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ENZO VANSUITA

11 ANOS, 1 ANOS DE SKATE, ARAUCÁRIA – (PR) / @ENZO_INLINE

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Fotógrafo: Marco Charneski - @marcocharneski

Manobra: Disaster Soul

Como surgiu o interesse pelo Roller?

Começou no natal de 2018, ganhei da minha vó Ediléia um patins desses de brinquedo, até gostava de patinar, mas era um patins que não tinha como desenvolver muito. Porém, como era o único patins que eu tinha foi com ele que pela primeira vez senti vontade de me aventurar nas pistas. Foi quando minha dinda Kety e sua filha Marina (que também são patinadoras até hoje) me chamaram para patinar na pista da Beira, que fica em São José/SC. Logo em seguida, nas férias de julho de 2021 ganhei do meu vô Milton um patins de urban (passeio), com rodas de poliueretano e rolamentos bem melhores, assim minha patinagem começou a desenvolver bem mais rápido e meu interesse pelas pistas de skate também, apesar do patins ainda não ser o adequado pra pistas. Então em dezembro de 2021 ganhei de meus pais um patins street, aí me apaixonei de vez pelo esporte, pelos grinds, giros e todo flow.

Seus treinos e preparos físicos?

Devido a rotina de escola, tenho conseguido treinar em pistas de 2 a 3 vezes por semana. Ainda não tenho feito preparo físico, mas estamos a procurar aulas específicas de acrobacias e funcional.

Você está trabalhando em alguma vídeo parte? Estamos trabalhando em um Park Edit na pista da Beira em São José/SC e um Profile de meu primeiro ano no patins street (aggressive).

Uma trip que marcou sua caminhada no Roller? Com certeza a trip do 2º Campeonato Brasileiro de Patins Street que rolou no mês de março de 2023 em Taubaté-SP. Pude rever muitos amigos e fazer muitos outros, conhecer pessoalmente grandes nomes do patins street e além de tudo isso, garantir minha vaga para o Sul-Americano.

Como está sua caminhada para se profissionalizar?

Claro que sonho com isso, mas ainda tenho 11 anos, estou treinando e aproveitando todas as oportunidades que aparecem e a hora certa vai chegar. A cena do patins street está voltando, e eu sonho que um dia as grandes marcas nos enxerguem, e eu consiga me profissionalizar em condições melhores que os atletas profissionais de hoje tem.

Você participa de competições?

Participo sim, meu primeiro foi em fevereiro de 2022, no 1º Campeonato Brasileiro de Patins Street, na pista da Beira em São José-SC e fiquei em 4º lugar na Categoria Estreante. Ainda ano passado, corri o Circuito Catarinense de Patins Street, ganhei as 3 etapas e me consagrei Campeão Catarinense de 2022 na categoria estreante (idade livre). Este ano participei do 2º Campeonato Brasileiro de Patins Street, em Taubaté-SP, onde fiquei em 2º lugar na Categoria Iniciante (idade livre) e em 3º lugar na Categoria Júnior, que me deu a vaga para o Sul-Americano.

Você tem apoio ou patrocínio?

Ainda nada oficial, com contrato e tal, mas tenho tido um apoio fundamental em equipamentos e roupas da Go Roller, Niggli e Killer Street, além da minha Escola Lumen.

Suas Influências no Roller?

Tenho algumas referências, Danilo Senna, Marcos Charneski, Julien Cudot, Naldex, Diego Rachadel, Zamba, Fabiola da Silva, Nicoly Machado, mas vou destacar o Carlos Pianowski, Campeão do X-Games e revolucionou a patinação de rua, uma lenda viva do patins street que tenho a oportunidade de treinar com ele quase todas as quintas-feiras na pista Curitiba Skate Park.

Viagem dos sonhos?

Seria legal participar de um WinterClash na Holanda, ou um FISE na França, mas sonho mesmo seria uma Olimpíada em qualquer lugar do Mundo.

Foco em 2023?

Manter ou melhorar o desempenho no Campeonato Brasileiro, me destacar de alguma maneira no SulAmerica e quem sabe ir para o Mundial, mas se não der esse ano, em 2024 o foco é o mesmo... rsrsrs.

Para finalizar, deixe uma mensagem e seus agradecimentos...

Acredito que o esporte em geral é fundamental para o desenvolvimento infantojuvenil, então a mensagem não pode ser outra, apoiem os jovens atletas e o esporte na infância e adolescência, isso com certeza vai garantir um futuro melhor pra gente. Agradeço a todos apoios que tive até hoje, mas principalmente a meus pais que me dão todas as condições para praticar este esporte. Agradeço também ao Diego Rachadel "Toco" que tem uma visão diferenciada com os atletas mirins, e que junto a CBHP, e mesmo com todas as dificuldades, tem colocado o patins street brasileiro em outro patamar.