Textos da XI Assembleia Nacional da AMI

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LINHA IDEOLÓGICA

Violência: “Os assassinos potenciais nom estám entre nós mas sobre nós, e apenas pola razom de que milhons de cordeiros lhes votam, divididos em social-cristiaos, liberais e social-democratas. Como empregam princípios democráticos como material propagandístico de jogo, nom tenhem nada em contra de que de vez em quando alguns berrem: ‘¡de isto nom gostamos nada!”. Polo contrário, isso é bom e ademais nom molesta para nada aos de cima. Mas o primeiro encarapuçado que guinde umha pedra é qualificado de criminal e vai aos calabouços.” Erich Kuby “Que fatalidade quando o ser humano de boa fe renúncia à violência porque acredita na nom-violência! ¡O único que consegue é ser superado em forma mais radical pola violência!” Karl Jaspers Foi a nom-violência de Ghandi apenas um ‘happening’? Muito temo que sim do ponto de vista da história do mundo. Ou por acaso podemos considerar de outra maneira a fotografia do Ghandi nu tecendo a mao, difundida milhons de vezes, mas do que como um ‘happening’ comparável ao dos pobres tecedores de Silesia que destruirom os teares? Ghandi nom puido deter a industrializaçom nem sequer tocar a miséria de castas da Índia. Nom, o que ele sostinha era ‘tal vez podemos de algumha maneira exercer resistência mália que nom obteremos o poder e com ele o poderio necessário para ‘obrar’. Quer dizer que o importante nom era para ele a nomviolência como tal (como único princípio permitido, ou como único método moral ou meta moral) senom a eventualidade muito fraca de que mália nom ter armas poder também exercer resistência. O fundamental, pois, em ele nom é a aceitaçom do ‘sem’ (sem armas) mas do ‘mália’ (mália nom ter armas)”. Gunter Anders Nem entendemos a violência como meta, nem entendemos que a violência revolucionária seja exercida com gosto. Mas partindo de entender o monopólio do poder como o monopólio da violência, e a nom-violência como nom-poder, as formas de combater a Rechaçamos, violência convertem-se em poder, no contra-poder popular que faz falta para daquela, como qualquer processo de luita. É o empoderamento que traz consigo alegria. É a ponto de partida, açom que nos aproxima à vitória. a esperança. Nom há tempo para a Rechaçamos, daquela, como ponto de partida, a esperança. Nom há tempo esperança. Esperança para a esperança. Esperança como pretexto para a nom açom, é umha forma como pretexto para de covardia. Citando a Gunter Anders: Que é em sim a esperança? É a fe em a nom açom, é umha que todo pode melhorar? Ou é a vontade de chegar a algo melhor? Ainda forma de covardia.

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