Angiologia para Clínicos

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ANGIOLOGIA PARA CLÍNICOS

Colo

Figura 2.3 Pseudoaneurisma de arco palmar provocado por ferimento por tesoura em paciente costureira Fonte: arquivo do Dr. Abdo Farret Neto.

Figura 2.1 Grande aneurisma fusiforme da aorta abdominal Fonte: arquivo do Dr. Abdo Farret Neto.

dentes químicos e a iatrogênica, resultado do aumento dos procedimentos invasivos por via arterial, embora a contaminação por contiguidade e facilitada pelo uso de imunossupressores em transplantados deva ser considerada. ■■ Aneurismas congênitos: são os casos nos quais não se encontra uma causa específica que os justifique. Algumas vezes o distúrbio parece estar na síntese do colágeno, como no caso da síndrome de Ehler-Danlos, outras vezes está mais ligado a alterações do tecido conjuntivo, como na síndrome de Marfan. ■■ Aneurisma pós-estenótico: ocorre devido a fatores mecânicos que alteram o fluxo sanguíneo, como no caso de placas ateroscleróticas ou mesmo em compressões extrínsecas repetitivas. Essas alterações de fluxo provocam estresse mecânico na parede arterial, levando à sua dilatação.

Por que os aneurismas se rompem?

Figura 2.2 Aneurisma sacular da aorta torácica Fonte: arquivo do Dr. Abdo Farret Neto.

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Os aneurismas se rompem devido a três fatores predominantes: ■■ A dilatação aneurismática provoca diminuição na velocidade do fluxo dentro do vaso aneurismático, e essa diminuição da velocidade aumenta a pressão exercida na parede deste mesmo vaso (lei de Bernouilli). ■■ A tensão (T) exercida na parede do vaso é diretamente proporcional à pressão arterial (P) vezes o raio (R) do vaso (lei de Laplace: T = P × R). ■■ À medida que o aneurisma cresce em diâmetro, a espessura da sua parede diminui, ao passo que a sua pressão interna aumenta devido às leis hemodinâmicas.

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