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2 SÉRIE ENSINO MÉDIO Volume 2

GEOGRAFIA Ciências Humanas

CADERNO DO ALUNO GEO 2 SERIE MEDIO_CAA.indd 1

18/02/14 15:09


governo do estado de são paulo secretaria da educação

MATERIAL DE APOIO AO CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO CADERNO DO ALUNO

GEOGRAFIA ENSINO MÉDIO 2a SÉRIE VOLUME 2

Nova edição 2014 - 2017

São Paulo


Governo do Estado de São Paulo Governador Geraldo Alckmin Vice-Governador Guilherme Afif Domingos Secretário da Educação Herman Voorwald Secretária-Adjunta Cleide Bauab Eid Bochixio Chefe de Gabinete Fernando Padula Novaes Subsecretária de Articulação Regional Rosania Morales Morroni Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP Silvia Andrade da Cunha Galletta Coordenadora de Gestão da Educação Básica Maria Elizabete da Costa Coordenadora de Gestão de Recursos Humanos Cleide Bauab Eid Bochixio Coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional Ione Cristina Ribeiro de Assunção Coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares Dione Whitehurst Di Pietro Coordenadora de Orçamento e Finanças Claudia Chiaroni Afuso Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE Barjas Negri


Caro(a) aluno(a), Neste volume, as primeiras Situações de Aprendizagem tratam de aspectos essenciais da população brasileira, sua dinâmica demográfica e social. Você estudará conceitos fundamentais relacionados à temática da formação da população brasileira: miscigenação, raça, etnia, preconceito e discriminação; sobre a dinâmica demográfica, entenderá os conceitos de taxa de natalidade, taxa de mortalidade, crescimento natural ou vegetativo e transição demográfica; assim como os relacionados com a população economicamente ativa e com a segregação socioespacial. As atividades propostas são fundamentadas no uso da leitura de gráficos, tabelas e mapas, para que você compreenda a formação do povo brasileiro, sua evolução, sua distribuição no território nacional e também a dinâmica populacional e suas características. Ainda neste volume, nas Situações de Aprendizagem 5, 6, 7 e 8, você terá a oportunidade de estudar como as formas do planeta são moldadas por forças que tem sua origem no interior da Terra, os agentes endógenos, por exemplo, os terremotos e vulcões, e por meio da ação de agentes externos, o clima, por exemplo. A partir das atividades propostas, você estudará as formas do relevo brasileiro, suas origens, evolução e como ele é classificado. Outro tema importante tratado neste volume são os recursos naturais, principalmente a questão da água, sua distribuição, disponibilidade e problemas associados ao desperdício. Assim, você poderá refletir sobre a questão dos recursos naturais e sua gestão na realidade brasileira, e também as posturas éticas que permeiam as relações do ser humano com a natureza. Esperamos que você aproveite os conteúdos estudados nesta série, especialmente neste volume, pois eles serão importantes para as futuras discussões que você fará no próximo ano do Ensino Médio. Bom estudo! Equipe Curricular de Geografia Área de Ciências Humanas Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB Secretaria da Educação do Estado de São Paulo



Geografia – 2a série – Volume 2

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Situação de Aprendizagem 1 Matrizes culturais do Brasil

Leitura e análise de imagem e texto

© Diomício Gomes/O Popular/AE

1. Observe a imagem a seguir, do Monumento às nações indígenas, do artista Siron Franco.

Foto panorâmica do Monumento às nações indígenas, do artista plástico Siron Franco. Aparecida de Goiânia (GO), 2002.

a) Em sua opinião, qual foi a intenção do artista ao destacar o contorno territorial do Brasil em um monumento dedicado às nações indígenas?

b) Esse monumento é composto por 500 totens quadrangulares ou triangulares, com imagens da iconografia indígena em baixo-relevo em suas faces laterais, além de esculturas de objetos, utensílios ou rituais sagrados de diferentes povos indígenas, todos reproduzidos minuciosamente em concreto pelo artista, a partir de peças datadas da época pré-cabralina. 5


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Em que essas informações complementam a opinião que você tinha a respeito da intenção do artista ao produzir esse monumento?

© Acervo do Museu Lasar Segall-Ibram/MinC

2. Agora, observe a imagem Navio de emigrantes. Em sua opinião, quais sensações o artista Lasar Segall tentou representar em relação aos emigrantes?

Navio de emigrantes (1939-1941), de Lasar Segall. Óleo com areia sobre tela, 230 x 275 cm.

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3. Leia o trecho da letra da canção Afro-brasileiro, de Thaíde e DJ Hum, apresentado a seguir. Afro-brasileiro

Thaíde e DJ Hum

[...] Vamos sentar aqui no chão, colocar o boxe do lado e ouvir o som do GOG Mano bem pesado, Câmbio Negro e Racionais, meu irmão Afinal, o que é bom tem que ser provado Tanta coisa boa e você aí parado, acuado, é por isso que insisto Sou preto atrevido e gosto quando me chamam de macumbeiro Toco atabaque em rodas de capoeira, e toco direito Minha cultura primeiro, o meu orgulho é ser um negro verdadeiro afro-brasileiro Sabe quem eu sou? Afro-brasileiro Me diga quem é (4 vezes) Somos descendentes de Zumbi Grande guerreiro. © Editora Brava Gente (Dueto Edições Musicais).

Qual é a mensagem explicitada nesse trecho?

Com base nas questões anteriores e nas orientações do seu professor, pesquise informações sobre a miscigenação e o mito da democracia racial na sociedade brasileira e registre em seu caderno. Em seguida, você deverá compartilhar a sua pesquisa com a turma por meio de um debate. 7


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Leitura e análise de texto Leia o texto a seguir e responda às questões. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia [...] No século XVIII, a cor da pele foi considerada como um critério fundamental e divisor d’água entre as chamadas raças. [...] No século XIX, acrescentou-se ao critério da cor outros critérios morfológicos como a forma do nariz, dos lábios, do queixo, do formato do crânio, o ângulo facial etc. para aperfeiçoar a classificação. [...] No século XX, descobriu-se, graças aos progressos da Genética Humana, que havia no sangue critérios químicos mais determinantes para consagrar definitivamente a divisão da humanidade em raças estanques. Grupos de sangue, certas doenças hereditárias e outros fatores na hemoglobina eram encontrados com mais frequência e incidência em algumas raças do que em outras, podendo configurar o que os próprios geneticistas chamaram de marcadores genéticos. O cruzamento de todos os critérios possíveis (o critério da cor da pele, os critérios morfológicos e químicos) deu origem a dezenas de raças, sub-raças e subsub-raças. As pesquisas comparativas levaram também à conclusão de que os patrimônios genéticos de dois indivíduos pertencentes a uma mesma raça podem ser mais distantes que os pertencentes a raças diferentes; um marcador genético característico de uma raça pode, embora com menos incidência, ser encontrado em outra raça. Assim, um senegalês pode, geneticamente, ser mais próximo de um norueguês e mais distante de um congolês, da mesma maneira que raros casos de anemia falciforme podem ser encontrados na Europa etc. Combinando todos esses desencontros com os progressos realizados na própria ciência biológica (genética humana, biologia molecular, bioquímica), os estudiosos desse campo de conhecimento chegaram à conclusão de que a raça não é uma realidade biológica, mas sim apenas um conceito, aliás cientificamente inoperante, para explicar a diversidade humana e para dividi-la em raças estanques. Ou seja, biológica e cientificamente, as raças não existem. A invalidação científica do conceito de raça não significa que todos os indivíduos ou todas as populações sejam geneticamente semelhantes. Os patrimônios genéticos são diferentes, mas essas diferenças não são suficientes para classificá-las em raças. O maior problema não está nem na classificação como tal, nem na inoperacionalidade científica do conceito de raça. Se os naturalistas dos séculos XVIII-XIX tivessem limitado seus trabalhos somente à classificação dos grupos humanos em função das características físicas, eles não teriam certamente causado nenhum problema à humanidade. Suas classificações teriam sido mantidas ou rejeitadas como sempre aconteceu na história do conhecimento científico. Infelizmente, desde o início, eles se deram o direito de hierarquizar, isto é, de estabelecer uma escala de valores entre as chamadas raças. O fizeram erigindo uma relação intrínseca entre o biológico (cor da pele, traços morfológicos) 8


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e as qualidades psicológicas, morais, intelectuais e culturais. Assim, os indivíduos da raça “branca” foram decretados coletivamente superiores aos das raças “negra” e “amarela”, em função de suas características físicas hereditárias, tais como a cor clara da pele, o formato do crânio (dolicocefalia), a forma dos lábios, do nariz, do queixo etc. que, segundo pensavam, os tornam mais bonitos, mais inteligentes, mais honestos, mais inventivos etc. e consequentemente mais aptos para dirigir e dominar as outras raças, principalmente a negra, mais escura de todas, e consequentemente considerada como a mais estúpida, mais emocional, menos honesta, menos inteligente e, portanto, a mais sujeita à escravidão e a todas as formas de dominação. [...] Podemos observar que o conceito de raça, tal como o empregamos hoje, nada tem de biológico. É um conceito carregado de ideologia, pois como todas as ideologias, ele esconde uma coisa não proclamada: a relação de poder e de dominação. [...] MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. Palestra proferida no 3o Seminário Nacional Relações Raciais e Educação – PENESB – RJ, 5/11/03. Disponível em: <https://www.ufmg.br/inclusaosocial/?p=59>. Acesso em: 26 nov. 2013.

1. Quais foram os critérios utilizados pelos naturalistas europeus no século XIX para estabelecer o conceito de raça?

2. Considerando-se a genética, é possível dividir a humanidade em raças? Explique sua resposta.

3. Por que o autor afirma que o conceito de raça é carregado de ideologia?

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Leitura e análise de gráfico

Observe o gráfico com seu professor e seus colegas para responder à questão a seguir.

Fonte: IBGE. Síntese de indicadores sociais – Uma análise das condições de vida da população brasileira 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov. br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010/SIS_2010.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2014.

Comparando os dados de 1999 com os de 2009, qual é a grande mudança na distribuição étnico-racial da população brasileira? Em sua opinião, por que isso acontece?

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1. Analise o gráfico a seguir e responda:

Fonte: IBGE. Síntese de indicadores sociais - Uma análise das condições de vida da população brasileira 2012. Disponível em: <ftp://ftp. ibge.gov.br/Indicadores_Sociais/Sintese_de_Indicadores_Sociais_2012/SIS_2012.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2013.

O que estes dados revelam a respeito do acesso dos brasileiros à educação?

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2. Leia a reportagem a seguir e analise criticamente essa situação. No Brasil, negros e mulheres ficam mais tempo desempregados, diz estudo Negros e mulheres são os grupos que ficam mais tempo desempregados no Brasil, segundo pesquisa feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). [...] O desemprego subiu para 6% em junho, maior nível desde abril de 2012, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com o Dieese, 53,9% dos trabalhadores que procuram emprego há menos de um ano são mulheres e 53,3%, negros. A taxa aumenta entre os desempregados há mais de um ano: nesta situação, 63,2% são mulheres e 60,6%, negros. Ainda conforme a pesquisa, trabalhadores com ensino médio completo ou superior incompleto são a maior parcela dos que estão desempregados há muito tempo, representando 46,2% do total. Nota: O segmento de negros é composto por pretos e pardos e o de não negros engloba brancos e amarelos. Fonte: Portal de notícias Uol. Disponível em: <http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2013/08/19/no-brasilnegros-e-mulheres-ficam-mais-tempo-desempregados-diz-estudo.htm>. Acesso em: 13 dez. 2013.

3. Com base em seus conhecimentos, responda: Por que apenas a miscigenação das etnias não permite afirmar a existência de uma “democracia racial” no Brasil? Justifique sua resposta.

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Com base nos mapas das próximas páginas e em seus conhecimentos, responda à questão a seguir. Segundo o critério da cor da pele adotado pelo IBGE, a distribuição da população brasileira pode ser compreendida se forem considerados também os processos de povoamento e ocupação do território nacional. Assinale a alternativa que expressa essa relação corretamente. a) A maior concentração de população preta está no Nordeste e a de pardos, no Norte e no Nordeste, legado de uma intensa concentração escravagista africana que, desde meados do século XVI, predominou nas duas regiões devido à antiga cultura canavieira. b) No Centro-Oeste há certo equilíbrio entre as populações branca e parda por causa dos descendentes de povos europeus e orientais que se dirigiram à região ao longo do século XX, para se dedicar à colonização de novas terras. c) A porcentagem de população preta no Sul do país é expressiva perante as demais regiões e reflete um processo de colonização e povoamento similar ao de outras regiões brasileiras, principalmente com a presença de negros. d) Os brancos são maioria nas regiões Sul e Sudeste, devido à grande concentração de descendentes de europeus (principalmente italianos e alemães) ou de outros povos de cor branca (por exemplo, árabes). e) A maior parcela das populações indígena e parda está no Norte, o que se deve à intensa mestiçagem ocorrida a partir da construção da Rodovia Transamazônica.

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População por cor ou raça – preta e indígena

IBGE. Atlas do censo demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2013, p. 197. Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/apps/atlas/>. Acesso em: 23 maio 2014. Mapa original (supressão de escala numérica; mantida a grafia).

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População por cor ou raça – branca e parda

IBGE. Atlas do censo demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2013, p. 196. Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/apps/atlas/>. Acesso em: 23 maio 2014. Mapa original (supressão de escala numérica; mantida a grafia).

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Situação de aprendizagem 2 A dinâmica demográfica

Para começo de conversa 1. Considerando as características de sua família, preencha os dados do formulário a seguir.

2. Converse com seus colegas e seu professor a respeito da “cartografia” das famílias dos alunos da sua turma. Depois, responda: a) Houve movimentos migratórios de uma geração para outra? Comente as principais tendências encontradas na turma.

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b) O número de filhos aumentou ou diminuiu de uma geração para outra? Comente as principais tendências encontradas na turma.

