que perguntar a cada um deles: Quem você representa? Isso é o que eu quero dizer.

A cidade de Aleppo, antes e depois da “democracia” americana para negociações? Presidente Assad: Não. Nós vamos ir para a Rússia, iremos para as negociações, mas há outra pergunta aqui: Com quem você negociar? Como governo, temos instituições, temos um exército, e nós temos influência, positiva ou negativa, em qualquer direção, a qualquer momento. Considerando que as pessoas que estão indo para negociar, que eles representam? Essa é a pergunta. Quando você fala sobre a oposição, isto deve ter algum significado. A oposição, em geral, tem que ter representantes na administração local, no parlamento, nas instituições; eles têm que ter bases para às quais irão representar. Na crise atual,

FA: Se eu estiver correto, o enviado da ONU, Steffan de Mistura, está na Síria agora. Eles estão propondo como uma medida provisória um cessar-fogo e um congelamento em Aleppo. Você concorda com isso? Presidente Assad: Sim, claro. Nós já o havíamos implementado antes mesmo da designação de de Mistura para sua missão. O implementamos em outra cidade chamada Homs, outra grande cidade. O implementamos em escalas menores em diferentes, digamos, subúrbios, aldeias, e assim por diante. Assim, a idéia é muito boa, mas depende dos detalhes. De Mistura trouxe tópicos para a Síria. Nós concordamos com determinados tópicos e agora estamos esperando por ele para trazer um plano de plano detalhado ou um cronograma de A a Z. Estamos discutindo isso com o assessor dele.


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Cervejas: consumidores mais exigentes preferem as cervejas gourmet e artesanal A cerveja é uma bebida popular. Com uma história com origem há mais de 6 mil anos, já foi considerada alimento. Séculos depois, se tornou uma bebida masculina, geralmente associada a reuniões em bares barulhentos e muita algazarra. Mas isso mudou. Nos dias atuais, a cerveja ganhou status e, na versão artesanal, virou bebida gourmet, brilhando imponente em mesas sofisticadas. Tem até sommelier especializado em harmonizá-la com pratos do dia a dia ou de alta gastronomia, cursos para a elaboração de cervejas caseiras e confrarias masculinas e femininas de apreciadores da bebida. O que representa, aliás, uma reconquista feminina. Pois, na Babilônia e na Suméria, lá pelos anos 4.000 a.C. eram elas as responsáveis pelo fabrico da cerveja, e as que assumiam a função de mestres-cervejeiras eram vistas quase como figuras divinas. Conta a história que a cerveja, antes de ser vista como uma bebida mundana, foi oferenda para os deuses, alimento para os pobres, moeda para pagamento de trabalhadores e, quando aromatizadas, reservadas aos nobres. Com a importância conquistada pela cerveja nas mesas gourmet, vale a pena aprimorar os conhecimentos sobre a bebida que está na moda. PRODUÇÃO CASEIRA O movimento slowfood, que prega uma alimentação com prazer, consciência e responsabilidade, surgiu em 1986 e foi seguido pelo slowbeer, com os mesmos conceitos, fugindo da

padronização de sabores e aromas da cerveja. Além disso, os altos impostos para a bebida influenciaram na procura por utensílios, matéria-prima e equipamentos para a elaboração artesanal (homebrewing). Como consequência, clubes de colecionadores

foram formados, confrarias começaram a se reunir para degustações e concursos foram organizados. O movimento cervejeiro, no Brasil, tomou corpo em 2005 com o surgimento de cervejarias artesanais e de bares temáticos. O mesmo fenômeno ocorreu com a expansão dos interessados em produzir cervejas caseiras. SAIBA MAIS - Produzir cerveja já foi atividade doméstica. Os homens cuidavam da caça, da guerra e do trabalho braçal, e

