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GABRIEL GONÇALVES

25 Anos, 9 anos de skate,Rio de janeiro – (RJ) / @gabrielggtsk8

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

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O primeiro contato que tive com o skate foi quando era pequeno, ganhei um skate todo de plástico só para brincar, mas comecei a querer ficar em pé. Daí para frente, eu perturbava minha mãe para ter um skate bom. Jogava Tony Hawk e isso me dava mais vontade de andar, mais vontade de aprender a fazer manobras.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista amador?

Tive algumas dificuldades com peças. Já fiquei um bom tempo sem andar de skate por conta disso. Acredito que não só eu, mas a maioria da galera passa por isso no início.

Como você concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Meus horários são divididos e corridos, kkk. Na parte da manhã, eu treino e dou algumas aulas. Na parte da tarde, faço curso pré-vestibular, e à noite, faço algumas entregas no iFood.

Quais são as suas principais fontes de inspiração no mundo do skate?

Eu sempre fui fã do Luan Oliveira, Raphael Índio, Marcelo Gouveia, Thiago Lemos, além dos meus amigos que também inspiram muito no rolê.

Quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória como skatista amador até agora?

Viajar com os amigos para competir em campeonatos e conhecer skatistas do Brasil e do mundo em eventos grandes como o STU.

Como você lida com o medo e os desafios que surgem ao tentar manobras mais difíceis?

Lido com eles como uma diversão e aprendizado. Estamos sempre em constante aprendizado.

Quais são as principais habilidades que você busca desenvolver no skate e como você trabalha para aprimorá-las?

Eu busco aprimorar meu skate tanto para competição, quanto para dar aulas para iniciantes.

Como é a relação com outros skatistas amadores e profissionais na sua comunidade?

É uma relação boa, de amizade, sempre um puxando o rolé do outro. Isso é bem legal.

Quais são as principais competições ou eventos de skate que você participou ou gostaria de participar?

Eu participo do circuito estadual, mas minha vontade é participar do brasileiro e do STU.

Quais conselhos você daria para aqueles que estão começando sua jornada como skatistas amadores?

Não desista do seu sonho, a caminhada é longa, se tiver obstáculos, "manobras nele".

Qual é o seu maior sonho ou objetivo como skatista amador?

Me tornar profissional como skatista e como instrutor também.

Por fim, deixe uma mensagem final para os skatistas amadores e aproveite para expressar seus agradecimentos.

Galera, vamos manter o skate no pé, o skate brasileiro está em alto nível e temos que mantê-lo assim. Gostaria de agradecer ao Raphael Índio e à Mini Monstro, que têm me incentivado e ajudado muito no meu rolê. Muito obrigado, família skateboard!

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Eu comecei a andar de skate através do meu irmão Junior. Ele já andava quando era adolescente e de vez em quando me levava para a mini ramp do meu antigo bairro, e eu só sabia remar. No início da pandemia, eu pegava o skate dele escondido para ficar andando na varanda de casa, e foi aí que aprendi o ollie, varial e desde então nunca mais parei.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista feminina?

Minhas principais dificuldades foram lidar com o assédio e o preconceito na rua e nas pistas de skate.

Como é a representatividade feminina no mundo do skate e como você lida com possíveis estereótipos ou preconceitos?

Se compararmos a imagem do skate feminino de 15 anos atrás e a imagem de hoje em dia, podemos perceber que existem muitas mulheres praticando o skate, e isso é muito bom porque quebra aquele antigo pensamento de “mulher não pode andar de skate”, “skate é coisa de homem”.

Quem são as suas skatistas femininas favoritas e como elas influenciam a sua prática?

Eu me inspiro muito nas minhas amigas daqui do ES e do RJ. Entre elas estão a Duda Oliveira, Mari Navarro, Aline Dantas, Morena Clara, Manu Nonno e várias outras meninas. Elas estão constantemente nos roles me incentivando e me apoiando.

Quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória como skatista feminina até agora?

Foram quando consegui meus primeiros patrocínios e também quando estava fazendo várias trips para o Paraná e Rio de Janeiro.

Como você equilibra a prática do skate com outros aspectos da sua vida, como trabalho, estudos e família?

Atualmente, está sendo bem complicado lidar com o skate e a minha vida pessoal...

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu sonho mesmo é virar uma skatista profissional. Porém, atualmente tive que deixar esse sonho um pouco de lado por conta de vários problemas pessoais. Mas, se for a vontade de Deus, eu irei continuar praticando, independente de campeonato, apoio, amigos e patrocínio.

Como é a relação com outras skatistas femininas na sua comunidade?

Vocês costumam se apoiar e se unir para promover a presença feminina no skate?

Sim! Aqui no ES, sempre estamos apoiando umas às outras, seja gravando a trick ou até mesmo compartilhando a conquista de uma mana.

Quais são os principais desafios que você enfrenta ao competir em eventos de skate ou participar de projetos relacionados ao esporte?

Eu estou aprendendo a lidar melhor com a ansiedade pré-campeonato, o que é muito comum para todos os atletas que participam de campeonato. Já fiquei muito ansiosa ao nível de desmaiar na pista de skate.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para as skatistas femininas que estão deixando sua marca no mundo do skate.

Gostaria de agradecer a todas as mulheres que andam de skate. Muito obrigada por sempre fortalecerem a cena, muito obrigada por organizar e promover eventos femininos, juntas somos mais fortes!