Cadernodoaluno geofrafia 3º vol 01

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3 SÉRIE ENSINO MÉDIO Caderno do Aluno Volume 1

GEOGRAFIA Ciências Humanas


GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

MATERIAL DE APOIO AO CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO CADERNO DO ALUNO

GEOGRAFIA ENSINO MÉDIO 3a SÉRIE VOLUME 1

Nova edição 2014 - 2017

São Paulo


Governo do Estado de São Paulo Governador Geraldo Alckmin Vice-Governador Guilherme Afif Domingos Secretário da Educação Herman Voorwald Secretário-Adjunto João Cardoso Palma Filho Chefe de Gabinete Fernando Padula Novaes Subsecretária de Articulação Regional Rosania Morales Morroni Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP Silvia Andrade da Cunha Galletta Coordenadora de Gestão da Educação Básica Maria Elizabete da Costa Coordenadora de Gestão de Recursos Humanos Cleide Bauab Eid Bochixio Coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional Ione Cristina Ribeiro de Assunção Coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares Ana Leonor Sala Alonso Coordenadora de Orçamento e Finanças Claudia Chiaroni Afuso Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE Barjas Negri


Caro(a) aluno(a), O ano que se inicia trará muitos desafios para você. É o ano que você deve concluir o Ensino Médio. Este fato representa uma etapa muito importante na sua vida, já que você poderá dar continuidade aos seus estudos e se preparar para o mercado de trabalho. Retomaremos, neste volume, o estudo da regionalização do espaço mundial por meio da linguagem cartográfica. É fundamental que você compreenda que há diferentes critérios geopolíticos e socioeconômicos de regionalização do espaço mundial. As atividades e Situações de Aprendizagem propõem um aprofundamento do estudo da dimensão espacial dos fenômenos e acontecimentos que marcam a geografia mundial. O mundo contemporâneo é marcado por uma forte instabilidade no espaço mundial, notadamente nos âmbitos político, econômico, social, étnico-racial e ambiental. Este volume também faz um mergulho em um desses conflitos – o conflito de civilizações – mostrando que, na verdade, um conflito não está dissociado de outro e que, muitas vezes, vários conflitos podem ter a mesma raiz, ou origem. Por meio do estudo dos conflitos entre as civilizações, você terá a oportunidade de refletir sobre as relações de poder que estão postas no mundo, sobretudo aquelas de caráter não institucional, que, muitas vezes, acabam por delimitar verdadeiros territórios, sendo também estes de caráter não institucional, manifestos nas mais diversas escalas geográficas.

Tenha um excelente estudo!

Equipe Curricular de Geografia Área de Ciências Humanas Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB Secretaria da Educação do Estado de São Paulo



Geografia – 3a série – Volume 1

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL

1. Observe o mapa a seguir que apresenta a divisão dos continentes. Qual critério embasou a proposta de regionalização do mundo representada no mapa? Quais são as limitações dessa proposta?

IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012, p. 34. Mapa original. Adaptado (supressão do mapa de hemisférios). Disponível em: <http://atlasescolar.ibge.gov.br/en/mapas-atlas/mapas-do-mundo/divisoes-politicas-e-regionais>. Acesso em: 7 nov. 2013.

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Geografia – 3a série – Volume 1

2. Comparando o mapa anterior com os dois apresentados a seguir, pode-se afirmar que foi usado o mesmo critério para selecionar os aspectos neles representados? Comente.

180°

120°

60°

60°

120°

180°

Vegetação

90°

60°

Tundra Floresta de coníferas Floresta temperada

30°

Mediterrânea Formações herbáceas Formações de regiões semiáridas 0°

Deserto Floresta estacional e savana Floresta pluvial tropical e subtropical 30°

Alta montanha Fonte: Atlas geográfico. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE: Fundação de Assistência ao Estudante, 1986. Nota: Mapa atualizado pelo IBGE, 2002. 60° ESCALA 1000

0

2000 km

PROJEÇÃO DE ROBINSON

90°

IBGE. Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2004, p. 70. Mapa original (sem indicação de norte geográfico). Adaptado (supressão de escala numérica).

Mortalidade infantil 2009

Taxa de mortalidade infantil (‰ nascidos vivos) menos de 10 de 10 a 25 de 25 a 45 800

de 45 a 65

0

1 600 km

PROJEÇÃO DE ECKERT III

de 65 a 100 mais de 100 sem dados

Fonte: Basic indicators. In: The state of the world’s children 2011. New York: United Nations Children’s Fund - UNICEF, 2011. Table 1. Disponível em: <http://www.unicef.org/sowc2011/pdfs/SOWC%202011%20Table%201_Basic%20Indicator_110410%20FINAL.xls>. Acesso em: mar. 2012.

IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012, p. 74. Mapa original (as informações referem-se ao Sudão antes da divisão com o Sudão do Sul). Adaptado (supressão de escala numérica).

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3. Que outras possibilidades ou tipos de divisão regional do mundo você conhece? Cite exemplos.

4. Com base na análise dos mapas, explique o que significa regionalizar.

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Leitura e análise de quadro e mapa

1. Observe o quadro a seguir que apresenta a classificação de alguns países segundo proposta do Banco Mundial. Banco Mundial: classificação das economias, 2008 (em Rendimento Nacional Bruto* per capita)

Economias de alto rendimento (US$ 11 905 ou mais)

Alemanha, Arábia Saudita, Austrália, Áustria, Barein, Bélgica, Brunei, Canadá, Catar, Chipre, Cingapura, Coreia do Sul, Croácia, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, Kuwait, Malta, Noruega, Nova Zelândia, Porto Rico, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Suécia, Suíça.

Economias África do Sul, Argélia, Argentina, Belarus, Bósnia-Herzegovina, Botsuana, de médio-alto Brasil, Bulgária, Casaquistão, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Gabão, rendimento Letônia, Líbano, Líbia, Lituânia, Macedônia, Malásia, México, Namíbia, (de US$ 3 856 a Panamá, Peru, Polônia, República Dominicana, Romênia, Rússia, Sérvia, US$ 11 905) Suriname, Turquia, Uruguai, Venezuela. Economias de Albânia, Angola, Armênia, Azerbaijão, Bolívia, Camarões, China, Congo, médio-baixo Costa do Marfim, Egito, El Salvador, Equador, Filipinas, Guatemala, rendimento Guiana, Honduras, Índia, Indonésia, Irã, Iraque, Marrocos, Mongólia, (de US$ 976 a Nicarágua, Nigéria, Paquistão, Paraguai, Síria, Sri Lanka, Suazilândia, US$ 3 855) Sudão, Tailândia, Timor-Leste, Tunísia, Ucrânia.

Economias de baixo rendimento (US$ 975 ou menos)

Afeganistão, Bangladesh, Burkina Faso, Burundi, Camboja, Chade, Coreia do Norte, Eritreia, Etiópia, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné Bissau, Haiti, Iêmen, Laos, Libéria, Madagascar, Malauí, Mali, Mauritânia, Mianmar, Moçambique, Nepal, Níger, Quênia, Rep. Centro-Africana, Rep. Dem. Congo, Ruanda, Senegal, Serra Leoa, Somália, Tadjiquistão, Tanzânia, Togo, Uganda, Vietnã, Zâmbia, Zimbábue.

* Esta terminologia foi adotada pelo Banco Mundial em 1993, em substituição ao termo Produto Nacional Bruto. Fonte: Banco Mundial. Classificação dos países. Disponível em: <http://data.worldbank.org/ about/country-classifications/a-short-history>. Acesso em: 7 nov. 2013. Adaptado.

a) Com base nos dados do quadro, e com o auxílio de um atlas geográfico escolar, elabore um mapa na próxima página que represente a regionalização do mundo proposta pelo Banco Mundial. 8


9 Projection J. Bertin, 1950

Planisphère, projection “Bertin1950”, 2011. Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/planisph-re-projection-bertin1950-2011>. Acesso em: 7 nov. 2013. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico).

Título:

Geografia – 3a série – Volume 1


Geografia – 3a série – Volume 1

b) Com base na análise do mapa que você elaborou, explique a regionalização do mundo adotada pelo Banco Mundial.

c) Qual hemisfério concentra o maior número de países com economias de alto rendimento? Quais são os motivos que justificam essa concentração?

2. Observe o mapa a seguir, que representa uma regionalização no mundo em países do Norte e em países do Sul. Regionalização do mundo em Norte e Sul

REINO UNIDO

Organizado por Sérgio Adas especialmente para o São Paulo faz escola, 2008.

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Geografia – 3a série – Volume 1

Por que, no mapa, a regionalização em Norte e Sul não corresponde aos Hemisférios Norte e Sul definidos a partir da Linha do Equador?

Com a orientação de seu professor, realize uma pesquisa com um ou mais colegas. Para tanto: Ɣ

recorte imagens e mapas de revistas e jornais que representem diferentes regionalizações do espaço mundial;

Ɣ

cole as imagens e mapas numa folha de cartolina ou papel-cartão. Elabore um texto explicativo ou interpretativo sobre o material escolhido ou encontrado, ressaltando os critérios de regionalização adotados na sua confecção, mediante os conhecimentos adquiridos e consultas a enciclopédias, publicações e sites.

Combine com seu professor como serão apresentados os resultados da pesquisa.

VOCÊ APRENDEU? 1. Volte a observar o mapa Regionalização do mundo em Norte e Sul. Assinale a alternativa que indica, corretamente, o critério utilizado nessa regionalização. a) b) c) d) e)

Degradação do meio ambiente. Situação geográfica dos países e seus principais problemas geopolíticos. Divisão do mundo em países capitalistas e socialistas e regimes políticos. Aspectos naturais e localização geográfica dos países. Condições socioeconômicas dos países, de suas populações e níveis de industrialização. 11


Geografia – 3a série – Volume 1

2. Fuvest 2007 – Observe o mapa:

Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar, 2002.

a) A divisão por continentes, no mapa acima, representa adequadamente a atual regionalidade do mundo? Justifique.

b) Apresente, em forma de texto, outra possibilidade de divisão regional do mundo. Justifique.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 AS REGIÕES DA ONU

Para começo de conversa O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador idealizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da Organização das Nações Unidas (ONU). Para a composição desse indicador, são considerados dados de três pilares básicos do desenvolvimento humano: Ɣ Ɣ Ɣ

Educação: taxa de escolarização bruta; taxa de escolarização de adultos; Saúde: esperança de vida ao nascer; Renda: Rendimento Nacional Bruto (RNB) per capita, expressa em poder de paridade de compra (PPP) constante, em dólar, tendo 2005 como ano de referência.