as mulheres ficavam responsáveis por produzir alimentos e bebidas. Como o pão e a cerveja tinham os mesmos ingredientes, elas preparavam ambos simultaneamente. - Até o século 18, no norte da Alemanha, os utensílios para a produção de cerveja faziam parte do enxoval das noivas. - No Brasil, usase a palavra chope para designar a cerveja armazenada em barris e servida através de torneiras depois de resfriada ao passar por serpentinas. - Com o tempo, as receitas de cerveja foram sendo modificadas. Bebidas que usavam trigo, arroz e milho em lugar da cevada e também as que ganhavam açúcares e frutas eram rotuladas como cerveja. Na Alemanha, para estabelecer padrões para a bebida, foi promulgada a Lei da Pureza, em 1516, determinando que os únicos ingredientes permitidos para a fabricação da cerveja germânica eram água, malte de cevada e lúpulo. A levedura não foi citada porque, na época, acreditava-se que fermentação era dádiva divina. Ela foi anexada, no final do século 19, a partir de estudos de Louis Pasteur. Mais tarde, foi incluído o malte de trigo.

Cervejas industrializadas trocam milho por cevada para baratear custo, mas estragam o sabor Motivo de polêmica há alguns anos, quando uma pesquisa mostrou que muitas cervejas brasileiras contêm o limite de 45% de milho no lugar da cevada, o uso de cereais não maltados tem deixado um sabor indesejado na boca de consumidores e especialistas. A prática, que segundo as fabricantes torna a bebida mais leve e refrescante, “como o brasileiro gosta”, envolve a aplicação de ingredientes mais baratos – e é alvo de muitas críticas. Para os conhecedores da bebida, trocar a cevada por milho é uma forma de baratear e estragar o sabor da cerveja, “por isso fazem tanta propaganda, porque estão vendendo um produto sem qualidade, sem sabor. A verdadeira cerveja é artesanal porque não recorre a expedientes como este para baratear custos”, afirma Claudio José Artiga, cervejeiro na região metropolitana de Curitiba. E mais: “Poucas cervejas industrializadas são suportáveis, a maioria é porcaria, serve para embebedar e não para degustar, são consumidas por pessoas que não tem paladar apurado ou não conhecem cerveja!”.

O casamento da mulher mais ciumenta do mundo A britânica Debby Wood (43 anos) é conhecida como a “mulher mais ciumenta do mundo” pelos motivos que veremos a seguir. Ela conseguiu se casar com Steve Wood (foto ao lado). Entre os hábitos da “mulher mais ciumenta do mundo” está a violação da correspondência do marido, posse das senhas dos correios eletrônicos, facebook e contas bancárias, e quando ele vai trabalhar, ao retornar tem que passar por um detector de mentiras (aparelho usado pela polícia em interrogatórios) para saber se foi traída pelo marido, segundo o jornal Daily Mail. Os familiares a levaram a um psicólogo que constatou um estranho distúrbio psiquiátrico em Debby, que causa ciúmes delirantes. Ela confessou ao jornal que cada vez que o marido Steve (31 anos) regressa à casa ela o submete ao detector de mentiras para saber se ele conheceu alguma garota. Ela bloqueou o computador de casa para que ele não acesse sites com fotos de mulheres e proibe programas na televisão que mostrem mulheres com roupas curtas. Apesar de tudo, Steve assegura que ama sua esposa e que está muito feliz por haver encontrado a mulher de sua vida.


