Jornal Água Verde - julho 2016

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Três curitibanos cruzando a Amazônia de bike arte da selva amazônica está sendo desbravada por três ciclistas curitibanos. Eles começaram uma viagem de aproximadamente 880 quilômetros, entre Porto Velho (RO) até Manaus (AM) com o objetivo de conhecer e apreciar de perto a Floresta Amazônica e suas magias. A previsão é que a viagem dure mais de 15 dias. Após conhecer dois corredores que rodaram de bicicleta a área da Patagônia, localizada entre o país do Chile e Argentina, o engenheiro florestal Leonardo Halszuk, 35, comentou que ficou com vontade de realizar uma grande experiência, por isso surgiu a ideia de conhecer a Floresta Amazônica. Além dele, o físico Ulisses Candal Sato, 29 e o designer gráfico Luiz Eduardo Amaral, 29, também apostaram na ideia. "Recebi a visita na minha casa de dois ingleses que tinham conhecido a área da Patagônia apenas correndo. Eles me contaram como foi a aventura e fiquei com muita vontade de realizar o mesmo, mas para conhecer a Floresta. Conheço os meninos desde da época da faculdade e eles toparam a ideia, porque sempre estiveram envolvidos com esportes radicais", destacou Leonardo.

O ciclista Leonardo disse que os pais dos três já estão "acostumados" com as aventuras, mas ficaram surpresos com a viagem. "A minha mãe é ucraniana, mas

mora em Curitiba. Ela é acostumada com o filho que tem, mas ficou um pouco surpresa, porque não sou mais o garotinho recém formado na faculdade que pedalava sempre. Agora tenho 35 anos. No entanto, todos sabemos que durante essa aventura não vamos encontrar grandes riscos, apenas aqueles que podem ser evitados por nós", comentou. Para Leonardo, durante os dias de viagem, o grupo deve passar pelo município de Humaitá e na Vila da Realidade, localizada na BR-319. O engenheiro florestal explica que já preparou mapas e quites de experimentos para que tudo saia de forma positiva na viagem. Nenhum integrante do

trio conhece Manaus. "Tenho certeza que o nosso trajeto vai ser tranquilo. Estamos nos preparando fisicamente, pois sabemos que não é todo dia que realizamos algo assim. Montamos o roteiro e descobrimos até onde existem torres da Embratel no caminho, para podermos nos comunicar. Vamos começar de Porto Velho, porque atualmente moro aqui", explicou Leonardo, acrescentando que ao fim da viagem, quando chagarem em Manaus, os colegas pegarão um avião de volta para Curitiba. Leonardo ainda acredita que viagem de bicicleta virará um momento inesquecível em sua vida. "Viajar de

carro é algo totalmente diferente quando viajamos de bicicleta. É uma sensação diferente. Conseguimos ficar perto das paisagens. Fazendo isso e olhando para a Floresta será um momento importante", destacou o engenheiro florestal. Luiz Eduardo, assim como Leonardo, aguarda que a viagem proporcione um momento especial. Mesmo tendo experiências com viagens longas com bicicletas, como realizou também na área da Patagônia, para ele, conhecer a Floresta de perto com certeza será muito importante. "Estou muito empolgado. Passar horas e horas em uma bike já é especial, imagina o quanto será quando olharmos paisagens maravilhosas?", comentou.

BUFFET DE DE SOPAS SOPAS NO NO JANTAR JANTAR BUFFET


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Fala Maria Victoria, pré-candidata a prefeita de Curitiba equipe. Afinal, ninguém governa sozinha. Quais suas principais propostas para melhorar nossa cidade? Maria Victoria - Nós precisamos reintegrar o transporte metropolitano urgentemente. Precisamos de mais humanização nos atendimentos de Saúde Pública. Agilidade no agendamento de consultas. Ensino de inglês nas escolas municipais. Creches que funcionem à noite e aos finais de semana. Temos proposta também para cidade conectada: totens em pontos estratégicos que tenham wi-fi gratuito e plugs para conectar o celular.

ma das mais jovens deputadas do país, Maria Victoria Borghetti Barros (PP) representa, hoje, a liderança da mulher jovem na política do estado do Paraná. Na trajetória dos seus 24 anos de idade, não só viveu a política com seus pais, como se preparou para também fazer parte dela: estudou por cinco anos na Suíça, onde se formou; trabalhou na China; realizou projetos humanitários na África e retornou com o objetivo de seguir os objetivos de seus pais, Ricardo Barros (Ministro da Saúde) e Cida Borghetti (Vice Governadora), para servir a comunidade com uma gestão pautada na ética e na verdade. Independente, preparada e com personalidade forte, Maria Victoria acredita em uma educação que faça toda a diferença, considerando este o caminho mais correto para a melhoria da cultura em nossa sociedade.

Na entrevista a seguir, a primeira de uma série com outros candidatos, conheça o pensamento político da pré-candidata à Prefeitura de Curitiba Maria Victoria: Como foi sua opção pela política? Maria Victoria - Nasci na política. Filiei-me ao Partido Progressista aos 16 anos. Não me imagino fazendo outra coisa. Amo o que faço. Sou quase obstinada por achar soluções aos problemas e servir as pessoas. As mulheres estão devidamente representadas nos parlamentos do país? Maria Victoria - Infelizmente as mulheres ainda não estão ocupando um número expressivo de vagas. Não é por falta de políticas que ajudem na inserção da mulher na política, mas por ser um trabalho mais desgastante que a maioria das mulheres prefere optar por outras alternativas.

Fale sobre o lançamento da sua pré-candidatura à prefeita de Curitiba. Maria Victoria - Tenho percorrido os bairros, escutado as pessoas para desenvolver um plano de governo inovador, com o apoio do Jaime Lerner. Estamos animados com a précandidatura. É época de renovação, do novo, e eu estou à disposição para servir a cidade de Curitiba e fazer com que ela volte a ser referência em planejamento urbano. Com uma boa

O metrô de Curitiba tem gerado preocupações entre os comerciantes das avenidas Sete de Setembro e República Argentina, que temem obras demoradas prejudicando o comércio. Qual sua opinião sobre o metrô de superfície e o metrô subterrâneo? Maria Victoria - O metrô é inviável economicamente. Vamos propor os VLP’s, (Veículos Leves sobre Pneus), que têm um custo muito menor. Não só de construção, mas também de manutenção. E já temos os BRT’s, que foram uma inovação do Jaime Lerner. Já tem toda a infraestrutura do Plano Diretor da cidade que pode acomodar esse tipo de veículo. Enquanto o metrô teria uma linha só que não resolveria o problema de mobilidade da cidade.