A escala do IDH varia de 0 a 1, sendo mais desenvolvido quanto mais próximo de 1 estiver o país. As classificações do IDH são relativas, baseadas nos quartis da distribuição do IDH dos países e territórios que possuem um IDH considerado muito elevado, elevado, médio e baixo. Observe o mapa Índice de desenvolvimento humano (IDH), 2010:

Índice de desenvolvimento humano (IDH), 2010 Nível de desenvolvimento humano muito elevado baixo 0,14

0,47

0,67

0,79

0,94

Método estatístico: quartis

Ceri e Atelier de cartographie de Sciences Po, 2011

Ausência de dados

Fonte: PNUD,

Rapport sur le développement humain 2010, www.undp.org

Em Ceriscope 2, 2012, thème : Pauvreté http://ceriscope.sciences-po.fr/pauvrete

Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/ndice-de-desenvolvimento-humano-idh-2010>. Acesso em: 7 nov. 2013. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico).

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Considerando o IDH como um critério de regionalização, identifique quatro regiões e descreva-as. Elas são contíguas? Explique.

1. O IDH foi criado com a intenção de oferecer um panorama mais abrangente do desenvolvimento humano do que o medido por outro indicador, o PIB per capita. Observe os mapas Índice de Desenvolvimento Humano, 2010 e Produto Interno Bruto per capita, 2010 e responda às questões a seguir.

PIB per capita, 2010 (em milhares de dólares PPP) ausência de dados 0,35 4,6

13,6 29,6

86,1

método estatístico: médias ajustadas

Atelier de cartographie de Sciences Po, 2012

Produto Interno Bruto per capita, 2010

Fonte: Banco Mundial, http://data.worldbank.org

Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/produto-interno-bruto-capita-2010>. Acesso em: 7 nov. 2013. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; ampliação de alguns países europeus; sem escala; sem indicação de norte geográfico).

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a) Com o apoio de um atlas geográfico escolar, identifique no mapa Produto Interno Bruto per capita, 2010 países da América do Sul e da África que apresentem a mesma faixa de PIB per capita que o Brasil.

b) Pela análise do mapa Índice de Desenvolvimento Humano, 2010, esses países estão na mesma faixa de IDH que o Brasil? Comente.

2. Você concorda que o IDH oferece um panorama mais abrangente do desenvolvimento humano do que o medido pelo PIB per capita? Justifique.

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Analise a tabela com informações sobre o IDH 2010, a seguir: Esperança de Vida ao nascer (anos) Média dos países com 0,878 80,3 índice de desenvolvimento humano muito elevado Média dos países 0,717 72,6 com índice de desenvolvimento humano elevado 69,3 Média dos países com 0,592 índice de desenvolvimento médio Média dos países com 0,393 56,0 índice de desenvolvimento humano baixo Média mundial 0,624 69,3 Brasil 0,699 72,9 Média dos países da 0,704 74,0 América Latina e Caribe IDH 2010

Média de anos de escolaridade (anos) 11,3

Anos de escolaridade esperados (anos) 15,9

Rendimento Nacional Bruto (RNB) per capita (PPC em USD de 2008) 37,225

8,3

13,8

12,286

6,3

11,0

5,134

4,1

8,2

1,490

7,4 7,2 7,9

12,3 13,8 13,7

10,631 10,607 10,642

Fonte: PNUD. Relatório do Desenvolvimento Humano 2010. A verdadeira riqueza das Nações: Caminhos para o Desenvolvimento Humano, 2010. Disponível em: <http://hdr.undp.org/en/reports/global/hdr2010/chapters/pt/>. Acesso em: 7 nov. 2013.

1. Compare a posição do IDH brasileiro em 2010 com o IDH da média mundial. Qual dos índices que compõem o IDH mais contribui para a diferença observada? Comente.

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Geografia – 3a série – Volume 1

2. Compare os indicadores de desenvolvimento humano do Brasil com relação ao conjunto da América Latina e Caribe em 2010. Comente as principais semelhanças e diferenças.

Observe o mapa Evolução do IDH, 1990-2010 e responda:

Evolução do IDH, 1990-2010 Evolução do IDH entre 1990 e 2010 (em %) redução - 50

aumento 0

14

24

80

Ceri e Atelier de cartographie de Sciences Po, 2011

Ausência de dados

Fonte: PNUD, Relatório sobre desenvolvimento humano 2010, www.undp.org

Em Ceriscope 2, 2012, thème : Pauvreté http://ceriscope.sciences-po.fr/pauvrete

Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/evolu-o-do-idh-1990-2010>. Acesso em: 7 nov. 2013. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico).

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1. Em que região estão concentrados os países que apresentam redução nos índices de desenvolvimento humano entre 1990 e 2010?

2. Em quais regiões houve evolução nos índices de desenvolvimento humano entre 1990 e 2010?

3. Com base em seus conhecimentos, apresente hipóteses para explicar essas tendências de redução e evolução no IDH entre 1990 e 2010.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 O CONFLITO NORTE E SUL

Observe o mapa a seguir e, com o auxílio dos conhecimentos discutidos em sala de aula, responda às questões propostas: Emissões de CO2 e ratificações do Protocolo de Kioto, 2012 Emissões de CO2 (em milhões de toneladas, 2011) 9 000 1 800 500 50 16

Máximo China Estados Unidos Índia Russia Japão Alemanha

8 900 6 000 1 800 1 600 1 300 800

Estimativas BP para 2011

(em toneladas por habitante, 2008) 0

1,5 4,5

10

20 74,1 Máximo Catar Barein Em. Ár. Un. Trin. e Tobago Cingapura Kuwait

média mundial

74,1 43,2 43,1 41,0 34,6 31,6

Ateliê de Cartografia da Sciences Po, 2012

Ausência de dados Ilhas do Pacífico Nauru Ilhas Cook Fiji, Tonga Kiribati, Samoa, Vanuatu

Protocolo de KJoto (dezembro EF 2012) Conferência das Partes (COP)

Fontes: BP, www.bp.com; Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC), http://unfccc.int ; Nações Unidas, World Population Prospects, the 2010 Revision, http://esa.un.org/unpd/wpp

Países que se comprometeram em limitar ou reduzir as emissões de CO2 Países que não ratificaram

Émissions de CO2 et ratifications du Protocole de Kyoto, 2012. Atelier de Cartographie de Sciences Po. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico). Tradução: Benjamin Potet.

1. Quais relações podem ser estabelecidas com base nos dados expressos na representação cartográfica das emissões de CO2 com a regionalização do mundo em países do Norte e do Sul? Justifique.

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2. O controle das emissões de CO2 na atmosfera constitui um dos conflitos entre o Norte (principalmente por parte dos Estados Unidos da América) e o Sul. Explique as razões desse conflito.

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Analise o mapa As migrações, final do século XX. Na sequência, com a orientação do seu professor e com base em conhecimentos, responda às questões 1 e 2.

Les migrations, fin du XXe siècle. Atelier de Cartographie de Sciences Po. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico).

1. O que o mapa representa? Justifique.

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2. “Seu Cristo é judeu. Seu carro é japonês. Sua pizza é italiana. Sua democracia, grega. Seu café, brasileiro. Seu feriado, turco. Seus números, árabes. Suas letras, latinas. Só o seu vizinho é estrangeiro.” Em 1994, esses dizeres foram estampados em cartazes espalhados pelas ruas de Berlim, capital da Alemanha. a) De acordo com o que foi estudado, é possível dizer que a situação do imigrante no contexto mundial sofreu alterações? Justifique sua resposta.

b) A ironia do cartaz mostra situações significativamente contraditórias. Em sua opinião, quais são as contradições que podem ser apontadas no texto do cartaz? Justifique sua resposta.

Com a orientação de seu professor, você e seu grupo vão pesquisar um dos temas a seguir elencados.

Ɣ

Tema 1: As bases históricas do preconceito, da discriminação, do racismo e da xenofobia de parcelas do povo europeu com relação aos estrangeiros.

Ɣ

Tema 2: Fatores que impulsionam ou causam as migrações internacionais.

Ɣ

Tema 3: Os principais fluxos de refugiados no mundo. 22


Geografia – 3a série – Volume 1

Para isso, consultem textos e capítulos em livros didáticos de Geografia na biblioteca da escola e/ou em sites da internet. Durante sua consulta e leitura, anote em seu caderno informações e ideias interessantes e importantes. Em seguida, com base nas anotações de cada um do grupo, organizem um relatório a respeito do tema pesquisado.

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Geografia – 3a série – Volume 1

1. Leia o seguinte texto: As discussões sobre a migração começam tipicamente com uma descrição dos fluxos entre países em desenvolvimento e países desenvolvidos, ou aquilo que por vezes é livremente – e inadequadamente – designado por fluxos de “Sul-Norte”. [...] Mesmo que concentremos a nossa atenção nas deslocações internacionais, o grosso das mesmas não ocorre entre países com níveis de desenvolvimento muito diferentes. Apenas 37% das migrações de todo o mundo são de países em desenvolvimento para países desenvolvidos. A maior parte das migrações ocorre entre países com o mesmo nível de desenvolvimento: cerca de 60% dos migrantes desloca-se ou entre países em desenvolvimento, ou entre países desenvolvidos (os restantes 3% referem-se a deslocações de países desenvolvidos para países em desenvolvimento). Fonte: PNUD. Relatório de Desenvolvimento Humano 2009: Ultrapassar fronteiras: mobilidade e desenvolvimento humanos, p. 21. Disponível em: <http://hdr.undp.org/en/media/HDR_2009_PT_Complete.pdf>. Acesso em: 7 nov. 2013.

Considerando o mapa As migrações, final do século XX, apresente um exemplo de fluxo migratório entre: a) países e regiões em desenvolvimento.

b) países ou regiões desenvolvidas.

2. Explique por que esses fluxos ocorrem.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 GLOBALIZAÇÃO E REGIONALIZAÇÃO ECONÔMICA

1. Observe o mapa A bipolaridade e a ordem westfaliana, 1950-1980 e descreva a posição de cada continente com relação às alianças militares e políticas. A BIPOLARIDADE E A ORDEM WESTFALIANA - 1950-1980

Coreia, 1950-53

Irlanda País Basco Ex-Iugoslávia Cuba 1962 Nicarágua 1979-90

Curdistão Saara Ocid.

Indochina, Vietnã 1945-75

A bipolaridade Países ligados aos EUA por um acordo militar, como a Otan Outros países ligados ao bloco do Oeste (1980) Países ligados à URSS Os territórios por um acordo militar, Fronteiras “fechadas” como o Pacto de Varsóvia pela Guerra Fria Outros países ligados “Implante” do Estado ao bloco do Leste (em torno de 1980) Conflitos ou crises ligados Conflitos ligados à definição ao enfrentamento Leste-Oeste das identidades territoriais ou separatistas Nigéria 1970-75 Etiópia Somália Grandes Lagos anos 1960 e 1990

Projeção de J. Bertin, 1950

Oficina de cartografia da Sciences Po, R. GIMENO, C. GOIRAND, outubro de 1998

Sri Lanka

La bipolarité et l’ordre westphalien (1950-1980). Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/ guerre-froide-1950-1980>. Acesso em: 7 nov. 2013. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico). Tradução: Renée Zicman.

