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Palavra do Provincial

Confiar na Divina Providência

Caro leitor,

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Estamos iniciando um novo ano e nos enchemos de esperança por dias melhores. O Bem-aventurado Francisco Jordan nos ensinou que devemos confiar na Divina Providência. Ele mesmo fez a experiência de abandonar-se nas mãos de Deus e, ao longo de sua vida, pôde colher os frutos desta entrega incondicional. “Em Ti eu espero, Senhor; não serei confundido para sempre! De Ti, Senhor, eu espero tudo. Eu espero e confio unicamente em Ti!” DE I 164,1.

Certa vez, um padre amigo me disse: “Se você quer saber como vai uma pessoa, pergunte sobre a sua vida de oração”. A vida de oração é um termômetro de como as coisas vão. Faço esta pergunta a você, leitor: como vai a sua vida de oração? Entendo que, em determinado momento, as nossas orações são mais de súplica, ação de graças, petição, intercessão... A lista pode parecer longa e, sinto que, o que mais precisamos, é compreender que as nossas orações se tornam claras na medida que entendemos que não conseguimos viver sem Deus. A oração nos possibilita sentir a presença de Deus. Por isso, ela não pode ser estéril, isto é, tem que levar-nos a uma transformação, uma mudança. A oração nos leva a um comprometimento com o projeto de Jesus Cristo, o nosso Salvador. “Eis-me aqui, Senhor, Tu sabes tudo. Pelos merecimentos de Jesus Cristo, ajuda-me! De Ti eu espero tudo. Em Ti espero, em Ti confio. Amém.” DE IV 38,1.

Como sabemos, a vida do bem-aventurado Francisco Jordan não foi fácil, mas marcada por grandes desafios das mais diversas naturezas. O que nos chama atenção foi a sua capacidade de confiar a sua vida, os seus sonhos, nas mãos de Deus. “Como serei feliz, se confiar em Deus, pois, neste caso, poderei contar sempre com a Sua Providência em meus afazeres, e ele afastará os perigos antes mesmo que eles me atinjam.” DE I 45,2. Depois de ter feito a experiência de sentirse salvo por Deus, teve consigo uma inquietação para que um número cada vez maior de pessoas também pudessem viver esta experiência. “Pai, fazes com que eu doe a minha vida por Ti e pelas almas resgatadas por preço tão elevado! Pai amantíssimo, vê, elas Te encontram nas sombras da morte e não Te conhecem! Salva-as, Senhor, pois tudo Te é possível. Ó Senhor, ó Pai, ó Deus e Criador, será que aqueles que vagueiam na terrível noite do paganismo não vão reconhecer tua bondade e misericórdia? Ah, meu Criador e meu Deus, minha alma tem sede de Tua glória e sede de almas.” DE I 12,1. Fica aqui o grande convite para que, a exemplo do Bem-aventurado Francisco Jordan, possamos fazer da nossa vida uma oração constante.

Pe. Francisco Sydney de Macedo Gonçalves, sds

Diretor-Provincial