Justiça interdita bar que causava poluição sonora no Portão O Juízo da 16ª Vara Cível de Curitiba, atendendo pedido da Promotoria de Justiça de Proteção do Meio Ambiente da Capital, determinou nesta quarta-feira, 6 de julho, a interdição de um bar situado na Rua Coronel Airton Plaisant, no bairro Portão. O motivo é poluição sonora e, consequentemente, perturbação ao sossego dos moradores da região. Segundo apurou o Ministério Público do Paraná, o estabelecimento permanecia aberto de madrugada, emitindo som em alto volume e impedindo assim o descanso dos vizinhos. Inspeção realizada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, a pedido do MP-

PR, constatou a emissão de ruídos em níveis acima do permitido. Além do pedido liminar atendido pela Justiça, a ação requer, no julgamento do mérito, o pagamento de indenização pelos danos causados ao meio ambiente e pelo dano moral ambiental, em valor a ser arbitrado pelo Juízo.


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ovos servidores do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) tomaram posse na tarde desta quarta-feira. A cerimônia foi realizada no Plenário, sob a direção do Presidente do Tribunal, Desembargador Paulo Roberto Vasconcelos. Foram convocados para tomar posse 14 técnicos judiciários, sete assessores jurídicos e um economista. Para a recém-empossada no cargo de Assessora Jurídica, Silvana Macedo de Camargo, é uma honra continuar servindo o Tribunal: “Fui analista judiciária do 1º grau de jurisdição por quase seis anos e tive a oportunidade de trabalhar com uma excelente equipe, sinto-me gratificada por continuar servindo esse Tribunal de Justiça”. O Presidente, Desembargador Paulo Roberto Vasconcelos, deu as boas-vindas, desejando sucesso nas carreiras e enfatizou a importância de todos independente do cargo: “ Esse é um momento muito importante na vida dos senhores, me recordo

Servidores tomam posse no TJPR que também passei em um concurso e assumi o cargo de Juiz Substituto... o cargo que estão assumindo tem igual importância no sistema do poder judiciário, a função de cada é fundamental para que haja realmen-

Rafael Greca sai na frente na primeira pesquisa para prefeito de Curitiba

A pesquisa Ibope divulgada semana passada pela Rede Massa indica uma disputa acirrada pela Prefeitura de Curitiba apresenta o ex-prefeito Rafael Greca (PMN) em primeiro lugar. Greca aparece na liderança, com 21% das intenções de voto, seguido

pelo atual prefeito Gustavo Fruet (PDT), que foi citado por 18% dos entrevistados. O filho do senador Roberto Requião, líder da oposição na Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Requião Filho, somou 16%. Também foram citados na pesquisa estimulada os précandidatos Ney Leprevost – PSD – (5%), Tadeu Veneri (PT), Luciano Pizzatto (PRTB) e Maria Victória (PP), todos com 3%, além de Paulo Martins (PSDB), com 2%. A pesquisa ainda mostra um grande percentual de eleitores que declaram que não votarão em nenhum dos précandidatos apresentados, 20%, além de 9% de indecisos. O Ibope ouviu 805 eleitores entre os dias 02 e 06 de julho. Contratada pela Rádio e Televisão Iguaçu S/A, a pesquisa está registrada no Tribunal Regional eleitoral sob o número PR05852/2016.

te uma harmonia em todo o trabalho”. Estiveram presentes o 1º Vicepresidente do TJPR, Desembargador Renato Braga Bettega; O Corregedor Geral da Justiça,

Desembargador Eugênio Achille Grandinetti; o Corregedor, Desembargador Robson Marques Cury; O Diretor Geral do TJPR, José Alvacir Guimarães, e demais diretores do TJPR.

Metrô suspenso - Muito mais barato. Construção rápida.

Metrô subterrâneo - Muito mais caro. Obra demorada.


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Arena do Atlético terá polo gastronômico e de eventos

Está em construção no setor externo da Arena da Baixada espaços para futuros eventos gastronômicos, feirões automotivos e atividades culturais, sempre nos horários diurnos, além de abrigar, no futuro, um boulevard gastronômico. A área coberta conta com 2.100 m² e o espaço descoberto com 6.500 m², com

acesso ao estacionamento da Arena. O espaço abrigará até 7.200 pessoas. Posteriormente, a intenção do clube é construir no setor a Arena Indoor com capacidade para 10 mil pessoas e infraestrutura para abrigar eventos esportivos e culturais. O setor já foi utilizado – mesmo em construção – durante o UFC realizado

na Baixada, em maio, para a exibição de treinos abertos dos lutadores e registrou público de 2 mil pessoas. Na última Vinada Cultural a grande tenda ao lado da Arena serviu de espaço para uma balada. Embora o evento tenha se encerrado pontualmente às 22 horas,

durante todo o dia o volume do som na tenda foi ensurdecedor, incomodando bastante os moradores da região. Diante do grande sucesso do UFC realizado na Arena do Atlético, os organizadores estão discutindo fazer da Arena a sede permanente do UFC.

Crianças árabes e judias visitam museu da Seleção Com cinco títulos em Copas do Mundo, o futebol brasileiro desperta a admiração e o respeito de todos os povos. Nesta segunda-feira crianças judias e árabes de Jerusalém, da ONG Gol pela Igualdade, tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre a história da Seleção Brasileira durante visita ao Museu da CBF, no Rio de Janeiro. As crianças encantaram-se diante de vídeos e troféus das principais conquistas da Seleção Brasileira, vendo gols antigos e aprendendo sobre os craques que já vestiram a camisa amarela. No domingo, o grupo de meninos com

idades entre 9 e 14 anos participou de jogos no Allianz Parque pelo projeto Gol da Paz, uma iniciativa da CBF apoiada por Federação Paulista de Futebol (FPF), Sociedade Esportiva Palmeiras e organização Caminho de Abraão, além de instituições e clubes das comunidades árabe e judaica. O projeto aposta na paixão pelo esporte para aproximar crianças árabes e judias da periferia social do país do Oriente Médio. O futebol é o instrumento escolhido para incentivar a convivência, propagar a mensagem de paz e reduzir o preconceito entre as gerações mais jovens.


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Empresa espanhola lança vinho azul feito de uvas brancas e vermelhas sta notícia está causando desdém dos amantes do vinho. Aquela imagem do vinho encorpado e tinto acaba de ganhar um novo concorrente, o vinho azul. Isso mesmo. A empresa espanhola Gik Live traz ao mercado uma bebida azul que promete conquistar não só os olhos, mas também os mais exigentes paladares. O vinho é feito de uma união de uvas brancas e vermelhas e tem essa coloração devido a adição de um pigmento comestível, a antocianina, um flavonoide derivado da casca da uva. Segundo a empresa, a tecnologia foi desenvolvida com a colaboração da Faculdade de Engenharia da UPVEHU e empresas do setor de tecnologia de alimentos e segue os padrões de qualidade mais rigorosos da União Europeia.

A bebida tem frutas provenientes das regiões de La Rioja, Zaragoza, León e Castilla la Mancha, não tem adição de açúcares e o teor alcoólico gira em torno de 11,5%. Cada garrafa

custa R$ 37, tem 750 ml e deve ser consumida gelada. Por enquanto, só é possível encontrar o vinho azul através do site oficial da empresa.