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Geografia – 3a série – Volume 1

2. Com base na análise do mapa Mundo: o surgimento do mundo multipolar – a recomposição das alianças, 1991-2006, descreva a área de influência militar dos Estados Unidos da América. Mundo: o surgimento do mundo multipolar – a recomposição das alianças, 1991-2006 Japão Coreia do Norte Filipinas Rússia

Canadá

Mongólia China

Estados Unidos

Cazaquistão

Indonésia

Austrália

Mianmar Índia

Afeganistão Paquistão Irã Turquia Síria Iraque Israel

Cuba Países que possuem armas nucleares Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)

Venezuela

Países candidatos à adesão à OTAN

Países que assinaram um acordo militar com os Estados Unidos ou lhes concederam a utilização de bases ou facilidades

Zimbábue

Intervenções militares dos Estados Unidos e de seus aliados

África do Sul

Tratado de segurança regional Organização de Cooperação de Xangai (OCS) Observatório da OCS Organização militar de segurança coletiva da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) Países designados pelos Estados Unidos como sendo “hostis”

L’Atlas du monde diplomatique. Paris: Armand Colin, 2006. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições dos territórios não estão representadas em detalhe; sem escala).

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3. Comparado com os dois mapas anteriores, o que o mapa Mundo: as potências do século XXI traz de novo para entender a distribuição de poder no mundo contemporâneo? Justifique. Mundo: as potências do século XXI

Japão

América do Norte Rússia

Coreia do Sul

México

China

Nova Zelândia

Europa Turquia Irã Egito

Índia

Austrália

Arábia Saudita

Brasil Nigéria

Grandes potências tradicionais econômicas e militares da Tríade Potências econômicas ou políticas regionais Potência econômica estagnada

África do Sul

L’Atlas du monde diplomatique. Paris: Armand Colin, 2006. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições dos territórios não estão representadas em detalhe; sem escala).

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Geografia – 3a série – Volume 1

4. Com base no mapa a seguir, comente a atuação dos EUA.

A presença das forças armadas americanas no mundo, 2006 Fonte: US Department of Defense, www.defenselink.mil/ e ONU, Departamento de operações de manutenção da paz, www.un.org /peace /peace /index.asp Alemanha 64 300 Iraque 185 500 Afeganistão 21 500

Alasca (EUA)

ESTADOS UNIDOS

Japão

Coreia do Sul

Roberto Gimeno e Oficina de cartografia da Sciences Po, junho de 2007

Guam (EUA)

OCEANO AT L Â N T I C O

Havaí (EUA)

Equador

Diego Garcia

ESTADOS UNIDOS (desconsiderados Alasca e Havaí) 897 000 homens

OCEANO ÍNDICO

OCEANO

OCEANO ATL Â N T I C O 0°

Mobilização das forças armadas americanas (efetivos em setembro de 2006)

PA C Í F I C O

64 300 (Alemanha) 180°

30 000 10 000 2 000 100

Efetivos inferiores a 100 homens Intervenção no âmbito de uma missão de paz da ONU

2

MONUG (Geórgia) Contribuições em homens 3 ONUST (Oriente Médio) dosProjection EUA nascylindrique missões de Gall 4(correction de J. Bertin pour les pôles MINUT (Timor Leste) de paz da ONU 7 MINUS (Sudão) (setembro de 2006) 7 MINUEE (Etiópia/Eritreia) 22 51 239

MINUL (Libéria) MINUSTAH (Haiti) MINUK (Kosovo)

La Documentation Française. La présence des forces armées américaines dans le monde en 2006. In: Questions internationales, n. 26, jul.-ago. 2007. Disponível em: <http://www.ladocumentationfrancaise.fr/cartes/monde/c000984-la-presence-des-forces-armees-americaines-dans-le-mondeen-2006>. Acesso em: 7 nov. 2013. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico). Tradução: Renée Zicman.

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Geografia – 3a série – Volume 1

5. Defina os termos bipolaridade e multipolaridade. Fundamente sua resposta com base nos mapas apresentados nas questões anteriores.

1. Observe o mapa a seguir e responda à questão: qual a relação entre os principais processos de integração regional e a globalização? Justifique.

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SADC

Associação dos Estados do Caribe Associação Latino-americana de Integração Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico Associação de Nações do Sudeste Asiático Asean e China, Japão e Coreia do Sul Comunidade Andina de Nações Comunidade do Caribe

I O R -A RC

CCG CEDEAO CEEAC CEMAC CEMB CEN-SAD COI COMESA

IGAD

COM E S A

COI

EAC

S AARC

EAC EURASEC IGAD IOR-ARC MCCA MERCOSUL NAFTA OECO

AS EAN

Conselho de Cooperação do Golfo Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental Comunidade Econômica dos Estados da África Central Comunidade Econômica e Monetária da África Central Conselho dos Estados do Mar Báltico Comunidade dos Estados Sahelo-saarianos Comissão do Oceano Índico Mercado Comum da África Oriental e Austral

CCG

APEC

CAN

PIF SAARC SACU SADC UE UEMOA UMA UNASUL

M CC A

Comunidade da África Oriental Comunidade Econômica Eurasiática Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento Associação dos Países da Orla do Oceano Índico para a Cooperação Regional Mercado Comum Centro-americano Mercado Comum do Sul Tratado Norte-americano de Livre Comércio Organização dos Estados do Caribe Oriental

PIF

AS EAN + 3

A EC

A L A DI

UNA S UL

M ERCOS UL

A L BA

OECO

C A RI COM

Fórum das Ilhas do Pacífico Associação Sul-asiática para a Cooperação Regional União Aduaneira da África Austral Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral União Europeia União Econômica e Monetária do Oeste Africano União do Magreb Árabe União de Nações Sul-americanas

NA FT A

Ateliê de Cartografia da Sciences Po, 2012

Ensembles regionaux à vocation économique, situation au 1er novembre 2012. Atelier de Cartographie de Sciences Po. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico). Tradução: Benjamin Potet.

AEC ALADI ALBA APEC ASEAN ASEAN +3 CAN CARICOM

Fonte: compilação dos sites oficiais das organizações.

S AC U

CE E AC

CE M AC

U E M OA

CEN-SAD

C E D E AO

UMA

UE

CEMB

E U R A SE C

Integrações regionais com objetivo econômico, situação em 1º de novembro de 2012

Geografia – 3a série – Volume 1


Geografia – 3a série – Volume 1

Leitura e análise de gráfico e mapa

1. Com base no gráfico e no mapa responda às questões a seguir.

Évolution du nombre d’internautes. Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/en/ internet-volution-du-nombre-dinternautes-2000-2010>. Acesso em: 7 nov. 2013.

31


Geografia – 3a série – Volume 1

Parcela de internautas (em %) ausência de dados 0,2

14

36

61

95

método estatístico: médias ajustadas Fonte: União Internacional de Telecomunicações, www.itu.int

Atelier de cartographie de Sciences Po, 2012

Internautas, 2010

Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/internautas-2010-0>. Acesso em: 7 nov. 2013. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico).

a) O que o gráfico revela?

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Geografia – 3a série – Volume 1

b) Comparando o mapa Internautas, 2010 com o mapa Regionalização do mundo em Norte e Sul, aponte características comuns entre eles e discuta a questão das desigualdades no mundo globalizado.

c) O mapa Internautas, 2010 poderia fundamentar a afirmação de que a globalização ocorre de forma assimétrica? Explique.

Consulte um ou mais textos em livros de Geografia na biblioteca da escola e/ou em sites da internet sobre os aspectos políticos, econômicos, militares, tecnológicos e socioeconômicos da Nova Ordem Mundial. Durante a consulta e leitura, anote as informações e ideias mais relevantes. Isso poderá ser realizado na forma de um fichamento escrito ou por meio de um quadro síntese dos aspectos estudados, completando-o com as informações coletadas. Após reunir as informações, elabore um texto dissertativo sobre o tema proposto. 33


Geografia – 3a série – Volume 1

A Nova Ordem Mundial Características Militares

Econômicas

Políticas

34

Tecnológicas

Socioeconômicas


Geografia – 3a série – Volume 1

35


Geografia – 3a série – Volume 1

Com base em seus conhecimentos, responda: 1. A globalização e a formação de blocos econômicos são processos excludentes? Justifique.

2. Estabeleça uma diferença de objetivos entre a União Europeia (UE) e outros blocos econômicos.

1. Leia as alternativas sobre alguns blocos econômicos: I. União Europeia (UE) é uma organização supranacional dedicada a incrementar a interação econômica e reforçar a cooperação entre seus Estados-membros. Entre outras características que a distinguem dos demais blocos da atualidade está o fato de outorgar a cidadania europeia a cidadãos de todos os Estados-membros, permitindo aos cidadãos europeus maior liberdade para viver, trabalhar ou estudar em qualquer um dos países-membros. II. A Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) foi criada no ano de 1989, na Austrália, como um fórum de conversação entre os países-membros da Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático) e seis parceiros econômicos da região do Pacífico, como EUA e Japão. Porém, apenas no ano de 1994, adquiriu características de um bloco econômico na Conferência de Seattle, quando os membros se comprometeram a transformar o Pacífico em uma área de livre-comércio. III. O Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta) integra as economias dos EUA, do Canadá e do México. Iniciado em 1988 por estadunidenses e canadenses, o bloco recebeu a adesão dos mexicanos em 1993. Com ele, consolidou-se um intenso comércio regional na América do Norte para enfrentar a concorrência representada pela UE, além da livre circulação de pessoas entre seus países-membros, de modo a resolver a imigração ilegal de mexicanos para os Estados Unidos. 36


Geografia – 3a série – Volume 1

IV. O Mercosul (Mercado Comum do Sul) é um bloco criado em 1991 pela Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai, com o objetivo de reduzir ou eliminar impostos, proibições e restrições entre seus produtos. Em 2004, os países chamados andinos, como Chile, Bolívia, Equador, Colômbia e Peru, associaram-se ao Mercosul. No ano de 2005, a Venezuela procurou sua adesão ao acordo, mas teve que cumprir algumas exigências, como adotar a TEC – Tarifa Externa Comum. As afirmativas corretas são indicadas pelas afirmações: a) I e II. b) III e IV. c) I e IV. d) I, II e IV. e) I, II, III e IV. 2. No final do século XX, uma região europeia foi considerada um verdadeiro barril de pólvora étnico, abrigando ondas nacionalistas que embalaram o sonho de uma “grande Sérvia”, de uma “grande Albânia” ou de uma Croácia “etnicamente pura”. Essa afirmação refere-se à região: a) dos Balcãs, fragmentada por movimentos nacionalistas. b) da Chechênia, unificada após a desintegração soviética. c) do Curdistão, dividida entre o Iraque e a Turquia. d) da Palestina, que não aceita a criação de Israel. e) da Alemanha, unificada após a queda do muro de Berlim.

