3 minute read

MARINA SILVA

10 ANOS, 5 ANOS DE ROLLER, SÃO JOSÉ – (SC) / @MARINA_PATINADORA

Como surgiu o interesse pelo Roller?

Advertisement

Quando eu tinha 5 anos, minha prima Helena me deu um patins quad de brinquedo que não servia mais nela. Aí eu comecei a andar dentro de casa e, depois de um tempo, comecei a frequentar a pista da Beira-mar de São Jose/SC, onde meus pais viram a necessidade de comprar um patins melhor. Aí migrei para o inline e em fevereiro de 2022 ganhei meu primeiro patins street.

Seus treinos e preparos físicos?

Atualmente treino pelo menos duas vezes por semana na pista da Beira-mar de São José/SC. Neste ano comecei a fazer ginástica artística para ajudar no meu desenvolvimento no patins. Além disso, toda sexta-feira faço Futsal na escola.

Você está trabalhando em alguma vídeo parte?

Por enquanto, não.

Uma trip que marcou sua caminhada no Roller?

A viagem para São Bernardo do Campo/SP, para participar do 2° Jogos Sul-americanos de esportes sobre rodas.

Como está sua caminhada para se profissionalizar?

Atualmente não penso nisso, pois sou muito nova. Penso apenas em patinar, me divertir e evoluir cada vez mais.

Você participa de competições?

Sim. Já participei duas vezes do Campeonato Brasileiro, participei do Campeonato Catarinense 2022 sendo campeã da etapa de Itajaí e, recentemente, participei do 2° Jogos Sulamericanos, tendo ficado em 5° lugar na categoria Júnior Street.

Você tem apoio ou patrocínio?

Tenho o apoio de meus pais. Além disso, não há nada formal, mas, vez ou outra, recebo um apoio da Go Roller, em especial do Diego Rachadel (TOCO), que me incentiva, inclusive, nos treinos.

Suas Influências no Roller?

Nicoly Machado, Diego Rachadel, Bruno Canali, Samanta Peres, Carlos Pianowski, Taís Colares, Ana Júlia, Felipe Zambardino, Fabíola da Silva, Danilo Senna, Mery Muñoz, entre outros. Além das pessoas que me patinam comigo e me inspiram, como a Nicolly Candeu, o Enzo, o Denis, a Naninha e outras feras no patins.

Viagem dos sonhos?

Futuramente, eu gostaria de um dia fazer uma trip pela Europa, conhecendo pistas, patinadoras e patinadores de vários países.

Foco em 2023?

Meu foco em 2023 é patinar bastante, me divertir muito, evoluir no esporte e participar dos campeonatos que tiver.

Para finalizar, deixe uma mensagem e seus agradecimentos...

Eu agradeço aos meus pais por todo o incentivo que me dão. Sem vocês eu nunca teria evoluído tanto. Eu também gostaria de agradecer a todos que um dia me apoiaram e incentivaram de alguma forma, especialmente a minha prima Helena que fez surgir em mim o amor pelo patins e ao Diego Rachadel que desde o primeiro dia que coloquei meu patins street no pé vem me incentivando e me ajudando a evoluir sempre e por tudo que ele faz pela evolução e divulgação do patins street. Obrigada também a vocês pelo convite e por dar esse espaço ao patins, criando essa ponte entre nosso esporte e o skate.

Como foi seu início com o skate?

Meu início no Skate foi em 1998, no meu antigo bairro (na Cohab), que por sorte estava com o asfalto novinho. Era andando nas calçadas e bancos do bairro, pulando o gap da garagem pra rua. Até que evoluí um pouco mais e passei a andar no centro da cidade, onde tinha uma grande quantidade de skatistas e obstáculos mais avançados. Andávamos no meio da rua, entre os carros passando. Nessa época eu andava todo dia, quase sem dia de descanço. Logo depois vieram os campeonatos, skatetrips, filmagens etc.

Você foi um skatista que procurou se profissionalizar ou foi skate for fun?

Até os 6 anos de skate ainda era um sonho sim, não posso mentir, sonho de moleque, ainda mais nessa época que todo dia aprendia uma manobra nova. Mas as lesões junto a outras obrigações que batiam na porta acabaram me levando a ser mais for fun mesmo.

Oque voce acha da geração do skate hoje? Acho que a geração do skate de hoje tem um nível técnico muito alto, uma cena muito mais robusta mundialmente falando, muitas facilidades pra andar e filmar seu rolê que as vezes fica chato até explicar como já foi complicado no passado (só pra ter ideia em Aracruz-ES, andar de skate na rua já foi considerado crime, a polícia recolhia seu skate e te levava no camburão).

Como é o seu dia a dia no skate?

Hoje meu dia a dia no skate é pegar os obstáculos que tenho em casa (caixote e corrimão), amarrar no porta-malas do