Este produto parece ser mais um lançamento destinado ao público que adora novidades, mesmo aquelas que ferem os sabores tradicionais aprovados há milênios.


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A Curitiba defasada, segundo o vereador Bruno Pessuti jovem vereador Bruno Pessuti (PSD) é engenheiro mecânico pela PUC, atuou em diversas empresas e na Tecpar, na área de biocombustíveis, com ênfase no biodiesel. Teve participação no projeto que abastece os biarticulados de Curitiba com combustível 100% renovável. Nesta entrevista exclusiva ele fala sobre os problemas da nossa cidade e propostas de soluções, Uber, transporte público etc. Confira:

de requerimentos atendidos, desde a melhoria da iluminação pública à sinalização de trânsito. Os empresários e comerciantes das avenidas Sete de Setembro e República Argentina estão preocupados com obras intermináveis do metrô. Você é a favor do metrô

perfície um parque linear com o VLT, o bondinho moderno, silencioso e seguro, transportando localmente as pessoas entre as estações. Por que apresentou projeto criando a Polo Gastronômico na rua Chile e avenida Água Verde?

Fale sobre a sua ligação com o bairro Água Verde. Bruno Pessuti - O Bairro Água Verde é um dos bairros mais importantes da Cidade. Temos uma ligação especial pois aqui moram cerca de 60 mil pessoas que ajudam a desenvolver a nossa Curitiba e por isso, enquanto agentes públicos, temos que trabalhar para retribuir em benefícios e melhorias para o bairro tudo o que ele proporciona de bom para Curitiba. Quais as campanhas que tem participado em defesa dos interesses dos moradores do nosso bairro? Bruno Pessuti - O bairro Água Verde é o bairro que mais buscamos melhorias durante esse mandato. Tivemos a oportunidade de sermos um dos autores da iluminação e pista de caminhada ao redor do cemitério, que deu uma nova cara a uma região antes degradada. Tivemos êxito ao conseguir ajudar a comunidade com um semáforo na Guilherme Puglsey, na Esquina com a Brasílio Itiberê e temos trabalhado muito pela segurança no Bairro, participando das reuniões no Conseg com a comunidade onde conseguimos eliminar os arruaçeiros que atrapalhavam a feirinha noturna do água verde. Tivemos centenas

tradicional ou de outras alternativas? Bruno Pessuti - Atualmente o único projeto existente para resolver os problemas do eixo de transporte norte sul Capão Raso/Santa Cândida é o metro subterrâneo. Esse projeto prevê a entrada de uma máquina na parte sul da linha e praticamente não causara impactos no atual trajeto existente do ônibus por estar muitos metros abaixo da superfície. Obviamente, haverá algum transtorno na construção das estações, mas os benefícios a longo prazo deverão ser maiores. Mas no futuro, poderá existir o metro lá embaixo carregando milhares de pessoas e na su-

ANUNCIE NOS BAIRROS DA SUA REGIÃO

Bruno Pessuti - Essa é uma região que contém muitos restaurantes e as pessoas vem de todos os cantos da cidade para fazer uma boa alimentação. É uma vocação dessa região servir bem as pessoas e com um preço acessível e justo. Se a Lei for aprovada, o Poder Público Municipal deverá agir em parceria dos comerciantes para melhorar a urbanização da região, através de calçadas e iluminação pública por exemplo, assim como ter uma presença mais efetiva das forças policiais. Durante muitos anos os curitibanos foram reféns de interesses escusos que não permitiam a criação de mais táxis em Curitiba. Somente com a Copa foi possível aumentar o número de táxis. Agora o problema é o Uber, ou o Uber é uma solução? Bruno Pessuti - O Uber ou qualquer outro aplicativo de celular que permita a contratação de um serviço privado de transporte é uma solução moderna de mobilidade urbana. Não há ilegalidades. A Constituição Federal permite a livre iniciativa, a Lei Federal da Mobilidade autoriza a existência de transporte privado e está autorizado no Plano Diretor do Município. É um serviço similar à

contratação de um carro com motorista para um para carregar os noivos em um casamento, com a diferença que ele está apenas no aplicativo de celular. O Uber, ou outros aplicativos, apenas conectam os interesses. Por um lado alguém precisando se locomover na cidade e por outro lado, alguém ofertando o serviço. Ele é um serviço complementar ao do Táxi e acredito que em algum tempo até mesmo os taxistas irão se beneficiar, pois como a oferta de veículos de transporte aumentou a tendência é que mais pessoas utilizem o serviço de transporte, seja ele público -Taxi ou Privado - Uber e aplicativos. O cidadão tem o direito de escolher e a concorrência é muito boa para reduzir o preço e melhorar o serviço. O que fazer para melhorar o trânsito em nossa cidade? Bruno Pessuti - Curitiba tem cerca de 1,2 milhões de veículos. É um número tão impressionante que supera até mesmo a quantidade de Eleitores em nossa cidade. Cerca de 50 mil novos veículos são emplacados por ano em nossa cidade, ou seja, nos próximos 10 anos há uma grande chance de aumentarmos em 500 mil veículos circulando pela cidade. Dessa forma, acredito que uma das possibilidades para melhorar o trânsito e a mobilidade urbana de uma maneira geral é através da melhoria do nosso sistema de transporte coletivo. Quando relator da CPI do transporte coletivo, apontamos inúmeras irregularidades que tornaram o nosso sistema modelo em uma dor de cabeça para a cidade. Temos que criar o Bilhete único, sistema que com uma única passagem o usuário pode se movimentar livremente pela cidade sem precisar gastar mais uma passagem. Temos que ofertar estacionamentos públicos próximos aos grandes terminais de transporte, permitindo a integração multimodal, não só com os carros, mas também com outros modais, tais quais a bicicleta se apresenta como uma excelente solução. Por outro lado, a Prefeitura precisa investir pesadamente em calçadas melhores, iluminação e segurança para incentivar as pessoas a fazerem pequenos deslocamentos a pé, ou até mesmo para poder chegar em segurança no transporte coletivo. Hoje, com ônibus velhos, lotados, caros e inseguros, o carro ainda é uma cápsula mais segura para as pessoas, mesmo que parado no trânsito.