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A Dor não é um fatalismo Paiva Netto Infelizmente, até os dias que correm, costumamos, em geral, nos lembrar de Deus quando sérios problemas batem à porta da nossa vida. É o que mais se vê. No entanto, a despeito disso, Ele se manifesta com Seu Amor a todos os Seus filhos, independentemente de crenças ou descrenças, em suas várias gradações. É só observar os modelos notáveis de Fé, de superação da Dor, por toda a jornada humana. E mais: a Promessa Dele acerca do fim da Dor punitiva — que só existe por consequência das más ações do ser humano —, encontramo-la no Apocalipse de Jesus, 21:3 a 5, de acordo com a narrativa do Profeta de Patmos, João Evangelista: “3 Então, ouvi grande voz vinda do trono [na Nova Jerusalém], dizendo: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão Seu povo, e o próprio Deus, no meio deles, será o seu Deus. “4 E lhes enxugará dos olhos toda lágrima; não haverá mais morte, não haverá mais luto, não haverá mais pranto, nem gritos, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. “5 Então, Aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras”. Como se vê, o Apocalipse de Jesus é principalmente um anunciador de alegrias. Seres humanos inclinados a só enxergar tristezas são os que o andam, pelos milênios, caluniando. Quanto às notícias referentes a punições e dores, elas foram semeadas por nós. Façamos, pois, a todo momento, as melhores semeaduras! Eis o recado do Profeta Jó, desde o Antigo Testamento da Bíblia Sagrada, 34:11: “— Pois Deus retribui ao homem segundo as suas [próprias] obras (...)”. E também em Salmos, 37:4: “— Regozija-te no Senhor, e Ele concederá o que deseja o teu coração”.

Não são de hoje, portanto, os alertamentos. E vejam mais o que o Pai Celestial revela, agora por intermédio do Profeta Isaías, no Antigo Testamento, 65:17 a 19: “17 Porque eis que Eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas nem mais se recordarão. “18 Mas vós festejareis e exultareis perpetuamente no que Eu crio; porque eis que instituo para Jerusalém uma alegria e, para o seu povo, regozijo. “19 E exultarei em Jerusalém, e me alegrarei no meu povo; e nunca mais se ouvirá nela voz de choro nem de clamor”. Quando isso ocorrerá? As Profecias se cumprem no Tempo de Deus, cuja contagem difere do calendário humano. Mas cada um pode apressar ou não a vivência dessa época bem-aventurada de acordo com seu empenho pessoal em construí-la. O eminente educador, político, jornalista e médium brasileiro Eurípedes Barsanulfo (1880-1918), em mensagem espiritual transmitida pelo sensitivo legionário Chico Periotto, realçou a necessidade de não nos apegarmos ao sofrimento, e sim encararmos os desafios, desvencilhando-nos deles e perseverando na construção de tempos mais auspiciosos: “— Tropeços e percalços que atravancaram a nossa felicidade, não obstante as chagas que nos impõem a dor, descarreguemo-los como um para-raios no chão que nos abriga, pois surgem novos tempos de amor e alegria”. A Dor não é um fatalismo na vida humana. Nós é que a criamos. Paremos um pouco para pensar e reconheçamos essa realidade. Se fizermos por merecer, o que nos espera é o melhor possível. José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.br www.boavontade.com

A criminalidade despenca em cidade que liberou o porte de armas Outro estudo, da Crime Prevention Research Center, mostrou que o número de cidadãos norte-americanos com licença de porte de armas cresceu 147% nos últimos 7 anos, enquanto as taxas de homicídios e crimes violentos caíram 22%. “Existe uma porção de estudos acadêmicos sobre isso, e se você olhar nos estudos que sofreram revisão por pares, a conclusão é que a grande maioria encontrou algum benefício no porte armas sobre as taxas de criminalidade – e, o melhor, sem custos”, diz John Lottr Jr., presidente do Centro de Pesquisas para Prevenção de Crimes, que conduziu o estudo acima. A demanda por armas no estado cresceu desde que a lei foi aprovada. No site da polícia do estado, existe uma nota explicando a demora que alguns cidadãos estão passando para receberem o Registro de Identificação de Portador de Arma de Fogo (FOID Card): a demanda pelo serviço está batendo recordes e muitos candidatos erram na hora de preencher o formulário, atrasando o processo. A expectativa é de que até o final do ano 100 mil portadores de armas de fogo residam no estado. A permissão para o porte de armas em Illinois exige pelo menos 16 horas de aulas de tiro e custa em torno de US$ 600 (R$1.346). Entre outras exigências