37


Geografia – 3a série – Volume 1

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!

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5 CHOQUE DE CIVILIZAÇÕES?

Para começo de conversa Leia as Fichas I e II, apresentadas nas próximas páginas, e responda às questões a seguir. 1. Qual é a intenção dos autores ao afirmarem que “Os aviões que destruíram as torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, e a marcha das tropas estadunidenses sobre Bagdá refletem tragicamente esse estranhamento e introduzem, na política mundial, o espectro do ‘choque de civilizações’.”?

2. Qual é a relação entre os atentados de 11 de setembro de 2001 e os protestos desencadeados por jovens imigrantes ocorridos na França em 2005?

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Geografia – 3a série – Volume 1

© Szenes Jason/Corbis/Sygma/Latinstock

© Angelo Hornak/Corbis/Latinstock

FICHA I Os atentados ao World Trade Center (11/9/2001) e a ocupação estadunidense do Iraque (2003)

© Oleg Nikishin/Getty Images

As torres gêmeas do World Trade Center, em Manhattan, Nova Iorque, um dos principais símbolos do poderio econômico dos Estados Unidos, antes e no momento do atentado de 11/9/2001. Pela primeira vez em sua história em tempos de paz, os Estados Unidos foram vítimas de ataques a seu território continental. Ao mesmo tempo, outro avião também sequestrado iria se chocar com o edifício do Pentágono, próximo de Washington, D.C., atingindo o principal símbolo militar da superpotência. Ao todo, os atentados resultaram na morte de mais de 3 mil pessoas.

Aspecto da ocupação militar estadunidense no Iraque em 2003, com soldados hasteando a bandeira dos Estados Unidos em uma das ruas de Bagdá.

“O estranhamento que separa o Ocidente do Islã é fruto de séculos de história. Os aviões que destruíram as torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, e a marcha das tropas estadunidenses sobre Bagdá refletem tragicamente esse estranhamento e introduzem, na política mundial, o espectro do ‘choque de civilizações’. O antídoto existe, mas depende de um diálogo entre o Ocidente e o Islã, centrado nos valores da Reforma e do Iluminismo. Entre árabes e muçulmanos, há incontáveis interessados nesse diálogo e há uma tradição modernista que resiste ao fundamentalismo. O obstáculo é o ruído ensurdecedor das bombas e a humilhação da ocupação.” MAGNOLI, Demétrio; SENISE, Elaine. Por um diálogo entre o Ocidente e o Islã. Folha de S.Paulo, São Paulo, 20 abr. 2003.

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© Thomas Coen/AFP/Getty Images

FICHA II A revolta dos jovens na França (2005)

Manifestação de jovens dos subúrbios de Paris, capital da França, contra a discriminação e a violência dirigida aos imigrantes e seus descendentes no país, nov. de 2005.

Em 2005, vários especialistas não concordaram com uma interpretação largamente divulgada em jornais televisivos e impressos sobre a realidade francesa, segundo a qual os protestos dos jovens imigrantes nos subúrbios de Paris e outras cidades estariam vinculados com movimentos religiosos e fundamentalistas. Em vez de associá-los de maneira apressada com os “movimentos terroristas internacionais”, considerando-os como mais uma etapa do avanço do “choque de civilizações”, argumentaram que as manifestações tiveram o Estado francês como alvo principal ou, mais precisamente, a ausência dele na vida dos jovens residentes em bairros socialmente desfavorecidos. Ao contrário das notícias, portanto, os estudiosos chamaram a atenção para o fato de que se tratava de um movimento político – quase caótico, é verdade, mas essencialmente político – questionador da exclusão social e do neoliberalismo intolerante. 40


Geografia – 3a série – Volume 1

1. Leia o texto a seguir. O crítico literário e ativista da causa palestina Edward Said critica a tese de “choque de civilizações” defendida por Huntington. Para ele, essa ideia deve ser considerada uma política de Estado que visa reestruturar a estratégia ocidental tendo em vista afirmar sua autoridade sobre o Oriente, envolvendo interesses de dominação.

a) Considerando as medidas tomadas por George W. Bush após o 11 de setembro de 2001, quais interesses os EUA teriam ao incentivar a ideia de “choque de civilizações”?

b) Considerando as discussões realizadas durante a aula sobre a ideia de “choque de civilizações”, quais os interesses que os países do Ocidente teriam no Oriente Médio?

2. O sociólogo anglo-americano Michael Mann, professor da Universidade da Califórnia, em seu livro O Império da incoerência, afirma que o mundo deveria saber que o governo de George W. Bush adota o novo imperialismo. Para ele, as políticas estadunidenses quanto a Kyoto, minas terrestres, Guerras nas Estrelas, Iraque e Irã não são ocasionais e isoladas. Todas elas fazem parte de uma estratégia desencadeada pela nova direita estadunidense, desde os anos 1970, para que se construa o Império Americano Global, vislumbrado primeiramente como teoria e, depois de 11 de setembro, e durante todo o governo de Bush, como realidade. 41


Geografia – 3a série – Volume 1

a) Qual a intenção do autor ao afirmar que o mundo deveria saber que o governo de George W. Bush adotou o novo imperialismo?

b) Considerando os argumentos defendidos por Michael Mann, ele seria favorável ou desfavorável à tese do “choque de civilizações” de Huntington? Justifique a sua resposta.

c) Considerando o atual momento da política estadunidense, é possível afirmar que esse país ainda desenvolve uma política imperialista? Justifique sua resposta.

1. Leia o texto e observe a imagem que o acompanha. Em 30 de setembro de 2005, o jornal dinamarquês Jyllands-Posten publicou 12 charges associando Maomé ao terrorismo. Em seguida, outros 50 jornais em todo o mundo republicaram os desenhos. Não tardou para que fortes polêmicas e reações eclodissem nas comunidades muçulmanas, adentrando o ano de 2006, causando, em alguns casos, ofensivos ataques motivados pela indignação diante da forma irônica como a cultura muçulmana e o profeta Maomé foram retratados. Em todo o mundo, as principais agências de notícias publicaram os inúmeros efeitos que se seguiram à larga divulgação daquelas imagens: a retirada dos embaixadores saudita e sírio da Dinamarca, os boicotes por parte dos países islâmicos aos produtos dinamarqueses, os protestos, incêndios e problemas diplomáticos em países da Europa (como na Dinamarca, Suécia, Noruega e Áustria) como também de outros continentes (como na Nova Zelândia, no Egito, na Indonésia, na Turquia e na Tailândia). Em 13 de fevereiro de 2008, cinco grandes jornais dinamarqueses voltaram a publicar as charges depois que foi descoberto um plano para assassinar um de seus desenhistas; novamente, não faltaram reações em meio à comunidade muçulmana espalhada pelo mundo. Elaborado por Sérgio Adas especialmente para o São Paulo faz escola.

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© Bernard Bisson/epa/Corbis/Latinstock

Geografia – 3a série – Volume 1

Protestos diante da embaixada dinamarquesa em Berlim, Alemanha, em função da publicação das charges de Maomé pelo jornal dinamarquês Jyllands-Posten (2005).

Com base no texto e na imagem anteriores: a) Discorra sobre o contexto de surgimento e o significado da expressão “choque de civilizações”.

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Geografia – 3a série – Volume 1

b) Aponte, ao menos, duas críticas que são dirigidas à teoria do “choque de civilizações”.

2. Enem 2003 – Segundo Samuel Huntington (autor do livro O choque de civilizações e a recomposição da ordem mundial), o mundo está dividido em nove “civilizações”, conforme o mapa adiante.

Fonte: Enem-2003.

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Geografia – 3a série – Volume 1

Na opinião do autor, o ideal seria que cada civilização principal tivesse pelo menos um assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Sabendo-se que apenas EUA, China, Rússia, França e Inglaterra são membros permanentes do Conselho de Segurança, e analisando o mapa, pode-se concluir que: a) atualmente, apenas três civilizações possuem membros permanentes no Conselho de Segurança. b) o poder no Conselho de Segurança está concentrado em torno de apenas dois terços das civilizações citadas pelo autor. c) o poder no Conselho de Segurança está desequilibrado, porque seus membros pertencem apenas à civilização ocidental. d) existe uma concentração de poder, já que apenas um continente está representado no Conselho de Segurança. e) o poder está diluído entre as civilizações, de forma que apenas a África não possui representante no Conselho de Segurança.

45


Geografia – 3a série – Volume 1

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6 GEOGRAFIA DAS RELIGIÕES

A

© Kazuyoshi Nomachi/Corbis/Latinstock

© Ricardo Cavalcanti/Kino

1. Analise as imagens a seguir: C

© Massimo Borchi/Encyclopedia/Corbis/Latinstock

Grande Mesquita de Meca, na Arábia Saudita, com peregrinos muçulmanos em torno da Caaba, o símbolo do monoteísmo islâmico, 25 fev. 1995. D

© Michele Falzone/Passage/Corbis/Latinstock

Cristo Redentor. Rio de Janeiro (RJ), Brasil, 2002.

Estátua de Buda na Tailândia, dez. 2004.

Fiéis diante do Muro das Lamentações em Jerusalém, fev. 1997. © Martin Harvey/Corbis/Latinstock

B

E

46

Hinduístas no Rio Ganges, Índia, 2006.


Geografia – 3a série – Volume 1

Projection J. Bertin, 1950

2. Localize no mapa os países aos quais se referem as imagens colocando as suas respectivas letras.

Planisphère, projection “Bertin1950”, 2011. Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/ planisph-re-projection-bertin1950-2011>. Acesso em: 7 nov. 2013. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico).

3. Levando-se em conta as três maiores religiões em número de fiéis no mundo, indique no mapa em que continente elas surgiram. Consulte seu livro didático e outros materiais e explique como ocorreu a difusão dessas religiões.

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Geografia – 3a série – Volume 1

Nesta atividade, cada grupo pesquisará uma das cinco religiões representadas nas imagens anteriores. Defina com o professor e o seu grupo sobre qual religião irá pesquisar. Fique atento às orientações do professor.