Leitura e análise de gráfico e tabela 1. Observe o gráfico a seguir e responda às questões. % 50 45

Crescimento populacional brasileiroentre entre 1890 e 2010 e projeção para 2020 para 2020 Crescimento populacional brasileiro 1890 e 2010 e projeção 44,3 37,8

40

37,8

35,1

35 30

27,7

25,9

21,6

25

32,7

17,3

20

23,3

17,3

15,6

15

12,3

13,6

2010

2020

10 5 0 1890

1900

1910

1920

1930

1940

1950

1960

1970

1980

1990

2000

Fontes: IBGE. Anuário estatístico do Brasil, 1995, 2001; Censo Demográfico – 2010; Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Projeção da População por Sexo e Idade para o Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação 2013.

a) Com base em seus conhecimentos e nos dados do gráfico, é possível afirmar que a população brasileira está passando por uma explosão demográfica? Justifique sua resposta.

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b) Na “cartografia” da turma, a variação do número de filhos de uma geração para outra reflete, de certa forma, a situação do crescimento populacional brasileiro representada no gráfico? Explique.

2. Converse com seus colegas e seu professor para responder às questões referentes à tabela a seguir. Brasil: taxas de natalidade, de mortalidade e de crescimento vegetativo da população Períodos

Natalidade (por mil)

Mortalidade (por mil)

Crescimento vegetativo (por mil)

1872-1890

46,5

30,2

16,3

1891-1900

46,0

27,8

18,2

1901-1920

45,0

26,4

18,6

1921-1940

44,0

25,3

18,7

1941-1950

43,5

19,7

23,8

1951-1960

41,5

15,0

26,5

1961-1970

37,7

9,4

28,3

1971-1980

34,0

8,0

26,0

1981-1990

27,4

7,8

19,6

1991-2000

22,1

6,8

15,3

2001-2005

20,0

6,8

13,2

2006-2010

16,4

6,3

10,2

2011-2013

14,2

6,3

7,9

Fontes: CARVALHO, Alceu Vicente W. de. A população brasileira: estudo e interpretação. Rio de Janeiro: IBGE, 1960; HUGON, Paul. Demografia brasileira: ensaio de demoeconomia brasileira. São Paulo: Atlas/Edusp, 1973; IBGE. Anuário estatístico do Brasil, 1993, 1995, 2000; Síntese de indicadores sociais, 2002; IBGE. Brasil em síntese. Disponível em: <http://brasilemsintese.ibge.gov.br/>. Acesso em: 10 mar. 2014.

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a) Quais variáveis são utilizadas para determinar o crescimento natural ou vegetativo da população de um país?

b) Como é calculado o crescimento vegetativo? Exemplifique com dados da tabela.

c) Como são definidas as taxas de mortalidade e de natalidade de um país?

3. De acordo com os dados apresentados no gráfico Crescimento populacional brasileiro entre 1890 e 2010 e projeção para 2020, quais motivos explicam as taxas de crescimento da população brasileira entre 1890 e 1930?

4. Qual dos períodos apresentados no gráfico a seguir corresponde ao de grande crescimento vegetativo? Justifique sua resposta. Brasil: taxas de natalidade, mortalidade e de crescimento vegetativo da Brasil: taxas de natalidade, mortalidade e de crescimento população (por mil habitantes)

vegetativo da população (por mil habitantes)

%%o 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0

Taxa de Natalidade 14,2

3 01 -2

-2

01

0 11 20

5 06

00 20

-2

00

0 01 20

-2

-1

99

0 91 19

0 81

98 19

-1

-1

97

0 71 19

0 61 19

-1

96

0 51

95 19

-1

-1

94

0 41 19

0 21

92 19

-1

90

0 01 19

-1 91 18

-1

89

0

6,3

72 18

Taxa de Mortalidade

Fontes: CARVALHO, Alceu Vicente W. de. A população brasileira: estudo e interpretação. Rio de Janeiro: IBGE, 1960; HUGON, Paul. Demografia brasileira: ensaio de demoeconomia brasileira. São Paulo: Atlas/Edusp, 1973; IBGE. Anuário estatístico do Brasil, 1993, 1995, 2000; Síntese de indicadores sociais, 2002; Brasil em Síntese. Disponível em: <http://brasilemsintese.ibge.gov.br/>. Acesso em: 25 mar. 2014.

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Leitura e análise de gráfico 1. Quais relações podem ser estabelecidas entre os dados do gráfico a seguir e a situação do crescimento populacional brasileiro representada no gráfico Crescimento populacional brasileiro entre 1890 e 2010 e projeção para 2020? Brasil: redução taxa de fecundidade,1940 1940 a a 2010 e projeções para 2013 e 2020 Brasil: redução da taxadade fecundidade, 2010 e projeções para 2013 e 2020

7 6

6,2

6,3

6,2

5,8

5 Média de filhos por mulher

4,4

4 2,9

3

2,4

2

1,9

1,8

1,6

2010

2013

2020

1 0

1940

1950

1960

1970

1980

1991

2000

Fontes: IBGE. Censo demográfico, 1940-2000; IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Projeção da População por Sexo e Idade para o Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação 2013.

2. Observe o gráfico a seguir. Taxas de fecundidade por nível de instrução das mulheres, Taxas de fecundidade total, por níveltotal, de instrução das mulheres, segundo as Grandes Regiões - 2010 segundo as Grandes Regiões – 2010

4,00 3,50

Sem instrução e Fundamental incompleto

3,00

Fundamental completo e Médio incompleto

2,50 2,00

Médio completo e Superior incompleto

1,50 1,00

Superior completo

0,50

0,00

Brasil

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Fonte: Censo Demográfico 2010. Nupcialidade, Fecundidade e Migração. Resultados da Amostra. Disponível em: <ftp://ftp.ibge.gov.br/Censos/Censo_Demografico_2010/Nupcialidade_Fecundidade_Migracao/censo_nup_fec_mig.pdf>. Acesso em: 25 mar. 2014.

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Geografia – 2a série – Volume 2

Quais informações apresentadas neste gráfico contribuem para explicar a redução da taxa de fecundidade das mulheres brasileiras?

3. Quais outros motivos podem ser considerados para explicar a redução na taxa de fecundidade brasileira, principalmente a partir da década de 1980?

Leitura e análise de gráfico e mapa 1. Observe a figura da próxima página, que apresenta os gráficos de representação das fases da transição demográfica, assim como um mapa-múndi com a fase em que se encontravam os países em 2000. a) Procure explicar o significado da expressão “transição demográfica”.

b) Analise os gráficos da transição demográfica e explique o que ocorre em cada uma das três fases apresentadas.

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Mundo: estágios de transição demográfica, 2000

L’Atlas du monde diplomatique. Paris: Armand Colin, 2006. p. 38. Mapa original.

Geografia – 2a série – Volume 2

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© Philippe Rekacewicz, Le Monde Diplomatique, Paris


Geografia – 2a série – Volume 2

c) Com base na observação do mapa-múndi, dê exemplos de países representativos de cada uma das fases da transição demográfica e, após conversar com seus colegas e seu professor, procure levantar hipóteses que justifiquem a classificação desses países nessas fases.

d) Em sua opinião, quais fatores são responsáveis pela manutenção de vários países africanos na Fase I? Quais ações poderiam ser realizadas para a mudança dessa situação?

e) Explique por que o Brasil encontra-se na fase de transição demográfica em curso (Fase II).

Leitura e análise de gráfico 1. Com base nas semelhanças visuais das estruturas etárias das pirâmides do Brasil, da Rússia, da Índia, da China e da África do Sul, apresentadas na próxima página, distribua os quatro países em dois grupos. Depois, procure caracterizar a estrutura etária desses grupos. Grupo

Países

Características da estrutura etária

1

2 23


2005-2010 2005-2010 Annual rate of population change (percentage) ...... 1.0 entage) ...... 0.9 Total fertility (children per woman)........................ a 2.55 ................. 1.90 Geografia – 2 série – Volume 2 79 e births .... 29Under-five mortality (5q0) per 1,000 live births .... Life expectancy at birth (years) .............................. 51.2 ................. 72.2 The designations employed and the presentation of material on this map

The designations employed and the presentation of material on this map

do not imply the expression of any opinion whatsoever on the part of the do notpresented imply the expression of any opinion whatsoever on the part of the 2010-2100 refer to for the projection period Secretariat of the United Nations concerning the legal status of any eriod 2010-2100China, referNote: to data Secretariat of the United Nations concerning the legal status of any Macao SAR country, territory, city or area or of its authorities, or concerning the country, territory, city orvariant. area oretárias of its authorities,– or concerning the Rússia, Índia, China e África do Sul – 2010 Pirâmides Brasil, the medium fertility delimitation of its frontiers or boundaries. delimitation of its frontiers or boundaries. 2010 Population by age groups and sex (absolute numbers) solute numbers)2010 Rússia Brasil Total population (thousands) .................................. 544 Homens Mulheres Homens Mulheres ................ 142 958 Population density (persons per square km) ........... 20 910 m) ........... 8 Percentage of population under age 15................... 13.1 ................ 15.0 Percentage of population age 15-24........................ 15.8 ................ 14.4 Percentage of population age 15-64........................ 79.9 ................ 72.2 Percentage of population aged 65+......................... 7.0 ................ 12.8 2005-2010 2005-2010 2.4 ntage) ...... -0.1Annual rate of population change (percentage) ...... Total fertility (children per woman)........................ 1.01 ................ 1.44 6 e births .... 17Under-five mortality (5q0) per 1,000 live births .... Life expectancy at birth (years) .............................. 80.0 ................ 67.7 The designations employed and the presentation of material on this map

do notpresented imply the expression any opinion whatsoever onperiod the part of the forof the projection 2010-2100 refer to eriod 2010-2100 referNote: to data Secretariat of the United Nations concerning the legal status of any country,fertility territory, city orvariant. area or of its authorities, or concerning the the medium delimitation of its frontiers or boundaries.

2010 Population by age groups and sex (absolute numbers)

olute numbers)

.............. 1 224 614 m) ........... 373 .............. 30.6 .............. 19.2 .............. 64.5 .............. 4.9

Homens

Índia

Mulheres

Homens

China

Mulheres

2005-2010

tage) ...... .............. births .... ..............

1.4 2.73 72 64.2

on in certain age groups. The data are in The thousands or millions. designations employed and the presentation of material on this map

do not imply the expression of any opinion whatsoever on the part of the iod 2010-2100 refer to the excess United Nations thepopulation legal status of in anycertain age groups. The data are in thousands or millions. The dotted line Secretariat indicatesofthe maleconcerning or female

Population Division aphic Profiles

lute

country, territory, city or area or of its authorities, or concerning the delimitation of its frontiers or boundaries.

273 United Nations Department of Economic and Social Affairs/Population Division numbers)World Population Prospects: The 2010, Volume II: Demographic Profiles

Homens

África do Sul

833

Mulheres

Fonte: Nações Unidas. Perspectivas da População Mundial Revisão de 2010. Disponível em: <http://www.un.org/en/development/desa/ population/publications/pdf/trends/WPP2010/ n in certain age groups. The data are in thousands or millions. The dotted line indicates the excess male or female population in certain age groups. The data are in thousands or millions. WPP2010_Volume-II_Demographic-Profiles.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2014. opulation Division

phic Profiles

United Nations Department of Economic and Social Affairs/Population Division 773 24 World Population Prospects: The 2010, Volume II: Demographic Profiles

333


Geografia – 2a série – Volume 2

2. Considerando o que você estudou até agora e a análise comparativa da questão anterior, explique por que a pirâmide etária brasileira sinaliza um estágio de transição demográfica.

3. Quais informações podem ser obtidas a partir da leitura da pirâmide etária de um país?

Observe o mapa Índice de Envelhecimento, 2010 na próxima página. Com base nas informações do mapa, comente a questão do envelhecimento populacional no Brasil e a distribuição espacial do Índice de Envelhecimento no Brasil.

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Geografia – 2a série – Volume 2

Índice de Envelhecimento, 2010

IBGE. Atlas do censo demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2013, p. 45. Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/apps/atlas/>. Acesso em: 23 maio 2014. Mapa original (supressão de escala numérica; mantida a grafia).

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Geografia – 2a série – Volume 2

A dinâmica demográfica brasileira modificou-se ao longo do tempo. Interprete o gráfico a seguir, relativo ao período de 1872 a 2010. Brasil: crescimento vegetativo – 1872-2010 ‰ 50 45

Taxa de Natalidade

40

Taxa de Mortalidade

35

Crescimento vegetativo

30 25 20 15 10 5

01

10 -20 06

05 -20

-20 91

20

20

00

90 19

80

-19 81 19

70

-19 71 19

-19 61 19

51

-19

60

50 19

-19 41

40 -19 21

19

20 19

00

-19 01 19

-19 91 18

18

72

-18

90

0

Fontes: CARVALHO, Alceu Vicente W. de. A população brasileira: estudo e interpretação. Rio de Janeiro: IBGE, 1960; HUGON, Paul. Demografia brasileira: ensaio de demoeconomia brasileira. São Paulo: Atlas/Edusp, 1973; IBGE. Anuário estatístico do Brasil, 1993, 1995, 2000; Síntese de indicadores sociais, 2002; Brasil em Síntese. Disponível em: <http://brasilemsintese.ibge.gov.br/>. Acesso em: 25 mar. 2014.

Avalie as afirmativas em relação às mudanças representadas no gráfico. I. Considerando-se o período de 1970 a 2010, pode-se afirmar que houve uma redução no crescimento vegetativo do país, processo em grande parte relacionado ao acesso da população aos métodos contraceptivos, à urbanização e à maior participação da mulher no mercado de trabalho. II. A partir da crise da década de 1980, amplas políticas governamentais de controle da natalidade resultaram na queda do crescimento vegetativo e no ingresso do país na fase mais avançada da transição demográfica. III. Considerando o período de 1970 a 2010, verifica-se que ocorreu um desequilíbrio entre as taxas de natalidade e de mortalidade, provocando um elevado aumento populacional, em virtude dos avanços da medicina, do aumento da taxa de fecundidade e da maior participação da mulher no mercado de trabalho. IV. Em meados do século XX, a redistribuição espacial da população, pelo crescimento da migração campo-cidade, e a aceleração do processo de urbanização foram fatores que contribuíram de maneira expressiva para a redução das taxas de natalidade. Além disso, sobretudo a partir de 1970, as maiores taxas de escolarização e a inserção da mulher no mercado de trabalho contribuíram para maior redução das taxas de fecundidade. 27


Geografia – 2a série – Volume 2

As afirmativas corretas são indicadas pela opção: a) I e II. b) III e IV. c) I e IV. d) II, III e IV. e) I, II, III e IV.