estão uma ficha de crimes limpa há pelo menos 5 anos, não estar sob processo de prisão e ser maior de 21 anos. Se aprovado para obter o FOID Card, o cidadão terá direto de portar armas portáteis de cano curto, como pistolas e revólveres. O porte de arma no Brasil Apesar da vitória no Plebiscito sobre o desarmamento em 2002, até agora a legislação brasileira não permite o porte de arma, mas apenas a posse de arma (registrada) no local de trabalho ou residência. É pouco. Apenas com o porte de arma o cidadão terá condições de se defender da bandidagem que usa armas de diversos calibres e nacionalidades para cometer crimes. As fronteiras brasileiras parecem “queijo suíço”, por onde entra grandes arsenais que favorecem o criminoso e deixam o cidadão em desvantagem. Alguns projetos de leis estão em andamento no Congresso para permitir o porte de armas no Brasil. Esperamos que sejam aprovados o mais breve possível para permitir a todos os brasileiros se deslocarem com maior segurança. No Paraná o governador Beto Richa (PSDB) contratou 10.000 novos policiais, mas ainda assim a violência penaliza grande parte do povo.


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P I A D A S Orelha de boi Um idoso rico, com cerca de 80 anos, casa com uma jovem de vinte, e, na grande festa do seu casamento, pergunta a seu melhor amigo: - Então, como me vê aqui ao lado desse mulherão? - Quer mesmo saber? - Claro! Você é meu melhor amigo! - Parece uma orelha de boi. - Orelha de boi? - Sim. Muito longe do sexo e muito perto do chifre! ---------------------------------------------Dinheiro não traz felicidade. Alguém com dez milhões não é mais feliz do que alguém que tem só nove milhões. ---------------------------------------------Viu a última câmera fotográfica japonesa? É tão rápida que pode fotografar uma mulher com a boca fechada. ---------------------------------------------Viajando pela Europa, um empresário recebe um telefonema do seu sócio: - Sua sogra faleceu... o que devemos fazer: enterrá-la ou cremá-la? - As duas coisas! Não podemos facilitar! ---------------------------------------------- Manoel, Manoel corre, corre! - Porque Maria? - A enchente tá levando seu carro! - Deixa de ser burra, a chave taqui. ---------------------------------------------No bar, numa roda de amigos, Antonio levanta seu copo de cerveja e brinda: - Quero passar o resto da minha vida entre as pernas de minha esposa! Isto lhe rendeu o prêmio máximo no boteco para o melhor brinde da noite! Voltou para casa e disse à sua esposa, Maria, “eu ganhei o prêmio para o melhor brinde da noite. Ela disse: - Parabéns! E qual foi o brinde? Antonio disse: - Quero passar o resto da minha vida, sentado ao lado de minha mulher na igreja. - Oh, isso foi realmente muito bonito. No dia seguinte, Maria encontrou um dos amigos de Antonio bebendo na esquina da rua. O homem riu furtivamente e disse: - Antonio ganhou o prêmio na outra noite no bar com um brinde sobre você, Maria. Ela disse: - Sim, ele me disse e eu fiquei um pouco surpresa. Você sabe, ele só esteve lá duas vezes nos últimos quatro anos. Uma vez eu tive que puxá-lo pelas orelhas para fazê-lo entrar, e outra vez ele caiu no sono. ---------------------------------------------Marido Saindo de Casa Eu e minha mulher tivemos uma grande briga, ela me disse para sair de

casa. Por orgulho, subi e arrumei minhas malas. Quando eu já estava descendo as escadas, uma mala em cada mão, eu percebo que ela está me esperando no pé da escada. Quando estamos ao nível dos olhos, ela me diz: - Eu espero que você tenha uma morte lenta e sofrida. Olhando em seus olhos, eu respondo: - Então, agora você quer que eu fique? ---------------------------------------------O mineirinho Numa reunião de terapia em grupo, sentados em forma de círculo, várias pessoas, várias ocupações, cada um dando o seu depoimento: Um pintor disse ter fissura por pintura. Não pode ver nada que dá vontade de pintar. É parede, papel, enfim tudo que ele vê pela frente dá uma vontade danada de pintar. Um outro, médico, disse que não aguentar mais. Tem compulsão pelo trabalho. Trabalha dia e noite. Sai do hospital, vai para a clínica. Sai da clínica, vai para o consultório. É tratando de gente o dia todo, não consegue parar. Uma mulher disse ser LÉSBICA. Não sabe como fazer, gosta muito de mulher. Pensa em mulher o dia inteiro. De roupa, pelada, de biquine, de maiô; não tem jeito adora, mais adora mesmo muito as mulheres. Então ela passa a palavra para o Minerim que estava do lado dela, e perguntou: - E o senhor seu Zé, é fissurado no quê? - Ué gente, eu ia falá qui sô pedrero, mais dispois du qui a moça falô, eu sô esse tar de LÉSBICA tamém, sô!!!