Leitura e análise de gráfico e mapa 1. Observe os mapas e os gráficos a seguir: Diversidade do Cristianismo, 2005

Os 10 primeiros países cristãos, 2005

Protestantes (em % da população) 100

em milhões de pessoas

70

Protestantes

35

Estados Unidos 158,0 Reino Unido 35,6 Alemanha 28,1 Brasil 27,2 África do Sul 17,1 Quênia 14,7 Canadá 13,9 Indonésia 10,9 RDC 10,8 Uganda 8,9

2 0

Católicos (em % da população)

Católicos

100

Brasil 134,2 México 92,8 Estados Unidos 70,2 Filipinas 64,9 França 51,0 Itália 48,3 Colômbia 39,8 Espanha 39,6 Argentina 35,0 34,7 Polônia

70 35 2 0

Rússia Etiópia Ucrânia Romênia Grécia Belarus Sérvia e Mont. Casaquistão Bulgária Moldávia

100 70 35 2

Benoît MARTIN, dezembro de 2005

0

79,5 29,5 22,3 19,0 10,9 7,9 7,2 6,6 6,5 4,1

Fonte: CIA Factbook 2005, http:// www.cia.gov/

Método estatístico: limites observados

Benoît MARTIN, dezembro 2005

Ortodoxos

Ortodoxos (em % da população)

Fonte: CIA Factbook 2005, http://www.cia.gov/

Diversité du christianisme, 2005. In: DURAND, Marie-Françoise et al. Atlas de la mondialisation. Édition 2008. Paris: Presses de Sciences Po, 2008, p. 79. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico). Tradução: Renée Zicman.

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Geografia – 3a série – Volume 1

De acordo com os dados expressos nos mapas e gráficos, identifique os países com maior concentração de protestantes, católicos e cristãos ortodoxos. Que fatores histórico-geográficos podem ser considerados para explicar a maior concentração de protestantes, católicos e cristãos ortodoxos nesses países?

2. Analise os mapas e o gráfico das próximas páginas para responder às questões a seguir. a) Com base no mapa Os muçulmanos, 2006, quais são os quatro países em que há o maior número de muçulmanos?

b) Com base no mapa Os muçulmanos, 2006, identifique quatro países com o maior percentual de muçulmanos em sua população.

c) Por que os quatro países com maior número de muçulmanos não correspondem aos quatro países que apresentam a maior porcentagem de muçulmanos na população?

d) Com base no mapa Principais lugares sagrados do Islã, identifique os lugares considerados mais sagrados para os muçulmanos.

e) Quais hipóteses podem ser consideradas para explicar o contínuo crescimento do número de fiéis em peregrinação rumo à cidade de Meca após 1990, conforme demonstra o gráfico Peregrinos a Meca, 1935-2006?

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Geografia – 3a série – Volume 1

Os muçulmanos, 2006 MÁXIMA Indonésia Índia Paquistão Bangladesh Egito Turquia Irã Nigéria

Rússia Síria Turquia

Iraque Uzbequistão Afeganistão Paquistão

Egito Argélia Marrocos Níger Mali Senegal

China Bangladesh Índia Malásia Indonésia

Irã Arábia S. Iêmen Nigéria Sudão Etiópia Tanzânia

215,9 146,7 127,6 122,3 70,9 70,2 67,3 65,9

Efetivos (em milhões) 215 125 65 20 10 3 de 0,1 a 0,5

Estão indicados os nomes dos países com valor superior a 10 milhões.

Estimativas CIA, início de 2006 Estão representados apenas os valores superiores a 10 000.

Parcela (em % da população) 100 90 60 30 10 1

Benoît MARTIN, janeiro 2005

0

MÁXIMA Arábia S. Iêmen Somália Mauritânia Maldivas Saara Ocid. Turquia

Ilhas do Caribe Antígua e Barbuda, Trinidad e Tobago

100 100 100 100 100 100 99,8

Fontes: compilação de Robert GIMENO a partir de: CIA, The World Factbook, https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/ 2005 Annual Report on International Religious Freedom, http://www.state.gov/j/drl/rls/irf/2005/ Europe: http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/4385768.stm

Ilhas do Pacífico Fiji, Nova Caledônia

Les musulmans, 2006. In: DURAND, Marie-Françoise et al. Atlas de la mondialisation. Édition 2008. Paris: Presses de Sciences Po, 2008, p. 77. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico). Tradução: Renée Zicman.

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Geografia – 3a série – Volume 1

Principais lugares sagrados do Islã Mar Negro

GEÓRGIA

Tbilissi Baku ARM. Ierevan AZER.

Ankara TURQUIA

Izmir

Mar Cáspio

re Tig

Tabriz

Mosul Beirute Damasco

Suez

Cairo

Ni

Jedda

SUDÃO

1

Isfahan Abadan

Basra

KUWAIT Golfo

SAUDITA 2 Medina

Mar

Assuan

BAREIN Doha Riad CATAR

Meca 1

Abha

Tunis

Vermelho Kassala ERITREIA

Khartoum El Obeid Cairuão

Bagdá

ARÁBIA

lo

EGITO

u fr ates

3 Kerbala Najaf JORDÂNIA 2

Jerusalém 3

Teerã

IRAQUE

E

SÍRIA

Nicósia CHIPRE

Benoît MARTIN, janeiro de 2007

Istambul

Sana

4

IÊMEN

Aden

TUNÍSIA

Djibuti

200 km

Cidade santa:

sunita

11

500 km

xiita

outra

Os números indicam a importância da cidade para os fiéis.

a partir de Questions Internationales, islã, islãs, nº 21, La Documentation française, Paris, setembro-outubro 2006.

Principaux lieux saints de l’Islam. In: DURAND, Marie-Françoise et al. Atlas de la mondialisation. Édition 2008. Paris: Presses de Sciences Po, 2008, p. 76. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem indicação de norte geográfico). Tradução: Renée Zicman.

Peregrinos a Meca, 1935-2006 2 378

em milhares de participantes por ano 2 000

Do total de 2 378 636 peregrinos no ano de 2006, 70% eram estrangeiros, um terço dos quais provenientes do Sudeste Asiático. A Arábia Saudita fixa cotas por país para definir o número de peregrinos autorizados a participar da peregrinação.

Benoît MARTIN, janeiro de 2007

1 500 1 000

500

1935

1940

1945

1950

1955

1960

1965

1970

1975

1980

1985

1990

1995

2000

2006

Fonte: a partir de infográfico publicado no Le Monde de 29 de dezembro de 2006, ministério saudita da Peregrinação

Fonte: DURAND, M.-F. et al. Atlas de la mondialisation. Édition 2008. Paris: Presses de Sciences Po, 2008, p. 76.

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Geografia – 3a série – Volume 1

3. Com base na tabela a seguir, responda às questões: Mundo: população judaica, 1970-2020 Regiões e países

População judaica 1970

2006

Israel

2 582 000

5 308 000

6 228 000

América do Norte

5 686 000

5 648 000

5 581 000

Estados Unidos

5 400 000

5 275 000

5 200 000

Canadá

286 000

373 000

381 000

América Latina

514 000

394 000

364 000

Argentina

282 000

184 000

162 000

Brasil

90 000

96 000

90 000

México

35 000

40 000

42 000

107 000

74 000

70 000

1 331 000

1 160 000

1 030 000

França

530 000

492 000

482 000

Reino Unido

390 000

297 000

238 000

Alemanha

30 000

118 000

108 000

Hungria

70 000

50 000

34 000

Outros países-membros da União Europeia (UE)b

171 000

150 000

134 000

Outros países fora da UEc

140 000

53 000

34 000

2 151 000

366 000

173 000

Rússia

808 000

228 000

130 000

Ucrânia

777 000

80 000

25 000

Ásiae

104 000

20 000

21 000

África

195 000

78 000

60 000

África do Sul

118 000

72 000

57 000

Oceania

70 000

110 000

101 000

Austrália

65 000

103 000

95 000

12 633 000

13 084 000

13 558 000

Outros países Europa

a

CEI (Comunidade dos Estados Independentes)d

Conjunto do Mundo

Projeções para 2020

a – Sem países da CEI; b – Sem países bálticos; c – Incluindo a Turquia; d – Com países bálticos; e – Sem Israel, países asiáticos da CEI e Turquia. Fonte: Institut de Planification d’une Politique pour le Peuple Juif. Rapport annuel du JPPPI 2005/2006. Le peuple juif en 2005/2006: entre renaissance et déclin. Jerusalém: JPPPI, 2006, p. 25.

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Geografia – 3a série – Volume 1

a) Excetuando-se os países do Leste Europeu e da CEI, em quais países do mundo se encontram as maiores comunidades judaicas? Como você justificaria esse fenômeno?

b) Em qual país ocorreu o maior crescimento da comunidade judaica entre os anos de 1970 e 2006? Quais motivações explicam esse crescimento?

53


Geografia – 3a série – Volume 1

1. Leia o texto a seguir.

Por tolerância entende-se a capacidade de admitir modos de pensar, de agir e de sentir diferentes dos de um indivíduo ou de grupos determinados, sejam grupos políticos ou religiosos. Tolerância é a capacidade de aceitar o outro, sobretudo quando este é estranho, exótico, diferente daquilo que conhecemos e aceitamos como certo, normal ou verdadeiro. Mas para que haja a tolerância, é fundamental o conhecimento do outro que é diferente de nós. Geralmente, a intolerância é a expressão do preconceito em relação ao outro que é diferente. O preconceito também é fruto do desconhecimento ou de um deturpado ou falso conhecimento da realidade do outro. [...] Etnocentrismo (etno: cultura; centrismo: ter como centro) é a tendência ou a atitude de considerar a nossa cultura ou religião como a medida de todas as demais. Quando subestimamos ou menosprezamos a cultura ou a religião do outro e, sobretudo, quando avaliamos a cultura ou a religião do outro a partir da nossa, supostamente superior, estamos praticando etnocentrismo. SANTOS, Alberto Pereira dos. Introdução à geografia das religiões. Revista GEOUSP, Espaço e Tempo, São Paulo, n. 11, 2002. p. 22.

Após a leitura do texto, você e seu colega deverão elaborar um texto sobre as principais ideias apresentadas.

