"Trecho Não derrame o leite"

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Caminhando pelas dunas, atravessando o rio escuro e largo, e subindo a montanha muito, muito alta, Penda leva com amor uma tigela de leite para o pai nas pastagens.

A R D M E o E R Ã N o LE I TE! Tradução: Helena Carone

Mas ela conseguirá chegar sem derramar uma única gota?

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Para Isla. S.D. Para Chris e Kai. C.C. Título original: Don't Spill the Milk! Publicado por Andersen Press Ltd, 20 Vauxhall Bridge Road, London SE11 5HJ Copyright do texto © 2013, Stephen Davies Copyright das ilustrações © 2013, Christopher Corr Copyright da edição brasileira © 2015: Jorge Zahar Editor Ltda. rua Marquês de S. Vicente 99 – 1O 22451-041 Rio de Janeiro, RJ tel (21) 2529-4750 | fax (21) 2529-4787 editora@zahar.com.br | www.zahar.com.br Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação de direitos autorais. (Lei 9.610/98) Grafia atualizada respeitando o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa Consultoria editorial: Dolores Prades Tradução: Helena Carone Composição: Mari Taboada CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ D289n

Davies, Stephen Não derrame o leite!/Stephen Davies; [ilustrações] Christopher Corr; tradução Helena Carone. – 1.ed. – Rio de Janeiro: Pequena Zahar, 2015. il. Tradução de: Don't spill the milk! ISBN 978-85-66642-35-3 1. Ficção infantojuvenil inglesa. I. Corr, Christopher. II. Carone, Helena. III. Título.

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14-17705

CDD: 028.5 CDU: 087.5


Nテグ DERRAME O LEITE! Stephen Davies

Christopher Corr

Traduテァテ」o: Helena Carone

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Penda morava em um vilarejo na África com sua mãe e suas tias. Era a estação das chuvas, por isso o pai de Penda estava nas pastagens cuidando das ovelhas.

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– Penda – disse sua mãe um dia –, eu vou levar uma tigela de leite para o seu pai. Estarei de volta hoje à tarde. – Eu sei onde ficam as pastagens – disse Penda. – Posso levar o leite? Por favor, por favor, por favor!

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– Tudo bem – disse a mãe –, mas tente não derramar o leite pelo caminho. Penda correu para ordenhar a vaca. Ela encheu a tigela, colocou-a sobre a cabeça, levantou-se e começou a andar.


Firme, sussurrou Penda para si mesma, vai devagar. N達o se apresse, n達o tropece, n達o se afobe, menina.

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Penda escolheu um caminho que atravessava as dunas, subiu, desceu, passou por uma caravana de camelos e por um bando de espíritos do deserto.

Não se distraia, não caia, menina, não desequilibre. Não deixe nem um pingo pingar na areia.

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Era o dia da festa das mรกscaras. Penda passou em meio a um milhรฃo de criaturinhas danรงantes.

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Caminhe ereta, caminhe firme, olhos no horizonte, menina. Nem pense em entornar esse leite.

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Caminhando pelas dunas, atravessando o rio escuro e largo, e subindo a montanha muito, muito alta, Penda leva com amor uma tigela de leite para o pai nas pastagens.

A R D M E o E R Ã N o LE I TE! Tradução: Helena Carone

Mas ela conseguirá chegar sem derramar uma única gota?

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