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Geografia – 2a série – Volume 2 ?

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Situação de Aprendizagem 3 O trabalho e o mercado de trabalho

Para começo de conversa Quantas mulheres moram na sua casa? Elas trabalham? Se sim, em quê? Se não, o que elas fazem?

Leitura e análise de gráfico, mapa e texto 1. Considerando o papel desempenhado pelas mulheres no decorrer da história brasileira, quais mudanças podem ser constatadas a partir da leitura do gráfico, do mapa e do texto a seguir?

Chefia de família

Número de famílias formadas por casais com filhos e chefiadas por mulheres. Brasil, 1999 e 2009. Legenda Cada janela corresponde a: 500 mil famílias

100 mil famílias 50 mil famílias 10 mil famílias

1999 787 mil famílias

2009 4,1 milhões famílias

Fonte: Retrato das desigualdades de gênero e raça – 4a edição Fonte: IPEA. Retrato das desigualdades de gênero e raça 2011 – 4a edição. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/retrato/infograficos_chefia_familia.html>. Acesso em: 17 jan. 2014.

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Geografia – 2a série – Volume 2

Brasil: domicílios sob responsabilidade de mulheres no total de domicílios, 2010

IBGE. Atlas do censo demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2013, p. 182. Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/apps/atlas/>. Acesso em: 23 maio 2014. Mapa original (mantida a grafia).

Segundo o IBGE, o Censo Demográfico de 2010 revelou que o percentual de famílias chefiadas por mulheres no país passou de 22,2% para 37,3%, entre 2000 e 2010. Para o IBGE, é responsável pela família a pessoa reconhecida como tal pelos demais membros do lar. A mudança do papel da mulher na sociedade, a inserção no mercado de trabalho, o aumento da escolaridade em nível superior e a redução da fecundidade são determinantes para a questão da autonomia feminina. Referência: Censo Demográfico 2010. Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/noticias-censo?view=noticia&id=3&idnoticia=2240&busca=1&t=censo-2010unioes-consensuais-ja-representam-mais-13-casamentos-sao-mais-frequentes>. Acesso em: 17 jan. 2014.

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Geografia – 2a série – Volume 2

Leitura e análise de gráfico

1. Com base no gráfico a seguir e no material didático disponível, responda às questões propostas. Brasil: distribuição da PEA por setores de produção, 1940-2005 (em %) %

Fontes: IBGE. Anuário estatístico do Brasil, 1978, 1982, 1994, 1995; Pesquisa nacional por amostra de domicílios, 2001, 2005.

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Geografia – 2a série – Volume 2

a) Como o IBGE define a População Economicamente Ativa (PEA) e como é realizada sua distribuição?

b) Quais atividades estão relacionadas aos setores primário, secundário e terciário da economia?

c) Ao considerar as décadas de 1940 a 1960 e o período após a década de 1970 até a atualidade, há uma alteração muito significativa em relação à distribuição da população economicamente ativa pelos diferentes setores da economia. Aponte as causas e algumas consequências dessa alteração.

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Geografia – 2a série – Volume 2 econômica, predominava a população ocupada masculina. Na administração pública e, sobretudo, nos serviços domésticos, a população ocupada feminina era maioria em 2011. Frente às estimativas de 2003, os crescimentos mais relevantes nas participações das mulheres ocorreram no comércio, nos serviços prestados à empresas e nos outros serviços, com aumento de 4,4; 4,7; 3,6 pontos percentuais, respectivamente. Nas atividades, onde historicamente há predomínio, seja de homens ou de mulheres, praticamente não ocorreram alterações, como na construção, com os homens e nos serviços domésticos com as mulheres.

Observe o gráfico.

Indústria

Construção

Comércio

2003

2011

Serviços Prestados a Empresas Homens

Administração Pública

2003

2011

Serviços Domésticos

2003

41,6

62,0 38,0

2011

58,4

94,8

64,1

62,1 2003

5,2

42,0

58,0

62,7 37,3

57,5 2011

5,3 2003

35,9

2011

38,0

2003

42,6

61,8

94,8

93,9

38,2

2011

6,1

2003

5,7

36,0

64,0

35,4

64,6

94,3

Participação na população ocupada, por grupamentos de atividade, segundo o sexo (%) – (2003 e 2011)*

2011

Outros Serviços

Mulheres

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego 2003-2011. *Média das estimativas mensais.

1.

Fonte: Pesquisa Mensal de Emprego – PME – IBGE (08/03/2012). Disponível em:<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/ O crescimento da escolaridade feminina tem se consolidado nos últimos anosAcesso e seem: 03 abr. 2014. trabalhoerendimento/pme_nova/Mulher_Mercado_Trabalho_Perg_Resp_2012.pdf>. manifestado nos diversos setores da atividade econômica. Um exemplo é o comércio, onde, em 2003, as mulheres com 11 anos ou mais de estudo ocupadas nessa atividade totalizavam 51,5%, Agora,enquanto responda: os homens com a mesma característica alcançavam 38,4%. Na construção, esses percentuais se diferenciavam ainda mais: 55,4% de mulheres e 15,8% de homens. Em 2011, os percentuais de participaçãodas alcançados por elas superiores aosagrupamentos dos homens em praticamente Caracterize a participação mulheres de foram acordo com os de atividade nos anos todos os grupamentos de atividade. A exceção ocorreu na indústria, onde o crescimento deles foi de 2003 e 2011. maior em 1,7 ponto percentual. A superioridade da presença feminina com nível superior também foi verificada nos grupamentos de atividade, com destaque para a construção (atividade majoritariamente desenvolvida do sexo masculino). No entanto, apesar do predomínio de homens, a proporção de mulheres que possuíam nível superior foi bem mais elevada que a deles: 28,6% das mulheres e 4,7% dos homens ocupados na construção em 2011. A administração pública e os serviços prestados à empresas foram os grupamentos que apresentaram as maiores proporções de mulheres, tanto com 11 anos ou mais de estudo, quanto com nível superior. Nos avanços frente a 2003, as mulheres com 11 anos ou mais de estudo se destacaram, com crescimento, em pontos percentuais (p.p.), na indústria (14,0 p.p.), na construção (17,9 p.p.), no comércio, (15,2 p.p.) e nos outros serviços (15,1 p.p.). Nessas mesmas atividades, os homens com essa escolaridade também alcançaram crescimento significativo: 16,8 (p.p.), 10,8 (p.p.), 13,8 (p.p). e 15,7 (p.p.), na mesma ordem. Quando a comparação referiu-se aos que possuíam nível superior completo, o destaque ocorreu na construção, onde as mulheres atingiram um crescimento de 8,3 (p.p.), enquanto os homens, crescimento de 0,6 (p.p.) entre 2003 e 2011.

33


Geografia – 2a série – Volume 2

2. Discorra sobre a atual situação das mulheres no mercado de trabalho comparando-a, de forma geral, com a dos homens.

Em 1970, o trabalho feminino correspondia a 21% da População Economicamente Ativa (PEA) brasileira. Em 2011, segundo dados da Pesquisa Mensal do Emprego – 2003-2011, realizada pelo IBGE, esse percentual saltou para 46,1%. Entre outros fatores, o aumento significativo das mulheres no mercado de trabalho se deve: a) à igualdade profissional conquistada pelas mulheres perante os homens no mercado de trabalho, com acentuada redução das disparidades dos ganhos salariais entre eles. b) ao aumento da industrialização brasileira e à consequente expansão das oportunidades de trabalho no setor secundário, com melhor remuneração para as mulheres. c) ao maior nível de escolarização da população feminina no período, o que favorece sua ocupação em atividades mais qualificadas e mais bem remuneradas, tanto para as brancas como para as demais categorias segundo a cor da pele nos dados do IBGE. d) à necessidade de a mulher trabalhar fora de casa para aumentar o orçamento familiar e pelo fato de muitas famílias serem chefiadas exclusivamente por mulheres. e) à maior escolaridade das mulheres quando comparada à dos homens e à queda da taxa de fecundidade, fatores que evitam a situação de desemprego como ocorre com grande parcela das mulheres negras. 34


Geografia – 2a série – Volume 2

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!

Situação de Aprendizagem 4 A segregação socioespacial e a exclusão social

Com a orientação de seu professor, reúna artigos e reportagens de jornais, revistas, sites, entre outros, que tratam de diferentes aspectos da desigualdade social no Brasil, buscando inclusive dados sobre indicadores sociais. Esse material será apresentado na sala de aula em data a ser definida pelo seu professor. Leitura e análise de texto Leia os dois textos a seguir e responda à questão. Desenvolvimento Humano [...] O crescimento econômico de uma sociedade não se traduz automaticamente em qualidade de vida e, muitas vezes, o que se observa é o reforço das desigualdades. É preciso que este crescimento seja transformado em conquistas concretas para as pessoas: crianças mais saudáveis, educação universal e de qualidade, ampliação da participação política dos cidadãos, preservação ambiental, equilíbrio da renda e das oportunidades entre toda a população, maior liberdade de expressão, entre outras. Assim, ao colocar as pessoas no centro da análise do bem-estar, a abordagem de desenvolvimento humano redefine a maneira com que pensamos sobre e lidamos com o desenvolvimento – nacional e localmente. O conceito de desenvolvimento humano, bem como sua medida, o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, foram apresentados em 1990, no primeiro Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, idealizado pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq e com a colaboração e inspiração no pensamento do economista Amartya Sen. A popularização da abordagem de desenvolvimento humano se deu com a criação e adoção do IDH como medida do grau de desenvolvimento humano de um país, em alternativa ao Produto Interno Bruto, hegemônico à época como medida de desenvolvimento. O IDH reúne três dos requisitos mais importantes para a expansão das liberdades das pessoas: a oportunidade de se levar uma vida longa e saudável – saúde –, ter acesso ao conhecimento – educação - e poder desfrutar de um padrão de vida digno – renda. [...] Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013. Disponível em: <http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/o_atlas/desenvolvimento_humano>. Acesso em: 10 mar. 2014.

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Geografia – 2a série – Volume 2

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Índice de Desenvolvimento Humano ajustado à desigualdade (IDHAD) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ponto central do Relatório de Desenvolvimento Humano que é elaborado, desde 1990, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), surgiu como uma proposta de se qualificar o desenvolvimento das nações a partir de índices que superavam, do ponto de vista dos criadores do IDH (Mahbub ul Haq e Amartya Sen), a qualificação das nações a partir da noção simplista de Produto Interno Bruto (PIB) per capita. Como vimos no texto anterior, esses índices referem-se a uma vida longa e saudável (saúde), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda) medido pela Renda Nacional Bruta (RNB). A partir da junção desses três índices, chega-se ao valor do IDH, que é medido na escala entre 0 e 1, e que classifica as nações em quatro grupos: IDH muito elevado, IDH elevado, IDH médio e IDH baixo. Em 2011, considerando-se as críticas de que o IDH também tendia a uma análise simplista das nações, o PNUD trouxe novas variáveis ao Relatório de Desenvolvimento Humano, que são consolidadas no Índice de Desenvolvimento Humano ajustado à desigualdade (IDHAD). Nesse índice, considera-se a desigualdade de renda que ocorre internamente ao território das nações, a mortalidade infantil e a pobreza de rendimentos. O Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade (IDHAD) tem o objetivo de estudar a distribuição do nível médio do desenvolvimento humano em relação à esperança de vida, ao nível de escolaridade e ao controle sobre os recursos. A maior diferença entre o IDH e o IDHAD indica a existência de desigualdades. Com o IDHAD, as nações por ele avaliadas ganham classificação paralela à classificação do IDH. Por exemplo, de acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano 2013, com um IDH de 0,730, o Brasil alcançou a 85a posição entre os 188 países analisados pelo PNUD, ficando dentro do grupo dos países com IDH elevado. No entanto, quando avaliado do ponto de vista do IDHAD, o Brasil alcançou a pontuação de 0,531, ficando atrás de países como Jordânia, China, Gabão, Moldávia e Uzbequistão, que possuem IDH inferior ao do Brasil e pertencentes ao grupo de IDH médio. Referência Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Relatório de Desenvolvimento Humano 2013 – Ascensão do Sul: Progresso Humano num Mundo Diversificado. Disponível em: <http://hdr.undp.org/en/2013-report>. Acesso em: 23 abr. 2014. Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.

A partir da leitura dos dois excertos, escreva um texto apresentando a sua conclusão sobre a relação entre desenvolvimento humano e desigualdade social. Na sua argumentação, apresente exemplos verificados no lugar em que você vive.

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Geografia – 2a série – Volume 2

37


Geografia – 2a série – Volume 2

Leitura e análise de imagem

© Angeli

Observe a charge e, em uma folha avulsa, elabore um texto acerca das formas de segregação socioespacial encontradas nas cidades brasileiras.

Angeli. Folha de S.Paulo, 6 jun. 1999. p. 1-2.

1. Unicamp 2002 – “Recentemente o shopping center Rio-Sul – o primeiro a ser construído na cidade do Rio de Janeiro – foi invadido por um grupo de 130 pessoas formado por sem-teto, favelados, estudantes e punks. Os manifestantes, com esta invasão pacífica, inauguraram uma forma nova de protesto.” (Adaptado de Folha de S. Paulo, 05/08/2000.) a) Relacione essa manifestação ao exercício da cidadania e às formas de organização espacial das cidades contemporâneas.

38


Geografia – 2a série – Volume 2

b) Além do shopping center, cite outro exemplo de segregação socioespacial no meio urbano. Justifique sua resposta.

39


Geografia – 2a série – Volume 2

?