---------------------------------------------Mulher desconfiada Apesar de viverem na abundância, as coisas não corriam bem entre o marido e sua jovem mulher. Na verdade, ela estava convencida de que ele andava metido com a bonita empregada da casa. Então resolveu preparar uma armadilha pra pegar o marido no flagra. Dispensou a empregada no fim de semana e não contou ao marido. A noite, quando iam pra cama, o marido contou a mesma velha história: - Desculpe, minha querida, mas estou mal do estômago outra vez. Vou tomar um ar e já volto. Ele então rumou em direção ao banheiro. A mulher saiu rápido pelo corredor, subiu as escadas e deitou-se na cama da empregada. Mal ela tinha apagado a luz, veio ele, em silêncio. E, sem perda de tempo, saltou para a cama e fez amor com ela com toda a fogosidade. Ambos gemiam de prazer. Quando terminaram, a mulher disse, ainda ofegante: - Você não esperava me encontrar nesta cama, não é querido? E ligou a luz. - Sinceramente, não, minha senhora, disse o jardineiro.

Quais os quatro animais que uma mulher precisa? R. Um Jaguar na garagem, um vison no pescoço, um tigre na cama e um burro para pagar as contas.


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O tipo do presidente da Câmara dos Deputados Eleito pela maioria dos deputados federais, com certeza ele é igual à maioria: corrupto e dissimulado! A eleição de Eduardo Cunha (PMDB) para a presidência da Câmara Federal, um político que responde a diversos processos no STF, mostra a verdadeira face da maioria dos deputados federais.

A eleição de Eduardo Cunha se deve ao voto dos traidores, deputados que fazem parte da base de apoio ao governo federal, e que traíram a orientação partidária. No Supremo Tribunal Federal (STF), pelo menos vinte e dois processos têm como parte o deputado federal Eduardo Cosentino da Cunha, líder do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) na Câmara dos Deputados. Alguns como autor; outros como réu. Entre eles, três inquéritos 2123, 2984 e 3056. Todos para apurar possíveis crimes cometidos por Cunha na época em que ele era Presidente da Companhia de Habitação de Estado do Rio de Janeiro (CEHAB-RJ) entre 1999 e 2000. O primeiro e o terceiro procedimentos instaurados (2123 e 3056), em 2004 e 2010, buscam apurar crime contra a ordem tributária (sonegação de impostos). O segundo (2984),

aberto em 2010, verifica o cometimento de crime contra a fé pública por falsificação de documentos. Os documentos em questão seriam pareceres do Ministério Público que levaram ao arquivamento, no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, do processo 106.777-0/00, para apurar fraudes em contratos celebrados pela Cehab-RJ, entre 1999 e 2000.

Dados do inquérito 2123 mostram a incompatibilidade entre as informações bancárias de Cunha (obtidas por quebra de sigilo pela Receita Federal) e a movimentação financeira e de rendimentos declarados por ele entre 1999 e 2000. Com este perfil, é normal que Eduardo Cunha represente a maioria

dos nossos deputados federais: eles têm muito em comum. A partir de agora os golpistas de plantão sairão em campo para tentar tumultuar o governo federal, seja chantageando nas votações, seja defendendo propostas e projetos obtusos ou provocativos que redundem no desgaste da presidenta. Carla Regina


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