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chamada grande imprensa tem tratado mal o governador Beto Richa. Um dos governos mais dinâmicos e bem sucedidos do país não encontra espaço na chamada mídia tradicional para mostrar seu trabalho. Ao tentar denegrir a imagem do governador estão comprometendo também a imagem do Estado do Paraná, isto é, dos paranaenses. Não se trata de fazer juízo de valor sobre denúncias como o confronto da PM com os professores no Centro Cívico, corrupção de alguns servidores da Receita Estadual e de construtoras envolvendo escolas públicas. Em todos esses casos o governo colaborou com as autoridades e demitiu (quando a legislação permitiu) ou afastou os denunciados, provando o não envolvimento do governo nas denúncias citadas. Entretanto, os ataques não cessam e quem perde com isso é o povo do Paraná, pelos seguintes motivos: 1 – O governo do Paraná é o representante do povo paranaense, o gerenciador do Estado. Quando o governo é atacado, o Estado sofre perante a opinião pública e perante os investidores, causando prejuízos à população. 2 – Ações concretas do governo não estão sendo divulgadas, dentro de uma estratégia política partidária bem definida visando as próximas eleições. Por exemplo, você sabia que: O Paraná ultrapassou o Rio Grande do Sul e já é a quarta maior economia do Brasil? O Paraná já é o segundo estado mais competitivo do país, atrás apenas de São Paulo? O Paraná é o segundo estado no ranking de Competitividade dos Estados brasileiros, segundo estudo do Economist Intelligence Unit, The Economist? O Paraná tem o maior salário mínimo regional do Brasil? O atual governo do Paraná criou 100.000 empregos pelas mais de 200 empresas atraídas pelo Programa Paraná Competitivo? O maior investimento privado da história do Paraná, investimento de 8,5 bilhões pela Indústria Klabin, está sendo

O legado do governo Beto Richa que a mídia esconde

O Paraná ultrapassou o Rio Grande do Sul e já é a quarta maior economia do Brasil. Mais de 200 empresas foram atraídas pelo Programa Paraná Competitivo. feito no Paraná? O governo Beto Richa investiu em estradas, portos, habitação, escolas, postos de saúde e delegacias R$ 12,5 bilhões? Foram repassados R$ 2 bilhões a prefeituras, para melhorias urbanas? E mais R$ 511 milhões ao Porto de Paranaguá, sendo o maior investimento no porto em 20 anos? A Sanepar realiza obras em 330 municípios paranaenses e a Copel investe R$ 8 bilhões? Mais de 10.800 policiais foram contratados. A queda de homicídios no Estado foi de 26%? 503 unidades de saúde foram construídas, reformadas e ampliadas. R$ 262 milhões foram investidos para qualificar o atendimento de 255

hospitais? Foram construídas 58.000 moradias urbanas e 25.000 famílias foram beneficiadas com regularização fundiária? 231.000 famílias foram beneficiadas pelo programa Família Paranaense? Esses fatos demonstram que o governo do Estado não está parado; ao contrário, está trabalhando e muito para reverter as expectativas pessimistas da atual crise econômica. Em 2014, quando o governador Beto Richa decretou o ajuste fiscal, foi bombardeado pela mídia. Na época ele afirmou que o futuro seria testemunha de sua decisão acertada. E hoje, quando vemos diversos Estados da União sem recursos até para pagar funcionários públicos, e o que é pior, sem recursos

para pagar aposentadorias de servidores, e outros estados parcelando o salário dos servidores, compreendemos que o governador tinha razão ao fazer o ajuste fiscal, porque os nossos servidores e aposentados estão recebendo seus salários em dia e o Estado aumenta investimentos em áreas essenciais. O Paraná de Beto Richa é o primeiro Estado das Américas a ofertar gratuitamente a vacina da dengue à população. O Paraná é hoje motivo de orgulho para todos nós, paranaenses. Mesmo que sabotem informações relevantes sobre o progresso do nosso Estado, o Paraná avança com competência e determinação rumo ao futuro que merecemos. Marcelo A. Tavares


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Velhinhos que fumam maconha tomam menos remédios queles que defendem a descriminalização da maconha no Brasil apresentam estudos científicos para justificar a proposta. A primeira pesquisa a estudar a maconha medicinal legalizada em algumas partes dos EUA mostra: a legalização tem tido muito impacto no sistema de saúde do país. Em 9 quadros diferentes (depressão, ansiedade, convulsões etc.), os pacientes idosos já trocaram os remédios prescritos pela erva. Velhinhos que fumam maconha tomam menos analgésicos, antidepressivos e remédios para dormir. Essa é a conclusão da primeira pesquisa a estudar como a maconha medicinal, legalizada em parte dos

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3408.2860 9946.1233

Estados Unidos, está transformando para o mais hardcore dos aposentados dá para imaginar uma o sistema de saúde americano. Os pesquisadores da vida fumando maconha a cada hora Universidade da Geórgia focaram do dia. Sem ter que nos números. Por “Velhinhos que fumam pagar pelos lá, não há um SUS maconha tomam menos analgésicos para toda a população. Existe analgésicos, antidepressivos tradicionais, o apenas o e remédios para dormir. Essa M e d i c a r e economizou mais Medicare, um é a conclusão da primeira de US$ 165 sistema nacional de pesquisa a estudar a saúde para idosos e maconha medicinal nos EUA.” milhões (R$552 milhões). Se o pessoas com doenças graves, que também cobre país inteiro adotasse a maconha os custos com medicamentos. medicinal, os pesquisadores Foram os gastos desses órgãos que calculam uma redução total de US$ revelaram o impacto da maconha 470 milhões (R$ 1,5 bilhão) no orçamento do medicinal no país. Os autores estudaram nove seguro-saúde. Como no âmbito quadros em que a maconha pode ser recomendada como tratamento: federal a maconha ainda é ansiedade, depressão, glaucoma, proibida, os médicos só náuseas, dor, convulsões, distúrbios podem recomendá-la, e de sono e espasticidade (rigidez não fazer uma receita muscular). O número de remédios oficial. Por isso, os convencionais receitados para oito baseados não são cobertos dessas doenças caiu em todos os pelo plano de saúde. Mas, estados em que a maconha pelos cálculos dos autores, mesmo que o seguro cobrisse as doses de medicinal foi legalizada até 2013. ainda estaria A única exceção foi o glaucoma cannabis, – o que faz sentido, uma vez que os economizando: maconha é muito efeitos da maconha sobre os mais barata que opioides como sintomas só dura uma hora. Nem morfina e oxicodona.

Não dá para ter certeza que todos os idosos substituíram os remédios por maconha, mas os pesquisadores acreditam que a cannabis tem relação com a redução da prescrição dos medicamentos. Em 2013, os estados onde a droga era legal receitaram 1.800 doses a menos de analgésicos que os estados onde ela ainda é proibida. Além disso, para as doenças que não podem ser tratadas com maconha, nada mudou. O número de receitas para anticoagulantes, por exemplo, não foi afetado. Portanto, se estiver dando uma

passada pelas ruas de Washington ou de Denver, não se assuste com os velhinhos de olhos vermelhos, rindo de tudo e falando mole: pode ser só um substituto para a caixinha de remédios.