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Situação de Aprendizagem 5 A tectônica de placas e o relevo brasileiro Leitura e análise de tabela e quadro

1. Observe os dados apresentados na tabela e analise-os com base nas informações do quadro. Depois, responda às questões.

Maiores abalos no Brasil Localização

Ano

Magnitude (*)

Vitória (ES)

1955

6,3

Porto dos Gaúchos (MT)

1955

6,2

Tubarão (SC)

1939

5,5

Codajás (AM)

1983

5,5

Pacajus (CE)

1980

5,2

Litoral de São Paulo

2008

5,2

Mogi Guaçu (SP)

1922

5,1

João Câmara (RN)

1986

5,1

Plataforma (RS)

1990

5,0

Itacarambi (MG)

2007

4,9

Mara Rosa (GO)

2010

4,5

Montes Claros (MG)

2012

4,5

João Câmara (RN)

2010

2,7

Porangatu (GO)

2012

2,7

(*) Na escala Richter Fonte: Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UNB). Disponível em: <http://www.obsis.unb.br/index.php?option=com_ content&view=category&id=39&Itemid=84&lang=pt-br>. Acesso em: 29 jan. 2014.

40


Geografia – 2a série – Volume 2

Entenda os efeitos dos terremotos Os sismólogos usam a escala de magnitude para representar a energia sísmica liberada por cada terremoto. Veja a seguir a tabela com os efeitos típicos de cada terremoto em diversos níveis de magnitude. Escala Richter Menos de 3,5

Efeitos do terremoto Geralmente não é sentido, mas pode ser registrado

3,5 a 5,4

Frequentemente não se sente, mas pode causar pequenos danos

5,5 a 6,0

Ocasiona pequenos danos em edificações

6,1 a 6,9

Pode causar danos graves em regiões onde vivem muitas pessoas

7,0 a 7,9

Terremoto de grande proporção, causa danos graves

de 8 graus ou mais

Terremoto muito forte. Causa destruição total na comunidade atingida e em comunidades próximas

Esta tabela é “aberta”, portanto não é possível determinar um limite máximo de graus. Ainda que cada terremoto tenha uma magnitude única, os efeitos de cada abalo sísmico variam bastante devido à distância, às condições do terreno, às condições das edificações e a outros fatores. Fonte: Folha Online, 6 mar. 2007, fornecido pela Folhapress. Disponível em: <http://www1. folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u105252.shtml>. Acesso em: 26 nov. 2013.

a) Com base em dados do Instituto de Geologia do Departamento do Interior dos Estados Unidos da América, estima-se que ocorram cerca de 500 mil terremotos por ano no mundo, dos quais 100 mil deles podem ser sentidos e 100 causam alguma forma de danos ou vítimas. Considerando a tabela e o quadro, por que não há registro na memória da população brasileira acerca dos terremotos que aqui ocorreram?

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Geografia – 2a série – Volume 2

b) Em abril de 2009, um terremoto de magnitude 6,3 graus na escala Richter, equivalente ao terremoto ocorrido em 1955 no litoral de Vitória (ES), provocou a morte de pelo menos 287 pessoas na região de L’Aquila, cidade localizada no centro da Itália, além de ter destruído quase inteiramente a província. Considerando que a força letal de um terremoto não se associa apenas à intensidade de seu epicentro, converse com seus colegas e seu professor e responda: Quais outros fatores explicam o número de vítimas na Itália e a inexistência delas no Brasil?

Leitura e análise de texto, mapa e quadro

1. Leia o texto a seguir e responda às questões. A instabilidade da crosta terrestre O interior da Terra guarda mistérios que sempre excitaram a imaginação do ser humano, entre outras razões, porque uma série de eventos que têm origem nessa parte do planeta manifesta-se na superfície e nos atinge, como é o caso dos terremotos e das erupções vulcânicas. Além da imensa produção fantasiosa, foram muitas as teorias que pretenderam explicar os processos que ocorrem no interior da Terra. Uma grande dificuldade empírica e concreta impõe-se de início. O interior do planeta é diretamente inatingível, e todas as informações de que se dispõem são indiretas e difíceis de analisar. Nos últimos tempos, a pesquisa do interior de nosso planeta passou a ser feita pela interpretação de ondas sísmicas que se propagam até a superfície terrestre – pois têm 42


Geografia – 2a série – Volume 2

comportamentos distintos ao atravessarem diferentes materiais – e, também, pelo estudo do vulcanismo e dos terremotos. A conclusão a que se chegou é que a crosta terrestre é dinâmica, vem se transformando ao longo do tempo da natureza, e essa transformação pode ser explicada com base na teoria das placas tectônicas. A crosta terrestre é uma fina casca sólida sobre o magma, mas não contínua; ao contrário, trata-se de uma justaposição de placas que se movimentam sobre o magma, e essa movimentação explica grande parte da fisionomia atual da superfície terrestre. Uma referência-chave para essa interpretação teórica nos leva para um passado de mais de 250 milhões de anos, quando os blocos continentais atuais (Eurásia, África, América, Austrália e Antártida) formavam um único e gigantesco bloco: a Pangeia (ou seja, “toda a Terra”). De lá para cá, esse bloco foi se fragmentando e dando origem aos continentes atuais. Nesse processo, os intervalos que surgiram entre os fragmentos continentais foram preenchidos pelas águas, e aí se encontra a origem dos oceanos. Por que a Pangeia se fragmentou? Porque a crosta terrestre é formada de placas que se movimentam. Assim, a estabilidade da crosta é apenas aparente. Elaborado por Jaime Oliva especialmente para o São Paulo faz escola.

a) O autor afirma que uma série de eventos que ocorrem no interior da Terra manifesta-se externamente. Quais exemplos são citados?

b) O autor afirma que o interior da Terra guarda mistérios que sempre instigaram a imaginação do ser humano e que há uma enorme dificuldade em se obter respostas para essas inquietações. Por que isso ocorre?

43


Geografia – 2a série – Volume 2

c) Considerando a evolução dos estudos geológicos, a quais conclusões os cientistas chegaram quanto às características da crosta terrestre?

d) De acordo com o texto, qual foi a referência-chave para chegar a essas conclusões sobre as características da crosta terrestre?

e) Por que a Pangeia se fragmentou?

2. Observe o mapa da próxima página. a) Identifique as placas que atuam em contato com a Placa Sul-americana.

44


Geografia – 2a série – Volume 2

b) Observe o quadro a seguir.

Quando

Brasil: três terremotos, 2007-2008 Local

Epicentro

Novembro de 2007

São Paulo

Chile → Oeste do Brasil

Dezembro de 2007 Abril de 2008

Itacarambi (MG) São Paulo

No local Oceano Atlântico → Leste do Brasil Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.

Analise os dados e elabore algumas hipóteses sobre cada um dos epicentros, destacando sua localização e a atuação das placas tectônicas em cada um deles.

© U. S. Geological Survey. Cortesia

Placas tectônicas

Fonte: USGS. This dynamic Earth: the story of plate tectonics. Online edition. Disponível em: <http://pubs.usgs.gov/gip/dynamic/dynamic.pdf>. Versão do mapa com cotas em português disponível em Wikimedia commons: <http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Placas_tect2_pt_BR.svg>. Acessos em: 26 nov. 2013. Mapa original.

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Geografia – 2a série – Volume 2

3. Observe o mapa apresentado na página seguinte e responda às questões. a) Identifique as áreas mais propensas a terremotos na América do Sul.

b) Qual relação pode ser estabelecida entre as áreas mais propensas a terremotos na América do Sul e a disposição das placas tectônicas?

c) Qual dos terremotos identificados no quadro Brasil: três terremotos, 2007-2008 (p. 45) era mais provável de ocorrer? Justifique.

46


30°

30°

47

60°

0

Vancouver Seattle

Denver

Dallas Houston

Chicago

Belmopan

Ottawa Toronto

Lima

Quito

Kingston

180°

150°

1.6

PERIGO

0.8

MODERADO

0.4

BAIXO

PERIGO

0.2

2.4

3.2 ALTO

120°

PERIGO

4.0

Boston

Montreal

4.8

PERIGO 90°

MUITO ALTO

Sa

Buenos Aires

Asuncion

Manaus

60°

Montevideo

Rio De Janeiro

Belo Horizonte

Brasília

São Paulo

Rémire

etown Georg Paramaribo

Port of Spain

90°

Recife

60°

30°

Monrovia

Conakry Freetown

Edinburgh

Abidjan

Accra

Ouagadougou

Rabat

Madrid

Amsterdam

Oslo

Berlin

Malabo

Lagos

y Niame

Algiers

Barcelona

Bangui

Cape Town

Windhoek

Luanda

Brassaville Kinshasa

Libreville

N'Djamena

Taräbulus

Yaoundé

Tunis

Milano

30°

Maseru

Johann

Harare

Dim

hq

as

T'Bilisi

Lilongwe

Abu

60°

Antananarivo

Dhabi

Doha

Al Kuwayt

Tehran

90°

Muqdisho

Dijbouti

San'ä'

Dar es Salaam

Nairobi

Ädïs Äbeba

Asmera

Baku

Ar Riyad

Baghdad

Yerevan

Amman

Maputo Mbabane

Pretoria

esburg

Gaborone

Lusaka

Kampala

Khartoum

Cairo

Bayrüt Tel Avi v-Yafo Alexandria

Kigali Bujumbura

Athinai

Ankara

Moskva

60°

Nicosia

St. Petersburg

Minsk

Kiev Praha a Bratislav Wien Budapest Kishinev Ljubljana Zagreb Beograd Bucuresti Sarajevo Sofiya Titograd Skopje Roma Tirane Napoli

München Bern

Warszawa

Vilnius

Riga

Tallinn

Helsinki Stockholm

30°

Kobenhavn

Bruxelles Frankfurt

Paris

Manchester Dublin Birmingham London

Bamako

Lisboa

Nouakchott

Dakar

Bissau

Banjul

Reykjavík

30°

Lome

Masqat

Ashkhabad

Almaty

Käbol

ad

Karachi

ab

m

la

Is Delhi

Urümqi

Hyderabad

Colombo

Bangalore

90°

150°

Dhaka

Thimphu

Irkutsk

Calcutta

Madras

Kathm andu

Nordvik

Bombay

Lahore

Novosibirsk

Bishkek

Dushanbe

Tashkent

Omsk

120°

Yangon

Yakutsk

90°

120°

Hanoi

Wuhan

Shenyang

Jakarta

Singapore

Perth

Bandar Seri Begawan

Ho Chi Minh City

Hong Kong

150°

Manila

Taipei

Shanghai

Pusan

Vladivostok P'yôngyang Seoul

Harbin

Okhotsk

Guangzhou

Beijing Tianjin

Kuala Lumpur

Phnom Penh

Krung Thep

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GLOBAL Seismic Hazard Assessment Program. Disponível em: <http://www.seismo.ethz.ch/static/GSHAP>. Acesso em: 23 maio 2014. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas; mantida a grafia).

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Porto Novo

Mundo: perigo sísmico

Geografia – 2a série – Volume 2


Geografia – 2a série – Volume 2

4. Observe o quadro a seguir. Placas tectônicas e terremotos Limites convergentes: no choque (encontro), as placas tendem a ter suas bordas destruídas e a provocar processos de soerguimento. Área de contato de placas

Entorno do centro da placa

Limites divergentes: no afastamento das placas, abrem-se fissuras por onde “vaza” magma, e ali aumenta a atividade interna. Limites conservativos: as placas não se encontram nem se afastam, mas deslizam lateralmente entre si ao longo de falhas profundas que atravessam a litosfera e marcam o limite entre as placas (falhas transformantes). A atividade interna somente repercute na superfície caso encontre fissuras, falhas e fragilidades na placa.*

* Tremores no centro das placas são mais raros e mais fracos, ao contrário das bordas, onde a atividade interna, denominada sísmica, é mais intensa. Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola. Fonte: TEIXEIRA, Wilson; TOLEDO, Maria Cristina Motta de; FAIRCHILD, Thomas Rich; TAIOLI, Fabio. Decifrando a Terra. São Paulo: Ibep, 2007.

Como as placas se movimentam, podem acontecer três situações nas áreas de contato. Quais são elas?

48


Geografia – 2a série – Volume 2

Leitura e análise de texto e mapa Leia o texto a seguir.

A Tectônica das Placas e sua influência na geomorfologia da América do Sul Para compreender o relevo sul-americano, é necessário conhecer as influências resultantes da evolução e do dinamismo dos movimentos das placas tectônicas (ver coleção de mapas na próxima página). Apesar de a Pangeia ter iniciado sua fragmentação há aproximadamente 225 milhões de anos, foi somente há 200 milhões de anos que Gondwana, um grande bloco de terras emersas ao Sul do planeta, começou a se desprender desse “continente único”. O processo de fragmentação continuou e, há cerca de 145 milhões de anos, Gondwana também começou a se romper. A partir desse rompimento, iniciou-se a formação do Oceano Atlântico, separando o que viria a ser a América do Sul e a África – a Antártida e uma porção da Ásia também se formaram a partir de rupturas na Gondwana. Ao se soltar da Placa Africana, a Placa Sul-americana principiou o seu deslocamento para Oeste. Algumas alterações no relevo da costa Leste do Brasil podem ter se iniciado nesse processo. Foi ainda com esse movimento de divergência entre as placas Africana e Sul-americana que, ao longo do tempo, formou-se o fundo do Oceano Atlântico – em virtude da intrusão de material magmático que foi se solidificando –, parte dele vinculada à Placa Sul-americana e parte, à Placa Africana. Assim, enquanto se afastavam, essas placas aumentaram sua dimensão, com o acréscimo do assoalho oceânico, criando uma nova extensão de 4 100 quilômetros. Com esse movimento em direção ao Oeste, a Placa Sul-americana também acabou se encontrando com a Placa de Nazca. Esta, mais densa, mergulhou sob a Placa Sul-americana, soerguendo sua borda e dando origem à Cordilheira dos Andes, há cerca de mais de 60 milhões de anos. Há interpretações que procuram explicar que a formação dos Andes teria repercutido em todo o conjunto da placa. Trata-se de uma repercussão desigual, visto que algumas áreas de rochas menos resistentes foram mais soerguidas do que outras, estas constituídas de rochas mais resistentes. Foi nesse momento – essa é a hipótese – que teriam ocorrido os movimentos que deram origem às escarpas da Serra do Mar e da Serra da Mantiqueira (ROSS, 1996). No entanto, há pesquisas que revelam indícios de que parte do relevo da costa Leste do Brasil não teria uma relação tão imediata com o soerguimento dos Andes. Referência ROSS, Jurandyr L. Sanches (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1996. Elaborado por Angela Corrêa da Siva especialmente para o São Paulo faz escola.

