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ARTHUR DEL NERO

20 ANOS, 2 ANOS DE PATINETE, BRAGANÇA PAULISTA – (SP) / @TUCO_DEL_NERO

Como você começou no mundo do patinete? Houve alguma influência especial que despertou seu interesse?

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Eu comecei, na verdade, no skate, mas com o tempo fui descobrindo que tinham outros esportes, e quando descobri o patinete, não conhecia ninguém que andava, mas mesmo assim comprei um e comecei a andar. Com o tempo, fui desanimando do esporte e deixei ele encostado. Um certo dia, um parceiro meu postou um vídeo do Túlio aqui da minha cidade dando um rolê, daí, desanimado, já tentei vender o meu scooter para ele, daí ele já me chamou pra dar um rolê e foi quando ele me mostrou a cena da Dom patinetes que já estava conseguindo entregar uns patinetes profissionais com mais facilidade, e uma cena acolhedora. Desde então, estamos firmes no esporte, kkkkk.

Quais foram os principais desafios que você enfrentou no início da sua jornada como atleta amador de patinete?

A maior dificuldade foi os primeiros passos, como não conhecia a Dom, foi difícil achar um lugar que vendesse um que realmente fosse de manobra e mesmo assim não era de um tamanho confortável para andar.

Eu costumo andar pelas regiões de Bragança e São Paulo, mas os roles mais marcantes foram os 2 campeonatos brasileiros organizados pela Dom e a jam que eu e os parceiros da D'rua Gang organizamos em SP.

Quais são os seus lugares favoritos para andar de patinete? Você pode compartilhar alguma história interessante sobre algum desses lugares?

O lugar que eu mais gosto de andar é minha local e uns picos de rua sempre que der, mas independente do lugar, um role com os parceiros da D'rua Gang é a melhor coisa, nos reunirmos todos juntos só uma vez, somos em 6, espalhados por SP e um de nós está morando em Curitiba. Fizemos esse role de quase uma semana e em um dos dias foi a Jam e com apoio Dom e da Drippin que é minha marca conseguimos umas premiações para os participantes, daí está tudo no perfil da D'rua e postamos uma parte no YouTube. Você já participou de competições ou eventos relacionados ao patinete? Se sim, poderia contar-nos sobre alguma experiência marcante?

Sim, já participei de competições e eventos relacionados ao patinete. Uma experiência marcante foi quando participei dos dois primeiros campeonatos brasileiros e também fiz parte da organização da primeira jam. Foi emocionante poder competir em nível nacional e ajudar a organizar um evento que reuniu diversos atletas apaixonados pelo esporte. Essas experiências fortaleceram minha paixão pelo patinete e me motivaram a continuar buscando novos desafios e oportunidades no mundo do esporte.

A manobra que mais me deu trabalho foi o "bri" por ser uma manobra overhead e eu ser acostumado com corrimão e caixote.

Qual é a manobra mais difícil que você já realizou no patinete? Como foi a sensação de conseguir executá-la com sucesso?

Para mim, a manobra mais difícil foi o "bri", como não tenho costume de andar em rampa, não conseguia dar o pump para pular mais alto.

Como você se prepara para aprender e dominar novas manobras? Você tem algum método específico que utiliza?

Para tentar algo novo, eu tento imaginar o movimento que o patinete tem que fazer para encaixar certinho e os movimentos que eu tenho que fazer.

Não sou patrocinado ainda, mas tanto eu como a D'rua temos amizade com a Dom patinetes, que patrocinou nosso evento.

Você recebe algum tipo de apoio ou patrocínio? Se sim, como isso afeta a sua carreira como atleta amador?

Infelizmente, até o momento não recebo nenhum tipo de apoio ou patrocínio. Essa falta de suporte financeiro pode ser um desafio para minha carreira como atleta amador, pois acabo tendo que arcar com todos os custos relacionados ao esporte, como equipamentos, viagens para competições e treinamentos. No entanto, continuo dedicado ao patinete e espero que no futuro surjam oportunidades de apoio que possam impulsionar minha trajetória e permitir que eu me desenvolva ainda mais no mundo do patinete.

Quais são os seus objetivos em termos de apoio e patrocínio para o futuro? Você tem algum patrocinador dos sonhos em mente?

Então, não sei se é pela cena do patinete ainda estar no começo, mas não tenho como objetivo um patrocínio, mas se caso acontecer, vou abraçar a oportunidade.

Eu sou só um cara normal que anda de patinete, faz faculdade e sonha de viver da própria marca. Como sua família e amigos têm apoiado sua jornada no patinete? Eles costumam acompanhar suas competições ou eventos?

A maioria dos meus parceiros andam de patinete ou skate e na pista aqui da minha cidade um incentiva o outro, independente da modalidade, minha família também apoia, mas como os campeonatos são em Florianópolis, nem tem como eles irem, mas conseguem acompanhar pela live que a Dom faz no Instagram no dia.

Se ocorrer como planejado, tem muito scooter e algo planejado no futuro da D'rua gang. Quais são seus planos e ambições para o futuro como atleta amador de patinete? Existe algum projeto especial em que você esteja trabalhando atualmente?

O plano é poder viver do esporte de alguma forma, se não for como atleta, que seja de algo relacionado. Criei minha marca de roupas com o intuito de estar inserido na cena.

Por fim, que conselho você daria para outros atletas de todas categorias de patinete que desejam seguir seus passos?

Meu conselho é simples: nunca desistam e sigam em frente com determinação. O caminho pode ser desafiador, mas com paixão pelo esporte e perseverança, vocês podem superar os obstáculos e alcançar seus objetivos. Continuem se dedicando, aproveitando cada momento sobre as rodas e divirtam-se ao máximo. O patinete é uma jornada emocionante e cheia de aprendizados, então mantenham-se motivados e busquem sempre evoluir. Boa sorte a todos e lembrem-se de sempre se divertir nessa incrível aventura sobre duas rodas!