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Geografia – 3a série – Volume 1

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7 A QUESTÃO ÉTNICO-CULTURAL

1. Observe o mapa a seguir e identifique três países que apresentaram os seguintes tipos de conflitos: a) Litígios fronteiriços na América do Sul:

b) Movimentos de independência na Europa:

c) Continentes que apresentaram o maior número de conflitos no século XX:

55


56

Escala no Equador

CHILE ARGENTINA

3 000 km

PERU

VENEZUELA GUIANA SURINAME

Crise grave

Litígio fronteiriço

Conflitos entre Estados:

ILHAS MALVINAS

ATLÂNTICO

UGANDA

REP. DA ÁFRICA DO SUL

SOMÁLIA

SOMALILÂNDIA

DJIBUTI

IÊMEN

Principais conflitos

Guerra civil

Graves tumultos internos

SUMATRA I N

D

O

N

S

TIMOR

É

IRIAN

A

Trópico de Capricórnio

PAPUA NOVA GUINÉ

Equador

cer Trópico de Cân

PACÍFICO

Negociações de paz em curso ou terminadas

I

lar Ártico

OCEANO

IS. MINDANAO

lS. SPRATLY FILIPINAS

TAIWAN

COREIA DO SUL

COREIA DO NORTE

KURILAS

Movimento de independência

ÍNDICO

OCEANO

SRI LANKA

CHINA

MIANMAR CAMBOJA

ASSAM

TIBET

XINJIANG

CAXEMIRA

PUNJAB MINORIA XIITA NO SUL DO IRAQUE ÍNDIA

AFEGANISTÃO PAQUISTÃO

IRÃ

COMORES

RUANDA BURUNDI

MOÇAMBIQUE

REP. DEM. DO CONGO

ÎLHAS HANISH ERITREIA SUDÃO REP. CENTRO AFRICANA

IRAQUE

CURDOS

AZERBAIJÃO ARMÊNIA

ISRAEL - KUWAIT PALESTINA

CHIPRE

CHADE

EGITO

GRÉCIA

TURQUIA

Conflitos internacionais:

ANGOLA

CONGO

NIGÉRIA

NÍGER

TUAREG MALI

OCEANO

LIBÉRIA

SERRA LEOA

SENEGAL CASAMANCE

MAURITÂNIA

SAARA OCIDENTAL

ARGÉLIA

ALBÂNIA

RÚSSIA OSSÉTIA CHECHÊNIA CROÁCIA MOLDÁVIA INGUCHÉTIA BÓSNIAALTO HERZEGOVINA KARABAKH GEÓRGIA TADJIQUISTÃO KOSOVO

Círculo Po

L’Atlas du monde diplomatique. Paris: Armand Colin, 2006. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem indicação de norte geográfico). Tradução: Renée Zicman.

0

PACÍFICO

OCEANO

COLÔMBIA

EQUADOR

EL SALVADOR

HAITI

NICARÁGUA

CHIAPAS HONDURAS

GUATEMALA

GUERRERO

MÉXICO

PAÍS BASCO

IRLANDA DO NORTE

REINO UNIDO

As principais áreas de conflito no final do século XX

Geografia – 3a série – Volume 1

Cartografia de Philippe Rekacewicz (philippe.rekacewicz@monde-diplomatique.fr), Le Monde diplomatique, Paris


Geografia – 3a série – Volume 1

2. Observe os mapas apresentados na próxima página e responda às questões. a) Com base no mapa 1947 – A divisão da ONU, quais foram os Estados criados pela ONU na partilha da Palestina em 1947?

b) Quais as modificações de fronteiras ocorridas na região da Palestina após a primeira guerra entre árabes e israelenses, em 1948-49? Por que elas ocorreram?

c) De acordo com o mapa 1967 – Após a Guerra dos Seis Dias, identifique os territórios tomados por Israel na Guerra dos Seis Dias.

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Geografia – 3a série – Volume 1

As fronteiras de Israel 1947 A divisão da ONU

1949 Após a primeira Guerra israelo-árabe

LÍBANO

LÍBANO

SÍRIA

SÍRIA Haifa

Roberto GIMENO et Atelier de cartographie de Sciences Po, julho de 2007

MAR MEDITERRÂNEO

Haifa

MAR MEDITERRÂNEO

Nabulus

Nabulus

Tel Aviv

Tel Aviv Porto Said

Porto Said

Hebron

Gaza

Jerusalém Gaza Beersheba

Beersheba

JORDÂNIA Suez

TRANSJORDÂNIA

Suez

Eilat

Eilat

E G I T O

E G I T O

ARÁBIA SAUDITA

ARÁBIA SAUDITA 100 km

100 km MAR VERMELHO

MAR VERMELHO

Proposição de Estado judeu

Estado de Israel

Proposição de Estado árabe

Anexação da Cisjordânia pela Jordânia em 1950

Zona internacional (Jerusalém)

Administração militar egípcia em Gaza

Zona militar britânica de 1936 a 1954

Jerusalém dividida em Israel e a Jordânia

Países árabes

Países árabes

1967 Após a Guerra dos Seis Dias

1973-2007 Após a Guerra do Kippour

LÍBANO

LÍBANO

Haifa

Roberto GIMENO et Atelier de cartographie de Sciences Po, julho de 2007

MAR MEDITERRÂNEO

Porto Said

Nabulus

Gaza

Golan

Haifa

MAR MEDITERRÂNEO

Tel Aviv

SÍRIA

Sul do Líbano

SÍRIA Golan

Nabulus

Tel Aviv Gaza

Porto Said

Hebron Beersheba

Hebron Beersheba

JORDÂNIA

JORDÂNIA Suez

Suez Sinai

Eilat

Sinai

Eilat

EGITO EGITO ARÁBIA SAUDITA

ARÁBIA SAUDITA

100 km

100 km MAR VERMELHO

MAR VERMELHO Estado de Israel

Estado de Israel

Territórios ocupados por Israel em 2007

Anexação de Jerusalém Leste

Linha de armistício em outubro de 1973

Territórios ocupados por Israel Anexação de Jerusalém Leste

Territórios ocupados em 1967, restituídos em 1974, 1982 e 2000

Países árabes

Territórios palestinos Territórios ocupados em 1978 e restituídos em 2000

Fonte: F. W. Putzger, Historischer Weltatlas. Cornelsen, Berlim, 1992.

La Documentation Française. Création de l’État d’Israël et première guerre israélo-arabe (1949); Guerre des Six jours, guerre du Kippour et recompositions territoriales. In: Questions internationales, 28, nov.-dez. 2007. Disponível em: <http://www.ladocumentationfrancaise.fr/cartes/liste/israel>. Acesso em: 7 nov. 2013. Mapa original (sem indicação de norte geográfico). Tradução: Renée Zicman.

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Geografia – 3a série – Volume 1

Pesquise as ocorrências mais significativas de conflitos regionais e a questão das identidades socioculturais (étnicas, tribais e religiosas) no espaço mundial e elabore um resumo das causas desses conflitos expondo os resultados de seu trabalho para a sala.

Combine com seu professor o modo de apresentação da pesquisa.

Com base em seus conhecimentos de Geografia e no mapa a seguir, quais hipóteses podem explicar o grande interesse da Rússia em manter o controle sobre a Chechênia?

Oleodutos e gasodutos

Krasnodar FEDERAÇÃO RUSSA Kropotkin Krasnodar

Novorossiisk

Maikop Adyghea

Jubga

Stavropol

Stavropol

Armavir

Budyonnovsk

Nevinnomysk

Neftekumsk

Mineralnye Vody

Tuapse Sochi

Komsomolsk

Karachai Cherkessia

Chechênia Kabardino Balkaria

Abkhazia Sokhumi

Mar Negro

Aktau

Ingushetia Grozny Ossetia do Norte

Makhachkala

Vladikavkaz

Mar Cáspio

Zugdidi Kutaisi

Ossetia do Sul

GEÓRGIA

Supsa Ajaria

Akhatskhe

Derbent

Telavi Rustavi

Tbilisi

Batumi

Daghestan

NSGP

Kulevi Poti

Sartichala

Samsun

Sheki Gyumri

Oleodutos Existentes

BTC

Portos petrolíferos

Armavir

Projetados ou em construção

AZERBAIJÃO Gyanja

Lago Sevan

Yerevan

Sumgait Dyubendi

Sangachaly

NagornoKarabakh

Baku

Ali-Bairamly

TURQUIA

Stepanakert Lachin

Para Ankara

Oleodutos fechados Gasodutos Existentes

Dilijan

ARMÊNIA

Rotas Alternativas Refinarias

Reservatório Mingechevir

Nakhchevan

Kapan (AZ) Nakhchevan

Para Ceyhan

Lenkoran

Agaran Lago Van

IRÃ

NSGP – Rota norte-sul BTC – Baku-Tbilisi-Ceyhan

Para Teerã

Fonte: Le Monde Diplomatique, 1 ago. 2008. Disponível em: <http://www.monde-diplomatique.fr/cartes/projetsgazpetrole>. Acesso em: 7 nov. 2013. Adaptado (supressão de altimetria; supressão da escala). Tradução: Renée Zicman.

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Cartografia de Philippe Rekacewicz (philippe.rekacewicz@monde-diplomatique.fr), Le Monde diplomatique, Paris

Cáucaso: rotas de gasodutos e oleodutos, 2007


Geografia – 3a série – Volume 1

Leia o texto a seguir e responda às questões: Hamas é principal alvo de Israel em Gaza Em dezembro de 2008, Israel iniciou ferrenho ataque à Faixa de Gaza, tendo como principal objetivo desmantelar as bases de sustentação do Movimento de Resistência Islâmica, grupo fundamentalista conhecido como Hamas. O Hamas foi criado em 1987, tendo como principal líder o xeque Ahmed Yassin, assassinado em 2004. Em sua carta fundamental, assinada em agosto de 1988, o Movimento não aceita a existência de um Estado judeu na Palestina e exorta o fim do Estado de Israel, bem como o estabelecimento de um único Estado em todo o território palestino. Em seus ataques contra Israel, o Hamas utiliza ações suicidas tendo como alvo a população civil israelense, além de direcionar mísseis contra os territórios fronteiriços entre Israel e Gaza. Financiado por fundamentalistas externos, além das ações terroristas, a organização desenvolveu uma ampla rede de assistência social à população palestina na Faixa de Gaza, o que lhe rendeu apoio nas eleições de 2006. Os interesses políticos e a disputa entre lideranças do Hamas e do Fatah, organização palestina fundada por Yasser Arafat, em 1964, têm provocado enormes dificuldades para se negociar a existência de um Estado Palestino de fato na região. Como resultado, desde junho de 2007, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decretou a ilegalidade do Hamas. Com intuito de coibir o fortalecimento e os avanços das forças do Movimento, Israel passou a controlar o espaço aéreo e o acesso marítimo a Gaza, da mesma forma que cercou Gaza com enormes muralhas, tanto do lado egípcio quanto do israelense. Essa estreita faixa de terras, situada às margens do Mar Mediterrâneo, faz fronteira com o Egito e Israel. Em seus 367 km2 vivem mais de 1,4 milhão de habitantes, o que representa uma das maiores concentrações populacionais do mundo, com cerca de 3 800 habitantes por km2. Elaborado por Angela Corrêa da Silva especialmente para o São Paulo faz escola.