O goleiro Weverton foi homenageado pela passagem do dia do goleiro Em recente visita ao centro de treinamento, ele e outros jogadores receberam o carinho e o abraço de algumas crianças atendidas pela LBV em homenagem ao Dia do Goleiro. Na ocasião, destacou: “Estou muito feliz de verdade. Eu particularmente adoro as crianças, porque a gente sabe que é um sentimento puro, ninguém tenta empurrar, a criança faz de boa vontade, faz porque quer. Adoro

esse carinho, essa atenção que a criança dá. Quero aproveitar a oportunidade para mandar um abraço a todos as crianças [da LBV] que, com certeza, queriam ter essa oportunidade de estar aqui”. Todas as crianças da LBV desejam ao goleiro Weverton e a todos os jogadores e atletas brasileiros muita sorte em mais esta competição! Vai, Brasilll \o/


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Mais de 40 brasileiros já morreram ao lado dos terroristas adafi da Líbia não representava ameaça a ninguém e nem patrocinava terrorismo. Mas só porque ele tinha ambições de se tornar um líder no Norte da África, os americanos e a OTAN o derrubaram. Pessoalmente, nunca gostei do Saddam Hussein do Iraque pela matança que ele protagonizou contra os xiitas e os curdos. Mas tenho que reconhecer que, sob o governo dele, os iraquianos viviam harmoniosamente e o país tinha um dos melhores padrões de vida na região. Mas os americanos e todo o Ocidente declararam guerra ao Iraque, invadiram e destruíram o país e foram caçar o pobre do Saddam dentro de um buraco como se fosse uma ratazana. Acusaram o infeliz de possuir armas de destruição em massa. Não tinha nada. A Síria era o único país do Oriente Médio que não devia pra ninguém. Tinha um dos maiores índices de escolaridade entre os países árabes. Sistema de educação e saúde invejável e uma situação econômica estável. Mas representava uma suposta ameaça a Israel, incomodava a Arábia Saudita e outros países do Golfo pela sua aliança com

Educação Prof. Mário Mayer

LÍDERES: ONDE ESTÃO? CADÊ? Esta pergunta esta me martelando a cabeça já faz alguns dias. Onde estão os líderes? Cadê os personagens que podem mudar a realidade? Onde está o povo que saiu às ruas antes do impedimento, lutando, discutindo, defendendo e acusando? Onde estão todos. As vezes penso que foram importados. É sim, importados pela mídia que a todo instante bombar-

o Irã e o Hezbollah. Foi daí então, que os Estados Unidos, Israel, Arábia Saudita, Turquia, Qatar e outros decidiram derrubar o presidente Bashar al Assad. Não conseguiram em virtude da popularidade do homem. Mas destruíram a Síria trazendo mais de duzentos mil terroristas de todo o mundo para fazer o serviço sujo. Israel ficou preocupado com a amizade entre o Iêmen e o Irã. Achou que talvez o Irã pudesse armar o Iêmen e esse, por sua vez, fechar a entrada do Bab el Mandeb no Mar Vermelho aos barcos que entravam e saíam de Israel pelo porto de Eilat. Então Israel e os Estados Unidos pediram à Arábia Saudita - que também detesta o Irã - que destruísse o Iêmen. Assim está sendo feito. Bombardeio dos sauditas e emiratenses, com logística israelense e americana, e mais de oitenta mil mercenários pagos pela Arábia Saudita e Qatar. Pois é. A Arábia Saudita está a financiar os terroristas (entenda-se Estado

Islâmico e outros) que agem no Iraque, na Síria, no Iêmen, nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Espanha, na Bélgica, na França e no resto do mundo.

deava com histórias, números, gráficos, imagens de dinheiro derramando de uma tubulação, desemprego, crise, crise, e mais crise. Mas a pergunta é. Onde estão os verdadeiros líderes que ao se proporem a tirar uma presidente, e isso é assunto muito sério, se diziam preparados para mudar aquela história momentânea e a futura? Ao ver ontem a final do jogo de futebol entre Portugal X França, vi um personagem que me chamou muita a atenção. Um líder. Um homem que se propôs por seu país, vibrar, liderar, lutar, vencer. E, se perder, ao menos deixar a imagem que a luta foi digna, foi verdadeira, mas não perdeu. Liderou um grupo, quando não conseguiu mais lutar ao lado deles, ficou tão presente que todos imaginavam que ele estava ali, e estava. Alguém pode dizer. É mais futebol não é

administrar um país. Engana-se quem assim se manifesta. Ser um líder é acima de tudo estar junto na luta, fazer com que, ele, líder, passe para os demais que todos são iguais, e só serão diferentes depois de vencerem. Aí serão melhores do que todos e todos juntos. Onde está este líder brasileiro? Na política, no esporte, na música, na televisão, nas redes sociais, nas escolas, nas ruas, no funcionalismo público, nas famílias, nas igrejas? Ao olhar para o nosso presente, e ao estudarmos nosso passado, pouco sobra. Historicamente quem são os personagens brasileiros que fizeram a diferença? Sim, alguns existiram, mas se existiram, e se fosse um somente, já deveria nos servir de modelo para nossas lideranças, e nossas vidas. Ser pai presente e atuante como uma criança precisa, é o mesmo que ser o Pre-

São os petrodólares sauditas que financiam os terroristas e são seus clérigos wahabitas que fazem a lavagem cerebral dos adolescentes pobres do mundo muçulmano e os incitam a matar e a morrer em nome de um falso Islã. Recentemente, um desses clérigos esteve aqui no Brasil, visitando uma das nossas favelas onde há uma pequena comunidade de . muçulmanos brasileiros. O que esteve fazendo esse cara dentro de uma favela brasileira? Fazendo turismo? Porra nenhuma. Estava arregimentando jovens para entrarem

Política internacional como você nunca leu

www.marchaverde.com.br

nos grupos terroristas que lutam na Síria. Para informação dos meus amigos, até 2013 já tinham morrido 40 brasileiros na Síria, combatendo nas fileiras do Estado Islâmico, e outros tantos tinham desaparecido. Não adianta os Estados Unidos, a França, ou seja lá quem for querer combater os terroristas na Síria ou no Iraque. Estariam combatendo o efeito e não a causa, a origem do problema, a fonte do mal. Se os ocidentais matarem cem mil terroristas na Síria e no Iraque, com seus poderosos bombardeiros, amanhã a Arábia Saudita colocará outros cem mil com os seus dólares e com o seu Islã wahabita. Toda mesquita no mundo, inclusive aqui no Brasil, que foi construída com dinheiro saudita e cujo imã (chefe religioso) foi formado lá no reino do mal, é uma chocadeira de terroristas em potencial. Portanto, se o mundo quiser acabar com o terrorismo, deve, isso sim, combater o mal na sua origem. Tem que se matar o dragão na sua caverna. Há que se destituir o regime saudita e acabar com o wahabismo que conspurca o islã. Gilberto Feres Abrão

sidente da República! Os dois são líderes que devem criar vencedores, não apenas aqueles que erguem as taças, mas vencedores de vida, pessoas que farão o mundo diferente e melhor, por sua passagem por aqui. Ao vermos nossos líderes atuais, mergulhados nas baladas, nas festas, nas bebidas, na corrupção, nas barganhas, nas brechas da lei, em renunciar à presidência de uma casa legislativa para salvar o mandato, ao ver nossos líderes propondo fim da greve com negociação em lei e ver estes mesmos líderes um ano após, voltarem atrás de suas próprias palavras e assinaturas e não as cumprirem, ao ver a pedofilia, a música de duplo sentido, com letras paupérrimas, as redes sociais, disponibilizando 99% de nada, funcionários públicos descomprometidos, ministros sem a menor competência para o cargo, pais de família que estão de corpo presente em suas casas, pois suas almas e pensamentos estão em tudo menos na educação de seus filhos, professores descontentes e descompromissados, fica a pergunta. Onde estão? Cadê? www.aulascomprojetos.blogspot.com.br


