Textos da XI Assembleia Nacional da AMI

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LINHA IDEOLÓGICA

Oxalá que a ameaça em sim própria possa já assusta-los”. Enquanto para o inimigo supom umha limitaçom nas suas agressons e ofensivas, que podem já nom lhe sair “grátis”. A resposta popular violenta é também um reforço de otimismo e autoestima. Visualizar na rua que há força e vontade de pelejar. Por sinais sobre quem som os culpáveis, e demonstrar que ainda estamos vivas. Que conseguimos gerir o nosso medo, que estamos dispostas a arriscar as nossas vidas na miséria por defender algo melhor. “A alegria da luita armada”, é isso um eixo que todos os povos do mundo devem ter presente para a sua própria defesa, só assim se conseguiram liberar os oprimidos ao longo da história. De facto, as negociaçons e as soluçons dos conflitos sectoriais ou específicos som umha maneira de “tranquilizar” o ambiente, um passo atrás no caminho cara a rutura radical e global. Mesmo que no seu lugar e momento específico suponham umha vitória. Mas está claro que os ritmos podem ser muito diferentes, é importante acumular tensom e nom resignaçom. Os numerosos suicídios ligados aos desafiuzamentos som um bom exemplo de como as mortes se executam já sem que o poder tenha que manchar as maos. Cumpre por tanto, com urgência, sair deste circulo fechado, e devolver algum golpe. Nom porque vaiamos estar ao nível militar do inimigo, nom porque lhe vaiamos ocasionar grandes perdas económicas, mas como umha forma de “dessacralizar” a lei, ultrapassar as linhas que ponhem “nom passar”. Demonstrar que nom som intocáveis. Que a propriedade privada som apenas cousas, e nom lhe doem os golpes, nem o seu incêndio provoca a dor de ver ardendo montes. A canha é também A canha é também umha forma de propaganda, de demonstrar que se podem umha forma de ultrapassar os limites. Que a legalidade e suas linhas imaginárias som um propaganda, de invento da burguesia e os poderosos contra nós para protegerem-se eles e as demonstrar que se suas cousas. Nom há igualdade militar para por em “jaque” ao inimigo, mas podem ultrapassar apenas polo em questom é um bom resultado. E a força do poder sempre foi os limites. Que a audazmente contra-atacada com audácia revolucionária. legalidade e suas linhas imaginárias Nom é que os danos consigam que se vaiam à primeira, mas consegue- som um invento se perder o medo e deslegitimar as normas que protegem a propriedade da burguesia e os privada, e dificultar-lhe a sua intromisom. Por exemplo, se um local do PP é poderosos contra nós sistematicamente sabotado, provavelmente lhes vaia custar mais esforço e mais para protegerem-se caro conseguir um aluguer para o seu local. eles e as suas cousas. Tam importante como a açom é a estratégia para a açom e a tática. O emprego da violência nom implica agir de maneira descontrolada. Centrar os objetivos nos conflitos que estejam sendo evidentes, visualizar a açom-reaçom, ou as respostas às agressons é interessante. Mas o

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