49


50 IBGE. Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2004. p. 64-65. Mapa original.

Fontes: Gran atlas ilustrado del mundo. Buenos Aires: Reader’s Digest, c1999. 1 atlas (288 p.): mapas; USGS. This dynamic Earth: the story of plate tectonics. Online edition. Disponível em: <http://pubs.usgs.gov/gip/dynamic/dynamic.html>. Acesso em: 27 dez. 2010.

Deriva Continental: da Pangeia até nossos dias

Geografia – 2a série – Volume 2


Geografia – 2a série – Volume 2

1. Quando e como se iniciou a formação da América do Sul? Quais outros blocos de terras foram formados nesse processo?

2. A região da Placa Sul-americana onde se localiza o atual Brasil sofreu alguma alteração resultante do processo de formação do Oceano Atlântico? Justifique.

3. Quais hipóteses são apresentadas no texto para explicar a relação entre o movimento da Placa Sul-americana e o modelado do relevo brasileiro?

51


Geografia – 2a série – Volume 2

Leitura e análise de mapa e quadro

1. Observe o mapa e o quadro a seguir. Converse a respeito deles com seus colegas e seu professor e, depois, responda às questões propostas. Brasil: grandes estruturas

Fonte: ROSS, Jurandyr L. Sanches. Os fundamentos da geografia da natureza. In: _____ (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1996. p. 47.

52


Geografia – 2a série – Volume 2

Representação no mapa

Crátons pré-brasilianos

Faixas de dobramentos do ciclo brasiliano

Bacias sedimentares fanerozoicas

Simplificação operacional

Áreas cratônicas

Dobramentos antigos

Bacias sedimentares

Breve definição

Terrenos mais antigos do Brasil → muito desgastados pela erosão → rochas metamórficas muito antigas (2 a 4,5 bilhões de anos) → rochas intrusivas (magmáticas) antigas (1 a 2 bilhões de anos).

Terrenos mais recentes Áreas de soerguimento (600 milhões de anos de cadeias de para cá) → rochas montanhas, orogênese sedimentares (arenitos, ou dobramentos calcário, argilitos etc.) (1 a 4 bilhões de → rochas mais moles, anos). menos resistentes. Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.

a) Indique as principais estruturas geológicas encontradas no território brasileiro. Quando elas se formaram e quais são as características de cada uma delas?

b) Qual é a estrutura geológica predominante no território brasileiro? Como se pode explicar essa predominância?

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Geografia – 2a série – Volume 2

c) Em qual das estruturas geológicas ocorrem as maiores riquezas minerais do Brasil? Quais minerais são esses?

Desafio! Para o aprofundamento desta Situação de Aprendizagem, propomos a realização de duas tarefas: 1. Construção de um glossário: utilizando como fonte livros didáticos, atlas e outros materiais, a ideia é construir um glossário com vários termos que apareceram na Situação de Aprendizagem. Eis alguns exemplos: geologia, erosão, rochas metamórficas, rochas sedimentares, sedimentos, soerguimento, dobramentos, orogênese etc. 2. Todos os eventos mencionados, assim como a data de várias formações, estão assinalados com um tempo numérico. Exemplos: soerguimento da Cordilheira dos Andes (60 milhões de anos); abertura do Oceânico Atlântico (200 milhões de anos); bacias sedimentares no Brasil (a partir de 600 milhões de anos). A ideia é que, com a escala geológica do tempo, vocês identifiquem individualmente as Eras, os Períodos e as Épocas de tudo o que foi datado nesta Situação de Aprendizagem. No final deste Caderno está disponível para consulta a História Geológica da Terra. No Quadro Ano-Terra, é possível encontrar informações para o desenvolvimento desta atividade.

O geofísico Marcelo Assumpção, da Universidade de São Paulo (USP), está mapeando a estrutura da placa sob o Brasil (a Sul-americana). Já descobriu que ela é mais fina e frágil em algumas regiões, como no Nordeste. Esse fato, somado à provável presença de uma falha tectônica, faz desta a região com mais riscos sísmicos do país. Em seu caderno, comente essa afirmação. 54


Geografia – 2a série – Volume 2

Com relação à estrutura tectônica do território brasileiro, é correto dizer que: a) a costa Leste, por se encontrar na borda da Placa Sul-americana, possui as montanhas mais elevadas do Brasil. b) a fronteira Oeste do Brasil está livre de eventos como tremores por causa da imensa distância da Cordilheira dos Andes. c) a posição do Brasil no interior da Placa Sul-americana explica a baixa ocorrência de eventos sísmicos nos últimos 60 milhões de anos. d) ao Sul do Brasil, as áreas de serras resultam de dobramentos que ocorreram nos últimos 60 milhões de anos e que deram origem também aos Andes. e) o Brasil é instável em termos tectônicos em função das várias fissuras e falhas existentes na Placa Sul-americana, que sustenta a América do Sul.

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Geografia – 2a série – Volume 2

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Situação de Aprendizagem 6 As formas de relevo brasileiro e as funções das classificações

Para começo de conversa Considerando o que você estudou até agora, apresente o significado dos seguintes termos: ●●

Relevo:

●●

Modelado:

●●

Geomorfologia:

●●

Topografia:

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Geografia – 2a série – Volume 2

Leitura e análise de texto Leia o texto a seguir. A força da erosão Como explicar a configuração atual das formações montanhosas? Se a resposta se referir apenas às forças tectônicas como aquelas que constroem as cadeias montanhosas, ela estará incompleta. Um elo fundamental na explicação precisa vir à luz: forças associadas ao clima e, mais diretamente, à erosão devem ser consideradas. A melhor maneira de se referir à configuração montanhosa é dizer que ela é produto de interações entre processos tectônicos, climáticos e erosivos. Tendo em vista essa interação, pode-se explicar a altura máxima das montanhas, além do tempo necessário para esculpir – ou destruir – uma cadeia montanhosa. Depois de observar por longo tempo o processo de erosão, muitos geólogos chegaram à conclusão de que ela é a principal força que configurou as cadeias montanhosas tal como as observamos atualmente. Minúsculas gotas de chuva contribuem em boa parte para a definição da fisionomia e da altura dessas cadeias. Elaborado por Jaime Oliva especialmente para o São Paulo faz escola.

Após a leitura e a discussão com seus colegas e seu professor, responda às questões a seguir. 1. De acordo com o texto, como se explica a configuração atual das formações montanhosas?

2. Qual é a conclusão a que os geólogos chegaram após observarem por muito tempo a ação dos processos erosivos?

57


Geografia – 2a série – Volume 2

3. Os agentes internos e externos podem ser responsáveis tanto pela construção quanto pela destruição do relevo. Com base no que você estudou até agora, apresente exemplos dessas duas possibilidades.

4. Preencha o quadro com o significado das macroformas de relevo solicitadas. Formas de relevo Macroformas

Elementos envolvidos

Planaltos

Planícies

Cadeias montanhosas

Depressões

Após preencher o quadro, responda: Temos, em nosso território, cadeias montanhosas recentes?

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Geografia – 2a série – Volume 2

Leitura e análise de mapa Observe o mapa da próxima página e responda às questões a seguir. 1. Com base no mapa, indique as principais formas de relevo encontradas no Brasil.

2. Leia a descrição das principais formas de relevo encontradas no Brasil e preencha as lacunas indicando o nome correto de cada uma delas. a) __________________________________: superfícies elevadas, mais ou menos planas, delimitadas por escarpas, onde o processo de erosão supera o de sedimentação. Em geral, são formas residuais, isto é, relevos que restaram de formações antigas, divididos em quatro tipos. b) __________________________________: apresentam tipos bem diversificados, sendo definidas como um modelado de relevo que se apresenta mais baixo do que as áreas vizinhas. Em seu trabalho, Ross reconhece um total de 11 espalhadas pelo Brasil. c) __________________________________: áreas, em geral, planas, constituídas por deposição de sedimentos de origem marinha, lacustre ou fluvial. Esses terrenos, onde predomina a sedimentação, são encontrados em seis porções do território brasileiro. 59


Fonte: ROSS, Jurandyr L. Sanches. Os fundamentos da geografia da natureza. In: _____ (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1996. p. 53.

Brasil: formas de relevo

Geografia – 2a série – Volume 2

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Geografia – 2a série – Volume 2

Leitura e análise de mapa Observe o mapa a seguir. Domínios Morfoclimáticos Brasileiros (Áreas Nucleares — 1965)

I. Amazônico II. Cerrado

Domínios

III. Mares de morros

Terras baixas florestadas equatoriais Chapadões tropicais interiores com cerrados e florestas-galeria Áreas mamelonares tropical-atlânticas florestadas

IV. Caatingas

Depressões intermontanas e interplanálticas semiáridas

V. Araucárias

Planaltos subtropicais com araucárias

VI. Pradarias

Coxilhas subtropicais com pradarias mistas

Faixas de transição

(Não diferenciadas)

AB’SABER, Aziz. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007, encarte. Mapa original.

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Geografia – 2a série – Volume 2

Tomando por base o mapa Domínios Morfoclimáticos Brasileiros, identifique quais foram os elementos da paisagem considerados pelo autor para construir o mapa.

1. Todas as macroformas do relevo estão, de modo geral, presentes no território brasileiro? Explique.

2. Se a altitude for tomada como único parâmetro, o que pode ser dito a respeito do relevo brasileiro?

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Geografia – 2a série – Volume 2

Considerando o processo de erosão e sua relação com as formas de relevo, é correto dizer que: a) as planícies são formas de relevo, em geral planas, produto do trabalho de deposição de sedimentos. b) os planaltos são formas baixas e planas de relevo, resultado da deposição de sedimentos erodidos em zonas mais altas. c) a erosão é a principal força formadora das grandes cadeias montanhosas, que nada mais são do que planaltos entrecortados e esculpidos. d) as planícies são formas planas e altas no topo das cadeias montanhosas, resultado da deposição sedimentar. e) planaltos são terras mais baixas que as vizinhas, resultantes do trabalho de erosão eólica e fluvial em áreas mais elevadas.

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Geografia – 2a série – Volume 2

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Situação de Aprendizagem 7 Águas no Brasil: gestão e intervenções

Para começo de conversa Leia o texto a seguir. Águas no Brasil O Brasil apresenta uma situação confortável, em termos globais, quanto aos recursos hídricos. A disponibilidade hídrica per capita, determinada a partir de valores totalizados para o País, indica uma situação satisfatória, quando comparada aos valores dos demais países informados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Entretanto, apesar desse aparente conforto, existe uma distribuição espacial desigual dos recursos hídricos no território brasileiro. A maior disponibilidade hídrica concentra-se na região hidrográfica Amazônica, onde se encontra o menor contingente populacional. Assim, áreas muito mais povoadas não têm toda essa disponibilidade de água. Algumas delas vivem, inclusive, situações de escassez hídrica. Fonte: Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil 2012. Agência Nacional de Águas (ANA). Disponível em: <http://arquivos.ana.gov.br/ institucional/spr/conjuntura/ANA_Conjuntura_Recursos_Hidricos_Brasil/ANA_Conjuntura_ Recursos_Hidricos_Brasil_nov.pdf>. Acesso em: 29 jan. 2014.

1. Conforme o texto, o Brasil enfrenta problemas com o abastecimento de água para o consumo da população e para as atividades econômicas que exigem o uso da água?

2. O que são bacias hidrográficas? Quais são as mais importantes do território brasileiro?

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Geografia – 2a série – Volume 2

Leitura e análise de mapa e tabela Com base nos mapas e na tabela responda às questões a seguir. Brasil: regiões hidrográficas

Elaborado por Simone Freitas Dias, Agência Nacional de Águas (ANA). Divisão Hidrográfica Nacional, set. 2009. Mapa original.

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Geografia – 2a série – Volume 2

Brasil: área, produção hídrica absoluta e relativa e a disponibilidade hídrica das regiões hidrográficas Vazão Média Área (km2)*

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274 301

2 608

1,4

320

Parnaíba

333 056

767

0,4

379

Atlântico Nordeste Oriental

286 802

774

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91

São Francisco

638 576

2 846

1,6

1 886

Atlântico Leste

388 160

1 484

0,8

305

Atântico Sudeste

214 629

3 167

1,8

1 145

Atlântico Sul

187 552

4 055

2,3

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Paraná

879 873

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5 956

Uruguai

174 533

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2,3

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Paraguai

363 446

2 359

1,3

782

8 532 802

179 938

100

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Região Hidrográfica

Total

*Considera apenas o território brasileiro; ** Dados de dezembro de 2012. Fonte: Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil 2012. Agência Nacional de Águas (ANA). Disponível em: <http://arquivos.ana.gov. br/institucional/spr/conjuntura/ANA_Conjuntura_Recursos_Hidricos_Brasil/ANA_Conjuntura_Recursos_Hidricos_Brasil_nov.pdf> Acesso em: 29 jan. 2014.

66


Geografia – 2a série – Volume 2

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-30°

-30°

Fontes: IBGE, Censo Demográfico 2010; Atlas nacional do Brasil Milton Santos. Rio de Janeiro: IBGE, 2010; e Agência Nacional de Águas - ANA, 2002. Nota: Redefinição da sistemática de codificação de bacias hidrográficas para a Política Nacional de Recursos Hídricos instituída pela Resolução nº 30, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos - CNRH, de 11 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União em 19 de março de 2003.

IBGE. Atlas do censo demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2013. Mapa original (mantida a grafia).

Agora, responda às questões. a) O que se pode dizer a respeito da distribuição geográfica da água no Brasil?