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Reviravolta na Líbia: filho de Kadafi prepara volta ao poder om a libertação do filho mais velho de Muammar Kadafi e os protestos do povo líbio, é provável que nos próximos meses a Líbia volte ao governo de Jamahiriya, mudando completamente o equilíbrio de forças no país. Com a ocupação da Líbia por forças estrangeiras dos EUA/Otan e o assassinato do líder Muamar Kadafi o país foi fragmentado, sendo hoje governado por três forças: o governo central, os seguidores da Irmandade Muçulmana na fronteira com o Egito e os terroristas do Estado Islâmico em Benghazi. Com as sucessivas vitórias dos governos do Iraque e Síria, milhares de terroristas estão fugindo para a Líbia. Com três forças dominando o país, as tribos ligadas à família de Kadafi continuaram indiferentes ao que acontecia no país, como se esperassem um acontecimento que mudasse os rumos da política nacional. Anos atrás o filho mais velho de Kadafi, Saif al-Islam Kadafi, foi preso enquanto lutava contra as tropas estrageiras, foi torturado e condenado à morte pelo governo atual, que agora mudou de ideia porque sabe que a única liderança capaz de mobilizar o povo árabe líbio na luta contra os terroristas é justamente o sucessor de Kadafi. Por esse motivo ele foi libertado no mês passado e está se reunindo com as tribos para organizar o combate aos terroristas na Líbia. Em seu artigo para RT, o escritor Dan Glazebrook analisa a possível mudança inesperada na Líbia com a libertação de Saif al-Islam Kadafi. De acordo com o analista, "durante as operações de destruição da Líbia pela Otan, houve várias ações para

propagandear simbolicamente a supremacia ocidental sobre a Líbia", como a "queda de Tripoli" em agosto 2011. Em seus discursos, Cameron e Sarkozy anunciavam o martírio e assassinato de Kadafi como expressivas vitórias das forças ocidentais. Tudo isso, segundo Glazebrook, não passava de "vitórias de Pirro". Mas a pena de morte imposta

opunham ao governo, apoiados pelos EUA e seus aliados da Otan para derrubar o então líder líbio. Do ponto de vista do jornalista, o julgamento "não foi reconhecido pelo governo eleito", que em seguida, mudouse para Tobruk. "Mas a mídia ocidental informou sobre a sentença de morte para o filho mais velho de Kadafi", porque,

ao filho mais velho de Kadafi em julho de 2015 acabou por ser considerada a "maior vitória" da Otan. No entanto, segundo a imprensa líbia, Saif al-Islam Kadafi foi libertado em 6 de julho por uma lei de anistia concedida pelo governo da Líbia. O filho de Muamar Kadafi tinha sido condenado à morte no final de julho 2015 por um tribunal em Tripoli, que o considerou culpado de supostamente incitar o assassinato de manifestantes em 17 de fevereiro de 2011, quando o país estava passando por protestos violentos por parte de grupos mercenários que se

de acordo com o analista, "esperando eliminar para sempre as esperanças do povo líbio para a restauração da independência, paz e prosperidade do país ". O que foi mais importante sobre a libertação do filho mais velho de Kadafi? Segundo Dan Glazebrook, o importante era "o reconhecimento por autoridades eleitas da Líbia, que não há futuro para a Líbia sem a participação do movimento socialista chamado Jamahiriya Líbia, criado por Kadafi". De acordo com o analista, "esse movimento nunca foi derrotado". Por outro

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lado, depois de tentativas de suprimir seus seguidores, aconteceu o fortalecimento do movimento "que renasce cada vez mais forte". Do ponto de vista do jornalista, foi "a própria pena de morte que desencadeou as manifestações mais abertas e generalizadas de apoio ao governo anterior", com grandes protestos realizados em agosto 2015 em todo o país. De acordo com o Médio Oriente Eye, uma midia citada por Glazebrook, "os protestos têm sido uma representação pública de um segredo aberto na Líbia, o movimento pró Kadafi que existia desde a Líbia kadafista, tem crescido fortemente, e decorre da insatisfação de muitos cidadãos com a vida nos últimos anos". De acordo com o analista político Mohammed Eljarh", alguns que haviam inicialmente apoiado a guerra de ocupação em 2011, também se juntou aos protestos." "A maioria dos líbios querem apenas uma vida tranquila. Eles não se importam quem controla o dinheiro da Líbia, eles querem uma vida confortável. É por isso que Kadafi permaneceu no poder por 42 anos. Nesse tempo os salários eram pagos em dia, havia progresso, e o custo de vida era barato", afirma Mohammed Eljarh. Além disso, à revista americana Política Foreigh, Mohammed Eljarh relatou que os protestos pró-Kadafi tem o potencial para se tornar um movimento nacional contra a guerra de 2011, entre outras coisas, porque mais e mais líbios estão profundamente desiludidos por seu resultado, atrocidades e abusos cometidos pelos novos governantes e extremistas, muito pior que aqueles denunciados pela mídia estrangeira no governo de Kadafi”. Ao mesmo tempo, de acordo com o artigo Glazebrook, "a Resistência Verde" (forças pró Kadafi) está se tornando cada vez "mais influente dentro do (LNA) Exército Nacional Líbio". O LNA entrou em uma aliança com as tribos pró-Kadafi no leste, e começou a recrutar seus apoiadores em suas estruturas militares. O antigo comandante de Kadafi, Ali Kanna, por exemplo, que fugiu da Líbia depois de 2011, foi bem recebido pelo LNA e reincorporado ao seu posto militar. O jornalista acredita que o mais provável é que Kadafi está de volta à Líbia através do filho Saif al-Islam, o único líder capaz de fazer uma guerra vitoriosa contra os terroristas e extremistas islâmicos que estão fragmentando o país. Redação com RT


