5 minute read

ADRYAN SILVA

9 Anos, 2 anos de skate, São Miguel Arcanjo - (SP) / @Adryan_skt27

Como você se envolveu com o skate e o que te inspirou a começar essa jornada empolgante?

Advertisement

Minha história com o skate começou quando vi os incríveis movimentos na televisão. A vontade de aprender cresceu dentro de mim com o passar do tempo, até que decidi pedir um skate para minha mãe. Mesmo com preocupações, ela acabou me presenteando com um.

Quais foram os principais desafios que você enfrentou quando começou sua trajetória como skatista mirim?

No início, enfrentei quedas que abalaram minha con ança, o medo de me machucar era constante, além das distâncias para participar de campeonatos e a ansiedade antes das provas. A ansiedade me deixava muito nervoso, atrapalhando meu desempenho.

Como você lida com a pressão e as expectativas, tanto internas quanto externas, enquanto ainda está dando os primeiros passos na sua carreira?

No começo, a vergonha e o medo de cometer erros na frente dos outros eram esmagadores. Achava que todos eram mais habilidosos do que eu. Foi aí que minha mãe passou a me acompanhar nos campeonatos e me ajudou a entender que precisava con ar mais em mim e no meu potencial. Essa con ança fez toda a diferença.

Quem são os skatistas profissionais que você mais admira e de que forma eles influenciam a sua jornada?

Tenho grande admiração por skatistas como a Fadinha (Raissa Leal), Luan de Oliveira e Pamela Rosa. A Fadinha me inspira porque, assim como eu, ela também começou no skate desde cedo.

Quais foram os momentos mais emocionantes ou marcantes na sua jornada como skatista mirim até agora?

Um dos momentos mais emocionantes foi quando conquistei o terceiro lugar no Campeonato Mirim em Buri. Foi uma sensação indescritível de realização e superação.

Como você equilibra a paixão pelo skate com os estudos e as responsabilidades diárias?

Priorizo sempre meus estudos e obrigações escolares. Respeito minha família e reconheço a importância de manter um equilíbrio saudável entre todas as áreas da minha vida.

Quais são seus sonhos e objetivos no mundo do skate, e como você está trabalhando para realizá-los?

Meus sonhos envolvem ganhar patrocínios e aprimorar minhas habilidades com novas manobras. Para alcançá-los, estou sempre focado em evoluir e aperfeiçoar minha prática.

Quais lições valiosas o skate te ensinou até agora?

O skate me ensinou a nunca desistir, a ser persistente e a encarar os desa os de frente. Cada queda é uma oportunidade de aprendizado.

Como é a relação com outros skatistas mirins na sua comunidade? Vocês se apoiam mutuamente?

De nitivamente, estamos todos conectados por nossa paixão pelo skate. Nos apoiamos e incentivamos constantemente, formando uma comunidade unida.

Por fim, que mensagem você gostaria de deixar para os skatistas mirins que estão começando essa emocionante jornada?

A mensagem que quero transmitir é: nunca desista dos seus sonhos. Cair faz parte do processo, e é levantando que se aprende e cresce. Mantenham a chama da determinação acesa e continuem a evoluir no skate e na vida.

FOTÓGRAFO: ARQUIVO PESSOAL MANOBRA: BIG SPIN

Como você se interessou pelo skate e o que te impulsionou a começar a praticar?

Desde minha infância, eu costumava ver os garotos da vizinhança deslizando pelas ruas em seus skates. Eu cava pedindo emprestado o skate deles para dar umas voltas e gradualmente fui me apaixonando pelo esporte. Um ponto decisivo foi quando minha tia me surpreendeu com um skate de camelô no meu aniversário. Na primeira semana, acabei quebrando o shape, mas meus amigos me apoiaram e me ajudaram a continuar. Quais foram os principais desafios que você enfrentou quando estava começando sua jornada como skatista amador?

Inicialmente, a falta de pistas para andar foi uma grande barreira. Eu costumava andar nas ruas, até mesmo no viaduto do parque. Minha mãe tinha receio de me deixar sair para locais distantes, então eu fui desenvolvendo minhas manobras nas ruas próximas de casa. Sempre que possível, meu padrasto me levava para explorar pistas diferentes. Como você equilibra a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Eu tento encaixar pelo menos dois rolês durante a semana, coordenando com meus compromissos de trabalho. Às vezes, à noite após minhas sessões de tatuagem, ou de manhã, antes de abrir o estúdio.

Quem são suas principais fontes de inspiração no universo do skate?

Minha maior inspiração são meus amigos de skate. Eles são a essência que torna a jornada no skate incrível. Nada se compara a uma sessão cheia de sorrisos e manobras criativas.

Quais momentos da sua trajetória como skatista amador até agora foram os mais memoráveis?

Acredito que as viagens que z foram os pontos altos. Cada viagem trouxe consigo não apenas novas manobras, mas também amizades duradouras e aventuras inesquecíveis.

Como você enfrenta o medo e os desafios ao tentar manobras mais complexas?

A chave é progredir gradualmente, passo a passo. Acredito que, com o tempo e dedicação, as manobras se tornam naturais. Basta acreditar em si mesmo e se lançar nas tentativas!

Quais habilidades você está focado em desenvolver no skate e como trabalha para aprimorá-las?

Me sinto bastante à vontade com corrimãos. Procuro sempre trazer algo novo para cada manobra e, acima de tudo, me divirto nas sessões.

Como é sua relação com outros skatistas, tanto amadores quanto profissionais, na sua comunidade?

Hoje em dia, interajo muito com a galera na pista. Estamos sempre nos apoiando e aprendendo uns com os outros. Há muitos skatistas talentosos, especialmente os mais jovens, que estão evoluindo rapidamente. Sempre busco contribuir positivamente com essa nova geração.

Quais competições ou eventos de skate você participou ou tem interesse em participar?

Competições nunca foram exatamente a minha praia, mas participei de um Campeonato Estadual Baiano e conquistei o 3º lugar na categoria Iniciante. Também tento estar presente nos eventos "Sessão Overall" por ser local da pista. Isso mais parece uma reunião divertida entre amigos do que um campeonato, onde compartilhamos momentos felizes. Que conselhos você daria para aqueles que estão começando sua jornada como skatistas amadores?

Para aqueles que estão embarcando na emocionante jornada como skatistas amadores, eu compartilharia um conselho fundamental: cultive uma crença inabalável em si mesmo e nas suas próprias habilidades. O caminho do skate pode ser desa ador, repleto de quedas e obstáculos, mas ao con ar no seu potencial e nutrir a determinação interior, você estará construindo a base para superar as adversidades e alcançar grandes conquistas sobre o skate. Lembre-se de que cada progresso, independente de quão pequeno pareça, é uma vitória pessoal que contribui para o seu crescimento como skatista e como indivíduo. Portanto, siga em frente com con ança, mantenha-se aberto para aprender com cada experiência e, acima de tudo, divirta-se nessa jornada única e emocionante!

Qual é o seu maior sonho ou objetivo como skatista amador?

Minha maior aspiração é continuar praticando skate pelo resto da vida, realizando minhas manobras e seguindo minha paixão pelo esporte.

Por último, deixe uma mensagem para os skatistas amadores e aproveite para expressar seus agradecimentos.

Gostaria de mandar um abraço para toda a galera do skate e da cena de arte de rua de Goiânia. E um agradecimento especial à Deccs pelo apoio e espaço. Valeu, família! Obrigado por tudo!