PERNAMBUCO Jardim de Baobás | Antônio Campos e Marcus Prado | 26
No meio de todo esse suplício, guardadas sem a menor suspeita dos senhores do tráfico, entre os trapos das roupas sujas, restavam apenas porções de sementes da árvore sagrada para os escravos: o BAOBÁ. Símbolo para eles do que restou da África-Mãe, terra dos seus filhos e parentes, que também foram todos escravizados. Imaginem tudo isso e terão alguma ideia do que foi essa árvore no imaginário pernambucano, no período da escravidão dos negros trazidos da África.
Imaginem tudo isso e terão alguma ideia do que foi essa árvore no imaginário pernambucano, no período da escravidão dos negros trazidos da África.