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Jacó vai a uma delegacia de polícia para relatar que sua esposa Rebeca está sumida. - Eu perdi minha esposa. Ela foi às compras ontem e ainda não voltou para casa. Policial: - Qual é a altura dela? Jacó: - Eu acho que ela tem 1,60 e mais alguma coisa. Policial: - E quanto a sua forma física? Jacó: - Ela não é magra, mas nem é muito gorda. Policial: - De que cor são seus olhos, senhor? Jacó: - Eu não sei, eu nunca notei realmente. Policial: - E o que dizer da cor de seu cabelo? Jacó: - Ela muda conforme a época e sempre que ela vai ao cabeleireiro. Policial: - Que roupa que ela estava usando quando você a viu pela última vez? Jacó: - Eu acho que ela estava usando um vestido ou calça jeans azul ou outra coisa que eu não me lembro. Policial: - Será que ela foi às compras de carro? Jacó: - Sim, ela foi. Policial: - E qual é a marca do carro? Jacó: - É um de alta performance, Audi com uma pintura metálica cinza prata muito especial. Câmbio automático de 8 velocidades de última geração com motor V12, e pelo menos 460 HP. Ele tem rodas especiais de titânio com Super Performance Z51; são maiores do que as rodas normais de liga GT. Navegação por satélite com cobertura mundial, e injeção direta. E também, infelizmente, tem um arranhão muito fino na porta dianteira esquerda. E... Neste ponto, Jacó começa a chorar. Policial: - Não se preocupe senhor... Vamos encontrar o seu carro. -o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-oNo balcão da Alfandega: - Seu nome ? - Abu Abdalah Sarafi. - Sexo? - Quatro vezes por semana. - Não, não, não! Homem ou mulher? - Homem, mulher, e algumas vezes camelo. -o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-oO bêbado entrou na contramão e o guarda o deteve: - Onde é que o senhor pensa que vai? -Bom. . . eu ia a uma festa, mas parece que ela já acabou... Tá todo mundo voltando. -o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-oGalileu, quando afirmou que o mundo apenas girava, confirmou o que os bêbados já sabiam há muito tempo.

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Ao sair do boteco, todo embriagado, consegue chegar em casa com muito custo. Abre a porta e vai correndo para o banheiro. Assustado, corre para o quarto e acorda a mulher: - Ô mulher.... Essa casa tá mal assombrada! Eu abri a porta do banheiro e a luz acendeu sozinha. Depois, fechei a porta e a luz apagou sozinha.... A mulher, louca da vida, grita: - Filho da pu*a! Você mijou na geladeira de novo! -o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-oO dono do bar já estava de saco cheio com o bêbado, que todo dia vinha ali encher a cara. Numa daquelas, quando o bêbado pediu “Bota mais uma”, ele despejou ácido no copo. O bêbado tomou, fez uma careta, disse “esta é forte, hein?” e saiu, cambaleando. Passaram-se vários dias e o bêbado não apareceu mais. O dono do bar até ficou preocupado, pensando que tinha matado o infeliz. Uma noite, o bêbado reaparece, já trocando as pernas, e pede uma pinga. O dono do bar serve a cachaça, o bêbado toma, faz careta, e diz: - Esta não, eu quero aquela que quando a gente faz xixi, enche a calça de buraquinho. -o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-oUma mulher passava as compras no caixa de supermercado e percebeu que um bêbado examinava detalhadamente seus itens de compra: 2 caixas de leite integral, 1 dúzia de ovos, 1 litro de suco de laranja, 1 alface, 1 kg de café e 1 pacote de bacon fatiado. Enquanto o caixa registrava, o bêbado dirigiu-se a ela e disse: - Você deve ser solteira. A mulher ficou um pouco espantada com a declaração, e intrigada com a intuição do bêbado, já que, de fato, era solteira. Ela olhou os seis itens sobre a esteira e nada viu de particular, em sua seleção, que pudesse sugerir ao bêbado seu estado civil. Com a curiosidade aguçada, ela disse: - O senhor está absolutamente correto. Mas como o senhor conseguiu descobrir isso? E o bêbado respondeu: - É porque você é feia pra caramba! -o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-oUm bêbado na parte de trás do ônibus, grita: - Desse banco pra frente todo mundo é corno! E daqui pra trás todo mundo é viado! Ao ouvir isto, levantam-se alguns dos passageiros, xingando o bêbado e ameaçando cobri-lo de porrada. O motorista, para evitar confusão, freia bruscamente e todos caem. Um deles se levanta, pega o bêbado pelo colarinho e pergunta: - Fala de novo, safado. Quem é corno e quem é viado? - Agora eu não sei. Misturou tudo!


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PARANÁ EM ARMAS Guerra do Contestado terminou há 100 anos s rebeldes da Guerra do Contestado chegaram a se espalhar por uma área equivalente ao tamanho de Alagoas. Entre 1912 e 1916, eles enfrentaram as forças policiais e militares do Paraná e Santa Catarina e do Exército. Os insurgentes eram movidos por motivos que iam do messianismo à luta pela terra. Eram contra o poder público e os coronéis locais. Reagiam ao impacto da construção de uma estrada de ferro, que os expulsou da terra onde viviam para beneficiar multinacionais. Estima-se que pelo menos 10 mil pessoas pereceram na região do Contestado, tanto nos combates quanto de fome e de doenças como o tifo, que se alastrou pelas “cidades santas” erguidas pelos revoltosos. Entre os mortos, milhares de mulheres e crianças. A guerra mobilizou metade do efetivo do Exército: mais de 7 mil soldados, nos momentos de luta mais intensa. O monge José Maria e os fiéis se instalaram em Taquaruçu, nos arredores de Curitibanos (SC). Temendo que o grupo fosse usado por inimigos políticos, um poderoso coronel da cidade pediu ao governo catarinense tropas para dispersar um “ajuntamento de fanáticos” que supostamente queria proclamar a Monarquia no Sul do Brasil. Ao saber que a força policial havia sido chamada, os fiéis fugiram para Irani (SC), localidade que na época estava na área do Contestado. A chegada do grupo foi vista pelo Paraná como uma investida de Santa Catarina para forçar a posse do território contestado. Em resposta, o Paraná enviou um destacamento policial para expulsar os supostos invasores. Em outubro de 1912, a ação terminou de forma trágica, com 21 mortos. Entre eles, o monge José Maria e o comandante das forças de segurança do Paraná, coronel João Gualberto. Documentos históricos guardados no Arquivo do Senado mostram a reação dos senadores ao conflito. Dois dias depois da batalha, a morte do comandante foi anunciada no Plenário do Senado, sediado no Palácio Conde dos Arcos, no Rio. O senador paranaense Generoso Marques falou aos colegas sobre a “horda de bandidos e fanáticos” que havia invadido o Paraná e leu um telegrama enviado pelo governador do Paraná, Carlos Cavalcanti, ao Congresso. O governador comunicava que o estado havia pedido ao presidente da República, Hermes da Fonseca, a intervenção de forças federais. O senador catarinense Abdon Batista apoiou o colega: — Esse acontecimento, ao mesmo tempo em que nos cobre de pesado luto, nos anima e nos incita na obrigação de secundar as forças do estado vizinho para que, de uma vez, sejam extirpados os elementos maus que procuram perturbar nossa vida de trabalho e progresso. Ao longo do conflito, os dois estados trocariam acusações de incentivar os revoltosos e até de fornecer-lhes armas. Exército encantado