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Geografia – 3a série – Volume 1

1. Por que Israel considera o Hamas uma organização terrorista?

2. Qual é a relação entre o Hamas e a população palestina?

3. Por que a Autoridade Palestina decretou a ilegalidade do Hamas?

1. Na Espanha, no Cáucaso e na Índia ocorrem conflitos políticos separatistas motivados: a) pela dominação colonial. b) por antagonismos étnicos. c) por ocupação estrangeira. d) por problemas econômicos.

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Geografia – 3a série – Volume 1

2. Leia atentamente o texto a seguir: A Checheno-Inguchétia reunia dois povos que lhe davam o nome e era uma república autônoma antes da desintegração da União Soviética. Posteriormente à desagregação desse país, em 1991, os líderes políticos da Chechênia não aceitaram assinar o Tratado de Adesão à Federação Russa e proclamaram sua independência. Como o governo de Moscou não reconheceu essa iniciativa, a partir de dezembro de 1994 passou a enviar tropas militares à Chechênia, acirrando os conflitos nessa antiga república soviética. Elaborado por Sérgio Adas especialmente para o São Paulo faz escola.

Quais são os interesses russos na região da Chechênia?

3. Território montanhoso, com aproximadamente 220 mil km², situado ao norte do subcontinente indiano. A região, compartilhada pela Índia (cerca de 100 mil km²), Paquistão (cerca de 80 mil km²) e China (cerca de 40 mil km²), tem sido alvo de disputas territoriais entre esses três países desde o final da década de 1940. A origem do conflito remonta à partilha da Índia britânica, que deu origem, em 1947, a dois países: o Paquistão, com maioria da população muçulmana, e a Índia, majoritariamente hindu. A região que motivou conflitos entre Índia e Paquistão em 1999 é: a) o Punjab. b) o Sri Lanka. c) a Caxemira. d) a Malásia. e) n.d.a.

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Geografia – 3a série – Volume 1

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 8 AMÉRICA LATINA?

1. Analise os dados da tabela a seguir e, com o auxílio de um mapa político da América Latina, responda às questões: População indígena estimada na América Latina (das cifras, aproximadamente 50% são mulheres) População indígena Países segundo % de País população indígena Milhões % População total Bolívia 4,9 71 Guatemala 5,3 66 Grupo 1 40% ĺ Peru 9,3 47 Equador 4,1 43 Belize 0,029 19 Honduras 0,7 15 México 12 14 Chile 1 8 Grupo 2 El Salvador 0,4 7 5% – 20% Guiana 0,045 6 Panamá 0,14 6 Suriname 0,03 6 Nicarágua 16 5 Guiana Francesa 0,014 4 Paraguai 0,1 3 Colômbia 0,6 2 Venezuela 0,4 2 Grupo 3 1% – 4% Jamaica 0,048 2 Porto Rico 0,072 2 Costa Rica 0,03 1 Argentina 0,05 1 Grupo 4 Brasil 0,3 0,2 ĺ 1% Fonte primária: MEENTZEN, A. Estratégias de desenvolvimento culturalmente adequadas para mulheres indígenas. Washington: Banco Interamericano de Desenvolvimento, 2000; Quadro publicado em Equidade em saúde: a partir da perspectiva étnica. Washington: Organização Pan-americana de Saúde, 2001, p. 16. Fonte secundária: JINKINGS, Ivana; SADER, Emir (Coord.). Latinoamericana: Enciclopédia contemporânea da América Latina e do Caribe. Rio de Janeiro: Laboratório de Políticas Públicas da Uerj; São Paulo: Boitempo Editorial, 2006, p. 580.

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Geografia – 3a série – Volume 1

a) Localize no mapa os cinco países com maior presença indígena no total da população. Como a localização geográfica desses países e o seu processo de colonização explicam esses dados?

b) Localize no mapa os cinco países com menor percentual de indígenas no total da população. Como a localização geográfica desses países e o seu processo de colonização explicam esses dados?

Com a orientação de seu professor: Ɣ

Ɣ

escolham, você e seu grupo, um dos principais conflitos na América Latina identificados no mapa As principais áreas de conflito no final do século XX (p.56) e América Latina: guerras e zonas de tensão, a seguir; decidam coletivamente os aspectos a ser pesquisados por todos os grupos. 64

Combine com seu professor o modo de apresentação da pesquisa.


Geografia – 3a série – Volume 1

Cartografia de Philippe Rekacewicz (philippe.rekacewicz@monde-diplomatique.fr), Le Monde diplomatique, Paris

América Latina: guerras e zonas de tensão

Fonte: El Atlas de Le Monde Diplomatique. Buenos Aires: Capital Intelectual S.A., 2006, p. 41. Adaptado (recorte do mapa-múndi para destaque da América Latina; supressão de itens da legenda não representados no recorte; acréscimo de cotas). Tradução: Renée Zicman.

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Geografia – 3a série – Volume 1

Cartografia de Philippe Rekacewicz (philippe.rekacewicz@monde-diplomatique.fr), Le Monde diplomatique, Paris

Observe o mapa a seguir. Colômbia: guerrilhas e paramilitares

(ANTILHAS) MAR DO CARIBE

GUAJIRA

Riohacha Santa Marta

ATLANTICO BOLIVAR

Monteria

PANAMÁ

SUCRE CÓRDOBA

VENEZUELA SANTANDER DO NORTE

ANTIOQUIA ARAUCA

SANTANDER

Quibdo OCEANO PACÍFICO

CHOCO

Tunja

CALDAS

BOYACA

Puerto Carreno

CASANARE

Yopal

Bogotá

VICHADA

VALLE

Cali

Puerto Inírida

META

TOLIMA

Neiva

GUAINIA

Popayán HUILA

Florencia

NARIO

GUAVIARE

Pasto PUTUMAYO

Mitu VAUPES

CAQUETA

EQUADOR AMAZONAS

PERU BRASIL Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) ELN (Exército de Libertação Nacional) Paramilitares antes da desmobilização Zona com elevada concentração de pessoas desalojadas (entre 2,5 a 3 milhões em toda a Colômbia)

0

200 km

Fonte: Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), 2005.

L’Atlas du monde diplomatique. Paris: Armand Colin, 2006. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem indicação de norte geográfico). Tradução: Renée Zicman.

Faça uma pesquisa a respeito dos grupos de guerrilha e paramilitares que agem na Colômbia considerando os aspectos a seguir: Ɣ

Como surgiram? Como agem?

Ɣ

Quais são seus interesses?

Ɣ

Como eles se relacionam atualmente com o governo colombiano?

Ɣ

Combinem com seu professor o modo de apresentação da pesquisa.

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Geografia – 3a série – Volume 1

Observe o mapa a seguir. Cartografia de Philippe Rekacewicz (philippe.rekacewicz@monde-diplomatique.fr), Le Monde diplomatique, Paris

Colômbia: um território sob intensa vigilância

Fontes: Federation of American Scientists (FAS); Transnational Institute Briefing Series, 2003.

Fonte: El Atlas de Le Monde Diplomatique. Buenos Aires: Capital Intelectual S.A., 2006, p. 152. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem indicação de norte geográfico). Adaptado (supressão de escala). Tradução: Renée Zicman. .

1. Identifique no mapa os países responsáveis pelo controle dos sistemas de vigilância do território colombiano. 2. Quais são os interesses do Brasil ao instalar o Sistema de Vigilância da Amazônia?

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Geografia – 3a série – Volume 1

3. Moisés Naím, autor do livro Ilícito, acerca das redes de crime organizado no mundo, afirma que, apesar da natureza global do comércio de drogas, a maior demanda provém dos Estados Unidos da América, enquanto Colômbia, México, Afeganistão e alguns outros são responsáveis pela oferta. Considerando essa afirmação, e as informações apresentadas no mapa, por que os EUA não conseguem conter o avanço do narcotráfico? E, ainda, quais outros interesses os EUA têm ao instalar uma rede de segurança na porção sul do continente americano?

PARA SABER MAIS Filmes Ɣ

Adeus, Lênin! (Good Bye, Lenin!). Direção: Wolfgang Becker. Alemanha, 2003. 121 min. 14 anos. Uma senhora, bastante engajada na construção da República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) e ardente defensora dos valores da pátria socialista, sofre um ataque cardíaco e fica em coma durante meses. Nesse período ocorre a queda do muro de Berlim. Saindo do estado de coma, seu casal de filhos é advertido pelos médicos de que ela não pode ser submetida a grandes emoções, pois corre risco de morte. Diante disso, seu filho faz de tudo para que a mãe não perceba que a Alemanha Oriental já não existe mais, que os países foram unificados e que os valores capitalistas invadiram o antigo país.

Ɣ

Arena da morte (Zirat Ha’Rezach/The arena of murder). Direção: Amos Gitai. Israel, 1996. 95 min. Em 4 de novembro de 1995, o primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, foi assassinado em Tel Aviv por um jovem radical judeu. Esse documentário foi o primeiro a ser feito sobre o assunto, analisando as repercussões do assassinato. As incertezas sobre o futuro do país, as dificuldades do processo de paz com os palestinos e os demais vizinhos árabes e as memórias das guerras dos anos 1960 e 1970 são discutidas por personalidades de Israel. Além disso, Gitai retrata uma nação em luto, de Haifa a Gaza, de Golan a Tel Aviv, onde cada imagem é plena de conteúdo político.

Ɣ

Domingo sangrento (Bloody Sunday). Direção: Paul Greengrass. Inglaterra, 2002. 107 min. Baseado no livro de Don Mullan, o filme apresenta os fatos que marcaram o dia 30 de janeiro de 1972 na cidade de Derry (Irlanda do Norte), quando soldados britânicos assassinaram 13 participantes de uma passeata por direitos humanos. Esse fato, retratado no filme, ficou conhecido como “Domingo Sangrento”. 68


Geografia – 3a série – Volume 1

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Encontro com Milton Santos ou O mundo global visto do lado de cá. Direção: Sílvio Tendler. Brasil, 2007. 89 min. 10 anos. Documentário de repercussão nacional e internacional produzido a partir de uma entrevista com o geógrafo brasileiro Milton Santos (1926-2001), em 4 de janeiro de 2001. Premiado como melhor filme pelo júri popular do Festival de Cinema de Brasília, em 2006, discute o tema da globalização e seus efeitos em países e cidades do planeta, proporcionando contato com um dos principais expoentes do pensamento brasileiro do século XX.