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Geografia – 2a série – Volume 2

b) Com base na tabela, indique em ordem decrescente as maiores vazões médias encontradas no território brasileiro.

Leitura e análise de texto Leia as informações a seguir. ●●

Problemas de abastecimento nas grandes cidades: escassez; dificuldade de tratamento; áreas de mananciais habitadas e degradadas; áreas de captação muito distantes; custos elevados do sistema de captação, tratamento e distribuição.

●●

Problemas de poluição das águas: rios contaminados ao longo de seu curso por atividades econômicas, por falta de saneamento básico, pelo recolhimento de esgotos domésticos etc.

●●

Desperdício da água: crença ingênua numa abundância sem custos; gastos absurdos de água potável e tratada para lavar automóveis, calçadas etc.; falta de controle de vazamentos etc.

●●

Áreas muito povoadas versus escassez hídrica: o semiárido nordestino, com excesso de população para suas condições.

●●

Barragens nos rios: acúmulo de sedimentos; alteração negativa da fauna fluvial; aumento da evaporação e desperdício das águas.

Com base nessas informações, analise os problemas que ocorrem em seu município e/ou na cidade de São Paulo, capital do Estado, relativos ao uso da água como recurso natural.

68


Geografia – 2a série – Volume 2

●●

Como é a estrutura básica do Rio Tietê na área de metrópole e como ela favorece a degradação do rio?

●●

O rio é muito usado pela população? De que maneira? Quais efeitos tem esse uso para o rio e para o ambiente?

© Matuiti Mayezo/Folhapress

Com a orientação de seu professor, pesquise em sites da internet e/ou no material didático disponível na escola a situação do Rio Tietê. Considere, para tanto, os seguintes aspectos:

Combine com seu professor como será a apresentação da pesquisa.

Rio Tietê. Camada de espuma cobrindo trecho do rio, próximo ao Cebolão: interligação entre as Marginais do Tietê e do Pinheiros. São Paulo (SP), 3 out. 2003.

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Geografia – 2a série – Volume 2

●●

O que é a transposição do Rio São Francisco? Por que ela foi proposta?

●●

Quais são as possíveis consequências dessa transposição?

●●

Uma obra dessa envergadura foi suficientemente discutida pela população?

© Werner Rudhart/Kino

Com a orientação de seu professor, realizem uma pesquisa considerando as seguintes questões:

Após a produção dos relatórios, combine com seu professor como será feito o debate.

Rio São Francisco. Parte da barragem da Usina Hidrelétrica de Xingó. Canindé de São Francisco (SE), 2004.

Leitura e análise de texto Leia o texto a seguir. Gestão Integrada dos Recursos Hídricos A Lei federal no 9.433/97 instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos que se baseia nos seguintes fundamentos: a água é um recurso limitado de domínio público dotado de valor econômico, a unidade de planejamento e gerenciamento deve ser o limite das bacias hidrográficas e a sua gestão deve ser feita de forma descentralizada e contar com a participação do poder público, dos usuários e da comunidade. Criado também pela Lei no 9.433/97, o Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (SNGRH) possui uma estrutura institucional composta por entidades de gestão propositoras e executivas. Por se tratar de um sistema nacional, conta com entidades federais e estaduais, tendo os seguintes objetivos: coordenar a gestão integrada das águas; administrar os conflitos relacionados aos usos dos Recursos Hídricos; implementar a Política Nacional dos Recursos Hídricos; 70


Geografia – 2a série – Volume 2

planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação; promover a cobrança pelo uso da água (o que pagamos na conta é o tratamento e a distribuição e coleta de esgoto). Para que esses objetivos sejam alcançados, integram o SNGRH: Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH – Órgão máximo do sistema nacional de recursos hídricos, tem caráter normativo e deliberativo. É composto por representantes do Poder Executivo Federal – Ministério do Meio Ambiente e Secretaria da Presidência da República, dos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, dos usuários e das organizações civis de recursos hídricos. O CNRH é responsável por administrar os conflitos de uso dos recursos hídricos em última instância e subsidiar a formação da política nacional de recursos hídricos. Também é de sua responsabilidade a criação de Comitês de bacias de domínio federal, além de determinar os valores de cobrança pelo uso da água. A Agência Nacional de Águas – ANA – é uma autarquia federal, possui autonomia administrativa e financeira. Exerce o papel de uma agência reguladora e é responsável pela utilização dos rios de domínio da União. Atua também como uma agência executiva responsável pela implementação do sistema nacional de recursos hídricos. A ANA também gerencia os recursos provenientes da cobrança pelo uso da água em rios de domínio da União e fiscaliza e concede a outorga de direito de uso dos recursos hídricos. Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos – São os fóruns máximos no âmbito Estadual das discussões e deliberações sobre as bacias hidrográficas que estão sob seu domínio. Têm a responsabilidade de elaborar o Plano Estadual de Recursos Hídricos, dando subsídios para a implantação da Política Estadual de Recursos Hídricos, representando o Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Comitês de Bacias Hidrográficas – A Política Nacional dos Recursos Hídricos tem como um de seus fundamentos a gestão descentralizada e participativa. Os comitês de bacias contam com a participação de representantes dos poderes públicos, dos setores usuários de águas e da sociedade civil organizada, sendo tripartite, ou seja, todos os segmentos têm direito a voto na mesma proporção. É competência do Comitê de Bacias Hidrográficas: arbitrar conflitos e usos de recursos hídricos, aprovar e acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica, propor aos conselhos nacional e estadual os usos dos recursos e propor valores e estabelecer mecanismos para a cobrança pelo uso da água. Agências de Águas – Devem atuar como uma Secretaria Executiva do seu respectivo comitê, gerenciando os recursos obtidos pela cobrança do uso da água, além de outros recursos destinados. Deve ainda manter cadastro de usuários e balanço da disponibilidade hídrica, elaborar o Plano de Recursos Hídricos para a aprovação do comitê, realizar estudos, planos e projetos a ser executados com o recurso proveniente da cobrança do uso da água. Órgãos e poderes públicos de todos os níveis que se relacionam com a gestão de recursos hídricos, como exemplo as secretarias de Meio Ambiente. Referência Palácio do Planalto – Presidência da República. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9433.HTM>. Acesso em: 25 abr. 2014. Elaborado por Sergio Damiati especialmente para o São Paulo faz escola.

1. Mencione os principais fundamentos da Política Nacional de Recursos Hídricos.

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Geografia – 2a série – Volume 2

2. Quais são as vantagens de se estabelecer uma política integrada de gerenciamento dos recursos hídricos?

A qualidade das águas no Brasil tem sido comprometida por diversas formas de poluição: lançamento de esgotos domésticos não tratados e de efluentes industriais, contaminação por agrotóxicos, mercúrio de garimpos, derramamentos de óleo etc. Consulte o Mapa das Bacias/Regiões Hidrográficas do Estado de São Paulo e identifique a UGRHI onde está localizada a escola ou sua residência. Faça uma pesquisa individual sobre os instrumentos utilizados na gestão dos recursos hídricos pelo poder público nessa UGRHI. Mapa das Bacias/Regiões Hidrográficas do Estado de São Paulo

Região Hidrográfica da Vertente Paulista do Rio Grande UGRHI 01 - Serra da Mantiqueira UGRHI 04 - Pardo UGRHI 08 - Sapucaí-Mirim/Grande UGRHI 09 - Mogi-Guaçu UGRHI 12 - Baixo Pardo/Grande UGRHI 15 - Turvo/Grande Região Hidrográfica de São José dos Dourados UGRHI 18 - São José dos Dourados Bacia do Rio Paraíba do Sul UGRHI 02 - Paraíba do Sul

18

15

8

12

19 4

16

20 21

9

13

22 17 Bacia do Rio Tietê UGRHI 05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí UGRHI 06 - Alto Tietê UGRHI 10 - Sorocaba e Médio Tietê UGRHI 13 - Tietê - Jacaré UGRHI 16 - Tietê - Batalha UGRHI 19 - Baixo Tietê Região Hidrográfica Aguapeí/Peixe UGRHI 20 - Aguapeí UGRHI 21- Peixe

1

5 10 14

2 6 7

11

3

Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo PERH 2012-2015. Disponível em: <http:// www.sigrh.sp.gov.br/>. Acesso em: 4 jun. 2014. Mapa original.

Região Hidrográfica da Vertente Paulista do Rio Paranapanema UGRHI 14 - Alto Paranapanema UGRHI 17- Médio Paranapanema UGRHI 22 - Pontal do Paranapanema Região Hidrográfica da Vertente Litorânea UGRHI 03 - Litoral Norte UGRHI 07- Baixada Santista UGRHI 11 - Ribeira de Iguape e Litoral Sul

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Geografia – 2a série – Volume 2

1. Sobre o Rio São Francisco, é correto afirmar que: a) o principal esforço das autoridades governamentais é o de recuperá-lo, de modo a garantir que suas águas abasteçam todo o semiárido nordestino. b) ele está sendo objeto de obra cuja meta é fazer migrar parte de suas águas para zonas do semiárido de relevo desnivelado em relação ao leito natural do rio. c) ele está sendo desviado para uma área do Nordeste que compõe o agreste de Pernambuco, na qual se desenvolve o cultivo de soja para fins comerciais. d) ele está sendo revitalizado, com a retirada das barragens do médio curso, e esse é o sentido principal da expressão “transposição do São Francisco”. e) as obras atuais visam abrir canais para atrair, das partes mais altas do semiárido nordestino, águas para revitalizar o rio. 2. Qual é a situação dos recursos hídricos brasileiros nos grandes centros urbanos?

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Geografia – 2a série – Volume 2

?

!

Situação de Aprendizagem 8 Gestão dos recursos naturais: o “estado da arte” no Brasil

Para começo de conversa O que significa desenvolvimento sustentável?

Leitura e análise de texto 1. Leia o texto a seguir. Gestão dos recursos naturais Uma gestão sustentável dos recursos naturais requer, como condições indispensáveis à sua implementação, posturas mais abrangentes dos governos e da sociedade. Como ponto básico para a implementação das estratégias propostas, são estabelecidas as seguintes premissas: a) participação; b) disseminação e acesso à informação; c) descentralização das ações; d) desenvolvimento da capacidade institucional; e) interdisciplinaridade da abordagem da gestão de recursos naturais, promovendo a inserção ambiental nas políticas setoriais. Vários aspectos influenciam e interagem no processo de gestão dos recursos naturais, que precisa considerar, além das relações intrínsecas entre os próprios recursos, as relações de interdependência com as dinâmicas econômica, social e política. Isso pressupõe: ●● ●● ●●

conhecimento específico sobre os fatores naturais como recursos potenciais inseridos em um ecossistema; conhecimento específico quanto ao estado (natural ou transformado) desses fatores; definição precisa de unidades de análise e, dentro destas, das inter-relações e sinergias que ocorrem entre os fatores bióticos e abióticos. NOVAES, Washington (Coord.); RIBAS, Otto; NOVAES, Pedro da Costa. Agenda 21 brasileira: bases para discussão. Brasília: MMA/PNUD, 2000. p. 58.

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Geografia – 2a série – Volume 2

a) Quais estratégias devem ser implementadas para que se consiga a gestão sustentável dos recursos naturais?

b) Quais são as condições necessárias para a criação de políticas de gestão dos recursos naturais?

2. Agora, leia o texto a seguir. Constituição Federal do Brasil, 1988, Título VIII, Capítulo VI, Artigo 225 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. [...] Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 26 nov. 2013.

É possível afirmar que a Constituição de 1988, em seu artigo 225, incorpora a ideia de sustentabilidade? Justifique sua resposta.

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Geografia – 2a série – Volume 2

Sob orientação de seu professor, escolha com seu grupo um dos recursos naturais relacionados ao lado e realizem uma pesquisa sobre a situação atual do recurso escolhido.

●● ●● ●● ●●

Recursos do solo. Recursos hídricos. Recursos oceânicos e das zonas costeiras. Recursos da diversidade biológica.

Para organizar o trabalho, considerem os seguintes questionamentos: ●●

Os recursos naturais são tratados como bens públicos?

●●

Há investimentos no reconhecimento e na conservação desses recursos?

Combinem com seu professor como será a apresentação da pesquisa.

Retome as anotações realizadas em sala de aula após a apresentação de cada um dos grupos de trabalho da Pesquisa em grupo e, em seu caderno, elabore um texto argumentativo com o seguinte tema: Principais ameaças aos recursos naturais no Brasil.

Sobre os recursos naturais, é correto dizer que: a) eles estão praticamente esgotados, pois são os mesmos desde a origem das sociedades humanas e são intensamente usados. b) os diferentes grupos sociais usam distintos recursos naturais, com finalidades diversas; logo, relacionam-se de formas diferentes com a natureza. c) aqueles de origem abiótica (inorgânica) são os que resistem mais ao uso humano, devido à sua capacidade de recuperação, como é o caso da água. d) aqueles de origem biótica são os mais utilizados pelo ser humano, pois são cultivados por ele, evitando seu uso no estado natural. e) a maioria dos mananciais de recursos naturais no Brasil é alvo de políticas de conservação bastante adequadas, uma vez que eles são uma das nossas principais riquezas. 76


Geografia – 2a série – Volume 2

Mês

Ano-Terra Data

História da Terra Eventos marcantes e seus registros (idades em milhões de anos = Ma)

Principais tendências e inovações

Subdivisão

4 566: Formação da nebulosa solar.