Depois da morte do monge, os devotos se dispersaram. O messianismo, porém, permaneceu. No ano seguinte, difundiu-se a crença de que José Maria voltaria do céu, acompanhado do “Exército Encantado de São Sebastião”. Uma criança de 11 anos dizia ver o monge em sonhos pedindo aos fiéis que se preparassem para uma guerra santa. O grupo rebelde voltou a se reunir em Taquaruçu. Agora não eram apenas os antigos segui-

dores do monge José Maria que se prepararam para a luta. Somaram-se a eles descontentes em geral: mais colonos expulsos, fazendeiros que se opunham aos coronéis, tropeiros sem trabalho, desempregados da obra da ferrovia e até ex-combatentes da Revolução Federalista (1893–1895), que tinham experiência com armas e contestavam a República. — Num determinado momento, torna-se uma guerra de pobres contra ricos — diz o historiador Paulo Pinheiro Machado, autor do livro Lideranças do Contestado. — Uma guerra daqueles que queriam formar suas comunidades autônomas, onde todos viveriam em comunhão de bens, o que era uma negação da própria ordem republicana, da concentração fundiária, do poder dos coronéis da Guarda Nacional e da força da polícia, do Exército e da companhia norte-americana ferroviária sobre eles. Machado contesta a visão de que o fanatismo religioso de sertanejos pobres e ignorantes foi o principal combustível da revolta. O pesquisador sustenta que, paralelamente à crença na guerra santa, os rebelados haviam desenvolvido uma nítida consciência de sua marginalização social e política e de que “lutavam contra o governo, que defendia os interesses dos endinheirados, dos coronéis e dos estrangeiros”. Acordo de limites Com a captura de Adeodato Ramos, o último e mais temido líder dos rebelados, a guerra foi encerrada de vez, naquele inverno de 1916. Logo em seguida, em outubro, finalmente veio a assinatura do acordo de limites entre Santa Catarina e Paraná. Pressionados pelo presidente Wenceslau Braz, cada um dos dois estados teve que ceder um pouco. A partilha, porém, foi vista como favorável aos catarinenses, que ficaram com

28 mil dos 48 mil quilômetros quadrados da área contestada. Na assinatura do acordo, no Palácio do Catete, no Rio, o governador de Santa Catarina, Felipe Schmidt, comemorou a paz, encerrando um “passado amargo” que fazia os dois estados se olharem com desconfiança, como “dois povos estranhos que aguardassem, de arma em punho, a hora da peleja”. O governador do Paraná, Affonso Camargo, também exaltou a paz, mas deixou claro o ressentimento com um desfecho que considerava injusto. Ele justificou sua decisão de assinar o acordo mesmo assim citando a necessidade urgente de encerrar uma “luta fratricida sem precedentes”: — Ali caíram sem vida oficiais do Exército, bravos soldados das forças nacionais e estaduais e milhares de sertanejos, na sua maioria laboriosos, em uma confusão desumana que dolorosamente impressionou todo o país. Ao citar os sertanejos “em sua maioria laboriosos”, o governador reconhecia que o movimento, hoje visto como uma das maiores revoltas camponesas do Brasil, era mais que uma combinação de fanatismo e banditismo. Essa consciência se ampliaria a partir dos anos 1970, explica o historiador Paulo Pinheiro Machado. Com a redemocratização do país, criou-se um ambiente favorável para a retomada da memória e dos estudos sobre a Guerra do Contestado. No Senado, essa releitura histórica ficou patente numa sessão especial realizada em agosto de 2009 para lembrar a guerra. No Plenário, os senadores ressaltaram o caráter de revolta social do movimento, as injustiças cometidas contra a população pobre do Contestado e a ausência do Estado. “Quando o Estado falta, não cumpre com seu dever, se omite, o resultado é este: as pessoas reagem”, disse o senador Raimundo Colombo, hoje governador de Santa Catarina. O então senador Flavio Arns, do Paraná, afirmou que o governo da época desconsiderou uma população pobre para privilegiar empresários e fazendeiros. Na época da guerra, uma rara visão lúcida do conflito veio justamente de um comandante do Exército, o jovem capitão Mattos Costa. Idealista, ele defendia uma solução pacífica e morreu em combate, em 1914. Ficou registrada em relatos militares sua concepção da guerra: “A revolta do Contestado é apenas uma insurreição de sertanejos espoliados nas suas terras, nos seus direitos e na sua segurança. A questão do Contestado se desfaz com um pouco de instrução e o suficiente de justiça,

como um duplo produto que ela é da violência que revolta e da ignorância que não sabe outro meio de defender o seu direito”. Último líder dos rebeldes ganhou fama de “demônio” A Guerra do Contestado começou com um líder considerado santo — o monge José Maria — e terminou com outro tido como o próprio diabo — Adeodato Ramos. “O demônio está encarcerado”, anunciou em agosto de 1916 o jornal O Imparcial, de Canoinhas (SC), referindo-se à captura de Adeodato, que tinha fama de assassino e era temido pelos próprios companheiros. O repórter do jornal O Estado, de Florianópolis, porém, se surpreendeu ao entrevistar Adeodato na prisão. “Nós, que esperávamos ver o semblante perverso de um bandido, cujos traços fisionômicos estivessem a denotar sua filiação entre os degenerados do crime, vimos, pelo contrário, um mancebo em todo o vigor da juventude, de uma compleição física admirável, esbelto, olhos de azeviche [pretos], dentes claros, perfeitos e regulares, e ombros largos”, escreveu, destacando a postura recatada do “célebre bandoleiro”. O jornal O Dia, de Florianópolis, relatou que ele respondia aos policiais de forma serena e “tinha o olhar suave”.

Adeodato era uma figura controvertida. “É evidente que ele cometeu muitas atrocidades nos redutos, mas não era muito diferente de outros líderes rebeldes”, escreveu o historiador Paulo Pinheiro Machado, ressaltando que houve uma “demonização” do último líder rebelde, alimentada pelos próprios sertanejos. Conta-se que, no julgamento, após a ouvir a sentença de 30 anos de prisão, o réu declamou no tribunal versos irônicos: “Para tirar o mal do mundo / Tinha feito uma jura / Ajudei nosso governo / A quem amo por ternura / Acabei com dez mil pobres / Que livrei da escravatura / Liquidei todos os famintos / E os doentes sem mais cura / Quem é pobre neste mundo / Só merece sepultura.” Adeodato foi morto em 1923, numa suposta tentativa de fuga da prisão. Agência Senado


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