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Hotel Ruanda (Hotel Ruanda). Direção: Terry George. Estados Unidos, 2004. 121 min. Baseado em uma história real, o filme apresenta os horrores da guerra étnica entre tutsis e hutus em Ruanda, ocorrida em 1994. A produção conta a história de Paul Rusesabagina, gerente do luxuoso hotel Milles Collines, localizado na capital do país, que de forma heroica conseguiu abrigar mais de 1 200 pessoas durante o conflito.

Ɣ

Terra de ninguém (No man’s land). Direção: Danis Tanovic. Bósnia, 2001. 98 min. 14 anos. O filme aborda a crueldade da Guerra da Bósnia, em 1993, por meio dos diálogos entre dois soldados inimigos que se encontram na linha de combate e um terceiro, preso a uma mina. Para tentar resolver o problema, um sargento francês procura chamar a atenção do mundo para o episódio, enfrentando ordens superiores. É interessante perceber a participação das Forças das Nações Unidas nos conflitos de guerra. Nesse caso em especial, o soldado desempenha um papel humanitário ao querer libertar o outro soldado em perigo, o que representa um contraste brutal à situação. É interessante observar os laços que se formam em uma situação extrema como essa.

Livros Ɣ

HAESBAERT, Rogério; PORTO-GONÇALVES, Carlos W. A nova des-ordem mundial. São Paulo: Unesp, 2006. (Paradidáticos). Livro abrangente, revela as origens da globalização e suas características atuais, abordando aspectos geopolíticos, socioeconômicos e culturais de grande valia para o entendimento do mundo contemporâneo. Ao conceberem o território por meio de uma perspectiva social que integra tanto a sua dimensão político-econômica como também a cultural-identitária, os autores focalizam a nova “desordem” mundial com base em suas múltiplas dimensões (econômica, política, cultural e ambiental), concluindo com uma proposta de regionalização do espaço mundial.

Ɣ

OLIC, Nelson Bacic; CANEPA, Beatriz. Geopolítica da América Latina. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2003. (Polêmica). O livro trata da evolução geopolítica das principais nações latino-americanas, tendo como pano de fundo a permanente ingerência dos EUA nos destinos dos países da região. Discute o futuro dessa região no contexto mundial oferecendo, ao mesmo tempo, um panorama didático e rigoroso sobre os graves problemas que afligem os países latino-americanos.

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——. Oriente Médio e a Questão Palestina. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2003. (Polêmica). O livro analisa as questões geopolíticas do Oriente Médio, uma das mais conturbadas regiões do planeta. Sem perder o tom didático, os autores discutem as causas desses conflitos por intermédio da conjunção de fatores históricos, geográficos, religiosos, estratégicos, culturais, sociais, étnicos e econômicos, o que torna a obra uma boa fonte de pesquisa e leitura para os alunos. 69


Geografia – 3a série – Volume 1

Ɣ

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. São Paulo: Record, 2000. Ao defender a ideia de que é preciso uma nova interpretação do mundo contemporâneo, baseada em análise multidisciplinar, o geógrafo problematiza as assimetrias da globalização, enfatizando, entre outros aspectos, como os avanços técnicos beneficiam um pequeno número de atores globais. Não obstante, ao reconhecer o início de processos positivos nas pequenas reações que ocorrem na Ásia, África e América Latina, o autor entrevê a construção de um mundo menos excludente.

Sites Ɣ

Conselho Indigenista Missionário. Disponível em: <http://www.cimi.org.br>. Acesso em: 20 nov. 2013. Criado em 1972, o Cimi é um organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cuja atuação missionária conferiu um novo sentido ao trabalho da Igreja Católica junto aos povos indígenas. Nesse site, podem ser consultados artigos e notícias atuais sobre a situação dos povos indígenas no Brasil e na América Latina, como, por exemplo, o movimento indígena na Bolívia e a questão dos impactos socioambientais dos projetos de oleodutos e gasodutos nas comunidades indígenas do país.

Ɣ

Instituto da Cultura Árabe – Icarabe. Disponível em: <http://www.icarabe.org>. Acesso em: 20 nov. 2013. O site proporciona a leitura e consulta de artigos, reportagens e entrevistas sobre a cultura árabe, discutindo questões fundamentais do mundo contemporâneo e de interesse para as aulas de Geografia. O marco histórico de proposição do Instituto da Cultura Árabe se deu com a crescente investida dos EUA sobre o Oriente Médio e com a morte do intelectual palestino Edward Said.

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Laboratório de Estudos do Tempo Presente – TEMPO. Disponível em: <http://www. tempopresente.org>. Acesso em: 20 nov. 2013. Criado em 1994 e localizado no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), esse centro de estudos disponibiliza em seu site inúmeros artigos, mapas e notícias sobre vários assuntos abordados neste volume. Em particular, nas seções “América do Sul” e “Terrorismo e conflitos” poderão ser encontrados materiais para discussão em sala de aula.

Ɣ

Nações Unidas no Brasil. Disponível em: <http://www.onu-brasil.org.br/>. Acesso em: 20 nov. 2013. Site da ONU no Brasil. Nele são oferecidos vários links para acessar suas agências especializadas (PNUD, Unesco, Acnur, entre outras). Além de apresentar em sua página principal uma atualização diária sobre as ações da ONU no mundo, disponibiliza a Rádio da ONU em português, divulgando entrevistas e notícias para os interessados em acompanhar a diversidade dos temas relevantes e de notoriedade no cenário internacional.

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TV Cultura – Alô Escola – Guerra Fria. Disponível em: <http://www.tvcultura.com.br/aloescola/ historia/guerrafria/>. Acesso em: 20 nov. 2013. Site com conteúdo abrangente sobre a Guerra Fria. Aborda aspectos geopolíticos, culturais, econômicos e as consequências regionais do período, aliando rigor na informação a uma linguagem acessível. Bem ilustrado, é uma excelente fonte de estudo e de consulta em língua portuguesa sobre a ordem mundial bipolar. 70


CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL NOVA EDIÇÃO 2014-2017 COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB Coordenadora Maria Elizabete da Costa Diretor do Departamento de Desenvolvimento Curricular de Gestão da Educação Básica João Freitas da Silva Diretora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação Profissional – CEFAF Valéria Tarantello de Georgel Coordenadora Geral do Programa São Paulo faz escola Valéria Tarantello de Georgel Coordenação Técnica Roberto Canossa Roberto Liberato Smelq Cristina de 9lbmimerime :oeÅe EQUIPES CURRICULARES Área de Linguagens Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno e Roseli Ventrela. Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt, Rosângela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto Silveira. Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire de Souza Bispo, Marina Tsunokawa Shimabukuro, Neide Ferreira Gaspar e Sílvia Cristina Gomes Nogueira. Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa, Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves. Área de Matemática Matemática: Carlos Tadeu da Graça Barros, Ivan Castilho, João dos Santos, Otavio Yoshio Yamanaka, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e Vanderley Aparecido Cornatione. Área de Ciências da Natureza Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e Rodrigo Ponce. Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli, Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e Maria da Graça de Jesus Mendes. Física: Carolina dos Santos Batista, Fábio Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte.

Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus.

Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda Meira de Aguiar Gomes.

Área de Ciências Humanas Filosofia: Emerson Costa, Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu Ferreira.

Área de Ciências da Natureza Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara Santana da Silva Alves.

Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati. História: Cynthia Moreira Marcucci, Maria Margarete dos Santos e Walter Nicolas Otheguy Fernandez. Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de Almeida e Tony Shigueki Nakatani. PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO PEDAGÓGICO Área de Linguagens Educação Física: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine Budisk de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da Silva, Patrícia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes, Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz. Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva, Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos, Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista BomÅm, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Campos e Silmara Santade Masiero. Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letícia M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso, Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar Alexandre Formici, Selma Rodrigues e Sílvia Regina Peres. Área de Matemática Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima, Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro,

Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson Luís Prati. Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula Vieira Costa, André Henrique GhelÅ RuÅno, Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael Plana Simões e Rui Buosi. Química: Armenak Bolean, Cátia Lunardi, Cirila Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus. Área de Ciências Humanas Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal. Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez, Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos, Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório, Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato e Sonia Maria M. Romano. História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas. Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonçalves, Celso Francisco do Ó, Lucila Conceição Pereira e Tânia Fetchir. Apoio: Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE CTP, Impressão e acabamento Log Print GráÅca e Logística S. A.


GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO EDITORIAL 2014-2017

CONCEPÇÃO DO PROGRAMA E ELABORAÇÃO DOS CONTEÚDOS ORIGINAIS

FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI

COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS CADERNOS DOS ALUNOS Ghisleine Trigo Silveira

Presidente da Diretoria Executiva Antonio Rafael Namur Muscat Vice-presidente da Diretoria Executiva Alberto Wunderler Ramos GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO Direção da Área Guilherme Ary Plonski Coordenação Executiva do Projeto Angela Sprenger e Beatriz Scavazza Gestão Editorial Denise Blanes Equipe de Produção Editorial: Amarilis L. Maciel, Angélica dos Santos Angelo, Bóris Fatigati da Silva, Bruno Reis, Carina Carvalho, Carla Fernanda Nascimento, Carolina H. Mestriner, Carolina Pedro Soares, Cíntia Leitão, Eloiza Lopes, Érika Domingues do Nascimento, Flávia Medeiros, Gisele Manoel, Jean Xavier, Karinna Alessandra Carvalho Taddeo, Leandro Calbente Câmara, Leslie Sandes, Mainã Greeb Vicente, Marina Murphy, Michelangelo Russo, Natália S. Moreira, Olivia Frade Zambone, Paula Felix Palma, Priscila Risso, Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Rodolfo Marinho, Stella Assumpção Mendes Mesquita, Tatiana F. Souza e Tiago Jonas de Almeida. Direitos autorais e iconografia: Beatriz Fonseca Micsik, Érica Marques, José Carlos Augusto, Juliana Prado da Silva, Marcus Ecclissi, Maria Aparecida Acunzo Forli, Maria Magalhães de Alencastro e Vanessa Leite Rios. Edição e Produção editorial: R2 Editorial, Jairo Souza Design GráÅco e Occy Design projeto gráÅco!.

CONCEPÇÃO Guiomar Namo de Mello, Lino de Macedo, Luis Carlos de Menezes, Maria Inês Fini coordenadora! e Ruy Berger em memória!. AUTORES Linguagens Coordenador de área: Alice Vieira. Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Makino e Sayonara Pereira. Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira. LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo. LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide T. Maia González. Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos. Matemática Coordenador de área: Nílson José Machado. Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli.

Ciências Humanas Coordenador de área: Paulo Miceli. Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira. Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas. História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari. Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers. Ciências da Natureza Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes. Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo. Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume. Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da PuriÅcação Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume. Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião. Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos*deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº- 9.610/98. * Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais.

* Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas. Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites indicados permaneçam acessíveis ou inalterados. * Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos (escala, legenda e rosa dos ventos).



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