Janeiro

O éon Hadeano é marcado pela acreção do planeta, impactos Primeiro dia, 4 563: Planetésimos começam a se gigantescos, oceanos da meia-noite formar por acreção. de magma e intenso até 15h35 magmatismo, diferen4 558: Planetésimos maiores já exibem magmatismo plutônico e ciação e desvalorização do interior do planeta. vulcânico. Do dia 6 ao dia 14 4 510: A Lua se forma quando (4 500 e 4 400 Ma) a Às 11h30 do um planetésimo do tamanho de convecção caótica e a dia 5 Marte colide com a Terra, ainda rápida reciclagem das em formação. rochas da superfície impedem a formação 4 500: Transformações no jovem de placas estáveis. Sol criam um vento solar tão in(Fase pré-placa da tenso que a atmosfera primordial tectônica global). Às 6h45 do da Terra é "varrida" para o espaço, dia 6 arrefecendo a superfície do plaNo dia 14 de janeiro, neta. Vulcanismo libera grandes (4 400 Ma) aparecem quantidades de gás carbônico e microplacas e, na vapor de água. segunda quinzena de fevereiro, o primei4 470: Acreção da Terra e difero protocontinente renciação do núcleo metálico (Fe, Às 16h05 do (4 000 a 3 850 Ma), Ni) estão praticamente concluídia 8 onde é hoje a Groendas e a atmosfera, rica em CO2, lândia. reestabelecida.

Tempo geológico

Às 6h30 do dia 14

4 400: Cristais de zircão (ZrSiO4) com esta idade são os mais antigos objetos terrestres datados. São evidências da existência, na época, de crosta continental granítica e da alteração de rochas por meio aquoso (hidrosfera). A Terra se torna propícia à vida primitiva.

Às 0h do dia 17

4 366: Termina a fase de aquecimento do interior do planeta por meio de impactos acrecionários (energia cinética → calor) e diferenciação interna (energia gravitacional potencial → calor). 77

ÉON HADEANO (4 566 a 3 850 Ma)


Fevereiro

Geografia – 2a série – Volume 2

No início do dia 12

4 040: Mais antigas rochas conhecidas – gnaisses de Acasta, Canadá.

Às 5h45 do dia 15

4 000: Núcleo interno se cristaliza, dando início ao campo magnético terrestre.

Do dia 23 até o dia 2 de março

Maio

Abril

Março

A partir das 5h45 do dia 27 até o dia 15 de março

3 900 a 3 800: Retomada de impactos gigantes criam as maiores crateras da Lua e ameaçam a sobrevivência de quaisquer formas de vidas presentes na Terra. 3 850-3 650: Forma-se o mais antigo registro conhecido de rochas supracrustais, como lavas e rochas sedimentares, agora metamorfizadas (ilha Akília e Isua, SW Groenlândia). Estas rochas evidenciam a existência de pequenos protocontinentes e incluem grafite, interpretado por alguns pesquisadores como a mais antiga evidência de vida na Terra.

O início do éon Arqueano base do registro geológico mais antigo de rochas sedimentares. A fase de microplacas termina no dia 30 de maio (2 700 Ma) após a consolidação de placas litosféricas de dimensões e relevo expressivos.

3 500: Fósseis mais antigos: estromatólitos e microfósseis orgânicos Inicia-se a fase de tran(evidências de vida procariótica já sição tectônica, que diversificada) – W Austrália. culminará no dia 13 Às 5h do dia Porções duradouras (cratônicas) de outubro com o sur27 se formam nos protocontinentes gimento do "ciclo de maiores (oeste da Austrália e sul Wilson" e a tectônica da África). global moderna. Intensa atividade vulcânica irrompe na Lua. A atmosfera começa a se tornar oxidante 3 400: Rochas mais antigas da a partir do dia 6 de América do Sul – o tonalito de São Às 5h do dia 4 maio (3 000 Ma) José do Campestre, próximo de devido à expansão de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. microrganismos fotossintetizantes, 2 700: Mais antigas evidências biocomo as cianobacgeoquímicas (quimiofósseis) de fotérias. Como consetossíntese oxigênica (cianobactérias) Às 3h50 do quência, deposita-se e de esteróis, compostos produzidos dia 30 quantidade gigantesca apenas por eucariotos. de ferro nos oceanos. Formação ferrífera da Serra dos Carajás é depositada. 78

ÉON ARQUEANO (3 850 a 2 500 Ma)


Às 3h20 do dia 23

2 400: Formação ferrífera e os estromatólitos mais antigos do Brasil depositam-se no Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais (Brasil).

Às 3h20 do dia 1

2 300: Mais antigos depósitos sedimentares continentes avermelhados (red beds), considerados como evidência geológica de uma atmosfera oxidante.

Às 3h05 do dia 17

2 100: Mais antigas evidências de glaciação continental extensa (Canadá). Marca paleontológica representada pela microflora procariótica silicificada de Gunflint (Canadá).

Às 6h45 do dia 23

2 023: Impacto de meteorito em Vredefort, África do Sul (cria cratera de 300 km de diâmetro).

Às 2h55 do dia 25

2 000: O fóssil enigmático, Grypania, talvez represente os primeiros organismos megascópios (algas eucarióticas?).

Agosto

Às 2h40 do dia 6 Às 2h40 do dia 10

Setembro

Às 2h10 do dia 26

Às 1h40 do dia 27

O éon Proterozoico é marcado por profundas modificações na atmosfera, magmatismo, sedimentação, clima e regime tectônico, cada vez mais parecidos com processos modernos. A retirada de gás carbônico da atmosfera por processos intempéricos e por organismos fotossintetizantes reduz o efeito estufa do Arqueano e provoca a primeira glaciação de extensão continental no dia 17 de julho (2 100 Ma). A atmosfera se torna oxidante em julho (2 300 a 2 000 Ma).

Com o aumento de oxigênio na atmosfera e a expansão de áreas de águas rasas habitáveis em torno de 1 850: Impacto de Sudbury, continentes, surgem Canadá, forma cratera de 250 km grandes inovações de diâmetro. evolutivas: vida eucariótica simples (micro1 800: Forma-se o suposto prialgas) entre o fim de meiro supercontinente, Nuna. julho (2 000 Ma) e fim de agosto (1 600), algas marinhas plurice1 600: Início da era lulares microscópicas Mesoproterozoica. e sexualidade a partir do dia 27 de agosto 1 200: Mais antiga evidência de (1 200 Ma) e, animais, multicelularidade eucariótica e de finalmente, apenas no sexualidade – rodofíceas microsdia 14 de novembro cópicas (Canadá). (600 Ma), ao final da Agregação do supercontinente era Neoproterozoica. Rodínia se inicia. 79

ÉON PROTEROZOICO (2 500 A 542 Ma)

2 500: O início da era Paleoproterozoica.

ERA PALEOPROTEROZOICA

Às 3h35 do dia 15

ERA MESOPROTEROZOICA (1 600 a 1 000 Ma)

Julho

Junho

Geografia – 2a série – Volume 2


Novembro

Do dia 2 ao dia 14

1 000: Início da era Neoproterozoica. Agregação final de Rodínia.

750 a 700: Suposta glaciação global (“bola de neve”) Sturtiana. Rodínia começa a se fragmentar e dispersar. 630 a 600: Suposta glaciação global (“bola de neve”) Marinoana.

Na primeira quinzena de novembro (750 a 600 Ma) a Terra passa por dois episódios de glaciação extrema.

No curto intervalo de 600: Mais antigas evidências de 14 a 18 de novembro animais invertebrados (metazoá(600 a 542 Ma), a rios) representados por embriões e vida animal – pluriÀs 0h45 ovos fosfatizados (China). Iniciacelular e megascópica -se o período Ediacarano (600 a – aparece e diversifica542 Ma), importantíssimo para a Dia -se, estabelecendo evolução biológica. 14 praticamente todos seus principais filos. Às 19h55

590: Impacto de Acraman, Austrália, forma cratera de 90 km de diâmetro.

Às 15h10 do dia 15

580: Glaciação Gaskiers, extensa mas não global.

Entre os dias 16 e 18

575 a 542: Fauna de Ediacra: mais antiga associação de fósseis macroscópicos de supostos metazoários. Distribuição mundial.

Às 0h40 do dia 18

550: Mais antigos invertebrados com conchas (exoesqueletos mineralizados), Namíbia e Corumbá, Mato Grosso do Sul, Brasil.

80

ÉON PROTEROZOICO (2 500 A 542 Ma)

Às 1h25 do dia 13

Termina a fase de transição na tectônica e inicia-se a fase da tectônica global moderna, caracterizada por ciclos de Wilson (expansão do assoalho oceânico e subdução).

ERA NEOPROTEROZOICA (1 000 a 542 Ma)

Outubro

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444: Início do Siluriano: As Às 12h do dia plantas e grupos de invertebrados 26 invadem, efetivamente, os terrenos baixos dos continentes.

Às 17h45 do dia 28

416: Início do Devoniano: As plantas conquistam de vez os continentes desenvolvendo folhas e sementes e construindo as primeiras florestas. Aparecem os anfíbios e os insetos. Extinção e glaciação ao final do período. 81

Siluriano (444 a 416 Ma)

ÉON FANEROZOICO (542 a 0 Ma)

Extinções alternam com irradiações evolutivas. A maior de todas as extinções conhecidas ao final do Permiano, termina a era Paleozoica.

ERA PALEOZOICA (542 a 251 Ma)

Ordoviciano (488 a 444 Ma)

Às 23h45 do dia 22

Devoniano (416 a 359 Ma)

Novembro

Às 16h05 do dia 18

542: Início da era Paleozoica e do O éon Fanerozoico começa com a irraperíodo Cambriano. O período se diação evolutiva – a distingue pela diferenciação evolutiva de praticamente todos os filos de “explosão cambriana” – de organismos capazes metazoários conhecidos, inclusive de secretar carapaças, os cordados, de 550 a 530 Ma. conchas e esqueletos. O supercontinente Gondwana se consolida. A vida deixa de ser dominada por microrganismos e se torna visível, macroscópica, organizada em ecossistemas cada vez mais complexos. A biosfera passa a fazer parte física e química do meio ambiente, interagindo intensamente com a 488: Início do Ordoviciano: hidrosfera, litosfera e Invertebrados com conchas se atmosfera. diversificam. Surgem os peixes e plantas muito simples. A vida animal e vegetal Glaciação e importante época invade e conquista os de extinção marcam o fim do continentes. período. Instalam-se grandes bacias sedimentares, Paraná, Surgem os vertebrados, Parnaíba, Amazonas e Solimões, inclusive os peixes, que permanecerão importantes anfíbios e répteis. sítios de deposição durante o Três episódios de glaPaleozoico e Mesozoico. ciação afetam o clima global.

Cambriano (542 a 488 Ma)

Geografia – 2a série – Volume 2


Às 2h10 do dia 8

299: Início do Permiano: Expansão das gimnospermas e diversificação dos répteis. Final da agregação do supercontinente Pangea. Extinção permiana, a mais severa de todas, marca o fim do Permiano e do Paleozoico.

Às 22h05 do dia 11

Inicia-se a era 251: Início do Triássico: Surgem Mesozoica, a era dos os dinossauros, os répteis voarépteis, mas também dores, os répteis marinhos e os um importante período mamíferos, com vantagem para para as gimnospermas, os répteis durante o Mesozoico. Importante época de extinção ao os peixes ósseos, os moluscos e muitas formas final do período. de microplâncton.

Às 0h14 do dia 16

200: Início do Jurássico: Mais antigas aves. Diversificação dos dinossauros.

O período e a era terminam com a repentina extinção em massa dos dinossauros, répteis voadores, grandes répteis marinhos e muitos outros grupos de animais e plantas, supostamente por causa do impacto de um asteroide no México. 82

Derrames vulcânicos às 14h28 do dia 21 (130 Ma) enchem a bacia do Paraná com mais de um milhão de quilômetros cúbicos de lavas.

ÉON FANEROZOICO (542 a 0 Ma)

Triássico (251 a 200 Ma)

Permiano (299 a 251 Ma) Pangea começa a se desagregar, antes do fim da primeira quinzena do mês, dando origem, ao longo do resto do ano, aos oceanos, continentes e principais feições fisiográficas da Terra. América do Sul se separa da África.

Jurássico (200 a 146 Ma)

Clima globalmente muito quente ao longo de toda a era.

ERA MESOZOICA (251 a 65,5 Ma)

Às 7h40 do dia 20

146: Início do Cretáceo: Processos iniciados ao final do Jurássico no Gondwana levam à separação da América do Sul e África, com a formação de inúmeras bacias costeiras, que mais tarde virarão sítios de acumulação de petróleo. Surgem os mamíferos placentários. Aparecem as angiospermas (plantas com flores e frutos) que rapidamente se tornam as plantas mais diversificadas.

Carbonífero (359 a 299 Ma)

Às 7h10 do dia 3

359: Início do Carbonífero: Acúmulo de grandes depósitos de carvão no Hemisfério Norte. Extensa glaciação carbonífera-permiana nos continentes do Hemisfério Sul, inclusive no Brasil. Primeiros répteis.

Cretáceo (146 a 65,5 Ma)

Dezembro

Geografia – 2a série – Volume 2


Dia 31

6: Mais recente ancestral dos chimpanzés e humanos (Sahelanthropus), Chade.

Às 13h40

5,3: Início da época Piloceno (5,3 a 1,8 Ma): A atual era de gelo se instala no Hemisfério Norte.

Às 19h55

2: Surge a inteligência humana e o gênero Homo, nosso ancestral direto, se diferencia, culturalmente, dos outros hominídeos.

Às 20h25

1,8: Início da época Pleistoceno (e começo do período Quaternário) (1,8 a 0,01 Ma). Glaciações se intensificam. O homem se espalha pelo mundo.

Às 23h45

0,01: Início da época Holoceno (ou Recente) (0,01 a 0 Ma): As geleiras continentais se retraem, o clima melhora e as primeiras sociedades humanas aparecem.

Às 24h

0: Hoje. E o futuro? Olhe num espelho próximo e arrisque uma previsão.

O clima esfria-se e mantos de gelo cobrem os polos, iniciando uma nova idade de gelo no Hemisfério Norte entre 17h15 e 18h15 do dia 31 (3,5 a 3,0 Ma). Aparecem inteligência humana e cultura em torno das 20h (2 Ma). Nas quatro horas finais, o homem consegue interferir na natureza como nenhum outro animal antes, com consequências positivas e negativas ainda inadequadamente conhecidas.

ÉON FANEROZOICO (542 a 0 Ma)

Às 12h30

ERA CENOZOICA (65,5 a 0 Ma)

Dezembro

Às 3h50 do dia 30

23,0: Início do período Neógeno e da época Mioceno (23,0 a 5,3 Ma): Vulcanismo constrói Fernando de Noronha entre 12 e 2 Ma atrás. Irradiação dos passarinhos e bovinos.

Terciário (65,5 a 1,8 Ma)

Às 6h45 do dia 29

Quaternário (1,8 a 0 Ma)

Às 12h45 do dia 27

Neógeno (23,0 a 0 Ma)

Às 18h15 do dia 26

Início da era Ceno65,5: Início do período Paleógeno (e do antigo período Terciázoica: A Terra assume rio) e da época Paleoceno (65,5 a sua configuração 55,8 Ma): Irradiação evolutiva dos biológica, geográfica e mamíferos, angiospermas e inseclimática moderna. tos. Primeiros primatas e cavalos. Aves, mamíferos 55,8: Início do Eoceno (55,8 a placentários, insetos, 33,9 Ma): Surgem as baleias. roedores, peixes ósseos 33,9: Início do Oligoceno (33,9 e angiospermas domia 23,0 Ma): Gelo começa a formar nam a biota. o manto polar na Antártica, tornando o clima global mais árido. Os Alpes, Himalaias e Com isso as florestas se retraem e Andes se levantam. as savanas se ampliam, e com eles, as gramíneas e mamíferos adaptados a ambientes abertos.

Paleógeno (65,5 a 23,0 Ma)

Geografia – 2a série – Volume 2

Fonte: TEIXEIRA, Wilson. (Org.); FAIRCHILD, T. R. (Org.); TOLEDO, M. C. M. (Org.); TAIOLI, F. (Org.). Decifrando a Terra. 2.ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional - IBEP, 2009. v. 1. p. 621-623. © Companhia Editora Nacional, 2009

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Geografia – 2a série – Volume 2

Filmes ●●

O fio da memória. Direção: Eduardo Coutinho. Brasil, 1991. 115 min. Composto de duas partes, o documentário é um memorial sobre a história do negro no Brasil após a abolição. Ao retratar a vida do trabalhador de salina e artista Gabriel Joaquim dos Santos, o filme apresenta algumas manifestações culturais dos brasileiros afrodescendentes, sua luta contra a desagregação étnica e o tipo de racismo constituído após a mudança social de escravizados a trabalhadores livres.

●●

O povo brasileiro. Direção: Isa Grinspum Ferraz. Brasil, 2000. Série de dez programas que recriou para a televisão a narrativa do livro com mesmo título do antropólogo Darcy Ribeiro. Cada programa apresenta 25 minutos de discussão sobre a formação dos brasileiros, sua origem mestiça e a singularidade do sincretismo cultural que dela resultou. As imagens percorrem todo o Brasil, reunindo material de arquivo raro e vários depoimentos interessantes de personalidades brasileiras. O conjunto de fitas VHS com os dez programas da série pode ser adquirido na Cinematográfica Superfilmes, em São Paulo, ou na Fundar (Fundação Darcy Ribeiro), no Rio de Janeiro, ambos por via postal.

Livros ●●

BRAZ, Júlio Emílio. Na cor da pele. São Paulo: Larousse do Brasil, 2005. O livro aborda as contradições de um dos pilares da identidade brasileira: a mistura de etnias. Por meio da narrativa do dia da formatura de um jovem negro, o autor discute o preconceito de cor, muitas vezes disfarçado na atitude tipicamente brasileira de celebrar a mestiçagem. O texto do autor mostra que nossa suposta democracia racial é marcada por malabarismos linguísticos e atitudes racistas, que tendem a embranquecer ou mesmo a tornar a cor da pele “invisível”.

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GARAY, Irene; BECKER, Bertha K. (Org.). Dimensões humanas da biodiversidade: o desafio de novas relações sociedade-natureza no século XXI. Petrópolis: Vozes, 2006. O livro apresenta uma coletânea de textos sobre a importância da biodiversidade, enfatizando principalmente o desafio das novas relações entre sociedade e natureza no século XXI.

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TRIGUEIRO, André. Mundo sustentável. São Paulo: Globo, 2005. O autor é jornalista especializado em questões ambientais e, neste livro, apresenta uma série de entrevistas com especialistas em política ambiental acerca dos grandes desafios ambientais para o século XXI, indicando também acervos que poderão ser acessados pela internet para complementar as discussões. 84


Geografia – 2a série – Volume 2

●●

VON ATZINGEN, Maria Cristina. Cultura de paz: o que os indivíduos, grupos, escolas e organizações podem fazer pela paz no mundo. São Paulo: Fundação Peirópolis, 2006. Este livro retoma as reflexões teóricas e práticas sobre princípios que garantem a dignidade humana, levando em conta o respeito às diferenças, a superação das situações de exclusão, a tolerância e a solidariedade entre os povos, a rejeição à violência, a preservação do planeta e o diálogo como instrumento de negociação, propondo ferramentas para sua aplicação nas escolas, nas empresas e na sociedade civil.

Revistas e documentos públicos ●●

NOVAES, Washington (Coord.); RIBAS, Otto; NOVAES, Pedro da Costa. Agenda 21 brasileira: bases para discussão. Brasília: MMA/PNUD, 2000. Documento que propõe a implementação dos processos de sustentabilidade e de desenvolvimento sustentável no Brasil.

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Revista Megadiversidade, editada pela Conservação Internacional – Brasil. O número 1-2 do volume 2, de dezembro de 2006, traz uma discussão sobre os desafios econômicos para a conservação ambiental, além de apontar a necessidade de compreender a relação entre economia e conservação da diversidade biológica.

Sites ●●

Consciência Negra. Disponível em: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/grp_l.php?t=007>. Acesso em: 26 nov. 2013. Vários textos disponíveis no Centro de Referência em Educação Mário Covas focalizam as diferentes formas de discriminação e preconceito, apresentam dados históricos que explicam a origem das divergências entre povos e raças no Brasil, relatam o processo de escravidão, desde a colonização até a abolição, e detalham experiências educacionais sobre o tema e atividades desenvolvidas por professores em sala de aula.

●●

Fundação Nacional do Índio – Funai. Disponível em: <http://www.funai.gov.br>. Acesso em: 26 nov. 2013. Em cumprimento à Constituição de 1988, a Funai é o órgão governamental brasileiro responsável pela Política Indigenista no Brasil. Este site possui um amplo painel de notícias, várias seções de informações históricas e links para outros portais relacionados ao tema.

●●

Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – Ibase. Disponível em: <http://www. ibase.br>. Acesso em: 26 nov. 2013. O objetivo do site é a divulgação de informações e projetos de cunho social e ambiental. Apresenta áreas como a Agenda Social Rio, o Balanço Social e Responsabilidade das Empresas, legislação, biblioteca virtual, orçamento público, questões sobre a mulher e exclusão social, entre outros.

●●

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Disponível em: <http://www.ibge.gov. br>. Acesso em: 26 nov. 2013. Instituição da Administração Pública Federal, subordinada 85


Geografia – 2a série – Volume 2

ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o IBGE oferece uma visão completa e atual do país, o que torna a consulta ao seu site indispensável. ●●

IBGE teen. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/index.htm>. Acesso em: 26 nov. 2013. Seção lúdica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, com jogos e informações para crianças e adolescentes.

●●

Núcleo de Estudos Negros – NEN. Disponível em: <http://www.nen.org.br>. Acesso em: 26 nov. 2013. O NEN é uma organização fundada em 1986 em prol do Movimento Negro de Santa Catarina, que busca assegurar o desenvolvimento sustentável nas comunidades negras, urbanas e rurais, e garantir os direitos sociais a partir de seus estudos, pesquisas e de seus programas de ação nas áreas da educação, justiça, trabalho e cidadania. A partir desse site, professores e alunos poderão acessar inúmeros outros, relevantes e de qualidade para discutir questões sobre a população brasileira, as desigualdades e os preconceitos em torno de suas diferenças étnicas.

●●

Repórter Brasil. Disponível em: <http://www.reporterbrasil.com.br>. Acesso em: 26 nov. 2013. Traz reportagens sobre lugares onde problemas sociais são alarmantes.

●●

Urbanização. Disponível em: <http://www.fau.usp.br>. Acesso em: 26 nov. 2013. O site da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) aborda temas relativos à urbanização e indicadores econômicos e sociais da cidade de São Paulo.

Nos endereços a seguir, de instituições e empresas estatais, é possível ter uma visão das políticas relacionadas aos recursos naturais. ●●

Ministério de Minas e Energia. Disponível em: <http://www.mme.gov.br>. Acesso em: 26 nov. 2013.

●●

Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.mma.gov.br>. Acesso em: 26 nov. 2013.

●●

Petrobras. Disponível em: <http://www.petrobras.com.br>. Acesso em: 26 nov. 2013.

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CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL NOVA EDIÇÃO 2014-2017 COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB Coordenadora Maria Elizabete da Costa Diretor do Departamento de Desenvolvimento Curricular de Gestão da Educação Básica João Freitas da Silva Diretora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação Profissional – CEFAF Valéria Tarantello de Georgel Coordenadora Geral do Programa São Paulo faz escola Valéria Tarantello de Georgel Coordenação Técnica Roberto Canossa Roberto Liberato Suely Cristina de Albuquerque Bomfim EQUIPES CURRICULARES Área de Linguagens Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno e Roseli Ventrella. Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt, Rosângela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto Silveira. Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol): Ana Beatriz Pereira Franco, Ana Paula de Oliveira Lopes, Marina Tsunokawa Shimabukuro e Neide Ferreira Gaspar. Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa, Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves. Área de Matemática Matemática: Carlos Tadeu da Graça Barros, Ivan Castilho, João dos Santos, Otavio Yoshio Yamanaka, Rosana Jorge Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e Vanderley Aparecido Cornatione. Área de Ciências da Natureza Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e Rodrigo Ponce. Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli, Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e Maria da Graça de Jesus Mendes. Física: Anderson Jacomini Brandão, Carolina dos Santos Batista, Fábio Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte.

Química: Ana Joaquina Simões S. de Mattos Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Batista Santos Junior, Natalina de Fátima Mateus e Roseli Gomes de Araujo da Silva. Área de Ciências Humanas Filosofia: Emerson Costa, Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu Ferreira. Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati. História: Cynthia Moreira Marcucci, Maria Margarete dos Santos Benedicto e Walter Nicolas Otheguy Fernandez. Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de Almeida e Tony Shigueki Nakatani. PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO PEDAGÓGICO Área de Linguagens Educação Física: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine Budiski de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da Silva, Patrícia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes, Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz. Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva, Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos, Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Bomfim, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Campos e Silmara Santade Masiero. Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letícia M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso, Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar Alexandre Formici, Selma Rodrigues e Sílvia Regina Peres. Área de Matemática Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima, Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro,

Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda Meira de Aguiar Gomes. Área de Ciências da Natureza Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara Santana da Silva Alves. Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson Luís Prati. Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula Vieira Costa, André Henrique Ghelfi Rufino, Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael Plana Simões e Rui Buosi. Química: Armenak Bolean, Cátia Lunardi, Cirila Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus. Área de Ciências Humanas Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal. Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez, Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos, Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório, Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato e Sonia Maria M. Romano. História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas. Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonçalves, Celso Francisco do Ó, Lucila Conceição Pereira e Tânia Fetchir. Apoio: Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE CTP, Impressão e acabamento Plural Indústria Gráfica Ltda.


GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO EDITORIAL 2014-2017

CONCEPÇÃO DO PROGRAMA E ELABORAÇÃO DOS CONTEÚDOS ORIGINAIS

FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI

COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS CADERNOS DOS ALUNOS Ghisleine Trigo Silveira

Presidente da Diretoria Executiva Mauro de Mesquita Spínola GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO Direção da Área Guilherme Ary Plonski Coordenação Executiva do Projeto Angela Sprenger e Beatriz Scavazza Gestão Editorial Denise Blanes Equipe de Produção Editorial: Amarilis L. Maciel, Ana Paula S. Bezerra, Angélica dos Santos Angelo, Bóris Fatigati da Silva, Bruno Reis, Carina Carvalho, Carolina H. Mestriner, Carolina Pedro Soares, Cíntia Leitão, Eloiza Lopes, Érika Domingues do Nascimento, Flávia Medeiros, Giovanna Petrólio Marcondes, Gisele Manoel, Jean Xavier, Karinna Alessandra Carvalho Taddeo, Leslie Sandes, Mainã Greeb Vicente, Maíra de Freitas Bechtold, Marina Murphy, Michelangelo Russo, Natália S. Moreira, Olivia Frade Zambone, Paula Felix Palma, Pietro Ferrari, Priscila Risso, Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Renata Regina Buset, Rodolfo Marinho, Stella Assumpção Mendes Mesquita, Tatiana F. Souza e Tiago Jonas de Almeida. Direitos autorais e iconografia: Beatriz Fonseca Micsik, Dayse de Castro Novaes Bueno, Érica Marques, José Carlos Augusto, Juliana Prado da Silva, Marcus Ecclissi, Maria Aparecida Acunzo Forli, Maria Magalhães de Alencastro, Vanessa Bianco e Vanessa Leite Rios. Edição e Produção editorial: R2 Editorial, Jairo Souza Design Gráfico e Occy Design (projeto gráfico).

CONCEPÇÃO Guiomar Namo de Mello, Lino de Macedo, Luis Carlos de Menezes, Maria Inês Fini (coordenadora) e Ruy Berger (em memória). AUTORES Linguagens Coordenador de área: Alice Vieira. Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Makino e Sayonara Pereira. Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira. LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo. LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide T. Maia González. Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos. Matemática Coordenador de área: Nílson José Machado. Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli.

Ciências Humanas Coordenador de área: Paulo Miceli. Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira. Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas. História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari. Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers. Ciências da Natureza Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes. Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo. Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume. Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume. Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião. Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos*deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei no 9.610/98. * Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais.

* Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas. Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites indicados permaneçam acessíveis ou inalterados. * Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos (escala, legenda e rosa dos ventos).


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1 SÉRIE ENSINO MÉDIO Volume 2

GEOGRAFIA Ciências Humanas

CADERNO DO ALUNO GEO 1 SERIE MEDIO_CAA.indd 1

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